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PRANCHETA_2012_PARTE 01

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Desenho Aplicado à Engenharia Civil ‐ 2012 
1 
 
 
ENGENHARIA CIVIL / 2012 
NOTAS DE AULA – DESENHO APLICADO À 
ENGENHARIA CIVIL 
MATERIAL DE DESENHO 
Em nossas aulas é necessária a utilização dos instrumentos para a construção do desenho técnico, 
como também o seu cuidado visando uma adequada e correta execução do trabalho. Seguem 
materiais: 
• Uma prancheta de desenho com régua guia - tamanho A4; 
• Dois esquadros de 45º, 30º e 60º sendo de acrílico sem régua e com as bordas sem chanfro; 
• Um compasso metálico médio. Grafite para compasso HB; 
• Uma borracha branca plástica; 
• Duas lapiseiras, uma 0.5 (grafite HB) e outra 0.7 (grafite B) todas com ponta metálica; 
• Um escalímetro; 
• Uma pasta tipo catálogo com plásticos (A4); 
• Trinta folhas A4; 
• Um mata-gato (chapa de rasura); 
• Lixa para apontar o grafite do compasso. 
 
Na representação de um projeto de arquitetura, seguimos a norma NBR-6492/1994, que fixa as 
condições exigíveis para representação gráfica da arquitetura, visando à sua boa compreensão e 
padronização. Na aplicação desta Norma é necessário consultar outras normas como a NBR 10068 
– Folha de desenho – Leiaute e dimensões – Padronização. 
 
O PAPEL 
Conforme a norma NBR 10068 Folha de desenho – Leiaute e dimensões, que padroniza as 
características dimensionais das folhas em branco a serem aplicadas em desenhos técnicos, 
seguem dimensões do formato da série “A” e margens (unidade em mm): 
 
 
As folhas de desenho podem ser utilizadas tanto na posição horizontal como na vertical. 
 
 
  
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Desenho Aplicado à Engenharia Civil ‐ 2012 
6 
 
OS ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
Fases do projeto de arquitetura 
 
1. Programa denecessidades: são informações básicas que permitem ao empreendedor e 
ao arquiteto iniciar os primeiros estudos de viabilidade. Para que isso aconteça às seguintes 
informações devem ser definidas: 
 
• Caracterização do empreendimento; 
• Caracterização do entorno (local onde será o empreendimento considerando 
larguras de ruas, calçadas, gabarito, etc) 
• Serviços públicos (água, luz, telefonia, pontos de ônibus, etc.) 
• Legislações vigentes nas esferas Federal, Estadual e Municipal; 
• Normas da ABNT. 
 
2. Estudo preliminar: trata-se do primeiro estudo gráfico em escala onde são representados 
os ambientes, as circulações de acessos (pedestre, serviços, autos), equipamentos de 
circulação vertical e horizontal, setores de serviços, entre outros. Este estudo contempla a 
ordenação do espaço dentro dos conceitos eleitos no partido arquitetônico. 
 
3. Anteprojeto: trata-se do aprimoramento da proposta anterior, onde são considerados os 
subsistemas (projeto elétrico, hidrossanitário, etc.) que serão inseridos no projeto de 
arquitetura. 
 
4. Projeto executivo: é o projeto definitivo, onde as informações são bem caracterizadas 
evitando assim erros na construção do edifício. 
 
5. Projeto para produção: trata-se do detalhamento de partes do projeto, onde quem vai 
construir sabe exatamente o que tem que fazer. 
 
 
Elementos que compões um projeto de arquitetura 
 
 Planta de situação deve conter: 
 
• Simbologia de representação conforme a norma NBR 6492/1994; 
• Curvas de nível existentes e projetadas; 
• Sistema de coordenadas; 
• Indicação de norte; 
• Vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos 
equipamentos adjacentes; 
• Indicação das áreas a serem edificadas; 
• Denominação dos diversos edifícios ou bloco; 
• Construções existentes, demolições ou remoções, áreas não edificadas; 
• Escala; 
• Notas gerais, desenho de referencias e carimbo. 
 
 
 
 
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Desenho Aplicado à Engenharia Civil ‐ 2012 
8 
 
 As dimensões angulares permanecem inalteradas. 
 Existem três tipos de escala: natural, de redução e de ampliação. 
 No projeto executivo a escala deve ser igual ou superior a 1:100 na representação da 
edificação. Em programas de grande porte, podem ser utilizadas escalas menores, com ampliações 
setoriais. 
 Observações:Quando numa mesma folha tivermos desenhos em escalas diferentes, estas 
devem ser indicadas junto aos desenhos a que correspondem. 
 
Carimbo (ou quadro) 
 
 O carimbo inferior direito das folhas de desenho deve ser reservado à legenda de titulação e 
numeração dos desenhos. 
 
Os elementos do desenho arquitetônico 
 
 Os elementos são vistas ortográficas formadas a partir de projeções ortogonais, ou seja, 
sistemas em que as linhas projetantes são paralelas entre si e perpendiculares ao plano projetante. 
Se forem consideradas as linhas projetantes como raios visuais do observador, seria como se o 
observador estivesse no infinito – assim os raios visuais seriam paralelos entre si. 
 
Os desenhos básicos que compõem um projeto de arquitetura, a partir de projeções 
ortogonais, são: as plantas baixas, os cortes, as elevações ou fachadas, a planta de cobertura, 
a planta de locação e a planta de situação. 
Qualquer construção projetada para um único piso terá a necessidade óbvia de uma única 
planta baixa, que será denominada simplesmente “Planta”.Em construções projetadas com vários 
pavimentos, será necessária uma planta para cada pavimento distinto arquitetonicamente. 
Vários pavimentos iguais terão como representação uma única planta baixa, que neste caso 
será chamada de “Planta do Pavimento Tipo”.Quanto aos demais pavimentos, o título da planta 
recebe a denominação do respectivo piso. Exemplo: Planta do 1º Pavimento; Planta do Sub-solo; 
Planta do Pavimento de Cobertura... 
 Utilizam-se as denominações “piso” ou “pavimento” e não andar. 
 
