Buscar

TAD01009-Aulas-xerox

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Teoria Geral da Administração
Livro Básico:
Idalberto Chiavenato. 
Introdução à Teoria Geral da Administração. 
7a. Edição, Editora Campus.
*
Sumário
UNIDADE 1 P1 14/03
A Administração e suas Perspectivas (1)
Os Primórdios da Administração (2)
Administração Científica (3)
Teoria Clássica da Administração (4)
UNIDADE 2 P2 11/04
Teoria das Relações Humanas (5) 
Decorrência da Teoria das Relações Humanas (6)
Teoria Comportamental da Organização (13)
UNIDADE 3 P3 09/05
Modelo Burocrático de Organização (11)
Teoria Estruturalista da Organização (12)
Tecnologia e Administração (15)
Teoria Matemática da Administração (16)
Teoria de Sistemas (17)
UNIDADE 4 P4 27/06
Teoria da Contingência (18)
Teoria Neoclássica da Administração (7)
Decorrências da Teoria Neoclássica (8 e 9)
Administração por Objetivos (10)
Para onde vai a T.G.A.? (19)
*
1. A Administração e suas Perspectivas 
Leitura:
Idalberto Chiavenato 
Parte I ‘Introdução à Teoria Geral da Administração’
Páginas: 01 à 24
*
O que é T.G.A.?
O que é Teoria?
O que seriam as Teorias da Administração?
Há espaço na prática das organizações para aplicação das Teorias Administrativas?
Qual a importância do estudo da TGA?
*
1.1- Defininindo Administração
O mundo é composto, essencialmente, por Organizações que são heterogêneas.
As Organizações precisam ser administradas para sobreviver às constantes mudanças do mundo.
A palavra administração vem do latim ad (tendência para) e minister (subordinação). 
Entretanto, seu significado e conteúdo vêm sofrendo transformações, por meio das diferentes Teorias da Administração. 
*
1.1 Definindo Administração
 
“A tarefa de administração passou a ser a de interpretar os objetivos propostos pela Organização e transformá-los em ação organizacional por meio de panejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis (...).” (p.11)
*
Caso Introdutório:
A promoção de Marcelo (p.09)
Marcelo Gonçalves é um engenheiro bem-sucedido e foi promovido a Gerente do Departamento de Novos Produtos
Sempre trabalhou com coisas concretas e medidas exatas. 
Nunca lidou com situações abstratas e nem com pessoas.
Agora lida com uma equipe de 30 funcionários. 
Sua maneira lógica, matemática e quantitativa deve ser substituída por uma maneira abrangente, flexível, psicológica e humana. 
Marcelo não tem a menor idéia sobre como gerir o departamento, nem como conduzir sua equipe. 
Quais as ações que Marcelo deve tomar?
Marcelo agora ocupa um cargo executivo, sendo exigida sua capacidade de administrar.
Você se lembra das habilidades e dos papéis de um administrador?
*
1.2 As Habilidades do Administrador
O sucesso do administrador depende de sua habilidade, de sua capacidade de transformar conhecimento (informação) em ação, resultando no desempenho desejado.
O administrador não é analisado apenas pelo seu modo de agir ou pela sua personalidade. O sucesso do administrador depende também do seu desempenho, de suas habilidades: Técnicas, Humanas, e Conceituais.
A TGA trabalha a habilidade conceitual, i.e., a capacidade do administrador de pensar, analisar, criticar e propor soluções e inovações na Organização.
*
1.2 As Habilidades do Administrador
Fig. I.1
*
1.3 Os Papéis do Administrador
Fig. I.4
*
1.4 O conhecimento administrativo: as Teorias da Administração
Conforme mencionado, o significado da Administração vem sofrendo alterações de acordo com a Teoria da Administração.
Cada Teoria da Administração surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes da sua época. Mesmo assim, todas as Teorias são válidas.
Teoria é um conjunto de afirmações, ou regras, feitas para registrar o que se percebe como realidade.
Teorias da Administração são conhecimentos organizados, produzidos pelas experiências práticas das organizações.
Não há uma Teoria da Administração que seja melhor do que a outra. Tudo depende de variáveis internas e externas à organização/administrador.
A TGA se ocupa do estudo da Administração em geral.
*
1.4 O conhecimento administrativo: as Teorias da Administração
Formação do Conhecimento
Experiência prática
Métodos Científicos
Disseminação do Conhecimento
*
1.5 As variáveis da T.G.A.
A TGA estuda a administração das organizações sob o ponto de vista de seis variáveis interdependentes:
Fig. 1.2
*
1.6 As principais teorias administrativas
Tab. 1.1
*
1.6 As principais teorias administrativas
Pode-se dizer que as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais.
É necessário que o administrador as conheça bem para ter à sua disposição um leque de alternativas adequadas para cada situação.
À medida que a administração se defronta com novas situações, as teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens para continuarem aplicáveis. 
*
Próxima Aula
Chiavenato
Parte 2: “Os primórdios da Administração”
Páginas: 25 à 46
*
2. Os Primórdios da Administração: Antecedentes Históricos da Administração
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Parte II ‘Os primórdios da Administração’
Páginas: 25 à 46
*
2.1 A história administração
A história da Administração é recente, tendo pouco mais de 100 anos. 
O desenvolvimento das teorias a respeito da Administração foi bem lento até o século XIX, acelerando-se a partir do início do séc. XX.
No decorrer da história da humanidade sempre existiu alguma forma de administração. Por isso, podemos dizer que esta é resultado da contribuição de:
Filósofos
Igreja católica e Organização militar
Revolução Industrial
Pioneiros e empreendedores.
*
2.2 Filósofos
Administração como habilidade pessoal, separada do conhecimento técnico e da experiência. 
Princípio do método de Descartes
Teve influência decisiva na Administração.
Maneira de abordar e solucionar problemas.
Tendência à análise e à divisão do trabalho.
*
2.2 Filósofos
*
2.3 Igreja Católica e Organização Militar
As normas administrativas e a administração pública foram passando, ao longo do tempo, dos Estados para a Igreja Católica e Organização Militar.
Conceitos sobre estratégia, planejamento e logística.
Princípios:
Hierarquia 
Estruturas organizadas, com responsabilidades e tarefas próprias
Unidade de comando
Cada subordinado pode ter somente um superior
De direção
Cada subordinado deve saber o que fazer e o que se espera dele
*
2.4 Revolução Industrial
Teve início na Inglaterra e pode ser dividida em duas épocas:
1780 à 1860: 
1a. Revolução Industrial 
Revolução do carvão e do ferro
1860 à 1914:
2a. Revolução Industrial
Revolução do aço e da eletricidade
*
2.4 Revolução Industrial
Principais características da 1a. Revolução Industrial
Mecanização da indústria e da agricultura
anteriormente, uso da força humana ou animal
Aplicação da força motriz à indústria
máquina à vapor
Desenvolvimento do sistema fabril
fim do artesão e sua pequena oficina
lugar ao operário e às fábricas
Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações
Navegação e locomotiva à vapor
*
2.4 Revolução Industrial
Principais características da 2a. Revolução Industrial
Substituição do ferro pelo aço
Vapor pela eletricidade
Desenvolvimento de máquinas automáticas
Especialização do trabalhador
Crescente domínio da indústria pela ciência
Transformações nos transportes e comunicação
Novas formas de organização capitalista
Expansão da industralização
*
2.4 Revolução Industrial
A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial graças:
à ruptura das estruturas corporativas da Idade Média
ao avanço tecnológico e sua aplicação à produção
Com a nova tecnologia dos processos de produção, a administração e a gerência das empresas
passaram a ser a preocupação maior dos proprietários.
A prática foi ajudando a selecionar idéias.
*
2.5 Pioneiros e Empreendedores
Com os resultados da Revolução Industrial (aumento da produção, novas tecnologias), abriu-se o caminho para os pioneiros e empreendedores, os chamados criadores de império (empire builders).
Era a época do crescimento das empresas, não somente por aumento de produção, mas devido à incorporação.
Teve início a integração vertical das empresas: organizações comprando seus fornecedores e distribuidores.
Estas incorporações foram criando empresas ‘pesadas’, com instalações e pessoal além do necessário.
*
2.5 Pioneiros e Empreendedores
O lucro da nova empresa dependeria da racionalização desta estrutura ‘pesada’.
A aquisição de empresas familiares, criando ‘impérios’, trouxe a necessidade do gerente profissional.
Na virada do século XX, grandes corporações sucumbiram.
Pioneiros e empreendedores deram lugar para os organizadores, com o uso do planejamento e controle.
*
Próxima Aula
Adalberto Chiavenato
Introdução à T.G.A. – 7a. Ed.
Capítulo 3: “Administração Científica”
Páginas: 47 à 78
*
Abordagem Clássica -
Administração Científica
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo 3 - ‘Administração Científica’
Páginas 47 à 77
*
3.1 Abordagem Clássica
A origem da Abordagem Clássica se dá nas decorrências da Revolução Industrial.
Dois fatos são os mais importantes:
O crescimento acelerado e desorganizado das empresas
devido ao aumento produtivo causado pelas tecnologias aplicadas à produção.
A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações
ruptura do processo artesanal
*
3.1 Abordagem Clássica
Abordagem Clássica
Administração Científica
Teoria Clássica
Taylor
Fayol
 ênfase nas tarefas
 aumento produtividade
 métodos de trabalho
 divisão do trabalho
 abordagem de baixo para cima
 ênfase na estrutura
 aumento eficiência da empresa
 atenção para os elementos da Administração
 abordagem do todo para as partes
Ford
 especialização do trabalhador
 produção em massa
 linha de montagem
 carga trabalho
*
3.2 Administração Científica
Origem nome: aplicação de métodos da ciência (observação e mensuração) aos problemas encontrados. 
