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DESENVOLVIMENTO DE UM PUNHO ROBÓTICO DE 4 GRAUS DE LIBERDADE ROGÉRIO SALES GONÇALVES1, JOÃO CARLOS MENDES CARVALHO2 ABSTRACT DEVELOPING A ROBOTIC WRIST WITH 4 DEGREES-OF-FREEDOM In this paper we present an analyse of a serial robotic wrist having 4 degrees-of-freedom. The task of such wrist consists in orienting a tool in the workspace and after, allow it works in a pre-defined plane. Based on the kinematic analysis a mechanical project has been made using hydraulic actuators and its static analysis has been developed. Keyword: Robotics; Mechanical wrist; Robot structure; Robotization. RESUMO DESENVOLVIMENTO DE UM PUNHO ROBÓTICO DE 4 GRAUS DE LIBERDADE Neste trabalho é apresentado uma análise para a seleção de um punho robótico serial de 4 graus de liberdade que seja capaz de orientar uma ferramenta no espaço e, posteriormente, permitir que esta ferramenta execute uma operação em um plano preestabelecido. A partir do resultado da análise, foi desenvolvido o projeto mecânico para o punho utilizando-se de atuadores hidráulicos e feita a sua análise estática. Palavras Chave: Robótica, Robotização, Punho mecânico, Estrutura robótica. 1- Faculdade de Engenharia Mecânica - Universidade Federal de Uberlândia - Campus Santa Mônica - 38400- 902 Uberlândia – MG – Brasil – ex-cabelao@bol.com.br 2- jcmendes@mecanica.ufu.br 2 1. INTRODUÇÃO A necessidade do aumento da produção industrial tem incentivado um grande número de estudos com o objetivo de se desenvolver robôs cada vez mais rápidos e com sistemas de controle cada vez mais eficientes, resultando em maior precisão e maior velocidade de resposta. O projeto de pesquisa, objeto deste relatório, faz parte da linha de pesquisa sobre estruturas robóticas seriais que vem sendo desenvolvidas na Faculdade de Engenharia Mecânica da UFU desde 1985. Este relatório final descreve as atividades desenvolvidas durante o período de agosto de 2000 a julho de 2001, referente à bolsa de iniciação científica do projeto entitulado “Projeto e Implementação de um Punho Robótico de 4 Graus de Liberdade”, processo PIBIC/CNPq 038/00. 2. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA O posicionamento de um objeto no espaço exige seis graus de liberdade (g.d.l.): três definem a posição do objeto no espaço e três a sua orientação. Uma estrutura serial - tipo braço humano, pode ser subdividida em duas partes: a primeira, denominada estrutura de base, é responsável pelo posicionamento do órgão terminal no espaço. A Segunda parte, denominada punho, é responsável pela orientação do órgão terminal no espaço. A escolha do punho é função direta da operação a ser executada. A subdivisão da estrutura permite, na maioria das vezes, estudar separadamente a estrutura de base e o punho, visto que possuem funções bem definidas. Como em algumas aplicações industriais necessita-se posicionar o órgão terminal no espaço e posteriormente executar um movimento de rotação em torno de um quarto eixo preestabelecido, requer-se então o uso de um punho de 4 g.d.l. Neste projeto de pesquisa de Iniciação Científica busca-se desenvolver o projeto de um punho de 4 g.d.l. no qual se 3 utiliza de articulações de rotação movimentadas por atuadores hidráulicos. 