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www.profafguimaraes.net 1 Prof. A.F.Guimarães Questões Dinâmica 4 – Impulso e Quantidade de Movimento Questão 1 (FUVEST) Uma pessoa dá um piparote (impulso) em uma moeda de 6 g que se encontra sobre uma mesa horizontal. A moeda desliza 0,40 m em 0,5 s, e para. Calcule: (g = 10 m∙s -2) a) O valor da quantidade de movimento inicial da moeda. b) O coeficiente de atrito dinâmico entre a moeda e a mesa. Resolução: a) Poderemos determinar a velocidade inicial da moeda utilizando a relação da velocidade média dada por: 0 2 m v vs v t +∆ = = ∆ Assim, substituindo os dados teremos: 10 0 00,40 1,6 0,5 2 v v m s− + = ∴ = ⋅ Logo, a quantidade de movimento inicial da moeda será: 3 3 1 6 10 1,6 9,6 10Q kg m s− − −= ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ b) Poderemos determinar o impulso da força de atrito e assim, obter o coeficiente de atrito dinâmico. 0 2 3 6 10 0,5 9,6 10 0,32 atI f t Q N t Q Qµ µ µ − − = ⋅∆ = ∆ − ⋅ ⋅∆ = − ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ∴ = Questão 2 (FUVEST) Os gráficos a seguir representam as velocidades, em função do tempo, de dois objetos esféricos homogêneos idênticos, que colidem frontalmente. Se P é a quantidade de movimento do sistema formado pelos dois objetos e E a energia cinética deste mesmo sistema, podemos afirmar que na colisão: A( ) P se conservou e E não se conservou. B( ) P se conservou e E se conservou. C( ) P não se conservou e E se conservou. D( ) P não se conservou e E não se conservou. E( ) (p + E) se conservou. Resolução: Ocorreu uma colisão inelástica, onde os objetos, após a colisão permaneceram juntos. A velocidade relativa de afastamento é nula. Desta forma, a quantidade de movimento do sistema se conserva: ( )0 . 2 v P P mv m m= ⇒ = + Para a energia cinética teremos: ( ) 2 0 2 2 ; 2 . 2 2 4 mv E m m v mv E = + = ⋅ = v 2 v 1 2 3 4 5 Objeto A v 2 v 1 2 3 4 5 Objeto B www.profafguimaraes.net 2 Logo, a energia cinética do sistema não se conservou. Letra “A”. Questão 3 (UNICAMP) Uma metralhadora dispara balas de massa m = 80 g com velocidade de 500 m∙s -1. O tempo de duração de um disparo é igual a 0,01 s. a) Calcule a aceleração média que uma bala adquire durante um disparo. b) Calcule o impulso médio exercido sobre uma bala. Resolução: a) Poderemos determinar o impulso oferecido à bala e, com isso, determinar a força média e em seguida a aceleração. 0 3 2 3 4 2 80 10 10 80 10 500 5 10 . m m m I F t Q m a t Q Q a a m s − − − − = ⋅∆ = ∆ ⋅ ⋅∆ = − ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ∴ = ⋅ ⋅ b) O impulso é dado por: 3 80 10 500 40 . I Q I I N s −= ∆ ⇒ = ⋅ ⋅ ∴ = ⋅ Questão 4 (FUVEST) Num jogo de vôlei, o jogador que está junto à rede salta e “corta” uma bola (de massa m = 0,30 kg) levantada na direção vertical, no instante em que ela atinge sua altura máxima, h = 3,2 m. Nessa “cortada” a bola adquire uma velocidade de módulo V, na direção paralela ao solo e perpendicular à rede, e cai exatamente na linha de fundo da quadra. A distância entre a linha de meio da quadra (projeção da rede) e a linha de fundo é d = 9,0 m. (Adote g = 10 m∙s -2) Calcule: a) O tempo decorrido entre a cortada e a queda da bola na linha de fundo. b) A velocidade V que o jogador transmitiu à bola. c) O valor do módulo da variação da quantidade de movimento, ΔQ, do centro de massa do jogador, devido à cortada. d) A intensidade média da força, F, que o jogador aplicou à bola, supondo que o tempo de contato entre a sua mão e a bola foi de 3,0∙10-2 s. Resolução: a) Para determinar o intervalo de tempo entre a cortada e a queda da bola, aplicaremos as equações do MUV para determinar o tempo de queda na vertical da bola. Assim, teremos: 2 0 0 2 , 0 2 3, 2 5 0,8 . y y q q gt y v t v t t s = + = = ∴ = b) Poderemos determinar a velocidade V que o jogador imprimiu à bola tomando a velocidade média na direção X. Assim, teremos: 19 11,25 . 