Iniciada pelo engenheiro americano Frederick Winslow TAYLOR (1856 – 1915).
A Administração e a organização devem ser tratadas cientificamente e não empiricamente. 
Planejamento no lugar de improvisação
Ciência no lugar do empirismo
Atribui-se dois períodos aos pensamentos de Taylor.
*
3.2 Administração Científica
Primeiro Período
Segundo Período
 ênfase nas técnicas de racionalização do trabalho (ORT)
 estudo dos Tempos e Movimentos
 remuneração diferenciada conforme produção
 racionalização do trabalho em conjunto com estruturação da empresa
 desenvolvimento de estudos sobre a Administração
*
3.3 A Organização Racional do Trabalho
Durante seus estudos, Taylor verificou que os operários aprendiam suas tarefas através da observação do trabalho de outros.
Com isso, um mesmo trabalho era realizado de maneiras diferentes, com a utilização de ferramentas diferenciadas. 
Taylor viu a necessidade de substituir métodos rudimentares por métodos científicos, racionalizando o trabalho. 
Esse método recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT).
*
3.3 A Organização Racional do Trabalho
Aspectos fundamentais da ORT
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos,
Fadiga humana
Divisão do trabalho e especialização
Desenho de cargos e tarefas
Incentivos salariais e premiação
Homo economicus
Condições ambientais de trabalho
Padronização de métodos e máquinas
Supervisão funcional 
*
3.3.1 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos
Análise do trabalho.
observação de cada operação do operário,
decomposição da tarefa em movimentos simples (base nos conceitos de Descartes),
definição e aplicação de novas metodologias.
Paralelo à análise do trabalho, era feito o estudo dos tempos.
determinação do tempo médio de execução de uma tarefa,
adição de tempo ‘morto’,
resulta no ‘tempo padrão’.
*
3.3.1 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos
A partir do ‘tempo padrão’ de execução da tarefa, é possível:
racionalizar o trabalho,
eliminar o desperdício,
controlar a produtividade de todos os operários.
Gilbreth verificou que os trabalhos poderiam ser reduzidos (decompostos) a movimentos elementares, definindo os movimentos necessários para a execução da tarefa.
colocação de parafusos: sete movimentos elementares.
*
3.3.2 Fadiga Humana
Durante os estudos (estatísticos, e não fisiológicos) dos movimentos, identificou-se os efeitos negativos da fadiga sobre a produção:
Diminuição da produção,
Queda na qualidade do trabalho,
Perda de tempo,
Doenças e acidentes.
Era necessário reduzir a fadiga, sendo criados os princípios de economia de movimentos:
Uso do corpo,
Arranjo do material,
Desempenho das ferramentas e máquinas.
*
3.3.3 Divisão do trabalho e especialização do operário
Decorrência do estudo dos tempos e movimentos.
Com a racionalização do trabalho e padronização dos tempos e movimentos, o trabalho foi dividido em tarefas específicas atribuídas a determinados operários. 
Idéia básica de que a eficiência aumenta com a especialização.
Cada operário passou a se especializar na execução de sua tarefa. 
*
3.3.4 Desenho de cargos e tarefas 
Foi na Administração Científica a primeira tentativa de se desenhar cargos e tarefas. 
Tarefa é a menor unidade da divisão do trabalho.
Ao simplificar as tarefas, tinha-se como base a idéia de que os operários deveriam apenas realizá-las e não pensar ou decidir. 
*
3.3.5 Incentivos salariais e premiação
Durante os estudos de Taylor, verificou-se que os operários perceberam que seus salários seriam os mesmos, independentes de sua produtividade.
Deste modo, foi necessário criar um plano que fizesse com que os operários trabalhassem dentro do tempo padrão estipulado para suas tarefas.
Foi substituída a remuneração baseada no tempo de trabalho pela remuneração baseada na produção.
Foi também criada a premiação para os operários que produzissem além do tempo de trabalho.
Com esta política, Taylor buscava agradar tanto aos empresários quanto aos operários.
*
3.3.6 Homo Economicus
A base para a política de incentivos salariais é o conceito do homem econômico.
“Toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais.”
Assim, as recompensas salariais influenciam nos esforços do trabalho.
*
3.3.7 Condições Ambientais de Trabalho
A Administração Científica verificou que a eficiência depende, além da racionalização do trabalho, das condições de trabalho.
‘conforto e produtividade andam de mãos dadas’
Conforto do operário e melhoria do ambiente físico são valorizados para a melhoria da eficiência, e não por merecimento.
Adequação de instrumentos e ferramentas,
Arranjo físico das máquinas,
Ventilação, iluminação, ruídos
*
3.3.8 Padronização
A racionalização do trabalho se preocupou também com a padronização dos métodos de trabalho e padronização das máquinas e ferramentas.
A padronização reduz a variabilidade do processo produtivo.
Junto com a especialização do operário, a padronização também foi responsável pelo conceito da linha de montagem. 
*
3.3.9 Supervisão funcional
Mesmo com a racionalização do trabalho, a supervisão era necessária para Taylor por este acreditar:
na vadiagem dos operários,
não capacidade de pensar dos operários.
Era necessário existir um supervisor para cada área de especialização do operário.
Crítica: um operário possuir mais de um supervisor.
*
3.4 Apreciação crítica à Administração Científica
As principais críticas à Administração Científica são:
Mecanicismo
Superespecialização
do operário
Visão microscópica do homem
Ausência de comprovação científica
Limitação do campo de aplicação
Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado
*
3.4.1 Mecanicismo da Administração Científica
A Administração Científica:
restringiu-se às tarefas a serem executadas,
enfatizava a eficiência da produção, a redução de desperdício,
deu pouca importância ao elemento humano,
operários como instrumentos passivos, sem iniciativa,
suposição do homo economicus, sem considerar aspectos motivacionais
desumanização do trabalho industrial,
Teoria da máquina.
*
3.4.2 Superespecialização do operário
Fatores foram vistos como violadores da dignidade humana:
especialização do trabalho, não permitindo o aprendizado do todo,
atribuição de tarefas simples, fazendo com que o operário tivesse movimentos repetitivos.
*
3.4.3 Visão microscópica do homem
A Administração Científica individualiza cada operário em termos de suas relações com as máquinas e não com outros operários.
Os operários eram vistos como acessórios das máquinas.
Ignora o aspecto social humano.
Concepção negativista do homem: preguiça e ineficiência.
*
3.4.4 Ausência de comprovação científica
A Administração Científica pretende criar uma ciência sem a comprovar cientificamente seus princípios.
Baseia-se nos estudos de tempos e movimentos que analisam o ‘como’ e não o ‘porquê’ da ação dos operários. 
*
3.4.5 Limitação do campo de aplicação
A Administração Científica retringiu-se aos problemas do ‘chão de fábrica’, aos operários e seus supervisores.
Não considerou as demais áreas da organização, como finanças, comercial, nem as demais funções administrativas.
*
3.4.6 Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado
Abordagem prescritiva e normativa
Preocupação em prescrever normas que devem ser aplicadas em todas as circunstâncias.
Receitas antecipadas, soluções ‘enlatadas’.
Abordagem de sistema fechado
Visualiza a organização como se esta não estivesse inserida em um ambiente.
Não considera possíveis influências externas que a empresa possa receber.
*
3.5 Pioneirismo
Apesar das críticas, a Administração Científica foi pioneira no estudo da ‘nova estrutura’ organizacional (não artesã).
É a partir desta Escola que se inicia a luta pela produtividade e se inicia os estudos da administração.
Taylor teve forte influência na vida do século XX, dado seu pioneirismo.
*
Henry Ford
Adendo à matéria
*
Henry Ford
Assim como o nome de Taylor está associado à administração científica, o nome de Henry Ford (1863-1947) está associado à linha de montagem móvel.
Diz-se que o ‘Taylorismo’ formou uma parceria com a expansão industrial e com a outra inovação revolucionária: a linha de montagem de Ford.
Ford não inventou a linha de montagem, ele foi responsável por inovações.
*
Henry Ford e o modelo T
*
Henry Ford e a linha de montagem
No início, a Ford trabalhava de modo artesanal (1908)
Trabalhador especializado em sua função, mas tinha que ‘correr’ a fábrica para buscar as peças no estoque e trazer ao seu posto de trabalho.
Ford fez com que as peças fossem entregues em cada posto de trabalho.
Tempo de conclusão do trabalho notadamente diminuido.
*
Henry Ford e a linha de montagem
Operário, após acabar seu serviço em um carro, tinha que andar até o próximo.
A movimentação consumia tempo e desgaste do operário.
Implantação da linha de montagem móvel (1914)
*
Henry Ford e suas inovações
A linha de montagem móvel trazia como benefícios:
Maior velocidade da produção
Melhor qualidade
Diminuição dos custos de estoque
Maior fabricação, menor preço do produto
Manual do produto
Adotou carga de trabalho de 8 horas/dia
Duplicou os salários (aumenta o mercado consumidor, inclusive de seus produtos)
Sua empresa tornou-se padrão.
*
Próxima aula
Idalberto Chiavenato
Introdução à Teoria Geral da Administração
Capítulo 4 ‘ Teoria Clássica d aAdministração’
Páginas 79 à 95.
*
4. Teoria Clássica da Administração 
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo 4 - ‘Teoria Clássica da Administração’
Páginas 79 à 95
*
4.1 Abordagem Clássica
A Teoria Clássica da Administração, junto com a Administração Científica, forma a chamada Abordagem Clássica, decorrente das inovações da Revolução Industrial.