3. TIPOS DE PUNHO Os punhos normalmente utilizados em robôs industriais são constituídos de uma série de articulações de rotação. Cada articulação de rotação é representada pela letra R. Assim, um punho que possui três articulações de rotação é denominado 3R ou RRR. Estudos do volume de trabalho de punhos com cadeia serial realizados por Tsai e Soni (1984, 1985), levaram a conclusões importantes apresentadas a seguir de forma resumida. Figura 1. Esquema geral de punhos com estrutura do tipo 3R. Considerando a Fig. 1, eles concluíram que: • Somente θ1, θ2, θ3, α1 e α2 contribuem para a habilidade do punho. • As articulações prismáticas não contribuem para a habilidade do robô. É por esta razão que articulações prismáticas não são utilizadas nos projetos de punho. • Obtém-se um máximo volume de trabalho associado a uma estrutura ótima do punho para o caso em que a1=0, a2=a3, s1=s2=s3=0, α2= ±90° e α3=0 ou 180°. • Obtém-se um desempenho e habilidade máximas do punho para o caso em que α2 e α3 são iguais a ±90° . Sendo assim, pode-se concluir que: • O punho terá habilidade máxima associada a um máximo volume de trabalho, quando as dimensões da estrutura de orientação for pequena comparado com a estrutura de base do robô. Este aspecto fica limitado, é claro, pelos atuadores utilizados nas articulações. 4 • Para que se obtenha máxima habilidade, os ângulos de giro α2 e α3 do punho devem ser iguais a ±90°. • A fim de se obter um máximo volume de trabalho, deve-se procurar selecionar a estrutura de orientação que tenha as seguintes características cinemáticas: a1=0, a2≈a3, s1=s2=s3=0, α2= ±90o e α3=0 ou 180°. Em função destas características e restrições são apresentados dois exemplos de estruturas para punhos de robôs industriais. O primeiro exemplo é o punho denominado de “punho clássico” por diversos autores e que é constituído por três articulações de rotação, onde seus eixos, se interceptam em um mesmo ponto, qualquer que seja sua configuração, Fig. 2. Figura 2. Esquema do punho clássico (Carvalho, 1986). A Fig. 3 apresenta uma foto do robô ABB IRB 6400 (ABB, 1999) que possui 6 g.d.l. com uma punho do tipo clássico. Figura 3. Foto do robô ABB IRB 6400 (ABB, 1999). Além do punho clássico têm-se os punhos 3R representados na Fig.4, todos apresentando habilidade máxima associados com volume máximo de trabalho. 5 Figura 4. Esquema de punhos 3R que apresentam habilidade máxima associado com volume máximo de trabalho. Outras configurações podem ser obtidas em função de outras características de orientação que se pretenda para execução de determinadas tarefas. Para isso basta que se defina a sua finalidade e através das restrições descritas determinar seus parâmetros. Como exemplo, a Fig. 5 apresenta o esquema do punho do robô Servus SVS.SSR 002/50-6 Figura 5. Esquema do punho do robô Servus SVS.SSR 002/50-6 (Carvalho, 1986). As estruturas de orientação de 4 g.d.l. consistem basicamente em aumentar uma articulação de rotação ao punho de 3 g.d.l.. A sua representação geral está apresentada na Fig. 6. Figura 6. Esquema geral de uma estrutura 4R. 6 Na Fig.7 são apresentados alguns exemplos de montagem desta estrutura 4R. Figura 7. Exemplos de estrutura 4R. O punho a ser projetado deve permitir que a ferramenta de trabalho, após orientada no espaço, execute uma tarefa em um plano enquanto que todos os outros movimentos do punho permaneçam bloqueados. Para isto, foram analisadas várias formas e chegou-se à conclusão de que as articulações deveriam formar um ângulo de 90º entre si e com movimentação de ±90º. O esquema geral do punho ficou definido conforme representado na Fig. 8. Assim, tem-se um punho de 3 g.d.l. que é capazde orientar a ferramenta no espaço de trabalho e uma quarta articulação a qual permitirá que a ferramenta trabalhe em um plano definido. Figura 8. Esquema geral do punho projetado. A partir da definição da configuração do punho, construiu-se um protótipo não motorizado permitindo verificar a sua habilidade em função da definição da tarefa. Este protótipo está apresentado nas Fig.9e10. 