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www.profafguimaraes.net 1 Prof. A.F.Guimarães Questões Dinâmica 2 – Atrito e Força Centrípeta Questão 1 (ITA) Um automóvel se desloca sobre uma estrada, da direita para a esquerda, conforme as figuras 1 a 4. As setas nas rodas indicam os sentidos das forças de atrito (sem relação com os módulos) exercidas sobre elas pelo chão: Associe os esquemas apresentados com os algarismos romanos de I a IV. I. Tração somente nas rodas dianteiras; II. Tração nas quatro rodas; III. Motor desligado (desacoplado); IV. Tração somente nas rodas traseiras. Resolução: Figura 1‐ I. As rodas dianteiras sofrem a reação do chão, devido ao atrito entre os pneus e o próprio chão, para a esquerda. Isso significa que elas tracionam (empurram) o chão para direita. Já as rodas de traseiras, são tracionadas para direita pelo chão. Isso significa que as rodas traseiras não possuem tração. Figura 2 – IV. De forma semelhante ao que ocorre no caso da figura 1, porém, de forma inversa. As rodas de traseiras possuem tração e as rodas dianteiras não. Figura 3 – II. As rodas dianteiras e traseiras possuem tração. Assim, ambas sofrem a reação do chão para a esquerda. Figura 4 – III. O carro não traciona o chão para a direita. Porém, o movimento do carro prossegue para a esquerda, enquanto o atrito entre os pneus e o chão atua nas rodas. Questão 2 (FUVEST) Uma caixa vazia, pesando 10 N é colocada sobre uma superfície horizontal. Ao ser solicitada por uma força horizontal, começa a se movimentar quando a intensidade da força atinge 5 N; cheia d’água, isso acontece quando a intensidade da força atinge 50 N. a) Qual a força de atrito em cada caso? b) Qual a quantidade de água? Adote g = 10 mڄs ‐2. Resolução: a) Com a caixa vazia, temos, na iminência do movimento: 5 .atDF f N= = Com a caixa cheia, temos na iminência do movimento: 50 .atDF f N′ ′= = Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 F N P fat F’ N’ P’ f’at www.profafguimaraes.net 2 b) Com a caixa vazia, podemos encontrar o coeficiente de atrito de destaque. Como a força normal de contato com o chão é igual ao peso, temos: 5 10 0,5. atDf Nµ µ µ = ⇒ = ∴ = O coeficiente de atrito não se altera pelo fato da caixa conter água. Assim, teremos: 50 0,5 100 . atDf N N N N µ′ ′ ′= ⇒ = ⋅ ′∴ = Mas, 2 10 .H ON P′ = + Assim, 2 90 .H OP N∴ = Cerca de 9 kg (9 l) de água. Questão 3 (PUCCAMP) Um corpo de massa 4,0 kg está sobre uma superfície horizontal com a qual tem coeficiente de atrito dinâmico 0,25. Aplica‐se nele uma força F constante, que forma com a horizontal um ângulo de 530, conforme a figura. Se o módulo de F é 20 N e a aceleração local da gravidade é 10 mڄs ‐2, pode‐se concluir que a aceleração do movimento do corpo é, em mڄs ‐2: Dados: sen 530 = 0,8 e cos 530 = 0,6. A( ). 2,0; B( ). 1,5; C( ). 0,75; D( ). 0,50; E( ). 0,25. Resolução: Podemos escrever: 0 0 53 20 0,8 16 53 20 0,6 12 . y x F Fsen N F Fcos N = = ⋅ = = = ⋅ = Logo, 40 16 24 . yN F P N N + = = − = Como 0,25 24 6 .atf N Nµ= = ⋅ = Assim, 2 234 12 6 1,5 . 2 r x atF F f a a m s m s− − = − = − ∴ = ⋅ = ⋅ Letra “B”. Questão 4 (MACK) No sistema a seguir, o fio e a polia são ideais. Ao se abandonarem os blocos, A vai do ponto M para o N em 1,5 s. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco A e a superfície de apoio é: Dados: g = 10 mڄs ‐2, massa do bloco A, 8 kg e massa do bloco B, 2 kg. A( ). 0,1; B( ). 0,2; C( ). 0,3; D( ). 0,4; E( ). 0,5. Resolução: Ao ser abandonado, o bloco A percorre um espaço dado por: 2 0 2 atS v t∆ = + . Logo, 530 F ? 530 F ? P N Fy Fx fat A B M N 45cm www.profafguimaraes.net 3 ( ) 2 0 2 2 2 1,5 0,45 0,4 . 2 atS v t a a m s− ∆ = + = ⇒ = ⋅ Essa é a aceleração do sistema. Essa aceleração é dada por r B atAF P f= − . Assim, ( ) 10 0,4 20 80 0,2. A B B atAm m a P f µ µ + = − ⋅ = − ∴ = Letra “B”. Questão 5 (FUVEST) Um bloco de massa m, montado sobre rodas (para tornar o atrito desprezível), parte do repouso em A e leva o tempo t0 para atingir B. A massa das rodas é desprezível. Retirando‐se as rodas, verifica‐se que o bloco, partindo do repouso em A, leva um tempo 2t0 para atingir B. a) Determinar o valor de t0. b) Determinar o valor do coeficiente de atrito entre o plano e o bloco (sem rodas), em função de α. Resolução: a) Desprezando o atrito, o intervalo de tempo que o carrinho leva para descer vale: ( ) 20 1 2 0 2 1 2 hH sen gsen t H ht sen g α α α = = ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟∴ = ⋅⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ b) Se o bloco parte do repouso, sem as rodas, ele desce com aceleração, dada por: ( )20 2 0 2 2 1 . 2 a th sen ha sen t α α = = ⋅ Utilizando a expressão de t0, a aceleração será então dada por: 2 . 2 2 4 h gsen gsena sen h α α α /= ⋅ =/ Como a força resultante é igual à componente Px do peso menos a força de atrito. Teremos então: , 4 3cos 4 3 . 4 ma mgsen N N mgcos gsen m mgsen mgcos sen tg α µ α α α µ α αµ α αµ = − = /⋅ = −/ / // / = ∴ = Questão 6 (ITA) Dois blocos de massas m1 = 3 kg e m2 = 5 kg deslizam sobre um plano, inclinado de 600 com relação à horizontal, encostados um no outro, com o bloco 1 acima do bloco 2. Os coeficientes de atrito cinético entre o plano inclinado e os blocos são µ1c = 0,4 e µ2c = 0,6, respectivamente para os blocos 1 e 2. Considerando a aceleração da gravidade g = 10 mڄs ‐2, a aceleração a1 do bloco 1 e a força F12 que o bloco 1 exerce sobre o bloco 2 são, respectivamente: A( ). 6,0 mڄs ‐2; 2,0 N; h A B α g? h A B α g? gڄsenα H www.profafguimaraes.net 4 B( ). 0,46 mڄs ‐2; 3,2 N; C( ). 1,1 mڄs ‐2; 17 N; D( ). 8,5 mڄs ‐2; 26 N; E( ). 8,5 mڄs ‐2; 42 N. Resolução: Para o bloco 1, teremos: 1 1 1 21 0 0 1 21 1 12 3 30 60 0,4 30 60 3 26,1 6 . r x atF P f F a sen cos F a F = − − = − ⋅ ⋅ − = − − Para o bloco 2, teremos: 2 2 1 12 0 0 2 12 2 12 5 50 60 0,6 50 60 5 43,5 15 . r x atF P f F a sen cos F a F = − + = − ⋅ ⋅ + = − + Para que os blocos 1 e 2 desçam encostados, se faz necessário que os dois blocos tenham a mesma aceleração, ou seja, a1 = a2 = a. Assim, teremos: 2 8 69,6 21 6 . a a m s− = − ∴ ≅ ⋅ Utilizando a equação para o bloco 1, teremos: 12 12 3 6,1 26,1 6 2 . F F N ⋅ = − − ≅ Letra “A”. Questão 7 (ITA) Os blocos A e B da figura têm massas m. O coeficiente de atrito entre todas as superfícies é µ. A força F1 imprime ao bloco B da figura (I) velocidade uniforme. Calcule as relações F2/F1 e F3/F1, onde F2 é a força indicada na figura (II) e F3 é indicada na figura (III), para queo bloco B nessas figuras tenha velocidade constante. (I) (II) (III) Resolução: Figura (I): Mas como a aceleração é nula, podemos escrever: 1 2 600 1 P1 N1 F21 fat1 2 P2 N2 F12 fat2 A B F1 A B F2 A B F3 A B F1 fatB www.profafguimaraes.net 5 1 2 .atBF f gmµ= = Figura (II): 2 2 , , 2 3 . atBA atAB atB atAB atB T f F f f f mg f mg F mg µ µ µ = = + = = = Logo, 2 1 3 1,5. 