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Físico-Química Experimental Professora: Lizandra Maria Zimmermann Experimento 2: Cinética de decomposição catalítica do peróxido de hidrogênio. Alunos: Paulo Vitor Pinsegher Robson Zandonadi Data: 25/03/2015 Temperatura: 26 °C Pressão: 763 mmHg Objetivos: Acompanhar a cinética da decomposição do peróxido de hidrogênio através do volume de gás produzido. Montar o gráfico do volume de gás produzido pelo tempo em diversas temperaturas. Utilizando o gráfico determinar a constante de velocidade ‘k’ em todas as temperaturas. Resultados e Discussão: A partir de uma solução de peróxido de hidrogênio de 29% foi feita uma solução contendo 3% de peróxido, de acordo com a equação abaixo precisaremos de 10,34 ml do peróxido de hidrogênio a 29% para produzir 100 ml a 3%. Para a realização do experimento, foi montado um mini gerador de gás, utilizando um béquer de 1 L, uma bureta de 250 ml, um kitassato, uma chapa de aquecimento e agitação magnética e uma mangueira. O experimento será feiro 3 vezes, uma na temperatura ambiente, outra 10 °C a menos que na temperatura ambiente e outra a 10 °C a mais. Dentro do kitassato foram colocados 0,25 g de MnO2 P.A., 25 ml de água destilada, 25 ml da solução de 3% do peróxido de hidrogênio e uma barra de agitação magnética. Foi repetido esse passo para cada temperatura e anotado seus respectivos volumes nos tempos: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 90, 120, 180, 240, 300 e 360 segundos. Feito o experimento obtemos os seguintes dados, listados na tabela abaixo: Tempo (s) V (ml) 26 °C V (ml) 36 °C V (ml) 16 °C 10 2 6 4 20 14 18 8 30 18 30 16 40 24 42 22 50 32 48 30 60 44 54 36 90 64 76 50 120 80 90 60 180 102 116 82 240 122 136 98 300 136 150 110 360 148 162 118 Tabela 1: Resultados obtidos. Abaixo temos o gráfico do Volume obtido x tempo para as 3 temperaturas: Gráfico 1: Volumes obtidos x Tempo Para o cálculo da constante k, é preciso saber o valor do V∞, para calcular o valor do v∞ seguimos os passos abaixo: Sabemos que a equação da reação é Então concluímos que Seguindo a lei dos gases ideais para esse experimento temos: Para T= 16°C (289,15 K) temos: Para T= 26°C (299,15 K) Temos: Para T= 36°C (309,15 K) temos: Com os valores dos V podemos calcular a constante de velocidade k utilizando a seguinte fórmula: Efetuando os cálculos para as três temperaturas obtemos os seguintes resultados: Para 26°C, temos: T (K) 1/T Tempo (s) Vt (ml) V∞ (ml) V∞- vt Ln (V∞- vt) K Ln K 299,15 0,003343 10 2 304 302 5,7104 0,000660 -7,323270 299,15 0,003343 20 14 304 290 5,6699 0,002357 -6,050365 299,15 0,003343 30 18 304 286 5,6556 0,002034 -6,197751 299,15 0,003343 40 24 304 280 5,6347 0,002056 -6,186992 299,15 0,003343 50 32 304 272 5,6058 0,002224 -6,108448 299,15 0,003343 60 44 304 260 5,5607 0,002606 -5,949938 299,15 0,003343 90 64 304 240 5,4806 0,002626 -5,942293 299,15 0,003343 120 80 304 224 5,4116 0,002545 -5,973624 299,15 0,003343 180 102 304 202 5,3083 0,002271 -6,087535 299,15 0,003343 240 122 304 182 5,2040 0,002137 -6,148352 299,15 0,003343 300 136 304 168 5,1240 0,001977 -6,226175 299,15 0,003343 360 148 304 156 5,0498 0,001853 -6,290949 Tabela 2: Valores calculados de k para 26°C Com os valores obtidos de k, podemos obter o k médio, então temos: Gráfico 2: Tempo x Ln(V∞- vt) Para 16°C temos: T (K) 1/T Tempo (s) Vt (ml) V∞ (ml) V∞ - vt Ln (V∞ - vt) K Ln K 289,15 0,00345 10 4 294 290 5,6699 0,001369 -6,593674 289,15 0,00345 20 8 294 286 5,6560 0,001379 -6,586396 289,15 0,00345 30 16 294 278 5,6276 0,001865 -6,284494 289,15 0,00345 40 22 294 272 5,6058 0,001944 -6,243007 289,15 0,00345 50 30 294 264 5,5759 0,002152 -6,141357 289,15 0,00345 60 36 294 258 5,5529 0,002177 -6,129807 289,15 0,00345 90 50 294 244 5,4971 0,002071 -6,179723 289,15 0,00345 120 60 294 234 5,4553 0,001902 -6,264849 289,15 0,00345 180 82 294 212 5,3566 0,001816 -6,311118 289,15 0,00345 240 98 294 196 5,2781 0,001689 -6,383618 289,15 0,00345 300 110 294 184 5,2149 0,001562 -6,461788 289,15 0,00345 360 118 294 176 5,1705 0,001425 -6,553583 Tabela 3: Valores calculados de k para 16°C Gráfico 3: Tempo x Ln(V∞- vt) Para 36°C temos: T (K) 1/T Tempo (s) Vt (ml) V∞ (ml) V∞ - vt Ln (V∞ - vt) K Ln K 309,15 0,00323 10 6 315 309 5,733341 0,001923 -6,253869 309,15 0,00323 20 18 315 297 5,693732 0,002942 -5,828665 309,15 0,00323 30 30 315 285 5,622489 0,003336 -5,702982 309,15 0,00323 40 42 315 273 5,609471 0,003577 -5,633230 309,15 0,00323 50 48 315 267 5,587248 0,003306 -5,712016 309,15 0,00323 60 54 315 261 5,564520 0,003134 -5,765445 309,15 0,00323 90 76 315 239 5,476463 0,003068 -5,786729 309,15 0,00323 120 90 315 225 5,416100 0,002804 -5,876708 309,15 0,00323 180 116 315 199 5,293304 0,002551 -5,971269 309,15 0,00323 240 136 315 179 5,187385 0,002355 -6,051214 309,15 0,00323 300 150 315 165 5,105945 0,002155 -6,139964 309,15 0,00323 360 162 315 153 5,030438 0,002006 -6,211614 Tabela 4: Valores calculados de k para 36°C Gráfico 4: Tempo x Ln(V∞- vt) Para o cálculo da energia de ativação, vamos tomar como base a equação de Arrhenius: Onde: k=constante de velocidade Ea= energia de ativação R=constante dos gases T=temperatura absoluta A= fator pré exponencial A equação de Arrhenius também pode ser descrita da seguinte forma: De acordo com a última equação, podemos traçar um gráfico, onde temos: A partir do gráfico acima podemos concluir que –Ea é o coeficiente angular da reta em um gráfico ln k x 1/RT Com isso aplicando para os valores do experimento nas 3 temperaturas, temos: Gráfico ln k x 1/RT T (K) 1/RT Ln Kmédio 289,15 0,000416 -6,331704 299,15 0,000402 -6,160119 309,15 0,000389 -5,891438 Tabela 5: elementos para o gráfico ln k x 1/RT Gráfico 5: ln kmédio x 1/RT Com a equação da reta podemos obter o valor de Ea, então se –Ea = Coeficiente angular da reta, logo Ea= 16,254 . Conclusão: Fontes de Erro:
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