Enquanto a Administração Científica de Taylor focava a produtividade através do operário, a Teoria Clássica da Administração de Fayol, focava a eficiência através da estrutura organizacional.
*
4.2 Teoria Clássica da Administração
Iniciada pelo engenheiro francês Henri Fayol (1841-1925).
Foi o primeiro a dar atenção aos elementos da administração.
Fayol buscava um ensino organizado da Administração para formar administradores. 
A Teoria Clássica descreve a organização com base em sua estrutura. Recebe influência das estruturas rígidas e hierarquizadas da Igreja Católica e da Organização Militar.
*
4.3 As funções da Organização e o conceito de Administração
Na Teoria Clássica, o conceito de divisão do trabalho não se preocupava com a fragmentação do trabalho do operário, mas sim com a divisão dos órgãos que compõem a organização.
A organização deve ser dividida em departamentos, cada qual representando uma função organizacional. 
Para Fayol, a organização tem seis funções básicas a serem exercidas.
*
4.3 As funções da Organização e o conceito de Administração
Empresa
Funções financeiras
Funções comerciais
Funções técnicas
Funções contábeis
Funções de segurança
Prever
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar 
Funções administrativas
*
4.4 Princípios da Administração
Para Fayol, as leis ou pricípios da Administração são:
Divisão do trabalho
Autoridade (de linha) e responsabilidade
Disciplina
Unidade de comando
Unidade de direção
Subordinação dos interesses individuais aos gerais
Remuneração do pessoal
Centralização
Cadeia escalar
Ordem
Equidade
Estabilidade do pessoal
Iniciativa 
Espírito de equipe
*
4.5 A Organização Linear
Para Fayol, a estrutura da organização deveria ser linear, isto é, com supervisão linear.
Esta estrutura prevê um organograma na forma piramidal, hierarquizada, presumindo:
unidade de comando,
unidade de direção,
centralização da autoridade
cadeia escalar.
Neste ponto, a Teoria Clássica diverge da Administração Científica, posto que esta sugere uma supervisão funcional, contrariando a unidade de comando.
Para a Teoria Clássica, deveria haver os órgãos de staff, ou de assessoria, que fornecem aos órgãos de linha conselhos e recomendações, através da análise do trabalho.
*
4.6 Apreciação crítica à Teoria Clássica
Abordagem simplificada da organização
Não considera elementos psicológicos e sociais,
Nã considera interação entre pessoas e grupos.
Ausência de trabalhos experimentais
Sem regularidade nos princípios estabelecidos
Teoria da máquina
Estrutura rígida
Abordagens precritiva e normativa e de sistema fechado
Precrição de normas para aplicação geral
Não considera influências externas
*
4.7 Aplicação Atual
Apesar de suas críticas, muitos dos princípios desenhados pela Escola da Teoria Clássica são ainda hoje aplicados, apesar de terem sofrido alguma alteração.
Funções das organizações,
Conceito de administração,
Uso da hierarquia e desenho de seus papéis:
Autoridade
Unidade de comando e direção
Cadeia escalar
Disciplina.
*
Próxima aula
Idalberto Chiavenato
Introdução à Teoria Geral da Administração
Capítulo 5 ‘ Teoria das Relações Humanas’
Páginas 98 à 113.
Capítulo 6 ‘Decorrência da Teoria das Relações Humanas’.
Páginas 115 à 145.
*
5. Teoria das Relações Humanas 
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo 5 - ‘Teoria das Relações Humanas’
Páginas 98 à 113
*
 Trata a organização como máquina.
 Enfatiza as tarefas ou a tecnologia.
 Inspirada em sistemas de engenharia.
 Autoridade centralizada.
Linhas claras de autoridade.
 Especialização e competência técnica.
 Acentuada divisão do trabalho.
 Confiança nas regras e regulamentos.
 Trata a organização como grupos humanos.
 Enfatiza as pessoas e grupos sociais.
 Inspirada em sistemas de psicologia.
 Delegação de autoridade.
 Autonomia dos empregados.
 Confiança e abertura.
 Ênfase nas relações entre pessoas.
 Confiança nas pessoas.
 Dinâmica grupal e interpessoal.
*
5.1 Abordagem Humanística
A Abordagem Humanística foi um movimento de reação aos princípios da Abordagem Clássica da Administração.
Traz um novo conceito às Teorias da Administração: 
transfere a ênfase nas tarefas e na estrutura, da Abordagem Clássica, para a prioridade com as pessoas e os grupos sociais.
*
5.1 Abordagem Humanística
Surge com o desenvolvimento das ciências sociais da Psicologia, com aplicação nas Organizações (Psicologia do Trabalho).
Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho: 
seleção de pessoal, treinamento, orientação.
Adaptação do trabalho ao trabalhador: 
motivação, liderança, relações interpessoais.
*
5.2 Teoria das Relações Humanas
Também denominada de Escola Humanística.
Desenvolvida por Elton Mayo, a partir de sua experiência em Hawthorne.
Originou-se:
da necessidade de humanizar a Administração,
do desenvolvimento das ciências humanas,
das conclusões da experiência em Hawthorne.
*
5.3 A Experiência em Hawthorne
Fábrica da empresa americana de equipamentos e componentes telefônicos, Western Eletric Company.
Objetivo: verificar se as condições físicas do trabalho têm influência sobre a eficiência dos operários.
Foi realizada em quatro fases.
Escolhidos dois grupos de trabalho:
Grupo de observação
Grupo experimental, aplicava-se condições diferenciadas para estudo
Grupo de controle
Sempre submetido às condições usuais de trabalho.
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.1 Primeira Fase
Objetivo: conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários.
Grupo de controle: submetido à uma intensidade constante de iluminação.
Grupo experimental: submetido à uma intensidade variável de iluminação.
Resultados:
Não havia relação entre o grau de iluminosidade e o rendimento dos operários
Identificou-se que a eficiência dos operários é afetada por fatores psicológicos
Inicialmente visto como um fator negativo à eficiência, tentou-se isolar o efeito psicológico da experiência.
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.2 Segunda Fase
Objetivo: determinar o efeito de mudanças nas condições de trabalho na eficiência produtiva.
Foi dividido em 12 etapas. Em cada uma, o grupo de observação era submetido à diferentes condições de trabalho.
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.2 Segunda Fase
 Etapas da experiência
1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais = 2.400 unid.
2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas.
3. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental. Aumento
4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde. Aumento
5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos. Aumento
6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde. Manteve-se
7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde). Aumento
8. Saída do trabalho às 16:30 hs. e não mais às 17:00 hs. Aumento
9. Saída do trabalho às 16:00 horas. Manteve-se
10. Retorno à saída às 17:00 horas. Aumento
11. Semana de 5 dias com sábado livre. Aumento
12. Retorno às condições do 3o. período. Aumento
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.2 Segunda Fase
Resultados / Conclusões:
Os operários do grupo de observação gostavam de trabalhar na sala de provas, pois não tinha a pressão da supervisão. Trabalhava-se com liberdade.
Não havia medo de punição.
Houve um desenvolvimento social entre os indivíduos, formando uma equipe.
Houve o desenvolvimento de objetivos comuns.
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.3 Terceira Fase
A partir da diferença de produtividade, do grupo de controle e do grupo de observação, na segunda fase da experiência, e com base nos resultados encontrados, os pesquisadores resolveram alterar o foco das condições físicas do trabalho para enfatizar as relações humanas no trabalho.
Deu-se início à terceira fase da experiência, com o Programa de Entrevistas com os funcionários.
Objetivo: conhecer as atitudes e sentimentos dos funcionários, ouvir suas sugestões.
Resultado: identificou-se a organização informal, onde os operários se unem, havendo uma lealdade entre si.
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.4 Quarta Fase
Teve como finalidade estudar a ‘organização informal’ dos operários. 
Colocou-se o grupo experimental trabalhando em uma sala isolada, mas com as mesmas condições de trabalho do grupo de controle.
Foi colocado um observador (e não supervisor) dentro da sala e um entrevistador fora da sala que entrevistava o grupo experimental.
Verificou-se que os operários apresentavam uma uniformidade de sentimentos e solidariedade entre si.
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.5 Conclusões
As conclusões obtidas por Mayo na experiência em Hawthorne delineou os princípios básicos da Escola das Relações Humanas. 
O nível de produção é resultado da integração social
Comportamento social dos operários
Recompensas e sanções sociais
Grupos informais
Relações humanas
Importância do conteúdo do cargo
Ênfase nos aspectos emocionais
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.5 Conclusões
O nível de produção é resultado da integração social,
e não somente pela capacidade física do empregado, ou de sua capacidade em realizar movimentos eficientes em tempos pré-determinados.
Comportamento social dos operários
os operários não agem como indivíduos, mas como membros de grupos. 
Recompensas e sanções sociais
Operários que tinham baixo índice de produtividade perderam o respeito dos colegas. A Teoria das Relações Humanas, não considerava o princípio de homo economicus. Para ela, as pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento do grupo.
*
5.3 Experiência em Hawthorne
5.3.5 Conclusões
Grupos informais
Nova visão da empresa como uma organização social informal, contrário à visão formal da abordagem clássica. 
Relações humanas
As relações humanas são desenvolvidas com base no contato entre as pessoas. Os indivíduos querem ajustar-se às demais pessoas do grupo.
Importância do conteúdo do cargo
Mayo reparou em seus estudos que a divisão do trabalho e sua especialização não eram seguidos por todos os operários. Alguns trocavam de função entre si para evitar a monotonia do trabalho.
Ênfase nos aspectos emocionais
A Teoria das Relações Humanas estudou também os comportamentos ‘irracionais’ e não planejados dos indivíduos.