2 F mg F mg µ µ= = Figura (III): 3 3 3 2 4 . atBA atB atAB f T mg F f f T F mg mg mg F mg µ µ µ µ µ = = = + + = + + = Logo, 3 1 4 2. 2 F mg F mg µ µ= = Questão 8 (ITA) Um antigo vaso chinês está a uma distância d da extremidade de um forro sobre uma mesa. Essa extremidade, por sua vez, se encontra a uma distância D de uma das bordas da mesa, como mostrado na figura. Inicialmente tudo está em repouso. Você apostou que consegue puxar o forro com uma aceleração constante a (veja figura), de tal forma que o vaso não caia da mesa. Considere que ambos os coeficientes de atrito, estático e cinético, entre o vaso e o forro tenham o valor µ e que o vaso pare no momento que toca a mesa. Você ganhará a aposta se a magnitude da aceleração estiver dentro da faixa: A( ). a < (d/D)ڄµg; B( ). a > (d/D)ڄµg; C( ). a >µg; D( ). a > (D/d)ڄµg; E( ). a > [D/(D‐d)]ڄµg; Resolução: Para que o vaso não caia, enquanto a extremidade A do forro percorrer “D”, o vaso percorrerá “D‐d”. Assim, teremos: 2 1 2 2 2 . A atS D Dt a ∆ = = ⎛ ⎞⎟⎜= ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ Então, a aceleração do vaso será dada por: 2 2 . vaso a DS D d a a Da D d ⎛ ⎞′ ⎟⎜∆ = − = ⋅ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ ′= − Mas da força resultante no vaso, temos: . RF ma mg a g µ µ ′= = ′ = A B F2 fatB fatAB fatBA T A B F3 fatB fatBA fatAB T T a d D a d D A www.profafguimaraes.net 6 Logo, .Da g D d µ= ⋅− Letra “E”. Questão 9 (UNICAMP) Uma bola de massa 1,0 kg, presa à extremidade livre de uma mola esticada de constante elástica k = 2000 Nڄm ‐1, descreve um movimento circular e uniforme de raio r = 0,50 m com velocidade v = 10 mڄs ‐1 sobre uma mesa horizontal e sem atrito. A outra extremidade da mola está presa a um pino em O, segundo a figura a seguir. a) Determine o valor da força que a mola aplica na bola para que esta realize o movimento descrito. b) Qual era o comprimento original da mola antes de ter sido esticada? Resolução: a) Para que a bola realize o movimento descrito, a mola exerce sobre a bola uma força elástica que aponta para o centro da trajetória do movimento. Essa força elástica proporciona para a bola, uma resultante centrípeta. Logo: 2 21 10 0,5 200 . el cp el el mvF F R F F N = = ⋅= ∴ = b) A deformação da mola neste caso vale: 200 2000 0,1 . elF kx x x m = = = Logo, como o raio da trajetória vale 0,5 m, o comprimento original da mola é de 0,4 m. Questão 10 (UnB) Um disco gira em torno de seu centro, num plano horizontal, com uma velocidade angular ω = 5 radڄs ‐1. Um pequeno corpo de massa m é colocado a uma distância r = 20 cm do centro do disco. Ache o menor coeficiente de atrito entre as superfícies para o corpo não deslizar sobre o disco. Resolução: A força de atrito entre as superfícies deve ser a resultante centrípeta sobre o corpo de massa m. Assim, teremos: 2 2 , 25 0,20 10 0,5. at cpf F mvmg v R R R g µ ω ωµ µ = /= =/ ⋅= = ∴ = Questão 11 (UnB) O trecho mais baixo de uma montanha‐ russa pode ser aproximado por um arco de circunferência de raio R. Os ocupantes de um carrinho, ao passar por este trecho, sentem uma sensação de aumento de peso. Avaliam que, no máximo, o seu peso foi duplicado. Desprezando os efeitos de atritos, os ocupantes concluirão que a velocidade máxima atingida foi de: A( ). 