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Aula PPT: Aristóteles

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“O SER HUMANO É UM SER VIVO POLÍTICO”
ARISTÓTELES
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Academia de Atenas (Rafael Sanzio, detalhe).
 Platão (aponta para o céu) e Aristóteles (aponta para a Terra).
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Política
Obra fundamental para compreender as ideias de Aristóteles
São reflexões da maturidade
Escritos destinados à exposição oral no Liceu (335-323 a.C.)
É dividida em oito livros
São muitas as interpretações dadas aos escritos do autor, sendo forte sua influência sobre a Filosofia Medieval.
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“Primeiro, procuraremos rever o que foi dito pelos nossos predecessores que investigaram este assunto. Depois, com base na nossa recolha de constituições, consideraremos o que preserva e o que destrói as cidades bem como as respectivas constituições e quais são as causas de que umas sejam bem governadas e outras não. Estudadas estas questões, podemos compreender melhor qual a melhor constituição, como cada uma deve ser ordenada e de que leis e costumes carece.”
ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco.
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Aristóteles rompe com o platonismo?
Nos livros II, III, VII e VIII há uma grande influência do platonismo.
Descreve o melhor regime de acordo com critérios derivados de considerações sobre o bem.
Felicidade individual = cidade feliz (polis eudaimon).
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A ruptura com o platonismo
A forma da melhor cidade deve ser procurada na experiência concreta.
Livros IV, V e VI fazem um inventário dos regimes e permite apurar os limites da ação política.
Objetiva aperfeiçoar a legislação.
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A cidade (polis)
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A cidade
Associação de várias aldeias.
Autarques: autosuficiência.
Eu zen: promove a vida boa.
Possui poder político, já não mais paternal.
É comparável a uma comunidade de marinheiros numa embarcação: há divisão de funções, que combina ordem e dinamismo para promover a segurança comum.
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A cidade
Os cidadãos são desiguais entre si.
Conflito é inerente à política.
Para superar o conflito, não pode apenas objetivar a segurança. Deve buscar, por meio da amizade, o supremo bem.
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Politikon zoon
“O homem é, por natureza, um ser vivo político”.
Natureza buscada no fundamento ou na finalidade das coisas.
A natureza do indivíduo humano apenas é realizável pela comunidade social e política.
Aristóteles defende a escravidão, por considerar que os indivíduos possuem naturezas diferentes.
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Cidadão
Residência no território?
Estrangeiros e escravos também se enquadram neste critério
Direito de processar e ser processado judicialmente?
Estrangeiros também podem mediante autorização
Descendência materna ou paterna?
Os fundadores da cidade não se enquadrariam
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Para Aristóteles, cidadão é...
... Quem participa da vida política, através de funções deliberativas ou judiciais.
Estavam excluídos desta definição as mulheres, as crianças, os anciãos que ultrapassaram um limite de idade, os estrangeiros residentes (metecos) e os escravos.
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Politeia
Problema básico: os habitantes das cidades têm de possuir uma certa unidade. Mas qual? E quanta? E como?
O mínimo comum aceitável: o território.
O máximo comum, a ser rejeitado: a posse comum de bens, mulheres e filhos (esta é uma proposição de Platão, n’A República).
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Politeia
Aristóteles analisa 158 constituições (politeias) do mundo helênico.
Não quer estabelecer um tipo ideal.
Atribui as imperfeições dos regimes à falta de protagonismo dos cidadãos.
O regime constitucional não é a essência ou a forma da sociedade, pois não possui estatuto ontológico próprio.
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E o melhor regime?
Para Aristóteles, o melhor regime seria a aristocracia (governo dos melhores) porque haveria a coincidência entre o bom homem e o bom cidadão.
	(Não confundir com a ideia de aristocracia como oriunda do nascimento, ou seja, aqueles que nascem melhores, na nobreza.)
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Ciência Política
A finalidade da Ciência Política, para Aristóteles, é estudar o bem humano na vida política pois a eudaimonia (felicidade) da cidade é mais completa que a do indivíduo.
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(…)Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.(…)
No caminho, com Maiakovski. Bertolt Brecht.

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