*
5.4 Civilização Industrializada
Com base em sua experiências em Hawthorne e, a partir de suas conclusões, Mayo e a Teoria das Relações Humanas contribuíram para a Administração nos tópicos:
A eficiência humana é resultado de sua interação social e não dos métodos de trabalho impostos. 
A cooperação humana é resultado da moral do indivíduo.
Os métodos de trabalho impostos enfatizam a eficiência da produção e não a cooperação humana. Assim, há um conflito social na civilização industrializada: incompatibilidade entre os objetivos da empresa e os individuais.
A solução é uma administração humanizada, com chefes democráticos e simpáticos com todos os operários.
*
5.5 Funções básicas da organização
Organização Industrial
Função econômica: produção de bens e serviços
Função social: satisfazer os participantes
Equilíbrio externo
Equilíbrio interno
Organização Técnica
Organização Humana
*
Próxima aula
Idalberto Chiavenato
Introdução
à Teoria Geral da Administração
Capítulo 6 ‘Decorrência da Teoria das Relações Humanas’.
Páginas 115 à 145.
*
6. Decorrência da Teoria das Relações Humanas
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo 6 - ‘Decorrência da Teoria das Relações Humanas’
Páginas 115 à 145
*
6.1 Novos estudos na Administração
Os estudos da Teoria das Relações Humanas trouxe novos ítens ao estudo da Administração:
Motivação
Liderança
Comunicação
Organização informal
Dinâmica de grupo 
*
6.2 Motivação
Busca explicar o comportamento das pessoas.
Teoria de Campo de (Kurt) Lewin
C = f (P,M) 
C = Comportamento
P = Pessoa
M = Meio-ambiente
O estudo da Motivação exige o conhecimento das necessidades humanas:
Fisiológicas: relacionadas à sobrevivência do indivíduo. Comer, beber, dormir, sexo, segurança.
Psicológicas: adquiridas ao longo da vida: participação e aceitação na sociedade.
De auto-realização: exige um contínuo desenvolvimento humano.
*
6.2 Motivação
Toda necessidade cria um estado de tensão e uma predisposição à ação.
A motivação leva o indivíduo ao comportamento visando satisfazer suas necessidades.
Cria-se o ciclo motivacional.
Havendo a satisfação da necessidade, o indivíduo chega ao seu equilíbrio (temporário).
Caso um comportamento ou ação não leve à satisfação da necessidade (barreira), há a frustração.
Agressividade, reações emocionais, alienação.
*
6.2 Motivação
Barreira
*
6.3 Liderança
A experiência de Hawthorne identificou a existência de líderes informais que mantinham o controle do grupo, ajudando a manter os indivíduos como um grupo coeso.
Para os humanistas a liderança é:
Um fenômeno de influência interpessoal,
Um processo de redução de incerteza do grupo,
Uma relação funcional entre líder e subordinados.
*
6.3 Liderança
Estilos de Liderança
*
6.3 Liderança
*
6.4 Comunicação
A Teoria das Relações Humanas identificou que o processo de comunicação entre as empresas era falho.
A troca contínua de informações entre os operários, e entre esses e os supervisores, a respeito das questões organizacionais, promoviam um ambiente de maior cooperação dos operários, havendo um melhor desempenho das atividades. 
*
6.4 Comunicação
Diferentes padrões de comunicação
*
6.5 Organização informal
Os humanistas, através da experiência em Hawthorne verificaram que o comportamento dos operários não poderia ser estudado sem ser levado em conta a organização informal.
O comportamento dos grupos está condicionado à:
Organização formal
Regida pelas práticas da empresa. Tem caráter lógico.
Organização informal
Regida pelos usos e costumes dos indivíduos. Se traduz por meio das atitudes.
*
6.5 Organização informal
Origens:
Interesses comuns entre os indivíduos de um grupo
Interação entre indivíduos de grupos diferentes
Períodos de lazer
Vida social, fora da empresa.
*
6.6 Dinâmica de Grupo
Para os humanistas o grupo não é apenas um conjunto de pessoas, mas sim um conjunto de pessoas que interagem entre si.
A Teoria das Relações Humanas estabelece que as atitudes dos indivíduos baseiam-se nos grupos aos quais pertence.
O indivíduo encontrando o seu grupo, e sendo aceito por este, produz mais.
Por isso, o conhecimento da dinâmica grupal dentro da organização, ajuda o administrador.
*
6.7 Críticas à Teoria das Relações Humanas
Oposição cerrada à Teoria Clássica
Inadequada interpretação dos problemas das relações
Experiência de Hawthorne: novas buscas, novos caminhos
Concepção ingênua do operário
Trabalhador feliz X trabalhador insatisfeito
Limitação do campo experimental
Fábrica
Parcialidade das conclusões
Restrição à Organização Informal
*
6.8 Conclusão
A escola das Relações Humanas trouxe duas orientações à Teoria Administrativa:
Equação humana
Sucesso das organizações depende diretamente das pessoas
Novo papel do administrador
Saber comunicar, liderar, motivar.
Estas orientações são vistas como importantes nas empresas de hoje e são implementadas por estas.
*
Próxima aula
Idalberto Chiavenato
Introdução à Teoria Geral da Administração
Capítulo 13 ‘Teoria Comportamental’.
Páginas 323 à 368.
*
7. Teoria Comportamental
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo Capítulo 13 ‘Teoria Comportamental’. Páginas 323 à 368.
*
7.1 A Teoria Comportamental
A partir dos trabalhos da Escola das Relações Humanas, a Teoria da Administração passa a apresentar novos pontos.
A abordagem comportamental:
salienta a presença das ciências do comportamento humano,
busca soluções mais humanas e flexíveis para os problemas organizacionais,
Adota posições explicativas e descritivas (versus normativas e prescritivas das teorias anteriores).
*
7.1 A Teoria Comportamental
Predomina a ênfase nos indivíduos, mas dentro de um contexto organizacional.
Tem sua origem na oposição da Teoria das Relações Humanas frente aos pontos tratados pela Abordagem Clássica.
Surgiu no final de 1940.
*
7.2 A motivação humana
A Teoria Comportamental baseia o entendimento do comportamento organizacional através do comportamento individual das pessoas. 
Tornou-se assim, necessário o estudo da motivação humana.
Os behavioristas identificaram a necessidade do administrador em conhecer o comportamento humano para uma melhor qualidade de vida dentro das organizações.
Aqui são apresentadas duas teorias que trabalham com a motivação humana dentro das organizações:
Hierarquia das necessidades de Maslow
Teoria dos dois fatores de Herzberg.
*
7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
Abraham H. Maslow (1908-1970) categorizou as necessidades humanas em uma hierarquia de importância, visualizada em uma pirâmide.
Ele caracterizou dois grupos de necessidades:
Primárias
Fisiológicas
De segurança
Secundárias
Sociais
De estima
De auto-realização
*
7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
 Alimento
 Repouso
 Abrigo
 Sexo
 Relacionamento
 Amizade
 Aceitação
 Afeição
 Compreensão
 Consideração
Proteção contra 
Perigo
Desemprego
Discriminação profissional
Política adm. imprevisível
 Satisfação do ego
 Orgulho
 Status e prestígio
 Auto-respeito
 Reconhecimento
 Confiança
 Progresso
 Apreciação
 Admiração
 dos colegas
 Auto-realização
 Auto-desen-
 volvimento
 Excelência
 pessoal
Competência
Expertise
Fisiológicas
Segurança
Auto-Realização
Estima
Sociais
*
7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
Necessidades
 Secundárias
Necessidades
 Primárias
Necessidades
 de
Auto-realização
 Estima
 Sociais
 Segurança
 Fisiológicas
 Trabalho criativo e desafiante
 Diversidade e autonomia
 Participação nas decisões
 Steve Jobs
 Responsabilidade por resultados
 Orgulho e reconhecimento
 Promoções
 Amizade dos colegas
 Interação com clientes
 Chefe amigável
Atividades empresariais lazer
 Condições seguras de trabalho
 Remuneração e benefícios
 Estabilidade no emprego
 Intervalos de descanso
 Conforto físico
 Horário de trabalho razoável
*
7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
Se fundamenta nos aspectos:
Somente quando um nível inferior de necessidade está satisfeito, é que o nível superior surge no comportamento humano,
Entretanto, quando alguma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar o comportamento,
Cada indivíduo possui sempre mais de uma necessidade como impulso motivacional atuando em seu organismo,
A frustração de uma necessidade pode se tornar uma ameaça psicológica,
Nem todos os indivíduos chegam ao topo da pirâmide de necessidades. 
*
7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
Apesar de pesquisas não confirmarem cientificamente a teoria de Maslow, a Hierarquia das Necessidades é ainda aceita e serve de base para orientação do administrador nas organizações.
*
7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
Frederick Herzberg, americano, identificou dois fatores que orientam o comportamento humano em situação de trabalho:
Fatores higiênicos – ou extrínsecos,
Fatores motivacionais – ou intrínsecos.
Estes dois fatores são independentes.
*
7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
7.4.1 Fatores Higiênicos
Ou extrínsecos, pois estão localizados no ambiente que rodeia os indivíduos na organização. São administrados e decididos pela empresa.
Salários
Benefícios
Tipos de supervisão,
Condições físicas e ambientais de trabalho,
Políticas da empresa,
Clima de relacionamento entre funcionários e empresa.
É como o indivíduo se sente em relação à sua empresa.
Nas Escolas anteriores, somente os fatores extrínsecos eram utilizados na motivação dos empregados.
*
7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
7.4.1 Fatores Higiênicos
Segundo os estudos de Herzberg:
quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam insatisfação dos empregados,
e quando são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados, não aumentando sua satisfação.
