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Fichamento, o que política Hannah Arendt

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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SERRA TALHADA
FACULDADE DE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO – FIS
Autor: Renan Walisson de Andrade
Prof. Me. Bruno Celso Sabino Leite
Disciplina: Ciência Política e Teoria Geral do Estado
Curso: Direito- 1ºp.
Turno: Noite.
Fichamento
AUTOR: Hannah Arendt
LIVRO: O que é politica?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Tradução de Reinaldo Guarany. – 3 ed. – Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil Ltda, 2002, 240 p.
PALAVRAS-CHAVE: Pluralidade, preconceito, família, liberdade, igualdade, milagre, política.
Jamais existiu um governo baseado exclusivamente nos meios da violência. (Hannah Arendt)
“A política surge não no homem, mas sim entre os homens” prefácio.
“O sentido da política é a liberdade” prefácio.
“Ser evidente que o homem é dotado, de uma maneira altamente maravilhosa e misteriosa, o dom de fazer milagre” prefácio.
“Ele pode agir, tomar iniciativas, impor “um novo começo” prefácio
“O milagre da liberdade está contido nesse poder começar que, por seu lado, está contido no fato de que cada homem é em si um novo começo, já que através do nascimento veio ao mundo que existia antes dele e continuará existindo depois dele” prefácio
“Só quando se priva o recém-nascido de sua espontaneidade, de seu direito de começar algo de novo, é que o curso do mundo pode ser estipulado e vaticinado de maneira determinística” prefácio
“A política baseia-se na pluralidade dos homens” pág. 1
“A política trata da convivência entre diferentes” pág. 1
“Os homens se organizam politicamente para certas coisas em comum, essências no caos absoluto das diferenças” pág. 1
“Deus não criou tanto o homem como o fez com a família” pág.1
“Quando se vê na família mais do que a participação, ou seja, a participação ativa na pluralidade, começa-se a bancar Deus, ou seja, a agir como se pudesse sair, de modo natural, do princípio da diversidade. Ao invés de se gerar um homem, tenta-se criar o homem na imagem de si mesmo” pág.1
“A política surge no intra-espaço e se estabelece como relação. Hobbes compreendeu isso.” pág.1
“Só existe liberdade no âmbito particular do conceito intra da política” pág.1
“A política organiza, de antemão, as diversidades absolutas de acordo com uma igualdade relativa e em contrapartida às diferenças relativas” pág.1 
“Preconceito contra política é o que de fato é política hoje em nosso tempo, ao se pretender falar sobre política, é preciso começar por avaliar os preconceitos que todos temos contra a política – visto não sermos políticos profissionais.” pág.1
“O perigo é a coisa política desaparecer do mundo” pág.1
“Por trás dos preconceitos contra a política estão hoje em dia, ou seja, desde a invenção da bomba atômica, o medo de a Humanidade poder varrer-se da face da Terra por meio da política e dos meios de violência colocados à sua disposição, e – estreitamente ligados a esse medo- a esperança de a Humanidade ter juízo e, em vez de eliminar-se a si mesma, eliminar a política” pág.2
“Ao falar de política em nosso tempo, é preciso começar pelos preconceitos que todos nós temos contra a política” pág.2
“Pois nenhum homem pode viver sem preconceito...” pág.2
“Por isso, a política tem de lidar sempre e em toda parte com o esclarecimento e com a dispersão de preconceitos...” pág.2
“O pensamento político baseia-se, em essência, na capacidade de formação de opinião” pág.2 
“Umas das razões para a eficiência e a periculosidade dos preconceitos reside no fato de neles sempre se ocultar um pedaço do passado” pág.2
“O preconceito diferencia-se do mero boato que não sobrevive ao dia ou a hora do rumor e no qual reina uma grande confusão caleidoscópica de opiniões e juízos mais heterogêneos” pág.2
“Quando se quer difundir preconceitos, é preciso sempre descobrir primeiro o juízo anterior neles contido, ou seja, identificar seu contexto original de verdade” pág.3
“O preconceito se antecipa ao juízo, recorrendo ao passado” pág.3
“Sempre que os homens se juntam, move-se o mundo entre eles, e nesse interespaço ocorrem e fazem-se todos os assuntos humanos” pág.4
“Tem a política ainda algum sentido?” pág.4
“O sentido da política é a liberdade” pág.4
“O que está em jogo aqui não é apenas a liberdade, mas sim a vida, a continuidade da existência da Humanidade e talvez de toda a vida orgânica da Terra” pág.4
“Que política nada mais é que aquilo que é necessário para a conservação da vida da humanidade” pág.5
“... formas totalitárias de Estado e das armas atômicas...” pág.5
“Se partimos da lógica inerente a esses fatores e supusermos que nada mais do conhecido por nós determina e determinará o curso do mundo, então só podemos dizer que uma mudança para a salvação só poderá acontecer por meio de uma espécie de milagre” pág.5
“Em outras palavras, cada novo começo é, em sua natureza, um milagre...” pág.5
“... o próprio homem ser dotado, de um modo extremamente maravilhoso e misterioso, de fazer milagre...” pág.5
“O milagre da liberdade está contido nesse poder começar…” pág.5
“... cada homem é em si um novo começo, uma vez que, por meio do nascimento, veio ao mundo que existia antes dele e vai continuar existindo depois dele” pág.5
“Tarefa e objetivo da política é a garantia da vida no sentido mais amplo” pág.6 
“Não há nenhuma substância política original” pág.23
“a política organiza, de antemão, as diversidades absolutas de acordo com uma igualdade relativa e em contrapartida às diferenças relativas.” pág.24
“confundem aquilo que seria o fim da política com a política em si.” pág. 25
“o pensamento político baseia-se, em essência, na capacidade de formação de opinião.” pág. 30
“os homens enquanto puderem agir, estão em condições de fazer o improvável e o incalculável e, saibam eles ou não, estão sempre fazendo.” pág. 44
“a tarefa e objetivo da política é a garantia da vida no sentido mais amplo.” pág. 48
“concepção segundo a qual a liberdade dos homens precisa ser sacrificada para o desenvolvimento histórico, cujo processo só pode ser impedido pelo homem quando este age e se move em liberdade.” pág.51
“a liberdade do falar um com o outro “só é possível no trato com os outros” pág. 59
“só na liberdade de falar um com o outro nasce o mundo sobre o qual se fala, em sua objetividade visível de todos os lados.” pág. 60
“onde a força, que é um fenômeno do indivíduo ou da minoria, liga-se ao poder, que só é possível entre muitos, surge um aumento monstruoso do potencial da força – por sua vez, provocado pelo poder de um espaço organizado, mas que depois, como todo potencial de força, aumenta e se desenvolve às custas do poder.” pág. 79
RESUMO: 
O pluralismo político era um dos conceitos básicos pregados por Hannah Arendt, no qual a igualdade política e a liberdade deveriam manifestar-se naturalmente entre a sociedade, com tolerância e respeito por parte dela com relação as diferenças. Em seguida ela explica que a FILOSOFIA e a TEOLOGIA não conseguiram explicar a política, porque elas se ocupam de estudar o homem, e tudo o que fosse afirmado valeria para um homem, dois homens ou muitos homens, ou seja, todos eles seriam iguais. Assim, tais ciências não conseguiram encontrar uma resposta válida para a pergunta: “O QUE É POLÍTICA?”. 
Na visão de Hannah, na natureza humana não há nada de político. Divergido do pensamento de aristotélico, o pensamento filosófico, ela supõe que o homem é A-POLÍTICO, ou seja, em sua essência não há nada ligado com a política. De acordo com Arendt, a política surge na sociedade, tornando se, assim, algo além do homem. Conclui-se então que a política está no mundo e não no homem. Ela ainda trata dos preconceitos que surgem em torno da política. São eles: A burocratização dos estados; a política interna e externa e o poder como algo que corrompe. Apesar do preconceito possuir uma grande carga negativa, ele ainda possui um caráter positivo, pois leva a pensar, a analisar e a estudar os fatos, nesse caso a política.
O primeiro deles, a burocratização dos estados,é a ideia em que se pode entregar a política como um corpo burocrático; o segundo, a política interna e externa, mostra que a política interna representa os interesses e a ideologia de forma mesquinha e a externa oscila entre a propaganda vazia e a pura violência; já o último preconceito, o poder como algo que corrompe, nos traz a ideia de que o poder corrompe, porém, a posse do poder corrompe ainda mais. Deste último preconceito, podemos destacar o significado de força e poder, onde a força obriga e o poder convence. De tal maneira que podemos perceber que o poder corrompe porque tem um elevado grau de persuasão, diferentemente da força que obriga.
Hannah, ainda, traz em sua ideologia de que a família é a ruína da política, pois o aconchego familiar impede de que os homens saiam para a “guerra”. Quando ela diz guerra, quer dizer sair do conforto familiar e enfrentar a vida sozinho. Portanto, para ela, só exerce a política aquele que tem coragem de viver longe da família. Ela ainda afirma que os homens devem ser pensados como números.
Além disso, em sua obra é retratada a questão do milagre. Para entender o que é o milagre, segundo Hannah, tem-se que se desvincular da crença e da superstição, pois não é algo religioso. O milagre de Arendt é, principalmente, a ação humana, o agir. O surgimento da Terra, o aparecimento da vida orgânica e o aparecimento da espécie humana, não estão ligados com o milagre explicado por ela.
Hannah diz que o sentido da política, é a liberdade.

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