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Desenho de Tubulação Industrial

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DESENHO DE TUBULAÇÕES 
INDUSTRIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 2 
 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
 
 
 
Informações sobre este material didático: 
 
 
Edição: 1ª Edição 
 
Data da versão: 30/12/2006 
 
Autor(es): Roger Matsumoto Moreira, PhD 
Professor / Engenheiro Mecânico 
Universidade Federal Fluminense 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 3
 
ÍNDICE 
 página 
 
1. INTRODUÇÃO 4 
 
2. DESENHOS DE PROJETO 4 
2.1. Um breve histórico 4 
2.2. Normalização 7 
2.3. Aspectos considerados no projeto de um produto 8 
2.4. Aspectos do projeto de uma instalação industrial 10 
2.5. Documentação técnica de um projeto de tubulações 11 
 
3. IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS INDUSTRIAIS 13 
3.1. Documentos técnicos de engenharia 13 
3.2. Equipamentos 14 
3.3. Tubulações 15 
3.4. Válvulas 17 
3.5. Instrumentação 18 
 
4. FLUXOGRAMAS 20 
4.1. Definições 20 
4.2. Forma de apresentação 25 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30 
 
ANEXOS 31 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 4 
1. INTRODUÇÃO 
 
Esta apostila foi desenvolvida com o intuito de assistir aos alunos da disciplina 
Desenho de Instalações Industriais (carga horária total: 60h), atendendo ao curso de 
Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. 
 
 
2. DESENHOS DE PROJETO 
 
2.1. Um breve histórico 
 
O desenho faz parte do processo de representação do mundo que nos cerca desde os 
primórdios da civilização. Na Pré-História o homem registrava instintivamente através 
de pinturas rupestres em cavernas, animais, pessoas, a natureza, além de atividades 
como a caça e a pesca (ver figura 1.1). Ao longo do tempo percebeu-se a importância 
de se documentar determinadas experiências para a benesse de futuras gerações. O 
acúmulo de conhecimento por meio de representações gráficas aliado ao surgimento 
da escrita foi decisivo para o processo evolutivo humano. Atualmente todo processo de 
criação e elaboração de um projeto envolve no mínimo um desenho de esboço; todos 
avanços científicos e tecnológicos até hoje alcançados estão registrados na forma de 
desenhos técnicos. 
 
 
 
Figura 1.1. Pintura em caverna de Lascaux, França. (15000 – 10000 a.C.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 5
A representação de objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais por meio de 
desenhos geométricos sofreu mudança gradual através dos séculos. Os desenhistas 
aperfeiçoaram suas técnicas, desde as perspectivas imperfeitas do homem pré-
histórico, atravessando um período de desenhos altamente artísticos, até alcançarem 
os bem elaborados desenhos industriais. O desenho industrial moderno teve sua 
fundamentação teórica baseada na Geometria Descritiva, cujo alicerce foi o trabalho de 
Gaspard Monge que no século XVIII propôs o sistema de projeção ortogonal como 
solução de problemas geométricos (ver figura 1.2). 
 
 
 
Figura 1.2. Ilustração do livro Descriptiva Geometrie, de Gaspar Monge. 
 
Com a revolução da tecnologia gráfica, ferramentas mais eficientes para execução dos 
desenhos surgiram tal como o CADD (Computer Aided Draft and Design), além dos 
sistemas integrados à manufatura (CAM − Computer Aided Manufacturing) e à 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 6 
engenharia (CAE − Computer Aided Engineering). Devido à interdisciplinaridade dos 
projetos industriais, atualmente pode-se encontrar no mercado softwares comerciais de 
gerenciamento de projetos (Smart Plant, PDS − Plant Design System, PDMS − Plant 
Design Management System), que integram tubulações, equipamentos, estruturas civis 
e metálicas sob a forma de maquetes eletrônicas virtuais (ver figura 1.3). 
 
 
 
Figura 1.3. Maquete eletrônica de uma unidade de refino construída em PDMS. 
 
Problemas correntes no cotidiano dos projetistas e construtores, tais como a presença 
de interferências entre linhas e demais estruturas, imprecisões na listagem de 
suprimentos para construção e montagem, entre outros, passaram a ser então 
previsíveis por intermédio desses recursos computacionais. Outros atributos tão 
importantes quanto à geometria passaram a integrar a especificação técnica dos 
equipamentos, tubulações e acessórios, tais como tipo de material e classe de pressão. 
Desta forma, facilitou-se a identificação destes itens nas etapas de compra de 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 7
suprimentos, construção, montagem, inspeção, comissionamento e manutenção da 
instalação industrial. 
 