Por este motivo, são também chamados de fatores insatisfacientes. 
*
7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
7.4.2 Fatores Motivacionais
Ou intrínsecos, pois estão sob o controle do indivíduo.
Referem-se ao conteúdo do cargo e às tarefas executadas pelos empregados.
Crescimento individual,
Progresso profissional,
Responsabilidade,
Reconhecimento.
É o como o indivíduo se sente em relação ao seu cargo.
*
7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
7.4.3 Enriquecimento dos cargos
Para Herzberg, a motivação no trabalho deve ser contínua. 
Assim, ele propõe o que se chama de ‘enriquecimento dos cargos’.
Este enriquecimento pode ser vertical ou horizontal.
*
7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
7.4.3 Enriquecimento dos cargos
Efeitos desejáveis
Aumento da motivação
Aumento da produtividade
Redução do absenteísmo
Redução na rotatividade
Efeitos indesejáveis
Aumento da ansiedade frente à novas tarefas,
Sentimentos de exploração quando mantida remuneração
Redução das relações interpessoais, devido à maior exigência do cargo.
Conflitos entre expectativas e resultados.
*
7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
7.4.3 Enriquecimento dos cargos
*
7.5 Estilos de Administração
As organizações são administradas conforme certas teorias administrativas.
Tais teorias administrativas baseiam-se na maneira pela qual as pessoas se comportam nas organizações.
Um dos estilos de administração que a Teoria Comportamental oferece é a ‘Teoria X e Teoria Y’.
*
7.6 Teoria X e Teoria Y
Criada por McGregor, compara dois estilos opostos de administrar:
Teoria X – baseado na teoria tradicional, mecanicista
Teoria Y – baseado em concepções a respeito do comportamento humano.
*
7.6 Teoria X e Teoria Y
7.6.1 Teoria X
Baseia-se em idéias erradas sobre o comportamento humano:
As pessoas são preguiçosas,
As pessoas não têm ambição,
As pessoas resistem à mudanças.
Reflete um estilo de administração rígido e autocrático, onde as pessoas trabalham dentro de padrões planejados e são vistas como meros recursos.
É a administração por meio de controles impostos às pessoas.
Representa o estilo de administração da Administração Científica de Taylor e da Teoria Clássica de Fayol.
*
7.6 Teoria X e Teoria Y
7.6.2 Teoria Y
Baseia-se em premissas sem preconceitos a respeito da natureza humana:
O trabalho pode ser uma fonte de satisfação,
Pessoas não são passivas. Elas podem se tornar, por experiências negativas,
As pessoas têm motivação e potencial de desenvolvimento,
Fuga à responsabilidade e falta de ambição são consequências de experiências negativas,
A capacidade humana é ampla.
Propõe um estilo de administração:
aberto e democrático,
Participativo,
Baseado nos valores humanos.
*
7.7 Comportamento Organizacional
É o estudo da dinâmica das organizações e de como os indivíduos se comportam dentro dela.
Baseia-se no princípio de que a organização somente alcança seus objetivos se os funcionários se coordenarem para realizar algo que individualmente não fariam. 
Ao mesmo tempo, os funcionários, ao ingressarem em uma organização, esperam que através desta consigam satisfazer suas necessidades.
Assim, há uma interação entre pessoas e organização.
*
7.8 Apreciação Crítica
Ênfase nas pessoas
Excesso de psicologização
Abordagem mais descritiva e menos prescritiva
Descritiva – mostra o que é
Prescritiva – mostra o que deve ser
Relatividade das Teorias da Motivação
As teorias de Maslow e Hertzberg são relativas e não absolutas.
Visão tendenciosa
Padronização das proposições a respeito do comportamento individual. Aspectos subjetivos foram desprezados.
*
8. Abordagem Estruturalista – Modelo Burocrático
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo 11 “Modelo Burocrático de Organização”.
Páginas: 254 à 286
*
8.1 Abordagem Estruturalista
Surgiu como uma reação às práticas administrativas injustas causadas pela Revolução Industrial.
Abordagem Estruturalista
Teoria da Burocracia
Teoria Estruturalista
Ênfase na estrutura
Ênfase na estrutura, nas pessoas e no ambiente
*
8.2 Modelo Burocrático
Desenvolveu-se através de Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, mas foi implantada na Administração a partir de 1940.
O Modelo Burocrático de organização baseia-se na racionalidade das atividades.
Para Weber, há três tipos de organização, cada uma com um tipo de autoridade:
Tradicional,
Carismática,
Racional ou Burocrática.
*
8.3 Tipos de Sociedades e Autoridades
*
8.4 Características da Burocracia
A Burocracia é baseada em:
Caráter legal das normas
Caráter formal da comunicação
Divisão do trabalho
Impessoalidade no relacionamento
Hierarquização da autoridade
Rotinas e procedimentos
Competência técnica e mérito
Especialização e profissionalização
Previsibilidade 
Consequências Previstas:
Previsibilidade do comportamento humano
Padronização do desempenho dos funcionários
Objetivo:
Máxima eficiência da Organização
E onde fica a organização informal?
*
8.5 Disfunções da Burocracia
Internalização (apego) das normas
Excesso de formalismo e papelório
Resistência às mudanças
Despersonalização do relacionamento
Categorização do relacionamento
Superconformidade às rotinas
Exibição de sinais de autoridade
Dificuldades no atendimento aos clientes
Imprevisibilidade do Funcionamento
*
8.6 Modelo Burocrático de Weber
Sistema Social Racional
 Burocracia
Exigência de Controle
Conseqüências Previstas
 Previsibilidade do
 Comportamento
Conseqüências Imprevistas
 Disfunções da 
 Burocracia
Maior Eficiência
Ineficiência
*
8.7 Graus de Burocratização
 Escassez de 
burocratização:
 Excesso de
Burocratização:
 Falta de especialização,
 bagunça, confusão
 Falta de autoridade
 Liberdade excessiva
Ausência de documentos,
 informalidade
 Ênfase nas pessoas
 Apadrinhamento
 Superespecialização,
hiper-responsabilidade
Excesso de autoridade.
Autocracia e imposição
 Ordem e disciplina
 Excesso de papelório.
 Formalismo
 Ênfase nos cargos
 Excesso de exigências
 Divisão do trabalho
 Hierarquia
Regras e Regulamentos
 Formalização das
 Comunicações
 Impessoalidade
 Seleção e Promoção
 do Pessoal
 Desordem		 Eficiência		 Rigidez
*
8.8 Apreciação Crítica
MExcesso de formalismo da burocracia.
ecanicismo e as limitações da “teoria da máquina”.
Conservantismo da burocracia.
Abordagem de sistema fechado.
Abordagem descritiva e explicativa.
Críticas multivariadas à burocracia.
*
8.9 Estudo de Caso
Pressionada pela concorrência japonesa,
a Ford precisou cortar gorduras. O departamento de contas a pagar (DCP) tinha 500 funcionários e um mar de papelório para resolver pendências e pagar fornecedores. Cerca de 14 itens de múltiplas fontes tinham de ser conferidos. O atraso de um documento significava horas para achar a informação correta. O procedimento era convencional: o depto. Compras (DC) enviava um pedido de compra (PC) ao fornecedor com cópia ao DCP. Quando o material chegava na recepção, o funcionário preenchia um formulário do material e enviava ao DCP. Logo depois, o fornecedor enviava ao DCP a fatura. O DCP precisava conciliar três documentos: o PC, o recebimento e a fatura. Em 80% dos casos, a conciliação era possível. Mas os 20% restantes davam uma confusão enorme. A Ford implantou um novo sistema e obteve redução de 20% no pessoal. Mas quando analisou a Mazda japonesa viu que ela tinha apenas 5 funcionários para o seu DCP e tudo fluia bem. A Ford resolveu fazer uma reengenharia do processo: a fatura e os 3 documentos foram eliminados. O papelório foi substituído pelo computador. O comprador do DC emite um pedido ao fornecedor e informa em um banco de dados on-line. Ao receber o material, a recepção verifica a compra no banco de dados e informa a chegada. O computador emite automaticamente o cheque ao fornecedor no prazo. Caso contrário, a recepção devolve o material ao fornecedor.
*
9. Teoria Estruturalista
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo 12 “Teoria Estruturalista”.
Páginas: 287 à 321
*
9.1 Abordagem Estruturalista
Surgiu como uma reação às práticas administrativas injustas causadas pela Revolução Industrial.
Abordagem Estruturalista
Teoria da Burocracia
Teoria Estruturalista
Ênfase na estrutura
Ênfase na estrutura, nas pessoas e no ambiente
*
9.2 Teoria Estruturalista
Administração Clássica
Teoria das Relações Humanas
Teoria Burocrática
Estrutura é o conjunto formal, de dois ou mais elementos, que permanece inalterado, mesmo com a alteração de algum de seus elementos.
Estruturalismo é um método que estuda os elementos com relação à uma totalidade.
Está voltado para o todo e para o relacionamento entre as partes.
O todo é maior do que a soma das partes. 
*
9.3 Abordagem Múltipla
Os estruturalistas utilizaram alguns conceitos de outras Escolas da Administração para o estudo das organizações. Por isso, considera-se sua abordagem múltipla.
Organização Formal e Informal
Recompensas Salariais & Materiais, Sociais & Simbólicas.
Diferentes níveis hierárquicos
Diferentes tipos de organização
Análise intra e interorganizacional
*
9.4 Tipologia das Organizações
Há diferenças entre as organizações. Entretanto, elas apresentam algumas características que permitem classificá-las em tipos.
Tipologia de Etzioni
Tipologia de Blau e Scott
*
9.4.1 Tipologia de Etzioni
As organizações são ‘artificiais”, i.e., planejadas.