7 Figura 9. Protótipo do punho estudado Figura 10. Protótipo do punho estudado em sua configuração máxima. 4. MECANISMO E GEOMETRIA DAS ARTICULAÇÕES A partir da definição da configuração do punho a ser construído, visto que o volume máximo de trabalho deve estar associado ao volume mínimo ocupado pelo punho, estudou-se a forma de acionadores através de três tipos de mecanismos, representados a seguir. 4.1. Mecanismo 1 Figura 11. Esquema de articulação do mecanismo 1. 8 Para o mecanismo 1, Fig. 11, o acionamento da base, onde está fixada a estrutura, se dá através do pinhão de diâmetro primitivo 2 r ligado a uma base AB através de um elemento flexível (por exemplo corrente). A rotação do pinhão aciona a corrente que provoca o giro da base AB de um ângulo α , conforme representado na Fig.11. O comprimento total do elemento flexível é dado pela expressão: ( ) ( ) ( ) ( )[ ]απθαθπαπα −−−+−+= 2rllL (1) onde: l (α) = 22 2 cos 4 radda −++ α (2) e ( ) ( ) ++ ++−+= = α ααα αθ cos44 cos44sen2cos2 arccos 22 22 adda addaadar (3) A distância d deve ser a menor possível a fim de diminuir as dimensões da estrutura. Isto fica restrito pelo ângulo mínimo de giro α , de forma que pode ser obtido um valor mínimo aproximado para d a partir da relação: d = )sen(α r (4) sendo α o menor ângulo desejado. Onde: r : raio primitivo do pinhão [mm]; d : distância entre os eixos do pinhão e da base [mm]; a : largura da base [mm]; α: ângulo de giro da base [rad]. A utilização deste mecanismo fica comprometida pois, conforme cálculos realizados existe uma variação significativa no comprimento do elemento flexível para variações de α (dL/dα ≠ 0, onde L é o comprimento do elemento flexível utilizado). Por exemplo, utilizando as seguintes dimensões com r = 28mm 10º ≤ α ≤ 170º a = 56mm d ≥ ][ º10sen 28 mm ⇒ d=165 mm 9 A tabela 1 apresenta o comprimento total do elemento flexível para um dado deslocamento angular α, medido conforme representado na Fig. 11. Tem-se que L(α)=L(π-α), e conforme os dados da tabela 1 para os valores já mencionados de r, d e a, resulta uma variação máxima no comprimento total do elemento flexível de ∆L ≅ 3,35 mm. Esta variação é bastante significativa, conforme já descrito anteriormente, comprometendo a utilização do mecanismo. Tabela 1: Comprimento do elemento flexível em função de α α( º ) L(mm) α( º ) L(mm) α( º ) L(mm) α( º ) L(mm) 10 421.31 30 419.18 50 418.23 70 417.98 11 421.18 31 419.11 51 418.20 71 417.98 12 421.04 32 419.04 52 418.18 72 417.98 13 420.91 33 418.97 53 418.16 73 417.97 14 420.78 34 418.91 54 418.14 74 417.97 15 420.66 35 418.84 55 418.12 75 417.97 16 420.54 36 418.79 56 418.10 76 417.97 17 420.42 37 418.73 57 418.09 77 417.97 18 420.30 38 418.68 58 418.08 78 417.97 19 420.19 39 418.63 59 418.06 79 417.97 20 420.08 40 418.58 60 418.05 80 417.97 21 419.98 41 418.54 61 418.04 81 417.97 22 419.88 42 418.49 62 418.03 82 417.97 23 419.78 43 418.45 63 418.02 83 417.97 24 419.68 44 418.42 64 418.01 84 417.96 25 419.59 45 418.38 65 418.01 85 417.96 26 419.50 46 418.35 66 418.00 86 417.96 27 419.42 47 418.31 67 417.99 87 417.96 28 419.34 48 418.28 68 417.99 88 417.96 29 419.26 49 418.25 69 417.99 89 417.96 10 4.2. Mecanismo 2 Figura 12. Esquema de articulação do mecanismo 2. Para o mecanismo 