2.2. Normalização 
 
Produtos, componentes, idéias, leiautes ou esquemas são hoje representados na forma 
de esboços pelo projetista ou designer e transformados em desenhos de produção por 
CADistas. Muito pouco pode ser realizado em uma indústria sem que um desenho seja 
previamente aprovado e disponibilizado para produção. 
Em resumo, o desenho de projeto se tornou um meio universal de representação 
de produtos e/ou processos amparado por normas internacionais e/ou nacionais, 
representando um contrato legal entre fornecedor e cliente. 
Tais normas visam não apenas uniformizar a apresentação técnica dos diversos 
projetos de engenharia, mas também introduzir critérios de qualidade e montagem nos 
mesmos. A padronização agrega qualidade ao projeto e reduz os gastos com a 
produção já que ela fornece critérios técnicos aceitos por consenso. Os principais 
objetivos desta normalização são: 
 
• prover uma comunicação clara, sem interpretações, entre as partes envolvidas 
(fornecedor/cliente, projetista/construtor, etc.), evitando erros de fabricação e 
inspeção; 
• economizar recursos humanos (HH ou homem-hora), matéria-prima e energia na 
produção e na manutenção do produto e/ou processo final obtido; 
• proteger os interesses do consumidor através da garantia da qualidade dos 
produtos e serviços prestados; 
• promover um ganho na qualidade de vida das partes envolvidas: segurança, 
saúde e proteção do meio ambiente (diretriz SMS); 
• promover a intercambialidade de projetos e produtos através da remoção de 
barreiras causadas por diferenças de práticas nacionais. 
 
Existem inúmeros códigos e normas específicas que visam regular o projeto, 
fabricação, montagem e utilização dos diversos equipamentos e acessórios que 
compõem uma instalação industrial. O conteúdo do desenho de projeto deverá estar de 
acordo com a legislação vigente do país onde o projeto será executado. No Brasil a 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela 
normalização técnica. (Para maiores detalhes acesse o site http://www.abnt.org.br.) 
Todo engenheiro ou técnico tem o dever de consultar as normas delineativas do 
projeto ao qual está envolvido. A negligência ou desconhecimento normativo é 
uma das principais causas de erros nos projetos industriais. 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 8 
Indústrias de grande porte empregam muitas vezes engenheiros e técnicos 
especialistas na normalização de projetos visando a conformidade dos produtos e 
processos quanto às diversas normas nacionais e/ou internacionais. No caso 
específico do projeto de tubulações industriais, as principais normas e códigos de uso 
corrente são: 
 
• normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); 
• normas ANSI (American National Standard Institute); 
• normas API (American Petroleum Institute); 
• normas ASME (American Society of Mechanical Engineers), em especial a 
American Standard Code for Pressure Piping; 
• normas ASTM (American Society for Testingand Materials), contendo 
especificações de material para tubulações, válvulas e acessórios; 
• normas BSI (British Standards Institution); 
• normas ISA (Instrumentation Society of America); 
• normas ISO (International Standard Organisation); 
• normas DIN (Deutsches Institut für Normung); 
• normas das certificadoras DNV (Det Norske Veritas) e BV (Bureau Veritas); 
• normas JIS (Japanese Industrial Standards); 
• normas PETROBRAS. 
 
2.3. Aspectos considerados no projeto de um produto 
 
Hoje o processo de criação de um determinado produto para um segmento do mercado 
envolve não apenas a verificação da viabilidade técnica e econômica do projeto, mas 
principalmente a integração do mesmo a parâmetros humanos, sociais e ambientais. 
Neste sentido o projeto aparece como um dos maiores diferenciais de competitividade 
industrial. Indústrias de todo tipo, desde a automobilística até a de brinquedos, 
contratam o projetista visando agregar valor ao seu produto em termos de estética, 
ergonomia, conforto e funcionalidade. Um objeto sem design é considerado um produto 
de risco, sem valor de mercado. 
Estudos recentes em países como a Inglaterra e os Estados Unidos apontam o projeto 
como o fator primordial para o sucesso nas empresas. Segundo dados recentes do 
Design Council, instituição vinculada ao governo inglês que tem como objetivo fomentar 
o desenvolvimento do projeto no âmbito do Reino Unido, dentro do desenvolvimento de 
um novo produto, a parcela referente ao projeto corresponde a 15% do montante do 
investimento, contra 85% de investimentos em produção. No entanto, o retorno obtido 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 9
com o investimento em projeto é estimado em 500%, contra apenas 25% dos 
investimentos em produção. 
Pesquisas realizadas pelo Massachusetts Institute of Technology (E.U.A.) e pela Open 
University (Reino Unido) apontam um retorno significativo nas empresas que aplicam 
recursos no projeto de seus produtos e serviços. A pesquisa realizada na Inglaterra 
com 221 micro e pequenas empresas que investiram em design apresentou os 
seguintes resultados: 
 
• em 90% dos casos as empresas obtiveram lucro significativo devido ao novo 
design, com retorno do capital investido em 15 meses; 
• as empresas incrementaram seus mercados em 41% em relação a seus 
concorrentes tradicionais com base nos produtos novos ou redesenhados; 
• 40% das vendas resultaram das soluções/modificações incrementadas nos 
produtos pelo design conforme pesquisas de mercado; 
• 25% dos projetos abriram novos mercados para os produtos daquelas 
empresas; 
• outros benefícios identificados pelo estudo apontam uma redução dos custos de 
produção e uma melhoria significativa da imagem da empresa. 
 