Características das organizações:
Divisão de trabalho
Centros de poder
Substituição do pessoal
Meios de controle:
Físico
Material
Normativo 
*
9.4.1 Tipologia de Etzioni
Envolvimento dos indivíduos:
Alienatório
Calculista
Moral 
Classificação das organizações:
Coercitivas
Utilitárias
Normativas 
*
9.4.1 Tipologia de Etzioni
*
9.4.1 Tipologia de Etzioni
A tipologia de Etzioni enfatiza os sistemas psicossociais das organizações.
Tem como desvantagem a pouca atenção dada à estrutura e ao ambiente externo.
Tipologia unidimensional, baseada nos tipos de controle. 
*
9.4.2 Tipologia de Blau e Scott
Para os autores, as organizações estão inseridas em comunidades, se relacionando, assim, com outras organizações e com os clientes. 
A tipologia de Blau e Scott é baseada nos beneficiários da organização. Tanto os internos quanto os externos.
*
9.4.2 Tipologia de Blau e Scott
Beneficiários das organizações:
os próprios membros da organização
os proprietários, acionistas da organização
os clientes
o público em geral
Tipos de organizações:
de beneficiários mútuos
de interesses comerciais
de serviços
de Estado
*
9.4.2 Tipologia de Blau e Scott
*
9.5 Ambiente Organizacional
As organizações têm como principal razão de sua existência, atingir objetivos específicos.
Uma empresa pode ter mais de um objetivo, em um mesmo tempo.
Como há várias organizações no mercado, pode ocorrer de algumas terem objetivos semelhantes, tornando-as concorrentes diretas. 
Os estruturalistas visualizam as organizações inseridas em um ambiente social, político e econômico.
*
9.5 Ambiente Organizacional
Quanto à análise do ambiente organizacional, os estruturalistas criticam o estudo das outras Escolas, por se limitarem à interação entre as pessoas e entre grupos. Não há, pelas outras Escolas, o estudo da interação entre organizações e seus ambientes. 
Os estruturalistas usam dois conceitos para o estudo interorganizacional:
Interdependência das organizações com a sociedade
Conjunto organizacional – ‘classes’ de organizações
*
9.6 Apreciação Crítica
Convergência de várias abordagens divergentes
Ênfase na organização: sua estrutura e interação com o ambiente
Análise organizacional mais ampla
Tipologias organizacionais unidimensionais
*
10. Abordagem Sistêmica da Administração
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulos 15 à 17
Páginas: 409 à 496
*
10. Abordagem Sistêmica
A Teoria Geral de Sistemas (TGS) busca produzir teorias e formulações para aplicação nas organizações, através de conceitos de várias disciplinas (interdisciplinar).
É influenciada por três princípios:
Expansionismo
Todo fenômeno é parte de um fenômeno maior.
Pensamento sintético
O fenômeno é explicado em termos do papel que desempenha no sistema maior. Junta os fatos, e não separa (Taylor) 
Teleologia.
O fenômeno é explicado pelo seu efeito, pelo o que produz. E não pela sua causa (Taylor)
*
10. Abordagem Sistêmica
Tecnologia e Administração: 
Cibernética
Teoria Matemática da Administração
Teoria de Sistemas
*
10. Abordagem Sistêmica
Tecnologia e Administração: 
Cibernética
Teoria Matemática da Administração
Teoria de Sistemas
*
10.1 Teoria Matemática
A Matemática deu muitas contribuições à Administração através de seus modelos.
Processo de tomada de decisão
Pesquisa operacional
Indicadores de desempenho
*
10.1.1 Processo Decisório
A Teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que antecede a ação.
Provê informações, subsídios que minimizam o risco das decisões, através de modelos estatísticos: 
análise de séries temporais,
simulação de cenários,
processamento de dados.
Risco
Incerteza
Certeza
*
10.1.1 Processo Decisório
As decisões pode ser categorizadas em dois grupos: programadas e não-programadas.
Decisões Programadas:
Dados adequados.
Dados repetitivos.
Condições estatísticas.
Certeza
Previsibilidade
Rotina 
Programadas:
Resolvem problemas que já foram enfrentados antes e que se comportam de maneira igual.
Ex.: limite de crédito de clientes no banco
*
10.1.1 Processo Decisório
As decisões pode ser categorizadas em dois grupos: programadas e não-programadas.
Não Programadas:
São preparadas uma a uma. Não são resolvidas pelas soluções padronizadas.
Decisões Não-Programadas:
Dados inadequados.
Dados únicos.
Condições dinâmicas.
Incerteza
Imprevisibilidade
Inovação 
*
10.1.2 Pesquisa Operacional
É a aplicação de métodos científicos e matemáticos em problemas, a fim de proporcionar soluções ótimas. 
As técnicas mais conhecidas são:
Teoria dos Jogos
Teoria dos Grafos
Teoria das Filas
Análise Estatística e Cálculo de Probabilidade (Qualidade)
*
10.1.2 Pesquisa Operacional
Teoria dos Jogos:
Formulação matemática para a estratégia e análise de conflitos.
Utilizada em análise de concorrência em mercados competitivos.
Teoria dos Grafos:
Baseia-se em soluções em forma de redes e diagramas de flecha.
Buscam a
solução mais rápida e com menor custo
CPM (Critical Path Method) e PERT (Programm Evaluation Review Technique).
*
10.1.2 Pesquisa Operacional
Teoria das Filas:
Formulação matemática para a otimização de arranjos em condições de espera / aglomeração.
Cuida de pontos de estrangulamento em processos.
Estuda o tempo de espera, o número de indivíduos, razão entre o tempo de espera e de prestação de serviço.
Ligações telefônicas em um call-center ( TDA – Tempo de Atendimento),
Tráfego,
Logística,
Banco (Itaú).
*
10.1.2 Pesquisa Operacional
Análise Estatística e Cálculo de Probabilidade:
A aplicação mais conhecida na Administração da Estatística e Probabilidade encontra-se no Controle de Qualidade.
Sua aplicação tem por objetivo identificar erros, falhas no processo.
Controle de Qualidade 100%
Controle de Qualidade por amostragem
Controle de Qualidade aleatório
O controle de qualidade pode ser aplicado em qualquer área da organização (do operacional ao institucional) e ainda em fornecedores.
*
10.1.3 Indicadores de Desempenho
A Teoria da Matemática inseriu na Administração o uso de indicadores de desempenho.
Os indicadores mostram ao administrador se as ações que estão sendo tomadas vão de encontro à objetivos traçados. 
Vários aspectos nas empreas são mensuráveis. Entretanto, cabe ao administrador limitar a ‘criatividade’ dos indicadores criados, para não ‘cegar’ o leitor e ‘esconder’ as informações. 
*
10.1.3 Indicadores de Desempenho
Duas ferramentas utilizadas no mercado pelas empresas, para medir seu desempenho, são o ‘Six-Sigma’, e o Balanced Score Card (BCS). 
Six-Sigma:
Sigma é uma medida estatística. Refere-se à frequência com que certa operação faz uso de recursos além do estipulado.
Nível ‘4-Sigma’: 6 mil falhas em 1 milhão.
Nível ‘6-sigma’: 3 falhas em 1 milhão.
Busca a redução de desperdício e a redução de falhas.
Necessita do envolvimento das pessoas.
*
10.1.3 Indicadores de Desempenho
Balanced Score Card (BCS):
Tem por objetivo colocar em prática as determinações constantes no Planejamento Estratégico da organização.
Baseia-se em quatro perspectivas de negócio:
Finanças
Clientes,
Processos internos e
Aprendizagem / crescimento organizacional.
Para cada uma das quatro perspectivas de negócio, devem ser desenhados:
Objetivos
Indicadores,
Metas,
Iniciativas.
*
10.1.3 Indicadores de Desempenho
BSC
*
10.1.3 Indicadores de Desempenho
Objetivos
Rápida 
preparação 
em solo
Indicadores
Tempo em solo
% partidas pontuais
Meta
30 minutos
90%
Iniciativas
Programa de 
otimização
O que a estratégia deve alcançar e o que é crítico para o sucesso
Como será medido e acompanhado o sucesso do alcance da estratégia?
Qual o nível de desempenho ou a taxa de melhoria necessários?
Ações chave necessárias para se alcançar os objetivos
BSC
*
10.2 Tecnologia e Administração: Cibernética
Tecnologia e Administração: 
Cibernética
Teoria Matemática da Administração
Teoria de Sistemas
*
10.2 Tecnologia e Administração: Cibernética
Desde a Revolução Industrial, a tecnologia vem influenciando as Organizações e sua Administração.
Força humana substituida pela força a vapor
Máquina de escrever
Telefone
Transporte
Computador 
*
10.2 Tecnologia e Administração: Cibernética
A Cibernética é uma ciência nova. É parte da Informática e Tecnologia da Informação.
Compreende os processos e sistemas de transformação da informação para resultados concretos.
Para se estudar a cibernética, tem-se que estudar os sistemas.
*
10.2.1 Cibernética: Sistemas
Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados. 
É responsável por formar uma atividade para atingir um objetivo, através do uso de dados e informações.
*
10.2.1 Cibernética: Sistemas
Sistema
Entradas 
(inputs)
Saídas
(Outputs)
 Informação
 Materiais
 Decisão
 Produtos
 Análise
 Transformação
Feed-back
 Positiva
 Negativa 
Homeostasia
 Equilíbrio
 semelhante + situação
Caixa 
Negra
*
10.2.2 A Informática na Administração
A Cibernética marca o início da Era da Eletrônica nas organizações.