2, cujo esquema está apresentado na Fig. 12, o acionamento se dá através de atuadores lineares que são colocados nas extremidades dos elementos flexíveis (por exemplo cabos), ligados ao eixo da articulação. O acionamento sincronizado dos dois atuadores provoca o giro do eixo da articulação obtendo o deslocamento angular desejado. O mecanismo descrito tem o inconveniente de apresentar grandes dimensões ocasionando inércia e torques elevados, portanto inadequado para o uso nesta aplicação. Tem-se que d < 2r para que α varie de ±90º e sendo l o comprimento inicial do atuador, obtém-se a dimensão d através da relação: d = 4 2)1( 2 222 alrlr −+++ ππ (5) onde: r : raio do disco [mm]; l : comprimento inicial do atuador [mm]; a : distância entre os pontos de fixação dos atuadores [mm]. 4.3. Mecanismo 3 Figura 13. Esquema de articulação do mecanismo 3. Para o mecanismo 3 esquematizado na Fig. 13, o acionamento se dá através de um atuador hidráulico ligado a uma das extremidades da engrenagem maior de raio R , que se acopla a engrenagem menor de 11 raio r. O movimento do atuador provoca o giro da engrenagem menor que é solidária ao eixo da articulação obtendo assim o movimento desejado. Os cálculos que se seguiram foram realizados para este mecanismo a fim de se verificar a possibilidade de seu uso e validar suas dimensões. Para o mecanismo em questão, têm- se que o deslocamento angular da engrenagem de raio primitivo r é de π radianos, R=2r e portanto a engrenagem de raio primitivo R é um setor circular com ângulo interno de π/2 radianos. O curso do atuador a ser utilizado no mecanismo então é dado pela equação: ( )[ ] llrrlC −+++= θθ cossen22 (6) onde: C : curso do atuador [mm]; l : comprimento inicial do atuador [mm]; θ : ângulo entre o atuador e a linha que une os centros das engrenagens R e r [rad]; 5. PROJETO MECÂNICO DO PUNHO DE 4 g.d.l. Em função da definição da tarefa a ser realizada pelo punho: ser capaz de orientar uma ferramenta no espaço de trabalho permitindo que ela trabalhe em um plano definido e, visando minimizar espaço ocupado e ter habilidade máxima associado a um máximo volume de trabalho, foi estudada uma nova configuração do punho de 4 g.d.l., visto que os mecanismos 1, 2 e 3 são inadequados, pois apresentam grandes dimensões para o torque exigido. Levando-se em consideração a ocupação mínima de espaço, foi elaborado o projeto mecânico representado no Anexo 1, utilizando-se de atuadores rotativos hidráulicos unidos em uma configuração que permita a realização da tarefa. Para isto utilizou-se do software AutoCAD2000 e de catálogos da Parker Automation. Os desenhos das peças responsáveis pela fixação e disposição dos atuadores rotativos são representados nos Anexos 2, 3 e 4. 12 6. ANÁLISE ESTÁTICA Para o mecanismo representado, Fig. 14, foi feita a análise estática em função da carga a ser manipulada, as dimensões construtivas e o peso próprio dos componentes mecânicos do punho, conforme apresentado a seguir. - dados referentes à ferramenta: motosserra:modelo: MS 051/076 STIHL com sabre de 63 cm e pesando 10,2 Kg. - Atuadores rotativos hidráulicos A, B e C: LTR 101 180° da Parker Automation com peso de 1,1 Kg. - Atuador rotativo hidráulico D: HTR.9 180° da Parker Automation pesando 6 Kg. • Calculo do momento de GA em relação a GC mA= 1,1 Kg mpeça3= 0,5 Kg (estimado) - calculo do momento de corte: mmotoserra= 10,2 Kg - mcorte=5Kg mNMcorte mKgMcorte .36106138,3 .6138,3429,05144,02,10 ≅×= =×+×= ( ) mNM mNM SA A .39336 .310272,0170,05,01,1 =+= ≅×=×+= Como o atuador B fornece um torque de 68N.m a uma pressão de 103 Bar, o atuador rotativo hidráulico LTR 101 180° satisfaz as condições de operação. • Calculo do momento de GB em relação a GC mB= 1,1 Kg mpeça4=0,5 Kg (estimado) ( ) mNM MM B SAB .42339 17,05,01,1 ≅+≅ ×++= Como o atuador rotativo hidráulico LTR 101 180° fornece um torque de 68N.m a uma pressão de 103 Bar, o atuador C suporta este torque. 