Na sua grande maioria, o projeto é o resultado de um trabalho em equipe, onde 
critérios técnicos e econômicos são balizados pelos conceitos de estética, 
ergonomia, conforto e funcionalidade. Neste sentido, de uma forma geral o projetista 
deverá levar em consideração os seguintes aspectos durante a elaboração de um 
projeto: 
 
• viabilidade técnica (estudo dos esforços e da resistência mecânica dos 
materiais empregados, surgimento de novas matérias-primas, técnicas de 
produção disponíveis, necessidade de mão de obra especializada); 
• viabilidade econômica (custos de fabricação e venda, margem de lucro, 
impostos, concorrência no mercado); 
• estética (estudo da forma do produto amparada por pesquisas de mercado: 
consumer oriented production); 
• ergonomia do produto (funcionalidade, facilidade de aceitação no mercado 
devido à sua praticidade) e da produção (automatização, conforto e segurança 
do trabalho); 
• impacto ambiental (imagem da empresa frente ao consumidor). 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 10
É óbvio que cada um destes fatores terão pesos diferenciados em função das 
particularidades do projeto. O desenho de projeto de uma embalagem alimentícia, por 
exemplo, deverá especificar uma matéria-prima que não contamine o seu conteúdo e 
que possua a devida resistência mecânica a impactos e mau uso, protegendo-o contra 
intempéries. Ela deverá agregar valor ao seu conteúdo, apresentando forma, marca e 
cor atrativas ao consumidor, sendo estas determinadas por uma pesquisa de mercado. 
Deverá ser uma embalagem ergonômica, de fácil manuseio, que não cause acidentes 
dentro das suas condições de uso. A sua fabricação deverá atender a normas 
ambientais e de segurança do trabalho e o seu impacto ambiental tanto quando 
fabricado como quando descartado deverá ser investigado. Finalmente, sua viabilidade 
econômica deverá ser avaliada não se esquecendo de que trata-se de um projeto que 
será produzido em larga escala. 
 
2.4. Aspectos do projeto de uma instalação industrial 
 
Em um projeto de uma instalação industrial, fatores estéticos são raramente levados 
em consideração. Em compensação, critérios de processo, construção, montagem, 
segurança e legislação ambiental são determinantes durante a sua elaboração. De 
uma forma geral, uma instalação industrial é o produto de um projeto sob encomenda, 
cada qual com as suas particularidades. Em uma indústria de processo, por exemplo, 
projetos de várias especialidades de engenharia interagem e devem ser integrados de 
forma a compor a planta da instalação industrial. Dada a sua complexidade, é prática 
corrente subdividir tal projeto global em projetos parciais. 
 
• Projeto de processo: projeto básico de funcionamento da instalação como um 
todo, incluindo-se seleção do processamento químico, estudo dos balanços de 
massa e energia, seleção dos tipos e dimensionamento básico dos 
equipamentos principais e determinação das tubulações de processo. 
• Projeto de utilidades: projeto de processo dos diversos sistemas de utilidades 
da instalação industrial: geração de vapor, eletricidade, ar comprimido, 
tratamento e distribuição de água, tratamento e distribuição de efluentes, etc. 
• Projeto de construção civil: plano diretor, terraplenagem, leiaute geral, vias de 
acesso, drenagem pluvial, arquitetura industrial, instalações prediais, fundações, 
estruturas metálicas e de concreto. 
• Projeto de tubulações 
• Projeto de caldeiraria: projeto mecânico e especificação de vasos de pressão, 
tanques, torres, reatores, fornos, caldeiras (geradores de vapor), trocadores de 
calor, chaminés e outros. 
• Projeto de máquinas: seleção e especificação de bombas, compressores, 
turbinas, motores de combustão interna, motores elétricos, máquinas 
transportadoras, condicionadores de ar e outros. 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 11
• Projeto de eletricidade: projeto de toda a rede elétrica e linhas de transmissão, 
incluindo seleção e especificação de geradores, transformadores e 
equipamentos dos sistemas de potência. 
• Projeto de instrumentação: projeto de todos os sistemas de medição e 
controle, incluindo a seleção e especificação dos respectivos instrumentos. 
 
2.5. Documentação técnica de um projeto de tubulações 
 
De uma forma simplificada, podemos dizer que o projeto de tubulações é composto por 
uma série de desenhos (projetivos e não-projetivos) dispostos na seguinte estrutura 
hierárquica. 
 
• Fluxogramas ou diagramáticos: Desenhos sem escala, esquemáticos, 
mostrando toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios, com o 
objetivo de ilustrar o funcionamento dos diversos sistemas que compõem a 
instalação industrial. 
• Plantas de arranjo e elevações: Desenhos em escala, representados em 
projeção horizontal ou vertical, mostrando a disposição geral das construções 
civis, estruturas metálicas, equipamentos e principais tubulações. 
• Plantas de tubulação: Desenhos em escala, representados em projeção 
horizontal, contendo todas osequipamentos, tubulações e acessórios de uma 
determinada área da instalação industrial, com a finalidade de mostrar o arranjo 
das tubulações do sistema. 
• Isométricos: Desenhos sem escala contendo a perspectiva isométrica de cada 
linha ou rede de tubulações de uma mesma área, ilustrando o posicionamento 
dos seus acessórios e estabelecendo os critérios de fabricação e montagem. 
• Desenhos de detalhamento: Desenhos em escala de suportes, apoios, 
restrições metálicas e detalhes de tubulação. 
 
Além destes desenhos, todos os equipamentos, tubulações e acessórios são 
especificados através de documentos técnicos complementares tais como folhas de 
dados, listas de linhas e de materiais, índices de plantas de tubulação e isométricos, 
entre outros. 
Segundo a norma PETROBRAS N-1692 é obrigatória a apresentação dos seguintes 
documentos para o projeto de detalhamento de tubulações industriais. 
 