0,8 x x v m s t −∆= = = ⋅ ∆ c) A variação do módulo da quantidade de movimento é dada por: 0 0 1 ; 0. 0,3 11,25 3,375 . Q Q Q Q Q Q kg m s− ∆ = − = ∆ = ⋅ ∴∆ = ⋅ ⋅ d) A intensidade média da força será dada por: 2 3,375 112,5 . 3 10 Q F N t − ∆ = = = ∆ ⋅ Questão 5 (UFF – RJ) Um estudante realiza a seguinte experiência: 1. Dois carrinhos de massas M1 = 0,10 kg e M2 = 0,20 kg são mantidos inicialmente em repouso sobre o tampo horizontal de uma mesa, tendo entre eles uma mola ideal comprimida de 0,10 m www.profafguimaraes.net 3 em relação ao seu tamanho quando relaxada, conforme mostra a figura a seguir. 2. Em seguida, o sistema é liberado e os carrinhos movem-se sobre a mesa praticamente sem nenhum atrito. Nesta situação, o carrinho de massa M2 atinge a velocidade v2 = 2,0 m∙s -1. Determine: a) A velocidade do carrinho de massa M1, após ele ter se liberado da mola. b) A energia cinética do carrinho de massa M2, após ele ter se liberado da mola. c) A energia potencial elástica armazenada inicialmente na mola. d) A constante elástica da mola. Resolução: a) Poderemos determinar a velocidade do carrinho 1, com a conservação da quantidade de movimento (e a mola sendo ideal). Assim, teremos: 0 0 1 1 1 0 0,10 0,20 2 4 . Q Q Q Q v v m s− = ⇒ = = + ⋅ ∴ = − ⋅ � � O sinal negativo indica que o carrinho se dirige no sentido contrário ao do carrinho 2. b) A energia cinética do carrinho 2 vale: 2 2 2 2 2 0,20 4 2 2 0,40 . c c M v E E J /⋅ = = / = c) A energia potencial elástica será determinada pela conservação da energia mecânica. Logo, teremos: 0 1 2m m p c cE E E E E= ⇒ = + 2 2 1 1 2 2 2 2 0,80 0,40 1, 20 . p p p M v M v E E E J = + = + ∴ = d) A constante elástica da mola é dada por: 2 2 1 0,10 1, 20 2 2 240 . p kx k E k N m− ⋅ = ⇒ = ∴ = ⋅ Questão 6 (CESGRANRIO) Um carrinho de massa M = 3,0 kg move-se em linha reta sobre um piso horizontal sem atrito. A velocidade do carrinho é de 6 m∙s -1. Sobre o carrinho encontra-se fixada uma mola que é comprimida por um objeto de massa m = 0,50 kg. Inicialmente, tal objeto se desloca solidário ao carrinho, atado ao mesmo por um fio. Em um dado instante, o fio é rompido e a mola empurra o objeto para trás, projetando-o, horizontalmente, para fora do carrinho com uma velocidade de 6,0 m∙s -1 em relação ao piso. Uma vez livre do objeto de massa m, qual a velocidade do carrinho? A( ) 6,0 m∙s -1; B( ) 8,0 m∙s -1; C( ) 10 m∙s -1; D( ) 12 m∙s -1; E( ) 14 m∙s -1. Resolução: Utilizando a conservação da quantidade de movimento, teremos: 0 0 1 3,5 6 0,5 6 3 8 . Q Q Q Q V V m s− = ⇒ = ⋅ = − ⋅ + ∴ = ⋅ � � Letra “B”. M1 M2 Mola m fio M v� www.profafguimaraes.net 4 Questão 7 (FUVEST) Uma quantidade de barro de massa 2,0 kg é atirada de uma altura h = 0,45 m, com uma velocidade horizontal v = 4 m∙s -1, em direção a um carrinho parado, de massa igual a 6,0 kg, como mostra a figura a seguir. Se todo o barro ficar grudado no carrinho no instante em que o atingir, o carrinho iniciará um movimento com velocidade, em