1a. Rev. Industrial: força humana x força vapor
2a. Rev. Industrial: cérebro humano x softwares complexos
As principais consequências da Cibernética no mundo organizacional são:
Automação
TI 
SIG
Integração negócios
E-business
*
10.2.2 A Informática na Administração
Automação: 
Ultramecanização
Processo contínuo e controle automático
Robotização 
TI:
Compressão do espaço e do tempo
Conectividade: maior proximidade entre filiais
SIG (Sistemas de Informação Gerencial):
Banco de dados com arquivos interligados
*
10.2.2 A Informática na Administração
Integração negócios
Fornecedores, filiais, clientes
Integração do sistema interno: ERP (Enterprise Resource Management)
Integração das entradas: SCM (Supply Chain Management)
Integração das saídas: CRM (Customer Relationship Management)
B2B, B2C
E-business
WWW (Wide World Web)
Acesso rápido às informações
*
10. Abordagem Sistêmica
Tecnologia e Administração: 
Cibernética
Teoria Matemática da Administração
Teoria de Sistemas
*
10.3 Teoria de Sistemas
Conforme visto no item anterior, Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados. 
Na Teoria de Sistemas, visualiza-se as organizações como um sistema que:
possui elementos internos relacionados e
mantém relação com elementos externos.
Isto é, trata-se a organização como um sistema que interage com o ambiente que está inserida.
Chama-se esta interação de Sistema Aberto.
*
10.3.1 Organizações como Sistema Aberto
As organizações possuem uma interação com o meio que atua: fornecedores, concorrentes, governo, clientes, etc.
Elas influenciam no ambiente e sofrem influências deste.
Pela Teoria de Sistemas, as organizações possuem algumas características específicas:
Comportamento probabilístico e não determinístico
Partes de mundo maior e feita de partes menores
Fronteiras, limites
Homeostase
Morfogênese
*
10.3.1 Organizações como Sistema Aberto
Comportamento probabilístico e não determinístico
As variáveis externas que influenciam as organizações, são desconhecidas e incontroláveis.
Partes de mundo maior e feita de partes menores
Sistemas dentro de sistemas
Fronteiras, limites
Limites entre os sistemas
*
10.3.1 Organizações como Sistema Aberto
Homeostase 
Estado de equilíbrio
Homeostasia
Adaptabilidade - frente às mudanças externas
Sugere: 
Unidirecionalidade – orientado para o mesmo objetivo
Progresso em relação ao fim – progresso constante
Morfogênese
O sistema organizacional tem a capacidade de se modificar frente às mudanças e exigências do mercado.
*
10.4 Apreciação crítica à Abordagem Sistêmica
As empresas ficam cada vez mais dependentes da TI.
Homem funcional: indivíduos que desempenham papéis.
Movimento pela Qualidade.
*
Próxima aula
Idalberto Chiavenato
Introdução à Teoria Geral da Administração
Capítulo 16 ‘Teoria da Contingência’.
*
11. Abordagem Contingencial
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo 18
Páginas: 497 à 558
*
11.1 Abordagem Contingencial
Os autores desta Abordagem buscam verificar como as organizações operam sobre condições variáveis.
Apresenta como principal característica o fato de considerar as empresas como um sistema aberto, ie, as organizações têm uma interação entre si e o ambiente.
Propõe que as organizações não conseguem alcançar eficácia a partir de um único modelo organizacional.
Motivo este causado por dois fatores: ambiente externo e tecnologia.
*
11.1 Abordagem Contingencial
Variações no ambiente externo das empresas e a descoberta de novas tecnologias influenciam diretamente a estrutura organizacional.
A contingência é uma relação tipo “se ... então .....”
Para seus estudiosos, as características das organizações dependem das circunstâncias ambientais e de sua tecnologia.
Deste modo, torna-se importante o estudo do ambiente e da tecnologia.
*
11.2 Origens da Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência surgiu de diversas pesquisas realizadas em organizações para verificar quais os modelos estruturais são mais eficazes em certos tipos de empresas.
Os resultados verificaram a dependência entre a estrutura organizacional e o ambiente externo.
Pesquisa de Chandler:
Demonstrou em suas pesquisas que a estrutura das empresas se altera conforme alteram suas estratégias
Acúmulo de recursos (integração vertical), racionalização dos recursos, continuação do crescimento, expansão. 
*
11.2 Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns e Stalker:
Finalidade de verificar a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo das indústrias.
Resultado: organizações mecanísticas e organizações orgânicas.
A partir da descoberta das organizações mecanísticas e orgânicas, verificou-se que a primeira operavam em um ambiente estável, enquanto que a segunda, em um ambiente instável.
*
11.2 Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns e Stalker:
Organizações mecanísticas:
1. Estrutura burocrática baseada na divisão 
	 do trabalho.
2.	Cargos ocupados por especialistas.
3.	Decisões centralizadas na cúpula.
4.	Hierarquia rígida e comando único.
5.	Sistema rígido de controle.
6.	Predomínio da interação vertical.
7. 	Amplitude de controle mais estreita.
8.	Ênfase nas regras e procedimentos formais.
Ênfase nos princípios universais da Teoria 
 Clássica.
Organizações orgânicas:
1. Estrutura organizacional flexível com
	 pouca divisão do trabalho.
2.	Cargos modificados e redefinidos.
3.	Decisões descentralizadas e delegadas.
4.	Hierarquia flexível.
5.	Tarefas executadas pelo conhecimento.
6.	Predomínio da interação lateral.
7. 	Amplitude de controle mais ampla.
8.	Confiabilidade nas comunicações informais.
Ênfase nos princípios da Teoria das 
 Relações Humanas.
*
11.2 Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Lawrence e Lorsch
Análise entre a organização e o ambiente.
Estudadas as características que as empresas devem ter para enfrentar as mudanças do ambiente.
Esta pesquisa foi a base para o surgimento da Teoria da Contingência.
A conclusão dos estudos foi a de que os problemas básicos da organização são a diferenciação e a integração.
Diferenciação: divisão de trabalho entre os departamentos
Integração: todos os departamentos visam atingir o objetivo organizacional.
*
11.2 Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Joan Woodward
Finalidade de avaliar se as práticas administrativas estavam relacionadas com o sucesso empresarial.
Identificou três grupos de empresas, pelo critério de tecnologia da produção.
Teve como conclusão os pontos:
A estrutura organizacional é afetada pela sua tecnologia
As empresas com operações estáveis e as com operações mutáveis exigem estruturas diferenciadas.
*
11.3 Ambiente
Ambiente refere-se à tudo que cerca uma organização, possui relação com ela, influencia e é influenciada.
Mapeamento ambiental.
Seleção ambiental.
Desdobramento do ambiente.
Ambiente Geral: 
comum à todas as organizações
 Ambiente de Tarefa:
Próximo da organização
*
11.3 Ambiente
Fornecedores	 Empresa	Clientes
Ambiente de Tarefa
 Concorrentes
Entidades Reguladoras
 Ambiente Geral
Condições Tecnológicas
 Condições Legais
Condições Políticas
Condições Culturais
Condições Ecológicas
Condições Econômicas			Condições Demográficas
*
11.3 Ambiente
O ambiente pode ainda ser classificado, quanto à sua dinâmica, em estável ou instável.
 Ambiente Estável:
 Estabilidade e permanência.
 Pouca mudança.
 Problemas ambientais rotineiros.
 Previsibilidade e certeza.
 Rotina e conservação.
 Manutenção do status quo.
 Reações padronizadas e rotineiras.
 Tendência à burocracia.
 Lógica do sistema fechado.
 Preocupação interna com a organização.
 Intra-orientação para a produção.
 Ênfase na eficiência.
 Ambiente Instável:
 Instabilidade e variação.
 Muita mudança e turbulência.
 Problemas ambientais novos.
 Imprevisibilidade e incerteza.
 Ruptura e transformação.
 Inovação e criatividade.
 Reações variadas e inovadoras.
 Tendência à adhocracia.
 Lógica do sistema aberto.
 Preocupação externa com o ambiente.
 Extra-orientação para o mercado.
 Ênfase na eficácia.
x
*
11.4 Tecnologia
As empresas fazem uso, em diferentes graus, de tecnologia no seu dia-a-dia. 
Possuem uma dependência.
A tecnologia existe dentro e fora das organizações:
Tecnologia como variável ambiental
Empresas adquirem
Tecnologia como variável organizacional
Faz parte do sistema organizacional
*
11.4 Tecnologia
Estudo de Thompson:
Tecnologia de elos em sequência
Linha de montagem
Tecnologia mediadora
Corretores de seguros
Modalidades padronizadas
Tecnologia intensiva
Uso de parte ou todas as inteligências organizacionais
Hospitais 
*
11.5 Níveis Organizacionais
Conforme visto, para a Teoria Contingencial, não há uma única maneira, que seja a ótima, para estruturar e organizar uma empresa.
Níveis organizacionais:
Estratégico
Funcional
Operacional 
Estruturas organizacionais:
Por produto
Por U.N.
Regional ....
*
11.5 Níveis Organizacionais
 Penetração de
forças ambientais
 Fronteiras dos
níveis do sistema
 Nível Institucional
Nível Intermediário
 Nível
 Operacional
Ambiente do Sistema
Entradas do
 ambiente
Saídas para
o ambiente
*
11.5 Níveis Organizacionais: novo arranjo
Ambiente Externo
 Nível Institucional
 É o componente estratégico.
Formulação de políticas gerais.
 Nível Intermediário
 É o componente tático.
 Elaboração de planos e
 programas específicos.
 Nível Operacional
 É o componente técnico.
 Execução de rotinas
 e procedimentos.