• Fluxogramas de engenharia 
• Listas de linhas 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 12
• Plantas de tubulação 
• Índices de plantas de tubulação 
• Dados de tubulação no limite de bateria 
• Desenhos isométricos 
• Índices de isométricos 
• Plantas de locação de suportes 
• Desenhos de suportes, apoios e restrições metálicas de tubulação 
• Desenhos de diagramas de cargas sobre suportes de tubulação 
• Desenhos de detalhes de tubulação 
• Desenhos de instalações subterrâneas 
• Desenhos de arranjo de plataformas de operação 
• Plantas de locação de sistemas de aquecimento de tubulação 
• Listas de material de tubulação 
• Resumo de material de tubulação 
• Requisições de material de tubulação 
• Padronizações de material de tubulação 
• Listas de suportes de tubulação 
• Listas de purgadores de vapor 
• Listas de linhas com isolamento térmico 
• Listas de sistemas de aquecimento 
• Listas de plataformas de operação 
• Notas gerais do projeto de tubulação 
• Memórias de cálculo 
• Especificações técnicas de soldagem, fabricação e montagem 
• Listas dos documentos de projeto de tubulação 
 
A figura 1.4 ilustra a seqüência de serviços correntes em um projeto de tubulações 
industriais. Para maiores detalhes veja o capítulo 14 de Silva Telles (2001). 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 13
 
Figura 1.4. Etapas de um projeto típico de tubulações. 
 
 
3. IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS INDUSTRIAIS 
 
Todo projeto industrial deve apresentar uma sistemática de identificação de 
equipamentos, tubulações, válvulas e instrumentos. Essa codificação, também 
conhecida como TAG, facilita o desenvolvimento de todas as etapas de execução do 
projeto, construção, montagem e manutenção da instalação. Não existe uma norma 
geral que especifique a codificação a ser utilizada nos projetos industriais. Neste 
capítulo adotaremos o padrão PETROBRAS de identificação empregado, por exemplo, 
nos setores de E&P (Exploração e Produção) e ABAST (Refino). 
 
3.1. Documentos técnicos de engenharia 
 
Todos os documentos técnicos que compõem o projeto de uma instalação industrial 
deverão conter em sua legenda ou cabeçalho uma codificação constituída por sete 
grupos básicos, separados por hífen, conforme norma PETROBRAS N-1710. 
 
I-ET-3010.66-1200-200-PPC-001 
 
• Grupo 0: Código de identificação do idioma. Caso o documento se encontre em 
português, omite-se este grupo. Adota-se I para o idioma inglês, A para o 
alemão, F para o francês, L para o italiano, E para o espanhol e D para outros 
idiomas. 
• Grupo 1: Código da categoria do documento técnico (vide anexo I). 
• Grupo 2: Número de identificação da instalação industrial (vide anexo II). 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 14
• Grupo 3: Grupo de algarismos que identifica a área ou sistema dentro da 
instalação industrial (vide anexo III). 
• Grupo 4: Número de identificação da classe de serviço (vide anexo IV). 
• Grupo 5: Código da origem do documento (vide anexo V). 
• Grupo 6: Número de ordem cronológica do documento técnico. 
 
- Exercício: 
 
Identifique os seguintes documentos técnicos PETROBRAS: 
 
• DE-3500.00-1500-940-PSE-011; 
• DE-3010.57-1200-200-IES-040; 
• IS-3010.57-1200-200-IEV-003; 
• FD-3418.03-1220-451-PEP-002; 
• RL-3010.57-1200-200-IEV-003. 
 
3.2. Equipamentos 
 
Segundo a norma PETROBRAS N-1521, todos os equipamentos devem ser 
identificados individualmente por uma combinação alfanumérica composta dos 
seguintes elementos. 
 
M-B-122301A 
 
• Grupo 0: Símbolo identificador da classe do equipamento auxiliar (vide anexo 
VI). Caso o equipamento seja principal, omite-se este grupo. 
• Grupo 1: Símbolo identificador da classe do equipamento principal (vide anexo 
VI). 
• Grupo 2: Número de identificação da área de atividade com quatro algarismos 
(vide anexo III). 
• Grupo 3: Número seqüencial do equipamento com dois algarismos. 
• Grupo 4: Letra maiúscula adicionada ao final da série numérica no caso de 
equipamentos iguais, localizados em uma mesma área e com função similar. 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 15
Esse caso é muito freqüente em equipamentos reservas ou que trabalhem em 
paralelo. 
 
- Exercício: 
 
Identifique os equipamentos com os seguintes TAG’s: 
 
• TQ-630005; 
• V-122301; 
• FT-123303A; 
• P-221102B; 
• P-Z-123301A-01; 
• CI-533601A. 
 
3.3. Tubulações 
 
Segundo a norma PETROBRAS N-1522, todas as tubulações devem ser identificadas 
individualmente por um código alfanumérico composto por cinco grupos dispostos 
horizontalmente, separados por hífen, conforme descrito a seguir. 
 
