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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Atividade Física • trabalho • lazer Aptidão Física Fisiológica -Bem-estar -Morbidade -Mortalidade • Hereditariedade • Estilo de vida • Meio-ambiente • Atributos pessoais Saúde CONCEITOS • O sistema esquelético provém a estrutura básica através das quais os músculos atuam • O sistema cardiovascular supre as células com nutrientes e remove produtos do metabolismo • O sistemas cardiovascular e respiratório juntos levam oxigênio às células e removem gás carbônico • A pele ajuda controlar a temperatura corporal permitindo trocas de calor com o ambiente • O sistema urinário ajuda a manter o balanço de líquidos e eletrólitos e regulação da pressão arterial de longo prazo • Os sistemas nervoso e endócrino coordenam e direcionam as atividades para atender as demandas do corpo Leonardo da Vinci (1452-1519) Andreas Vesalius (1514-1564) De Corporis Humani Fabrica FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO • A fisiologia do exercício evoluiu de sua disciplina parente, a fisiologia. Compreende o estudo de como o organismo se adapta ao estresse agudo do exercício, ou atividade física, e o estresse crônico do treinamento físico. A fisiologia do esporte evolui da fisiologia do exercício e se aplica ao problemas exclusivos do esporte ou de uma modalidade esportiva. • Muito embora sejam usualmente consideradas juntas. Aspectos históricos • O primeiro livro publicado sobre a fisiologia do exercício foi em 1889 por Ferdinand LaGrange entitulado Physiology of Bodily Exercise. • Harvard Fatigue Laboratory, 1927 – Lawrence J. Henderson (bioquímico) • Foi dirigido por D.B. Dill • Erik Hohwü-Christensen, Erling Asmussen e Marius Nielsen – influência escandivávia HFL • Per-Olof Astrand – Gymnastik-och Idrottshogskolan Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Wasserman K, Hansen, JE, Sue, DY, Casaburi, R, Whipp, BJ. Principles of Exercise Testing and Interpretation. Lippincott Baltimore: Williams & Wilkins, 1999 FISIOLOGIA INTEGRADA PARÂMETROS • Potência aeróbia • Potência anaeróbia • Força • Flexibilidade • Composição corporal • Social • Emocional / Afetivo • Psicológico • Físico • Econômico PRINCÍPIOS BÁSICOS • Princípio da individualidade • Princípio da especificidade • Princípio do desuso • Princípio da carga progressiva ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO • adaptações agudas • adptações crônicas • exposição repetitiva • modificações em células, tecidos e órgãos • adaptações funcionais Respostas e adaptações • Celular e intracelular • Órgãos • Tecidos • Sistemas Efeitos Sub-Agudos do Exercício EFEITOS AGUDOS EFEITOS CRÔNICOS EFEITOS SUB-AGUDOS • Exercício físico Homeostase ↑ demanda energética (musculatura exercitada) ↑ demanda do organismo Nova demanda metabólica adaptações fisiológicas • Exercício físico – Tipo (exercício dinâmico/isotônico ou estático/isométrico) – Intensidade – Duração – Massa muscular envolvida Tipo e magnitude da resposta • Exercício físico – Efeito agudo associação direta ao esforço – Efeito crônico repetição do esforço efeitos agudos do exercício físico ocorrem durante ou no período imediato que antecede ou que se segue a um esforço 100 80 60 40 20 0 % VO2máx % FC máx 0 20 40 60 80 100 Relação linear entre as porcentagens da FCmáx e do VO2 máx RESPOSTAS RESPIRATÓRIAS AO EXERCÍCIO Respostas Respiratórias ao Exercício Consumo de O2: • Homem adulto jovem repouso: 250 ml/min • Maratonista = 5.1 l/min • Puro-sangue = 70 l/min TIPOS DE TREINAMENTO RESITIDO: aumento de massa muscular, força, potência e endurance muscular INTERVALADO: envolve a alternância de períodos com intensidades maiores, menores ou mesmo de repouso CONTÍNUO: sem intervalos de repouso CIRCUITO: séries de estações com atividades diferentes Relação entre ∆ VO2/∆ Carga em ratos com ICC Teste Progressivo Máximo Protocolo em Rampa (1 m/min a cada 40”) Enquanto houver nutriente 1Aeróbio 1,3 – 1,6 min2,5Anaeróbio 8 – 10 s4Fosfocreatina Tempomol de ATP/min Vias de ressíntese de ATP Vias de ressíntese de ATP ANAERÓBICA LÁTICA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA 26 • Indica a quantidade máxima de oxigênio que pode ser captado, transportado e consumido durante exercício dinâmico envolvendo grande massa muscular corporal (Fletcher et al., 2001); • Considerado como medida normativa de aptidão cardiorrespiratória; • Sob condições de estado estável, o VO2 proporciona uma medida de custo energético do exercício; • Em combinação com a produção de CO2 (VCO2) indica o substrato energético metabolizado. VO2max = FCmax x VEmax x Diferença (a-v) O2 max Métodos de avaliação da aptidão cardiorrespiratória 27 TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIO Vantagem:Vantagem: → Possibilita avaliar de maneira precisa a aptidão cardiorrespiratória (método padrão-ouro), por meio da medida direta do consumo de oxigênio máximo e da determinação dos limiares ventilatórios; Desvantagem: Desvantagem: → Aplicabilidade inviável - requer equipamentos com custo elevado, recursos humanos especializados e tempo suficiente para execução dos testes, dentre outras dificuldades. 28 AVALIAÇÃO DO VOAVALIAÇÃO DO VO2max2max 29 QR = VCO2/VO2 Adaptado de Powers & Howley. Exercise physiology : Theory and application to fitness and performance – Fifth Edition, 2004. Razão de Troca Respiratória (R): utilizada para estimar a porcentagem da contribuição dos carboidratos e gorduras ao metabolismo energético sendo, portanto, a relação entre o débito de dióxido de carbono (VCO2) e o volume de oxigênio consumido (VO2) R %Gordura %Carboidrato 0,70 100 0 0,75 83 17 0,80 67 33 0,85 50 50 0,90 33 67 0,95 17 83 1,00 0 100 SELEÇÃO DE SUBSTRATOS Princípio do “Crossover” Metabolismo Durante Exercício Prolongado 32 VARIÁVEIS DE PRESCRIÇÃO DA INTENSIDADE ESFORÇO NO VARIÁVEIS DE PRESCRIÇÃO DA INTENSIDADE ESFORÇO NO TREINAMENTO AERÓBIOTREINAMENTO AERÓBIO FCmáx VO2máx RPE LA %FCmáx %FCR %VO2R %VO2máx Borg 6-20 CR (0-10) LV LLa VO2 VCO2 VE RQ, Pulso de O2, VE/VO2, VE/VCO2, FR, entre outros AVALIAÇÃO DO VOAVALIAÇÃO DO VO2max2max MEDE CALCULA Astorino et al. JEPonline; 3(4): 1-12, 2000Bentley et al. Sports Med; 37(7): 575-586, 2007Albouaini et al. Heart; 93:1285-1292, 2007 Excitação 1. Potencial de ação liberando ACh 2. ACh se liga ao receptor na placa motora gerando despoolarização que se propaga ao túbulos transversos para dentro da fibra. Como resultado haverá liberação de Ca do retículo sarcoplásmático Contração 1. Mo repouso as pontes cruzadas de miosina mantém uma ligação fraca com a actina (não há geração de força) 2. Com a despolarização o Ca se liga a troponina, provocando alteração da tropomiosina liberando os sítios de ligação na actina. Há formação de uma ligação forte. 3. Miosina “energizada” Contração 4. Um fosfato inorgânico é liberado da ponte- cruzada de miosina (PC-Mi) e a ponte-cruzada energizada puxa a molécula de actina. 5. O movimento é completado quando um ADP é liberado da PC-Mi, ainda numa ligação forte 6. ATP é usado para liberar a ligação da PC-M e actina retornando ao estado de fraca ligação. ADP + Pi + energia => PC-Mi Sistema MuscularSistema Muscular • Fibras do tipo I ou de contração lenta (vermelhas) Altamente oxidativas ↑ no de mitocôndrias, mioglobina, capilares ↑ atividade de enzimas do sistema aeróbio • Fibras do tipo II ou decontração rápida (brancas) ↑ diâmetro ↑ atividade de enzimas que promovem liberação rápida de energia Fibras Tipo I + Algumas fibras Tipo IIA Exercício de baixa intensidade Percursos de resistência ↑ Intensidade e duração do exercício ↑ recrutamento de fibras IIA e IIB FIBRA RÁPIDA (TIPO II) FIBRA LENTA (TIPO I) transmissão do potencial de ação, atividade miosina ATPase, capacidade de manipulação do cálcio desenvolvimento do sistema glicolítico velocidade de contração capacidade de gerar força resistência à fadiga número e tamanho de mitocôndrias densidade capilar desenvolvimento do sistema oxidativo Velocidade Duração Velocidade Duração Força Força CONTRAÇÕES DINÂMICAS CONTRAÇÕES ESTÁTICAS TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES PRINCÍPIO DO TAMANHO • Força = No de fibras disponíveis solicitadas • recrutamento de fibras do tipo I e depois do tipo II para maiores intensidades de esforço • limiar • número de unidades motoras solicitado • freqüência de recrutamento Sistema MuscularSistema Muscular ↑ glicogênio armazenado TREINAMENTO ↑ nº de miofibrilas ↑ nº de enzimas mitocondriais ↑ componentes do sistema fosfagênio ↑ diâmetro das fibras musculares ↑ Capacidade aeróbia e anaeróbia MODIFICAÇÕES NEURAIS treinamento de longo prazo HIPERTROFIA vs HIPERPLASIA ? ADAPTAÇÕES DA FIBRA MUSCULAR • tamanho da fibra • miofibrilas • actina-miosina • sarcômeros • ATP-CP • glicogênio • tipo de fibra • tecido conectivo • densidade óssea ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO E READAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DA FORÇA • mulheres • pré e pós 20 sem • pré e pós 6 sem • agachamento • leg-press • extensão de coxa Doherty 2003 JAP Unilateral: esquerda 0 100 200 300 400 500 600 0 100 200 300 400 500 600 H 30 anos H 50 anos H 70 anos Tempo (ms) Fo rç a m éd ia (N ) Unilateral ESQ DIR 0 100 200 H 30 anos H 70 anos Fo rç a ex pl os iv a em 1 00 m s * * • Comparações do desempenho muscular em jovens e idosos • Exercício de braço unilateral Doherty 2003 JAP Doherty 2003 JAP Koopman JAP 2009 Larsson JAP 1979 Raue 2009 JAP Verdijk 2007 Am J Physiol 100 80 60 40 20 0 % VO2máx % FC máx 0 20 40 60 80 100 Relação linear entre as porcentagens da FCmáx e do VO2 máx 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 VC O 2 (m l/k g/ m in ) Velocidade esteira (mph) Produção de CO2 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 +1 +2 +3 +4 +5 +6 165 145 125 105 85 65 Repouso Exercício Recuperação Tempo (min) FC b pm Respostas da FC antes, durante e após 11 minutos de exercício submáximo ↓ atividade vagal + ↑ atividade nervosa simpática* ↓ sistema nervoso parassimpático (retirada vagal) ↑ atividade nervosa simpática Otimiza contração miocárdica → ↑ e manutenção do VS retorno da atividade vagal ↓ atividade nervosa simpática 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 180 160 120 100 80 Repouso Exercício Recuperação Tempo (min) PA (m m H g) Sistólica Diastólica Exercício dinâmico realizado até a exaustão Respostas Cardiovasculares ao Exercício • Q= ∆P R Pressão arterial Atividade do nervo simpático Controle barorreflexo alterado Substâncias vasodilatadoras Atividade do nervo simpático Resistência vascular PRESSÃO ARTERIAL Halliwill 2001 Exerc Sports Sci Rev, 29(2):65-70 Aspectos Cardiovasculares • Débito Cardíaco –Aumento do DC: • Relação linear direta com o consumo de oxigênio (VO2) (reflete a demanda periférica) • Garante suprimento adequado de oxigênio para a musculatura ativa • Contínuo durante a realização do exercício dinâmico progressivo máximo depende de modo direto do aumento do VS e FC RESPOSTAS RESPIRATÓRIAS AO EXERCÍCIO RESPOSTAS CARDIOVASCULARES AO EXERCÍCIO Respostas Respiratórias ao Exercício Consumo de O2: • Homem adulto jovem repouso: 250 ml/min • Maratonista = 5.1 l/min • Puro-sangue = 70 l/min Adaptações Cardiovasculares ao Treinamento ↑ Câmaras cardíacas e da massa cardíaca ↑ VS: equilíbrio hídrico + ↑ Volume de ejeção com menor FC Adaptações Cardiovasculares ao Treinamento ↑ Volume vascular para atender necessidades CVs e termorreguladoras 0 1 2 3 4 0 10 20 30 Males Females VO2 C ar di ac O ut pu t ( L/ m in ) Figure 1 – Cardiac Output (Q) vs Oxygen Uptake (VO2) at rest and during exercise in men and women aged 60 yr and older. Solid lines are the mean regression lines. 2-way ANOVA - Gender effect (p<.05). □ men (n=54) – Q (L·min-1) = 2.52 + 5.70 VO2 (L·min-1); r2= .89; SEE= 1.53; p<.01. ● women (n=77) – Q (L·min-1) = 2.61 + 4.67 VO2 (L·min-1); r2= .84; SEE= 1.08; p<.01. Farinatti e Soares Eur J Appl Physiol 2009: submetido 0 1 2 3 4 0 50 100 150 200 Males Females Oxygen Uptake (L/min) H ea rt R at e (b pm ) Figure 2 – Heart Rate (HR) vs Oxygen Uptake (VO2) at rest and during exercise in men and women aged 60 yr and older. Solid lines are the mean regression lines. 2-way ANOVA - Gender effect (p<.05). □ men (n=54) – HR (bpm) = 66.31 + 32.35 VO2 (L·min-1); r2= .72; SEE= 15.65; p<.05. ● women (n=77) – HR (bpm) = 62.03 + 46.55 VO2 (L·min-1); r2= . 72; SEE= 15.53; p<.01. Farinatti e Soares Eur J Appl Physiol 2009: submetido 0 1 2 3 4 0 50 100 150 200 250 SV females SV males Oxygen Uptake (L/min) St ro ke V ol um e (m L) Figure 3 – Stroke Volume (SV) vs Oxygen Uptake (VO2) at rest and during exercise in men and women aged 60 yr and older. Solid lines are the non-linear regression lines. Gender effect (p<.05). □ men (n=54) – SV (ml) = 143.7 * (1-exp(-1.7 * VO2 (L·min-1)). ● women (n=77) – SV (ml) = 100.6 * (1-exp(-2.6 * VO2 (L·min-1)); p<.05. Farinatti e Soares Eur J Appl Physiol 2009: submetido 0 10 20 30 0 50 100 150 200 Males Females Cardiac Output (L/min) H ea rt R at e (b pm ) Figure 4 – Heart Rate (HR) vs Cardiac Output (Q) at rest and during exercise in men and women aged 60 yr and older. Solid lines are the mean regression lines. 2-way ANOVA - Gender effect (p<.05). □ men (n=54): – HR (bpm) = 56.33 + 5.25 Q (l/min); r2= .69; SEE= 16.48; p<.05. ● women (n=77) – HR (bpm) = 41.48 + 9.24 Q (l/min); r2= .73; SEE= 15.14; p<.01. Farinatti e Soares Eur J Appl Physiol 2009: submetido Physical training session (Evangelista et al., in press) SWIMMING SYSTEM FOR MICE Iwasaki et al 2003; JAP, 95: 1575-1583 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91
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