m∙s -1, igual a: A( ) 3/4; B( ) 1; C( ) 5/4; D( ) 2; E( ) 3. Resolução: A quantidade de movimento na direção “x” se conserva. Logo, teremos: ( ) 0 0 1 2 4 6 2 1 . x x x xQ Q Q Q V V m s− = ⇒ = ⋅ = + ⋅ ∴ = ⋅ � � Letra “B”. Questão 8 (IME) O carro A foi abalroado pelo caminhão B de massa igual ao triplo da sua. O caminhão desloca- se com velocidade 36 km∙h -1. Após o choque, que se deu no ponto P, os dois veículos, unidos, deslocaram-se em linha reta até o ponto Q. O motorista do carro declarou que sua velocidade no instante do choque era inferior à máxima permitida, que é de 80 km∙h -1. Diga, justificando, se esta declaração é falsa ou verdadeira. Resolução: Poderemos aplicar a conservação da quantidade de movimento. Assim, teremos: 0 0 0x x y y Q Q Q Q e Q Q = = = � � Para a direção “x” temos: ( ) 045 , 3 2 2. A A A B B A A m v m m v cos m m v v = + ⋅ = = Para a direção “y” temos: ( ) 036 45 108 2 2. B A Bm m m v sen v ⋅ = + ⋅ = Então, podemos concluir que a velocidade do carro A, antes da colisão é de 108 km∙h -1. Questão 9 (UNICAMP) Jogadores de sinuca e bilhar sabem que, após uma colisão não frontal de duas bolas A e B de mesma massa, estando a bola inicialmente parada, as duas bolas saem em direções que formam um ângulo de 900. Considere a colisão de duas bolas de 200 g, representada na figura a h v � A B P Q 450 www.profafguimaraes.net 5 seguir. A se dirige em direção a B com velocidade de V = 2,0 m∙s -1 formando um ângulo α com a direção y tal que sen α = 0,80. Após a colisão, B sai na direção y. a) Calcule as componentes x e y das velocidades de A e B logo após a colisão. b) Calcule a variação da energia (cinética de translação) na colisão. Nota: Despreze a rotação e o rolamento das bolas. Resolução: a) Utilizando a conservação da quantidade de movimento, teremos: 0 0 0x x y y Q Q Q Q e Q Q = = = � � Para a direção “x”, temos: 1 2 1,6 A A Ax Ax m sen m v v m s α − ⋅ ⋅ = ∴ = ⋅ Para a direção “y”, temos: 2 2 1 2 , 1 0,60 1, 2 A B By By m cos m v sen cos cos v m s α α α α − ⋅ ⋅ = + = = ∴ = ⋅ Do fato das bolas se dirigirem em direções perpendiculares entre si, podemos concluir que vAy e vBx são nulas. b) A energia cinética inicial vale: 0 0 2 2 0 0,2 2 0, 4 . 2 2 A A C C m v E E J ⋅ = ⇒ = = A energia cinética final vale: ( ) ( ) 2 222 0,2 1,6 1,2 2 2 2 0,1 2,56 1, 44 0,4 . B ByA Ax C C C m vm v E E E J + = + ⇒ = = + = Portanto, a variação da energia cinética vale 0. Questão 10 (ITA) Na figura temos uma massa M = 132 g, inicialmente em repouso, presa a uma mola de constante elástica k = 1,6∙104 N∙m-1, podendo se deslocar sem atrito sobre a mesa em que se encontra. Atira-se uma bala de massa m = 12 g que encontra o bloco horizontalmente, com uma velocidade v0 = 200 m∙s -1 incrustando-se nele. Qual é a máxima deformação que a mola experimenta? A( ) 25 cm; B( ) 50 cm; C( ) 5,0 cm; D( ) 1,6 m; E( ) Nenhum dos resultados anteriores. Resolução: Previamente, aplicaremos a conservação da quantidade de movimento do sistema. Assim, teremos: ( )0 0 1 12 200 144 50 . 3 Q Q mv m M V V V m s− = ⇒ = + ⋅ = ⋅ = ⋅ � � A A B x y α M m k www.profafguimaraes.net 6 Agora, poderemos aplicar a conservação da energia mecânica. Assim, teremos: ( ) 0 . . 2 2 2 3 4 2 2 2 6 2 2 2 50 144 10 1,6 10 3 50 9 10 3 5 10 5 . m m C p elE E E E m M V kx x x x m ou x cm − − − = ⇒ = + = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ∴ = ⋅ = Letra “C”.
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