8”-PE-2112-005-Ac 
 
• Primeiro grupo: Número representativo do diâmetro nominal da tubulação. Para 
tubulações com diâmetros nominais definidos pelas normas ASME B 36.10M, 
ASME B 36.19M e API Spec. 5L, este número deve ser expresso em polegadas; 
nos demais casos, deve ficar a critério do projetista, sujeito à aprovação da 
PETROBRAS. 
• Segundo grupo: Notação simbólica indicativa da classe de fluido conduzido 
pela tubulação (vide anexo VII). Quando houver uma mistura de fluidos com 
características semelhantes, deve-se usar a designação genérica (por exemplo: 
HC para hidrocarbonetos em geral, PQ para produtos químicos não-
especificados). Quando o fluido for gás natural, condensado ou vapor, o símbolo 
deve ser seguido do valor da pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) da 
linha, com o valor inteiro mais próximo expresso em kgf/cm2 (por exemplo: V11 
para vapor a 10,5 kgf/cm2, G50 para gás natural a 49,7 kgf/cm2). 
• Terceiro grupo: Número de identificação da área de atividade (vide anexo III). 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 16
• Quarto grupo: Número de três algarismos que indica a ordem seqüencial da 
tubulação, dentro da unidade ou área, podendo ser deixados alguns números 
não utilizados para futuras inclusões de novas tubulações do mesmo fluido. 
• Quinto grupo: Notação simbólica indicativa da padronização do material da 
linha de tubulação, dada pelas normas PETROBRAS N-76 e N-2444 (ver anexos 
VIII e IX, respectivamente) ou pela padronização de material adotada no projeto, 
em casos excepcionais, aprovados pela PETROBRAS. 
 
- Exercício: 
 
Identifique as tubulações com os seguintes TAG’s: 
 
• 6”-C4-2211-003-Ab; 
• 10”-AB-2112-021-Ab; 
• 4”-HC-2112-008-Ca; 
• 10”-HC-22A-025-Bc (não conformidade com a N-1710). 
 
As recomendações para identificação de tubulações em geral, de processo e de 
utilidades podem ser encontradas na norma PETROBRAS N-1522. 
A codificação apresentada até o momento é o padrão empregado pelo setor do 
ABAST. Entretanto, uma outra forma de identificação é utilizada nos projetos do E&P. 
Neste caso, a tubulação é identificada por uma sigla composta por quatroou cinco 
grupos, separados por hífen, conforme descrito a seguir. 
 
20”-PC-B9-022-IP 
 
• Primeiro grupo: Diâmetro nominal da linha, normalmente expresso em 
polegadas. 
• Segundo grupo: Sigla do fluido de trabalho segundo a ET-200 (ver anexo X). 
• Terceiro grupo: Especificação da tubulação segundo a ET-200 (ver anexo X), 
definindo a classe de pressão e o material empregado. 
• Quarto grupo: Número de ordem da linha com três ou quatro algarismos. 
• Quinto grupo: Indicação do isolamento térmico, quando necessário. Adota-se 
HC para conservação de energia a quente, CC para conservação de energia a 
frio, PP para proteção pessoal, IP para isolamento e proteção. 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 17
- Exercício: 
 
Identifique as tubulações com os seguintes TAG’s: 
 
• 18”-PC-B9-015; 
• 10”-F-B3H-0088; 
• 1 ½”-SW-FRP-0069; 
• 12”-HW-C3-0032-IP. 
 
 
3.4. Válvulas 
 
As normas PETROBRAS N-76, N-2444 e N-2668 apresentam identificações 
específicas para válvulas, tubos, conexões, flanges, uniões, juntas, parafusos e porcas 
para as diversas padronizações de material de tubulação. Na prática, no entanto, tal 
codificação não é empregada nos desenhos que compõem o projeto de uma instalação 
industrial, não havendo nenhuma regra clara de composição do TAG de uma válvula. 
Uma regra usual utiliza uma combinação alfanumérica composta dos seguintes 
elementos. 
 
V-12314 
 
• Grupo 1: Símbolo identificador do tipo de válvula. Por exemplo, a norma 
PETROBRAS N-2668 adota as seguintes abreviações: (Tenha em mente, 
entretanto, que na prática esta simbologia é raramente aplicada.) 
 
VAN − válvula globo-angular; 
VBO − válvula borboleta; 
VDI − válvula diafragma; 
VES − válvula esfera; 
VGA − válvula gaveta; 
VGL − válvula globo; 
VMA − válvula macho; 
VRE − válvula de retenção. 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 18
• Grupo 2: Número seqüencial da válvula com no máximo cinco algarismos. 
 
 
3.5. Instrumentação 
 
Os instrumentos são identificados pela sua função e malha à qual eles pertencem. 
Desta forma, a codificação empregada na instrumentação é baseada na sua função ou 
variável medida e não no seu nome ou forma construtiva. Por exemplo, uma válvula 
que controla a vazão para regular o nível de um tanque é uma LCV − level control valve 
ou válvula controladora de nível − e não uma FCV − flow control valve ou válvula 
controladora de fluxo. Segundo a norma ISA S5.1, os instrumentos devem ser 
identificados de acordo com a seguinte máscara: 
 
VMFN-XXXXYYYZ 
 
• Grupo V: Código de identificação da variável medida (ver anexo XI). 
• Grupo M: Código do modificador da variável medida (ver anexo XI). 
• Grupo F: Código de identificação da função do instrumento (ver anexo XI). 
• Grupo N: Código do modificador da função do instrumento (ver anexo XI). 
• Grupo XXXX: Número de identificação da área de atividade (ver anexo III). 
• Grupo YYY: Número seqüencial da malha com três algarismos. 
• Grupo Z: Letra maiúscula adicionada ao final da série numérica no caso de 
instrumentos com a mesma especificação, localizados em uma mesma área e 
com função similar. 
 