Núcleo Técnico
 Lógica de
Sistema Aberto
 Lógica de
Sistema Fechado
Incerteza
Certeza
 Mediação
(limitação da
 incerteza)
*
11.5 Níveis Organizacionais: nova abordagem
Adhocracia
Ad hoc, latim, pessoa preparada para determinada missão
Estrutura flexível, moldada rapidamente às mudanças ambientais.
Necessidade das organizações modernas, a fim de sobreviverem às turbulências do mercado.
Novas empresas deverão ser leves, ágeis X estrutura pesada, hierárquica.
Características:
Equipes multidisciplinares e temporárias
Autoridade descentralizada, liberdade
Poucas regras e procedimentos
*
11.5 Níveis Organizacionais: nova abordagem
Matricial
Tem por objetivo principal combinar duas formas de departamentalização na mesma estrutura. Apresenta duas dimensões: gerentes funcionais e gerentes de projetos.
Vantagem:
Satisfaz duas necessidades organizacionais: especialização e coordenação
Limitações:
Viola unidade de comando
Duplicidade de supervisão
Impõe nova cultura organizacional
*
11.5 Níveis Organizacionais: nova abordagem
*
11.6 Apreciação Crítica
Bipolaridade contínua
Não há uma única solução, mas soluções dinâmicas que podem ser aplicadas em diferentes situações.
Ênfase no ambiente
Ênfase na tecnologia
Organizações como sistemas aberto e fechado simultaneamente
*
Próxima aula
Idalberto Chiavenato
Introdução à Teoria Geral da Administração
Capítulo 16 ‘Teoria da Contingência’.
*
12. Teoria Neoclássica
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo 7 “Teoria Neoclássica”.
*
12.1 Abordagem Neoclássica
A Abordagem Neoclássica trabalha com os princípios da Teoria Clássica, atualizando-os para as organizações atuais. 
Suas principais características são:
Ênfase na prática da administração
Reafirmação dos princípios da TC
Ênfase nos
princípios gerais da administração
Ênfase nos objetivos e resultados organizacionais
Ecletismo nos conceitos
*
12.2 Aspectos Comuns
Para os Neoclássicos, as organizações possuem alguns aspectos comuns:
Objetivo
Razão de ser da empresa
Administração 
Eficiência: meio, fazer corretamente
Eficácia: resultado, fazer as coisas certas
Desempenho individual
Capacitação 
*
12.3 Princípios Básicos da Organização
Divisão do trabalho
Decomposição de um trabalho em atividades menores
Surgem os níveis hierárquicos: institucional, funcional e operacional.
Especialização
Conseqüência da divisão do trabalho
Cada nível ou departamento possui funções específicas
*
12.3 Princípios Básicos da Organização
Hierarquia
Conseqüência da divisão do trabalho e da especialização
A existência de diversas tarefas exige a diferenciação de ‘poder’
Quanto maior a organização, normalmente maior é o nível hierárquico
Aplicação dos conceitos de autoridade, responsabilidade e delegação
*
12.3 Princípios Básicos da Organização
Autoridade
Alocada em cargos, e não em pessoas
Aceita pelos subordinados
Flui de cima para baixo
Responsabilidade
Inerente das pessoas e não dos cargos
Dever de desempenhar o cargo ou a tarefa entregue
*
12.3 Princípios Básicos da Organização
Delegação 
Alocado ao cargo
Processo de transferir autoridade e/ou responsabilidade para níveis inferiores da hierarquia
Deve-se:
delegar a tarefa inteira
delegar à pessoa certa
proporcionar informação constante e adequada
avaliar e recompensar o desempenho
*
12.3 Princípios Básicos da Organização
Amplitude administrativa
Refere-se ao número de subordinados que um indivíduo pode ter.
Organização ‘alta’ ou ‘achatada’
Centralização e Descentralização
Refere-se à alocação da autoridade nos indivíduos, quanto à tomada de decisão
Centralização  unidade de comando
Descentralização  supervisão funcional
*
12.3 Princípios Básicos da Organização
Vantagens da Centralização
Desvantagens da Centralização
 decisões são tomadas por indivíduos com visão global da empresa
 tomadores de decisão são mais experientes, capacitados
 
 decisões são mais consistentes com planejamento
 executivos estão longe do dia-a-dia da empresa
 executivos têm pouco contato com funcionários
 caminho complexo das comunicações
*
12.4 Funções do Administrador
Funções administrativas x Processo administrativo
Planejar
Organizar
Controlar 
Dirigir
*
12.4 Funções do Administrador: Planejar
Planejar
É definir objetivos ou resultados a serem alcançados.
É definir um objetivo, avaliar as alternativas para realizá-lo e escolher um curso específico de ação.
É o processo de estabelecer objetivos e linhas de direção e ação adequadas para alcançar tais objetivos.
Deve ser constante nas Organizações. 
*
12.4 Funções do Administrador: Planejar
Planos Estratégicos (Corporate)
Planos Funcionais (Unidades de Negócio)
Planos Operacionais (Funcional)
Formulados pela alta administração. Definem: 
 a visão, missão e valores da empresa
 o futuro da empresa – objetivos a longo prazo
 as formas de atuação no mercado
Definem: 
 os objetivos e cursos de ação das áreas funcionais da organização (RH, produção, marketing, finanças) para realização do plano estratégico
Definem: 
 as atividades, os recursos e as formas de controle para realização dos planos funcionais.
Níveis de Planejamento 
*
12.4 Funções do Administrador
Organizar
É estruturar os recursos da organização a fim de que alcancem os objetivos propostos.
Determinar atividades
Agrupá-las em estrutura lógica
Alocar responsáveis
*
12.4 Funções do Administrador
Dirigir
Refere-se à ação propriamente dita do administrador no dia-a-dia da organização.
É garantir que os esforços dos indivíduos caminhem em um único sentido.
*
12.4 Funções do Administrador
Controlar
“Controlar tem por finalidade manter um sistema na direção de um objetivo, com base em informações contínuas sobre as atividades.”
*
12.4 Funções do Administrador: Controlar
O controle aplica-se a toda organização.
Controle Estratégico
 grau de realização da missão, objetivo
 adequação dos planos ao ambiente externo
 desempenho global da organização
Controle nas áreas funcionais
 produção: qualidade, quantidade e produtividade
 RH: rotatividade, atrasos, desempenhos pessoais
 Marketing: participação no mercado, respostas de campanhas.
Controle nas áreas operacionais
 consumo de recursos
 rendimento das atividades e máquinas
*
12.4 Funções do Administrador: Controlar
Objetivos
Processo de Execução
Atividades
Resultados
Comparação
Padrões
 igual
 maior
 menor
Feed-back
Sistema de Controle 
*
12.4 Funções do Administrador: Controlar
Maior
 resultado acima do planejado
 podem ser dadas recompensas
 pode-se aumentar o objetivo planejado
Igual
 resultado é igual ao planejado
 pode ser dada recompensa
 pode manter-se o planejado
Menor
 resultado abaixo do planejado
 deve ser tomada uma ação corretiva
 pode-se reduzir o objetivo planejado
Comparação do resultado em relação ao planejado:
*
13. Administração por Objetivos - APO
*
Estabelecimento conjunto de objetivos entre gerente e subordinado.
Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
Interligação entre os vários objetivos departamentais.
Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
Participação atuante das gerências e dos subordinados.
Apoio intensivo do staff.
Características da APO
A APO é um processo no qual os funcionários identificam objetivos comuns, definem suas responsabilidades e traçam uma linha guia de ação.
*
O processo participativo e democrático da APO
Gerente
Subordinado
 Formulação
 Conjunta de
Objetivos de
Desempenho
Ação Individual
 do Gerente:
 Proporcionar
 apoio, direção
 e recursos
 Ação Individual
 do Subordinado:
 Desempenhar
 as tarefas e
alcançar objetivos
 Avaliação
conjunta do
alcance dos
 objetivos e
 reciclagem
do processo
 de APO
*
O ciclo contínuo da APO
Fixação dos
 Objetivos 
Globais da
 empresa
Elaboração do
Planejamento
 Estratégico
 Fixação dos
 Objetivos
Departamentais
Avaliação
 dos
Resultados
 Elaboração do
Plano tático do
 Departamento
Revisão
 dos 
 Planos
Desdobramento
do Plano Tático
 em Planos
 Operacionais
 Execução 
 dos 
 Planos
*
A importância dos objetivos:
Proporcionam uma diretriz ou finalidade comum.
Permitem o trabalho em equipe e eliminam tendências egocêntricas.
Servem de base para avaliar planos e evitam erros.
Melhoram as possibilidades de previsão do futuro.
Quando os recursos são escassos, ajudam a orientar e prever sua
	distribuição criteriosa.
1. Hierarquia de objetivos:
Objetivos estratégicos: objetivos organizacionais e globais.
Objetivos táticos: objetivos departamentais.
Objetivos operacionais: objetivos de cada atividade.
Fixação de Objetivos
*
 Alguns problemas com a APO:
 Coerção sobre os subordinados.
 Aprovação de objetivos incompatíveis.
 Papelório em excesso.
 Focalização sobre resultados mais
 facilmente mensuráveis do que sobre
 resultados mais importantes.
 Perseguição rígida de objetivos que
 poderiam ser abandonados.
 Alguns benefícios da APO:
 Aclaramento de objetivos.
 Melhoria do planejamento.
 Padrões claros para controle.
 Aumento da motivação das pessoas.
 Avaliação mais objetiva dos resultados.
 Melhoria do moral.
Benefícios e Problemas com a APO
*
 	 Pré-APO:
 Administração do cotidiano.
 Visualização para dentro da empresa.
 Orientação para os produtos.
 Orientação para a organização.
 Orientação para as atividades.
 Administração da rotina.
 Ênfase no “como”.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais