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Toxicologia Prof. Drª Juliana Carvalho Ribeiro CIGARRO O QUE É O TABACO? É uma planta do gênero Nicotiana l , da qual é extraída a substância Nicotina . É originária da América do Sul e foi difundida para a Europa e o resto do mundo pelos navegantes. Composição do Cigarro A fumaça do tabaco é extremamente tóxica ao organismo, possuindo dentre seus principais elementos: Alcatrão: material composto por arseno, níquel, benzopireno, capazes de causar câncer. Nicotina: Relacionada a efizema pulmonar, câncer e infarto. Potencializa a vontade de fumar, causando dependência. Outras substancias: resíduos de agrotóxicos, com DDT, substância radiotivas e substãncias irritantes para os olhos, nariz e garganta, que diminuem a capacidade dos cílios pulmonares levando a alergia e infecções respiratórias. Cada cigarro contém de 7-9 mg de Nicotina EFEITOS DO TABACO NO ORGANISMO Elevação do humor; Diminuição do apetite; Relaxamento; Tolerância e independência; Aumento do frequência cardíaca e respiratória; Aumento da pressão arterial; Aumente atividade motora; Queda na contração do estômago. TOXICIDADE DO TABACO O uso constante aumenta a probabilidade de ocorrer algumas doenças, como: Pneumonia; Câncer de pulmão; Problemas coronarianos; Bronquite crônica; Câncer de garganta, língua, laringe e esôfago, Infarto do miocárdio; Angina; AVC; Úlcera gastrointeestinais.; Náuseas; Dores abdominais; Diarréia; Vômito; Cefaléia Tontura; Bradcardia; Fraqueza. TABACO E GRAVIDEZ Toda substância do cigarro atravessa a placenta e pode atingir o feto, causando as seguintes complicações. No feto: Aumento do batimento cardíaco; Redução do peso; Menor estatura; Alterações neurológicas. Na gravidez: Risco de aborto espontâneo; Na amamentação: Todas as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas para o bebe pelo leite materno. % DE FUMANTES NO BRASIL FUMANTES PASSIVOS Estudos comprovam que fumantes passivos apresentam incidência 3 x maior de infecções respiratórias, como: Bronquite; Pneumonia; Sinusite Definição: É o não fumante que convive com fumantes em ambientes fechados, ficando exposto aos componentes tóxicos cancerígenos presentes na fumaça ambiental do tabaco, que contém, praticamente a mesma composição da fumaça tragada pelo fumante. Eles possuem probabilidade aproximado 30% de desenvolver problemas cardíacos e câncer no pulmão. MORTALIDADE PELO TABACO FARMACOCINÉTICA DA NICOTINA Absorção: Pelas vias respiratórias e pelo TGI; Penetra através das pele mucosa quando alcalina; Quando atinge as vias aéreas e alvéolos pulmonares a nicotina é rapidamente absorvida devida a extensão da superfície alveolar; A dissolução dessa substância a ph 7.4 facilita a transferência na membrana celular. Distribuição celular: A nicotina entra na corrente sanguínea com parte 70% ionizada; O tempo de semivida da nicotina da corrente sanguínea para os tecidos é de 9 minutos, é o mesmo tempo necessário para a nicotina atingir o SNC; Metabolismo: Ocorre maioritariamente no fígado e uma pequena porção no pulmão; Resulta neste processo de metabólicos como a cotinina e a nicotinina-1-N-oxido. Eliminação: São excretados na urina; É secretada na saliva e vai para o estômago e é reabsorvida no intestino delgado; FARMACODINÂMICA DA NICOTINA Absorvida pelo pulmão, sendo pouco absorvida pela boca e nasofaringe. Atua sobre o SNC nos receptores nicotínicos de acetilcolina, quando liga-se aos receptores nicotínicos, tem efeito estimulante, seguido de efeito depressor duradouro, sendo assim produz uma mistura de efeitos inibitórios e excitatórios. DEPENDÊNCIA DA NICOTINA Usar a substância em quantidades maiores ou por um período de tempo maior do que o pretendido; Tentativas ou desejo persistente em reduzir ou parar de usar a substância; Gastar muito tempo para obtenção da substância; Prejuízo das atividades sociais, ocupacionais ou recreacionais por causa do uso da substância; Persistência no uso da substância a despeito do conhecimento de que está causando prejuízo físico ou psicológico; Desenvolvimento de tolerância, o que significa que a mesma dose torna-se menos eficaz com o uso continuado; SÍNDROME DA ABSTINÊNCIA Os primeiros sintomas de abstinência ao cigarro costumam surgir poucas horas após parar de fumar, e normalmente aparecem aliterações de humor, raiva, ansiedade e apatia. Além disso, também podem surgir dor de cabeça, cansaço, sentimento de tristeza, dificuldade de concentração e aumento do apetite. SINAIS E SINTOMAS DA SÍNDROME Irritabilidade; Ansiedade; Depressão; Diminuição da concentração; Inquietação; Insônia; Hipersônia; Aumento de apetite e peso; Bradcardia Hipotensão; ASPECTOS ECONÔMICOS AFETADOS PELO USO DO CIGARRO O consumo de tabaco gera uma perca mundial de 200 bilhões de dólares/ano Sobrecarga de Sistema de Saúde; Morte precoce de cidadãos em idade produtiva; Aumento de aposentadoria precoce; Menor rendimento ao trabalho; Aumento de até 45% de faltas no trabalho; Gastos com limpezas; Manutenção de equipamentos; Perdas por incêndios Redução de qualidade de vida do fumante e da família. Aspectos ambientais AFETADOS PELO USO DO CIGARRO Desmatamento em larga escala para obtenção de lenha usadas nas estufas onde as folhas do tabaco são secas; Queima de Árvores: 1 Árvore para cada 300 cigarros; Destruição do solo devido ao desmatamento; Poluição causada pela fumaça, tanto no processo de Fabricação, quanto pela fumaça gerada pelo cigarro Aceso. TRATAMENTO Vantagens Desvantagens Adesivo de Nicotina Dose única diária Não há alívio em situações de emergência Chicletede Nicotina Alívio em situações de emergência Técnica de utilização inadequada reduz a eficácia Spray Nasalde Nicotina Nicotina mais rápida, em níveis mais elevados Efeitos colateraisdesprazeirosos Inaladorde Nicotina Simula o ritual comportamental Baixos níveis de nicotina Chiclete+Adesivo Aumenta “compliance” + alívio em emergência Preço Nortriptilina Sem nicotina Não aprovado pelo FDA Bupropiona Sem nicotina. Pode ser utilizado com o adesivo Deve-se fazerscreeningpara convulsões – maior perfil de efeitos colaterais Bupropriona O mecanismo fisiológico de ação da bupropiona parece estar ligado a sua ação inibidora da recaptação da dopamina e noradrenalina. Como já foi dito, a nicotina eleva os níveis de dopamina cerebral em áreas associadas ao efeito reforçador de drogas como a anfetamina, cocaína e opiáceos. Acredita-se que a ação dopaminérgica do fármaco reduziria a propriedade reforçadora da droga (nicotina no caso) e sua atividade noradrenérgica no locus ceruleos reduziria os sintomas de abstinência. Obrigado pela atenção Carla Scanavachi Jéssyca Campos Rafaella Pierina Renata Valim Robson de Andrade
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