 Para a representação do corte é necessário observar os seguintes itens: 
 
a) Representação das paredes em que o plano vertical está cortando com traço grosso; 
b) Representação das paredes em que o plano vertical não corta, com traço fino; 
c) Representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada, com as devidas medidas 
(altura). 
d) Indicação somente das cotas verticais, indicando alturas de peitoris, janelas, portas, pé direito, 
forro... 
e) Representação da cobertura (esquemática) 
Desenho Aplicado à Engenharia Civil ‐ 2012 
9 
 
f) Representação e indicação do forro. Se for laje a espessura é de 10 cm. 
g) Representação esquemática da fundação com o lastro de 10 cm 
h) Indicação de desníveis se houver (verificar simbologia) 
i) Indicar revestimento (azulejos) com a altura correspondente 
j) Indicar os compartimentos que o plano vertical está cortando (geralmente indica-se um pouco 
acima do piso) 
k) Indicar o desvio do corte, quando houver, através de traço e ponto com linha média. 
l) Indicar o beiral, platibandas, marquises, rufos e calhas se houver necessidade. 
m) Indicar o tipo de telha e a inclinação correspondente. 
 
PLANTA DE COBERTURA 
 
A planta de cobertura é uma vista superior da obra necessitando assim a representação de 
todos os detalhes relativos à coberta, como: 
 
a) Tipo de telha; 
b) Inclinação correspondente ao tipo de telha, 
c) Se existir, indicar beiral, platibanda, rufos, marquises... 
d) Determinar as cotas parciais e totais da edificação. 
 
A planta de cobertura, em geral é desenhada na escala de 1:100 ou 1:200. Quando são 
necessários maiores detalhes usamos a escala de 1:50. Tratando-se de uma cobertura muito 
simples poderemosusar as escalas de 1:200 ou 1:500. 
 
COMPOSIÇÕES DO DESENHO 
 
Como em todos os desenhos técnicos, a representação gráfica não se constituirá apenas na 
reprodução do objeto, mas também na complementação através de um determinado número de 
informações, ou indicadores. 
Do ponto de vista didático, convém então dividir os elementos gráficos em dois grupos: 
desenho dos elementos construtivos e representação das informações. Em planta, os componentes 
mais comuns e normalmente freqüentes, em cada um dos casos, são os seguintes: 
 
a) Desenho dos elementos construtivos: paredes e elementos estruturais; aberturas 
(portas, janelas, portões); pisos e seus componentes (degraus, rampas, escadas); equipamentos de 
construção (aparelhos sanitários, roupeiros, lareiras); aparelhos elétricos de porte (fogões, 
geladeiras, máquinas de lavar) e elementos de importância não visíveis. 
 
b) Representação das informações: nome das dependências; áreas úteis dos ambientes; 
níveis; posições dos planos de corte verticais; cotas das aberturas; cotas gerais; outras informações. 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho Aplicado à Engenharia Civil ‐ 2012 
10 
 
 REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS 
 
PAREDES 
 
 Normalmente desenha-se a parede de 15cm, ela pode variar conforme a intenção e 
necessidade arquitetônica. 
Usual: 
 
 Paredes externas: 15cm/ 20cm/ ou 25cm 
 Paredes internas: 15 cm/ 10 cm 
 
parede de tijolos: 
parede de concreto: 
 
 
Observação: Ao utilizar a escala 1/200 ou outras similares que originem desenhos muito 
pequenos, torna-se impraticável desenhar as paredes utilizando dois traços, deve-se, portanto, 
desenhar as paredes “cheias”. 
 
PORTAS E PORTÕES 
 
 São desenhados representando-se sempre as folhas da esquadria, com linhas auxiliares, se 
necessário, procurando especificar o movimento das folhas e o espaço ocupado. 
 
a) Porta interna – Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível, 
ou seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota. 
 
 
b) Porta externa - A comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) possuem cotas 
diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo. Nos banheiros a água alcança a parte 
inferior da porta ou passa para o ambiente vizinho; os dois inconvenientes são evitados 
quando há uma diferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos. Por esta razão as 
portas de banheiros desenham-se como as externas. 
 
JANELAS 
 
 São representadas através de uma convenção genérica, sem dar margem a uma maior 
interpretação quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da esquadria. 
 
 
 escala 1/50 (mais adotada): 
 
 
 
 
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Desenho Aplicado à Engenharia Civil ‐ 2012 
12 
 
COTAS GERAIS 
 
 O desenho da Planta Baixa só será considerado completo se, além da representação gráfica 
dos elementos, contiver todos os indicadores necessários, dentre os quais as cotas (dimensões) são 
dos mais importantes. A cotagem deve seguir as seguintes indicações gerais: 
 
a) As cotas devem ser preferencialmente externas; 
b) As linhas de cota no mesmo alinhamento devem ser completas; 
c) A quantidade de linhas deve ser distribuída no entorno da construção; 
d) Todos os ambientes e espessuras de paredes devem ser cotados; 
e) Todas as dimensões totais devem ser identificadas; 
f) As aberturas de vãos e esquadrias devem ser cotadas e amarradas aos elementos 
construtivos; 
g) As linhas mais subdivididas devem ser as mais próximas do desenho; 
h) As linhas de cota nunca devem se cruzar; 
i) Identificar pelo menos três linhas de cota: subdivisão de paredes e esquadrias, cotas dos 
ambientes e paredes, e cotas totais externas.

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