13 Figura 14. Análise estática. • Calculo do momento de GA em relação a GD. mA= 1,1 Kg mpeça3=0,5 Kg (estimado) AcorteA MMM += ( ) ( )[ ] ( ) 326,05,01,1585,053,02,10 ×++×+×=AM mNmKgM A .65.5066,6 ≅= • Calculo do momento de GB em relação a GD mB= 1,1 Kg mpeça4=0,5 (estimado) ( ) 326,05,01,1 ×++= AB MM mNM B .70216,565 ≅+= Calculo do momento de GC em relação a GD ( ) 156,05,01,1 ×++= BC MM mNM C .73496,270 ≅+= O atuador rotativo hidráulico HTR.9 180° fornece um torque de 102N.m a uma pressão de 207 Bar. Portanto, o atuador D consegue executar o movimento. 7. CONCLUSÕES E CONTINUIDADE DO PROJETO O maior problema encontrado está relacionado com a determinação dos mecanismos que são responsáveis pelo fornecimento do movimento necessário para realização da tarefa proposta de orientação do punho de 4g.d.l. 14 Para a continuidade deste projeto esta previsto: • Projeto hidráulico do punho de 4 g.d.l. O projeto hidráulico consiste em definir a cadeia de comando dos acionadores hidráulicos de forma que, quando a ferramenta funciona, somente sua articulação possa se movimentar, enquanto que todas as outras permanecem travadas. A unidade de pressão será fornecida por uma central, normalmente utilizada em caminhões do tipo Munck. • Construção e operacionalização do punho de 4 g.d.l. Incluindo as modificações necessárias à implementação no caminhão Munk. O punho será testado de forma a verificar sua habilidade e possibilitar os ajustes finais e regulagem dos cursos dos acionadores e adequação do punho na unidade hidráulica do caminhão Munck. 8. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao CNPq, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica / PIBIC, pela bolsa concedida ao aluno Rogério Sales Gonçalves para a realização do presente trabalho. BIBLIOGRAFIA ABB. Product Range 1999, Asea Brown Bovery S.A, 1999. ANGELES, J. ; A.A. ROJAS. 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UNI, UNI EN 29283 – 1995, Robot Industriali di Manipolazione, Criteri Prestazionali e Relativi Metodi di Prova. 17 ANEXO 1 5 Suporte Inicial Aço ABNT 1020 1 Peça 5 4 Suporte Inicial Aço ABNT 1020 1 Peça 4 3 Suporte Inicial Aço ABNT 1020 1 Peça 3 2 Cilindro rotativo Hidráulico Modelo HTR.9 180° 1 Parker Automation 1 Cilindro rotativo Hidráulico Modelo LTR 10 180° 3 Parker Automation Item Descrição Quantidade ReferênciaUFU Bolsista: Rogério Sales Gonçalves Orientador: Prof. Dr. João Carlos Mendes Carvalho Escala 1:5 Laboratório de Automação e Robótica Desenho de Conjunto ANEXO 2 18 UFU Bolsista: Rogério Sales Gonçalves Orientador: Prof. Dr. João Carlos Mendes Carvalho Escala 1:2 Laboratório de Automação e Robótica Peça 3 Material: Aço ABNT 1020 Quantidade: 01 ANEXO 3 19 UFU Bolsista: Rogério Sales Gonçalves Orientador: Prof. Dr. João Carlos Mendes Carvalho Escala 1:2 Laboratório de Automação e Robótica Peça 4 Material: Aço ABNT 1020 Quantidade: 01 20 ANEXO 4 UFU Bolsista: Rogério Sales Gonçalves Orientador: Prof. Dr. João Carlos Mendes Carvalho Escala 1:2 Laboratório de Automação e Robótica Peça 5 Material: Aço ABNT 1020 Quantidade: 01 21
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