Algumas das siglas mais comuns de instrumentos e válvulas de controle são mostradas 
a seguir. 
 
FC − flow controller ou controlador de fluxo 
FCV − flow control valve ou válvula controladora do fluxo 
FIT − flow indicator transmitter ou transmissor do indicador de fluxo 
FM − flow meter ou medidor de fluxo 
FO − flow orifice plate ou placa de orifício 
FRC − flow record controller ou controlador registrador do fluxo 
FRCV − flow record control valve ou válvula controladora registradora do fluxo 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
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LC − level controller ou controlador de nível 
LCV − level control valve ou válvula controladora do nível 
LI − level indicator ou indicador de nível 
LIT − level indicator transmitter ou transmissor do indicador de nível 
LRC − level record controller ou controlador registrador do nível 
LRCV − level record control valve ou válvula controladora registradora do nível 
LSH − level switch high ou chave de nível alto 
 
PC − pressure controller ou controlador de pressão 
PCV − pressure control valve ou válvula controladora da pressão 
PDCV − pressure differential control valve ou válvula controladora do diferencial 
de pressão 
PI − pressure indicator ou manômetro 
PIT − pressure indicator transmitter ou transmissor do indicador de pressão 
PRC − pressure record controller ou controlador registrador da pressão 
PRCV − pressure record control valve ou válvula controladora registradora da 
pressão 
PSV − pressure security valve ou válvula de segurança 
 
TC − temperature controller ou controlador de temperatura 
TCV − temperature control valve ou válvula controladora da temperatura 
TI − temperature indicator ou termômetro 
TIT − temperature indicator transmitter ou transmissor do indicador de 
temperatura 
TRC − temperature record controller ou controlador registrador de temperatura 
TRCV − temperature record control valve ou válvula controladora registradora de 
temperatura 
 
- Exercício: 
 
Identifique os instrumentos com os seguintes TAG’s: 
 
 
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• LIT-5412002; 
• LSHH-5412002; 
• FO-5135039; 
• PAH-1223002. 
 
 
4. FLUXOGRAMAS 
 
4.1. Definições 
 
Os fluxogramas ou diagramáticos são desenhos esquemáticos, não-projetivos, que 
mostram toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios de uma instalação 
industrial. Devido à complexidade de uma planta industrial típica, normalmente são 
subdivididos por sistemas ou fluidos de trabalho. Os fluxogramas têm a finalidade de 
mostrar o funcionamento de um determinado sistema, desconsiderando-se detalhes de 
fabricação, construção ou montagem. Do ponto de vista do processo, representam a 
classe de desenhos mais importante da instalação, devendo necessariamente o projeto 
básico contemplá-lo, sendo o principal input do FEED (Front End Engineering Design). 
De uma forma geral, podem ser de dois tipos: 
 
4.1.1. Fluxograma de processo 
 
Desenho preliminar, executado pelos projetistas de processo, devendo conter os 
principais equipamentos de caldeiraria, máquinas, tubulações, válvulas e instrumentos, 
com indicação dos seus respectivos TAG’s e características básicas. Um exemplo de 
fluxograma de processo é o Process Flow Diagram (ver figuras 4.1, 4.2 e 4.3). 
 
4.1.2. Fluxograma de engenharia (mecânico ou de detalhamento) 
 
É um desenvolvimento do fluxograma de processo, executado pelas equipes de 
processo e de projeto mecânico, a partir do qual será confeccionado todo o projeto de 
tubulações. Além dos elementos já existentes no fluxograma de processo, devem ser 
também detalhados toda a malha de controle e também equipamentos, máquinas, 
tubulações e acessórios de utilidades, secundários e auxiliares. O P&ID (Piping and 
Instrument Diagram) é um exemplo de fluxograma de engenharia (ver figuras 4.4 e 
4.5). 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
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Figura 4.1. Fluxograma geral de escoamento de óleo e gás da Bacia de Campos. 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
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Figura 4.2. Fluxograma geral de processo de uma unidade flutuante de produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.3. Sistema de pré-aquecimento e aquecimento de óleo da P-40. 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
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Figura 4.4. P&ID do sistema de pré-aquecimento e aquecimento de óleo da P-43. 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE24
 
Figura 4.5. Fluxograma de engenharia. (Silva Telles 2001) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 25
4.2. Forma de apresentação 
 
Para todos os tipos usuais de vasos, equipamentos, válvulas e instrumentos, existem 
convenções de desenho que devem ser obedecidas. A norma PETROBRAS N-58, 
reproduzida parcialmente no anexo XII, apresenta os símbolos gráficos para 
composição dos fluxogramas de processo e de engenharia. 
Segundo a norma PETROBRAS N-1692, as recomendações a seguir devem ser 
adotadas na representação geral, conteúdo e traçado dos fluxogramas de engenharia. 
 