3gR ; B( ). 3 gR ; C( ). 2 gR ; D( ). 2gR ; E( ). gR . Resolução: No trecho mais baixo, a força normal de contato entre o ocupante com o acento do carrinho da montanha russa menos o peso do ocupante, será a resultante centrípeta. 2 , 2 . cpF N P N P mv mg v gR R = − = / = ∴ =/ v? O www.profafguimaraes.net 7 Letra “E”. Questão 12 (MACK) Na figura, o fio ideal prende uma partícula de massa m a uma haste vertical presa a um disco horizontal que gira com velocidade angular ω constante. A distância do eixo de rotação do disco ao centro da partícula é igual a 0,1 3 m . A velocidade angular do disco é (g = 10mڄs ‐2) A( ). 3 radڄs ‐1; B( ). 5 radڄs ‐1; C( ). 5 2 radڄs ‐1; D( ). 8 3 radڄs ‐1; E( ). 10 radڄs ‐1; Resolução: Vamos, a partir da resultante centrípeta, determinar as componentes da tração do fio. E com as componentes da tração, determinaremos a velocidade angular. 0 2 0 60 60 . x cp y T F Tsen m R T P Tcos mg ω= ⇒ = = ⇒ = Onde 0,1 3R m= e 210g m s−= ⋅ . Agora, dividindo a primeira equação pela segunda, e utilizando 060 3tg = , teremos, então: 20 2 0 1 0,1 360 0,1 33 60 10 10 10 . mTsen Tcos m rad s ω ω ω − / /= ⇒ =/ / ∴ = ⋅ Questão 13 (FUVEST) Um carro percorre uma pista curva superelevada (tg θ = 0,2) de 200 m de raio. Desprezando o atrito, qual a velocidade máxima sem risco de derrapagem? A( ). 40 kmڄh ‐1; B( ). 48 kmڄh ‐1; C( ). 60 kmڄh ‐1; D( ). 72 kmڄh ‐1; E( ). 80 kmڄh ‐1. Resolução: Para que não ocorra risco de derrapagem, vamos considerar apenas as forças peso e normal de contato com a pista. Vamos decompor a força normal de contato com a pista e assim encontrar suas componentes. A componente na direção horizontal será a resultante centrípeta e a componente vertical equilibrará o peso. Da figura podemos concluir que: 2 . x cp y mvN F Nsen R N P Ncos mg θ θ = ⇒ = = ⇒ = Onde R = 200 m. Agora dividindo a primeira equação pela segunda, e utilizando a tg θ, teremos, então: 600 Fcp Tx Ty P 600 m θ 210g m s−= ⋅ θ θ P N Ny Nx www.profafguimaraes.net 8 2 2 2 1 1 200 cos 10 2000 0,2 2000 20 72 . mv Nsen vtg N m v v m s v km h θ θθ − − // = ⇒ =/ / ⋅ = ∴ = ⋅ = ⋅ Letra “D”. Questão 14 (ITA) Uma massa pontual se move, sob a influência da gravidade e sem atrito, com velocidade angular ω em um círculo a uma altura h ് 0 na superfície interna de um cone que forma um ângulo α com seu eixo central, como mostrado na figura. A altura h da massa em relação ao vértice do cone é: A( ). 2 g ω ; B( ). 2 1g senω α ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟⋅⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ ; C( ). 2 g cotg sen α ω α ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟⋅⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ ; D( ). 2 2g cotg αω ⋅ ;E( ). Inexistente, pois a única posição de equilíbrio é h = 0. Resolução: Vamos determinar as componentes da força normal de contato nas direções horizontal e vertical. Assim, teremos: 2 . y x cp N P Nsen mg mvN F Ncos R α α = ⇒ = = ⇒ = Onde R h tgα= ⋅ . Dividindo a primeira equação pela segunda teremos: 2 2 2 22 2 2 2 , 1 .2 mgNsen gh tgtg v R mvNcos v R gh tg gtg h tgh tg gh cotg α αα ωα αα ω αω α αω / / ⋅/= ⇒ = =/ / /⋅= ∴ = ⋅ = ⋅ Letra “D”. Questão 15 (ITA) Um aro metálico circular e duas esferas são acoplados conforme ilustra a figura abaixo. As esferas dispõem de um furo diametral que lhes permite circular pelo aro sem atrito. O aro começa a girar, a partir do repouso, em torno do diâmetro vertical EE’, que passa entre as esferas, até atingir uma velocidade angular constante ω. Sendo R o raio do aro, m a massa de cada esfera e desprezando‐se os atritos, pode‐se confirmar que: A( ). As esferas permanecem na parte inferior do aro porque esta é a posição de mínima energia potencial. B( ). As esferas permanecem a distâncias r de EE’ tal que, se 2θ for o ângulo central cujo vértice é o centro do aro e cujos lados passam pelo centro das esferas na posição de equilíbrio α h α h R P Ny Nx N E E’ m m R ω www.profafguimaraes.net 9 estável, então 2rtg g ωθ= , estando as esferas abaixo do diâmetro horizontal do aro. C( ). As esferas permanecem a distâncias r de EE’ tal que, se 2θ for o ângulo central cujo vértice é o centro do aro e cujos lados passam pelos centros das esferas na posição de equilíbrio estável, então 2rtg g ωθ= , estando as esferas acima do diâmetro horizontal do aro. D( ). As alternativas (B) e (C) anteriores estão corretas. E( ). A posição de maior estabilidade ocorre quando as esferas estão nos extremos de um mesmo diâmetro. Resolução: Para uma posição de equilíbrio estável, teremos que, as componentes da força normal de contato nas esferas, nas direções vertical e horizontal, respectivamente, resultam no equilíbrio com o peso e na resultante centrípeta nas esferas. Assim, teremos: 2 . x cp y N F Nsen m r N P Ncos mg θ ω θ = ⇒ = = ⇒ = Onde r Rsenθ= . Agora dividindo a primeira equação pela segunda, teremos então: 2 2 . m rNsen Ncos mg rtg g ωθ θ ωθ / /=/ / ∴ = Acima da horizontal, a força normal de contato nas esferas estaria apontando na diagonal para baixo. Dessa forma, a componente vertical não se equilibraria com o peso. Letra “B”. Questão 16 (IME) Uma mesa giratória tem velocidade angular constante ω, em torno do eixo y. Sobre esta mesa encontram‐se dois blocos, de massas m e M, ligados por uma corda inelástica que passa por uma roldana fixa à mesa, conforme a figura a seguir. Considerando que não existe atrito entre a mesa e o bloco M, determine o coeficiente de atrito mínimo entre os dois blocos para que não haja movimento relativo entre eles. Considere d a distância dos blocos ao eixo de rotação. Despreze as massas da roldana e da corda. Dado: M>m Resolução: Como não deve haver movimento relativo entre as massas m e M, os dois blocos são submetidos à mesma aceleração centrípeta, dada por: 2 2 .cp va d d ω= = E E’ Nx R ω r θ Ny N R P M m y ω d fatMmM m y ω d fatmM T T www.profafguimaraes.net 10 Onde v é a velocidade linear dos centros dos objetos com relação ao eixo y. Assim, para os corpos, teremos: . cpM atmM cp cpm atMm cp F T f Ma T mg F T f ma T mg µ µ = + ⇒ = + = − ⇒ = − Vamos multiplicar a segunda equação por ‐1 e somá‐las. Assim, teremos: ( ) ( ) 2 2 . 2 cp cp cp Ma T mg ma T mg M m a mg M m d mg µ µ µ ωµ = + − =− + − = −∴ =
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