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Morfologia Bacteriana

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MORFOLOGIA E ESTRUTURA BACTERIANA
Maria Catarina
Recife, 2017
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FORMAS
Cocos
Diplococos
Estreptococos
Cachos
Cilíndricas ou bacilo
Espiral 
Característica genética
Monomórficas
Condições ambientais
Métodos de coloração
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Estreptococos em cadeia
Estafilococcus
Diplobacilos 
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Coloração Gram
Reagentes (lugol, cristal violeta, álcool e fucsina)
Gram positiva roxa
Gram negativa avermelhada
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ESTRUTURA CELULAR
CITOPLASMA
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
PAREDE CELULAR
CÁPSULA
FLAGELOS
PILI (FÍMBRIAS) 
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Estrutura – Membrana Citoplasmática
 FOSFOLIPÍDIOS 
 PROTEÍNAS (PERIFÉRICAS E INTEGRAIS)
 MESOSSOMAS (INVAGINAÇÕES)
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	Ela difere da membrana citoplasmática das células eucarióticas por:
não apresentar esteróides em sua composição; 
ser sede de numerosas enzimas do metabolismo respiratório (mesmas funções das cristas mitocondriais); 
controlar a divisão bacteriana através dos mesossomos.
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Estrutura química
Proteínas (60%) e lipídeos (40%)
Interações hidrofóbicas, pontes de H, cátions Mg++ e Ca++
FUNÇÕES
	PERMEABILIDADE SELETIVA E TRANSPORTE DE SOLUTOS
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Mesossomos
Invaginações
Septal
Lateral
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Parede Celular
Pressão osmótica elevada
Primer da biossíntese
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Estrutura química
Gram-negativas (composição química diferente)
Gram-positivas (mais espessa)
Mecanismos de ação dos antibióticos e quimioterápicos
	 N-ACETILGLICOSAMINA E ÁCIDO N-ACETILMURÂMICO
Gram +
Peptidioglicano 70%
Facilitar a ligação e regulação
da entrada e saída de cátions 
Regular a atividade das 
autolisinas na divisão celular
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Gram –
Poucas camadas de peptidioglicano
Membrana externa 
Espaço periplasmático
O peptidioglicano se liga à membrana externa
por uma lipoproteína
Mais susceptível à quebras 
Dupla camada lipídica
Camada interna: fosfolipídeos
Camada externa: proteínas e 
Lipopolissacarídeos
Enzimas hidrolíticas, inativadoras 
de drogas, transportadoras de soluto
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Cápsula, Camada mucosa e Camada S
Procariotos sintetizam polímeros orgânicos que são depostitados para fora da parede – substâncias poliméricas extracelulares (SPE)
Cápsula – camada que fica ligada à parede celular
Mucosa – SPEs formam uma massa amorfa mais dispersa
Natureza polissacarídica
Camada S – composta de proteínas e glicoproteínas ligadas à parede
Aderência
Reservatório de água e nutrientes
Aumento da capacidade invasiva
Aumento da resistência microbiana a biocidas
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Flagelos
Confere movimento à célula
Estrutura basal, gancho, longo filamento à membrana
Proteína flagelina
Nem todas apresentam
Localização e números – classificação em grupos taxonômicos
Fototaxia e quimiotaxia
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Fímbrias, pêlos ou “Pili”
Apêndices filamentosos proteícos
Gram –
M.E
Fímbria F – condutor de material genético durante a 
conjugação bacteriana
Aderência à células
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Nucleóide
Fibrilas de DNA dupla hélice
Ausência de um aparelho mitótico
Aminas e íon Mg++ neutralizam o DNA
Citoplasma - plasmídeos
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Componentes Citoplasmáticos
Ribossomos – síntese protéica
RNA (60%) e proteína (40%)
Grânulos – subst. de reserva e 
subunidades de macromoléculas
Vacúolos gasosos – proteínas
Permeável a gases
Impermeável a solutos
Endósporos – Clostridium e
Bacillus
Tipo de diferenciação celular
Resposta à uma situação desfavorável
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Mecanismo de resistência do esporo
Resistência ao calor – grau de desidratação
Menor suceptibilidade à hidrólise – ausência de água
Geralmente encontradas no solo
Reprodução
Formadoras de esporos patogênicos
Bacillus anthracis
Clostridium tetani
Clostridium perfringens
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Nutrição 
Vegetais – fotossintéticos
Autotróficos – substs. inorgânicas
Heterotróficos – fontes orgâncias de C
Quimiotróficos – reações químicas (substratos oxidados)
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Fontes de energia
Algumas bactérias são fotossintéticas
Clorofila vegetal
Bacterioclorofila 
 Maioria é quimiotrófica
Autotróficas (CO2 e bicarbonato) 
Heterotróficas (glicose, aas, lipídeos, amido)
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Fatores de crescimento – vitaminas, aas, nucleotídeos e ács. graxos
Água – nutrição, regulação da pressão osmótica, regulação 
térmica
O2 – receptor final de H nos processos aeróbicos
Microaerófilas
Anaeróbicas restritas
Anaeróbicas não-restritas
Facultativas
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Meios de cultura
Condições artificiais – semadura em meios
Meio adequado – requer o conhecimento da fisiologia 
Meios sintéticos – composição química conhecida
Meios complexos – produto com composição química não definida
Peptonas, extrato de leveduras, extratos de órgãos animais,
extratos de vegetais
Meio líquido – solução aquosa de nutrientes
Meio sólido – colônias – cultura pura
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Meios seletivos e diferenciais
Temperatura ótima – absorção de nutrientes
Psicrófilas 0° a 18° C
Mesófilas 25° a 40° C
Termófilas 50° a 80° C
Concentração de H+
Conservação dos microorganismos
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Reprodução das bactérias: divisão
Duplicação do DNA
Separação das células
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Genética Bacteriana
As informações estão contidas:
DNA bacteriano
1,1 mm de comprimento
1 a 2 μm de comprimento quando dobrado 
 Replicação semiconservativa
Cromossomo contém quase a totalidade das informações 
genéticas das bactérias.
Plasmídeos e Transposons contém poucas 
informações e a maioria não são essenciais para a vida bacteriana.
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Plasmídio: moléculas de DNA extra cromossômica, circulares
covalentes, fechadas, fita dupla, altamente compacta; replicam-se
automaticamente; menores que o DNA cromossômico; número 
variável nas células.
Transposons: são pequenas moléculas de DNA capazes de trocar de
posição, isto é, de cromossomo para plasmídio e de um plasmídio 
para outro, ou de um plasmídio para um cromosssomo.
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Tipos de variações genéticas
Mutação: qualquer alteração na sequência de nucleotídeos da molécula do DNA cromossômico, que pode decorrer da inserção, substituição, deleção e outros mecanismos.
Transferência de material genético:
Os genes transferidos podem se integrar ao cromossomo da bactéria 
ou persistir como um elemento citoplasmático autônomo. 
Transformação 
Transdução
Conjugação
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Mutações
Podem ser ocasionados por agentes físicos ou químicos (mutagênicos ou agentes genotóxicos)
Selvagem (org. não exposto)
Mutante (org. resultante dos agentes)
Fontes de uma grande variabilidade genética, e sem elas o processo de adaptação não seria possível.
As mutações podem ser ESPONTÂNEAS (erros de replicação) ou INDUZIDAS (exposição aos agentes)
Espontâneas: raras (1 para 1 bilhão/10 bilhões)
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Transformação 
Lise celular
Quebra do DNA
Fragmentos de DNA ligam-se à superfície da célula receptora.
O fragmento de DNA é incorporado à célula receptora.
O fragmento de DNA é integrado ao cromossomo da célula receptora.
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Transdução
O DNA de um fago penetra na célula de uma bactéria.
O DNA do fago integra-se ao DNA da bactéria como um profago.
Quando o profago inicia o ciclo lítico, o DNA da bactéria é degradado e novos fagos podem conter algum trecho do DNA da bactéria.
A célula bacteriana se rompe e libera muitos fagos, que podem infectar outras células.
O fago infecta nova bactéria.
Genes de outra bactéria são introduzidos e integrados ao DNA da bactéria hospedeira.
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Conjugação
Contato específico (Doador – Receptor)
Mobilização (preparação transf. DNA)
Transferência do DNA
Formação de um plasmídeo funcional replicativo
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