4.2.1. Recomendações gerais 
 
• Os fluxogramas devem ser executados preferencialmente no formato A1. 
• Como regra geral deve-se adotar um número máximo de 15 equipamentos 
principais por fluxograma, acrescentando-se em cada desenho uma tabela com 
seus dados principais. 
• Em sistemas complexos, cujo fluxograma não possa ser apresentado em um 
único desenho ou quando for julgado conveniente separar as tubulações de 
processo das de utilidades ou de pacote, podem ser utilizados vários desenhos. 
• É recomendado que as tubulações que passam de um desenho para outro 
estejam na mesma posição relativa com o objetivo de facilitar a leitura. 
• Quando as tubulações de utilidades ou auxiliares forem apresentadas em 
fluxogramas separados, os seguintes procedimentos devem ser adotados. 
 
a) As tubulações do fluxograma principal vindo ou indo para os coletores 
principais de utilidades ou auxiliares devem terminar em um retângulo, onde 
deve ser inscrito um número de referência correspondente ao tipo de utilidade ou 
sistema auxiliar. 
b) Deve constar no campo “Notas Gerais” uma tabela associando cada fluido-
utilidade (ou auxiliar) ao seu correspondente número de referência. Esta tabela 
pode ser representada apenas no primeiro fluxograma, quando houver um 
desenho específico reservado para informações gerais, tais como apresentação 
de detalhes típicos e relação de notas gerais. 
c) Os fluxogramas de utilidades ou auxiliares não devem indicar informações 
(válvulas, instrumentos) que já tenham sido apresentadas nos sistemas 
principais. 
d) Os fluxogramas devem indicar a lista ou tabela de todos os seus 
componentes, com a indicação da respectiva responsabilidade no projeto 
(PETROBRAS e terceiros), detalhes típicos de instalação, lista de consumo de 
utilidades e identificação simplificada das linhas. 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 26
4.2.2. Recomendações de conteúdo 
 
• Os fluxogramas de engenharia devem conter, no mínimo, as seguintes 
informações. 
 
a) Todos os equipamentos principais de caldeiraria (tanques, torres, vasos, 
reatores, caldeiras, fornos e permutadores de calor) e de máquinas (bombas, 
compressores, ventiladores, sopradores e ejetores), com sua identificação e 
características básicas. 
b) Todos os equipamentos secundários (filtros, purgadores, figuras 8) que 
tenham alguma função no processo, manutenção, operação ou montagem. 
c) Indicações de qualquer exigência de serviço, como por exemplo, 
equipamentos que devam ficar próximos ou elevações relativas que devam ser 
mantidas. 
d) Todas as tubulações principais, de utilidades e auxiliares, com suas 
identificações, sentido de fluxo e, se existirem, condições especiais de serviço 
(declividade constante, fluxo por gravidade ou termossifão, inexistência de 
pontos altos ou baixos, obrigatoriedade de traçado retilíneo, exigências de 
mínima perda de carga ou de arranjo simétrico ou especial, existências de dupla 
fase de escoamento ou de vibrações). 
e) Todas as válvulas consideradas indispensáveis para o processo. 
f) Todos os instrumentos com suas identificações, estações de controle e 
sistema de acionamento dos atuadores de controle. 
g) Indicações de isolamento térmico e/ou sistema de aquecimento (a vapor ou 
elétrico) para tubulações e equipamentos. 
h) Pontos onde haja alteração de padronização de material de tubulação 
(mudança de SPEC). 
i) Linhas de drenos e suspiros considerados indispensáveis ao processo. 
 
4.2.3. Recomendações de traçado 
 
• Os desenhos de fluxogramas de engenharia devem ser elaborados de acordo 
com as normas PETROBRAS N-381, N-58, N-901, N-1521 e N-1522, exceto 
quando definido em contrário, especialmente no caso de projetos de revisões de 
instalações existentes. 
• Visando maior clareza de informação, os fluxogramas de engenharia devem 
apresentar uma ordem racional na disposição das tubulações e equipamentos, 
independentemente do arranjo físico destes elementos na instalação industrial. 
Cada desenho deve ser dividido preferencialmente em 4 faixas horizontais 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 27
imaginárias: torres, vasos, fornos, tanques e assemelhados nas duas seções 
superiores; permutadores de calor na 3a faixa; equipamentos mecânicos 
(bombas e compressores) na seção inferior. Para tubovias e tubulações 
interligando parques de tanques e casas de bombas de transferência, é 
desejável que a disposição das tubulações e equipamentos se assemelhe ao 
arranjo físico destas instalações. 
• Todas as tubulações devem ser representadas por linhas horizontais e verticais, 
sendo as horizontais contínuas e as verticais interrompidas nos cruzamentos. Na 
maioria dos casos, as tubulações principais devem ser desenhadas com traços 
largos, sendo as linhas estreitas reservadas para equipamentos, 
instrumentação, chamadas para notas, símbolos ou convenções de numeração 
ou continuação. 
• Devem ser colocadas setas indicativas do sentido de fluxo garantindo a 
compreensão do processo. A disposição geral das tubulações principais no 
fluxograma deve ser da esquerda para direita e o espaçamento entre as linhas 
deve ser no mínimo de 6 mm. 
• Devem constar em linha contínua larga todos os internos dos equipamentos que 
tenham significado para o projeto mecânico, tais como sucção flutuante de 
tanques. As bocas de visita e o tipo de suporte do equipamento não devem ser 
indicados. 
• Os dados técnicos básicos para os equipamentos devem aparecer em forma de 
tabela na parte inferior do desenho. No corpo do fluxograma, os equipamentos 
devem ser só identificados. 
• As linhas tracejadas devem ser utilizadas apenas para indicar sinais elétricos. 
• As linhas traço-ponto devem ser utilizadas para a indicação do limite de bateria 
de equipamentos do tipo pacote ou para indicação da previsão de instalações 
futuras. 
• Os trechos de saída do desenho devem ser indicados por retângulos onde 
aparecem uma ou mais das seguintes informações, conforme o caso: 
 
a) identificação da unidade (de ou para) que interliga a linha ou grupo de linhas; 
b) número do fluxograma continuação, se houver; 
c) identificação do novo número de cada linha no fluxograma continuação em 
outra unidade; 
d) identificação do equipamento de origem ou de destino da tubulação. 
 
• A identificação das linhas deve ser feita conforme a norma PETROBRAS N-
1522, exceto quando definida em contrário pela PETROBRAS. 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 28
 
Figura 4.6. Sistema de armazenagem e vaporização de GLP. (Provenza 1976) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 29
 
Figura 4.7. Sistema de ar comprimido para uso industrial. (Provenza 1976) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 30
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABNT. Normas de desenho técnico. [Rio de Janeiro] 
ANSI / ISA S5.1: Identificação de instrumentos. 
API RP 14E: Recommended Practice for Design and Installation of Offshore Production 
Platform Piping Systems. 1991. 
BETCH IV, C. Process Piping – The Complete Guide to ASME B31.3. ASME Press, 
New York. 2002.PETROBRAS ET-200: Padrões de material de tubulação para instalações de produção 
e processamento de óleo. 
PETROBRAS N-57: Projeto mecânico de tubulação industrial. 1994. 
PETROBRAS N-58: Símbolos gráficos para fluxogramas de processo e de engenharia. 
PETROBRAS N-75: Abreviaturas para os projetos industriais. 
PETROBRAS N-76: Materiais de tubulação. 
PETROBRAS N-381: Execução de desenhos e outros documentos técnicos em geral. 
PETROBRAS N-901: Identificação e símbolos para instrumentos. 
PETROBRAS N-1521: Identificação de equipamentos industriais. 1998. 
PETROBRAS N-1522: Identificação de tubulações industriais. 1998. 
PETROBRAS N-1542: Tubulação - Lista de linhas. 2001. 
PETROBRAS N-1692: Apresentação de projetos de detalhamento de tubulação. 2004. 
PETROBRAS N-1710: Codificação de documentos técnicos de engenharia. 2001. 
PETROBRAS N-1748: Lista de material de tubulação. 2001. 
PETROBRAS N-1749: Lista de material de isolamento térmico de tubulação. 2001. 
PETROBRAS N-2444: Material de tubulação para dutos, bases, terminais e estações. 
PETROBRAS N-2668: Válvulas industriais. 2004. 
PROVENZA, F. Desenhista de Máquinas. Pro-Tec. 1976. 
SILVA TELLES, P.C. Tubulações Industriais – Cálculo. 9a. edição, Livros Técnicos e 
Científicos Editora S.A. 1999. 
SILVA TELLES, P.C. Tubulações Industriais – Materiais, Projeto, Montagem. 10a. 
edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 2001. 
SILVA TELLES, P.C.; PAULA BARROS, D.G. Tabelas e Gráficos para Projetos de 
Tubulações. 6a. edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1998. 
SIMMONS, C.; MAGUIRE, D. Manual of Engineering Drawing. Butterworth-Heinemann. 
2001. 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 31
ANEXO I: Códigos de identificação dos documentos técnicos (N-1710) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 32
ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 33
ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 34
ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 35
ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 36
ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 37
ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 38
ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710). 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 39
ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 40
ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 41
ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 42
ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 43
ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 44
ANEXO IV: Códigos de identificação das classes de serviço (N-1710) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 45
ANEXO IV: Códigos de identificação das classes de serviço (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 46
ANEXO V: Códigos de origem dos documentos (N-1710) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 47
ANEXO V: Códigos de origem dos documentos (N-1710) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 48
ANEXO V: Códigos de origem dos documentos (N-1710) (cont.) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 49
ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 50
ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 51
ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 52
ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 53
ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 54
ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 55
ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 56
ANEXO VII: Símbolos da classe de fluido conduzido (N-1522) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 57
ANEXO VII: Símbolos da classe de fluido conduzido (N-1522) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 58
ANEXO VII: Símbolos da classe de fluido conduzido (N-1522) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 59
ANEXO VII: Símbolos da classe de fluido conduzido (N-1522) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 60
ANEXO VIII: Símbolos da padronização de material (N-76) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 61
ANEXO VIII: Símbolos da padronização de material (N-76) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 62
ANEXO VIII: Símbolos da padronização de material (N-76) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
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ANEXO VIII: Símbolos da padronização de material (N-76) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 64
ANEXO IX: Símbolos da padronização de material (N-2444) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 65
ANEXO IX: Símbolos da padronização de material (N-2444) (cont.) 
 
 
 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 66
ANEXO IX: Símbolos da padronização de material (N-2444) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 67
ANEXO X: Símbolos das classes de fluido e pressão (ET-200) 
 
 
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ANEXO XI: Simbologia de identificação de instrumentos (ISA S5.1) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
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ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 70
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERALFLUMINENSE 71
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 72
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 73
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 74
 ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 75
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 76
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 77
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 78
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 79
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 80
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 81
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 82
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 83
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 84
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 85
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
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ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 87
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 88
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 89
ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.) 
 
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
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ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

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