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RECURSOS EXTRAORDINÃ RIOS (1) comentado final

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL
©São modelos recursais distantes da nossa realidade, de fundamentação vinculada e efeito devolutivo restrito às questões de direito.
1. Cabimento.
	1.1. Requisitos comuns de cabimento.
		1.1.1. Esgotamento de instâncias ordinárias.
©Você deve se utilizar de todas as espécies recursais ordinárias. Há um sistema hierarquizado que deve ser respeitado.
©Decisões em órgão colegiado, decididas por maioria(não por unanimidade) não pode se utilizar ainda recursos excepcionais de forma imediata, pois ainda resta se utilizar embargos infringentes (não confundir com embargos infringentes de alçada), embargos infringentes nada mais é que a possibilidade do tribunal voltar atrás e reformar sua decisão.
	CF, Art. 102, III ▪STF
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
	CF, Art. 105, III ©STJ
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
® O JUIZADO é um tribunal?; a turma recursal do juizado é um tribunal?; a turma nacioonal de uniformização do juizado é um tribunal? Por isso não cabe recurso especial!
▪Bernardo não concorda, o papel do recurso especial é uniformização da interpretação da norma, e as turmas recursais interpretam a norma, claro, e contra elas (TURMAS RECURSAIS) não cabe recurso no TJ (do TJ caberia R.E), assim você perde um direito de acesso à justiça, quando a turma recursal está desrespeitando os ensinamentos do STJ, você não tem direito de buscar a vinculação do precedente criado pela corte de cúpula de interpretação da norma federal, não tem duplo grau, quando você visita a instancia excepcional, não é duplo grau envolve questão de fato, recurso excepcional esta em debate a interpretação da norma.
OBS. A expressão "causas" e o cabimento de RE e REsp contra decisões em Agravo de Instrumento - enunciado 86 do STJ.
▪A expressão causas decididas gerava polêmica da decisão proferida pelos tribunais em sede de agravo de instrumento cabe combate via recurso excepcional, AI combate DI não se esta decidindo a causa, pode usar recurso ordinário, argumentava assim os abolicionistas, que interlocutória não decide causa, quando sabemos que interlocutória tem poder de resolver mérito de forma definitiva ou parcial, determinar inadmissibilidade do procedimento, antecipar tutela.
	STJ, enunciado 86 
Cabe recurso especial contra acórdão proferido no julgamento de agravo de instrumento.
OBS 2. A posição do STF quanto a acórdão "que defere medida liminar". 
	Enunciado 735, STF
Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar.
®STF aprecia questão de fato, apreciar urgência; interpretação do CPC , lei federal deveria ser levado ao STJ e não ao STF, se levado ao STF seria ofensa reflexa a CF.
Essa situação se complica porque o enunciado 86 do STJ, diz que cabe recurso especial, contra acordão que julga agravo de instrumento, e esse tipo de recurso é normalmente utilizado, para combater decisões interlocutórias do juiz do 1º grau, que apreciam pedidos de antecipação de tutela liminar. Qual argumento que o STF utiliza para apresentar esse enunciado? 1º argumento: O STF não aprecia problemas relacionados à questão de fato. Logo, se está se falando de antecipação de tutela, se aprecia ai, questão de fato. 2º argumento: Ao se falar em antecipação de tutela, o problema vai sempre recair no código de processo civil, que é a Lei Federal, então a discussão sobre isso teria que ser levada ao STJ. Se levada ao STF, argumentando, por exemplo, violação ao acesso à justiça, norma constitucional, isso se configuraria apenas uma ofensa reflexa a constituição, e a ofensa reflexa indireta à constituição não enseja o cabimento de RE. Só pode usa- lo se diretamente ofende a CF.
Regra geral, O RE apreciaria ofensa reflexa.
Cabe, entretanto, REsp.
Caberia, a despeito da súmula, se a ofensa fosse direta à CF.
Se a ofensa for direta ( caso de ponderação) a CF cabe recurso extraordinário!
Exemplo. Não foi dada a devida publicidade a decisão, a desafiar, em tempo hábil, o recurso cabível.
OBS. 3. Mais exemplos de necessidade de esgotamento de instâncias ordinárias.
® Seu direito só nasce do esgotamento das instancias ordinárias
	Enunciado 207 da súmula do STJ
É inadmissível recurso especial quando cabíveis embargos infringentes contra o acórdão proferido no tribunal de origem.
	Enunciado 281 da súmula do STF
É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber, na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.
OBS. Necessidade de interposição de Agravo Interno da decisão monocrática a permitir o manejo de Recurso Extraordinário.
		2.1.2. Controvérsia sobre questão de direito positivo.
®Só cabe suscitar discussão ao tribunal superior se a discussão envolver conflito de interpretação da normas, não cabe para reexame de fatos.
			A) O reexame de prova. acontece na 2ª instância. Logo, não caberá o reexame da prova no STJ, ou no STJ, porque você estará dando sentido à prova para reavaliar as conclusões sobre a ocorrência ou inocorrência de fatos, e não é essa função do tribunal superior. ( reexame de prova averigua questão de fato, lembre-se recursos excepcionais envolve conflito na interpretação de normas)
	STF, Enunciado 279.
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
STJ, Enunciado n. 7.
A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
OBS. Cabimento para controle hermenêutico sobre direito probatório.
Reexame de prova é diferente de interpretação sobre direito probatório. Por exemplo, quando o juiz viola a sequencia de oitiva de testemunhas, se a parte autora se sentir prejudicada, isso não necessitará de reexame, e sim avaliará o direito sobre à produção daquela prova.
▪Interpretação sobre direito probatório, ex: violação de ordem de oitiva de testemunha que o CPC prevê, o juiz ao analisar estará avaliando direito sobre a produção da prova e não reexaminando a prova!
Ex. Utilização de prova ilícita.
			
			B) Não cabe Interpretação de cláusula contratual: investigação de vontade do declarante.
Não enseja, pois a claúsula contratual é construída por declaração de vontade, e essa é questão de fato. Porém, o regime jurídico a que está submetido esse contrato pode sim ser objeto de RE.
®A clausula contratual é construída por declaração de vontade, ou seja questão de fato
	STJ, Enunciado n. 5.
A simples interpretação de cláusula contratual não enseja recurso especial.
STF, Enunciado 454.
Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário.
OBS. 2. Cabimento para controle hermenêutico sobre regime jurídico do contrato.
®Pode ser objeto de Resp, por se tratar de questão de interpretação do regime jurídico do contrato de arrendamento mercantil. As vezes a interpretação de uma clausula define qual é o direito aplicável ao caso, cabe Resp.
	STJ, Enunciado 293
A cobrança antecipada do valor residual garantido (VRG) não descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil.
A pergunta é, se for estabelecida uma cláusula que promova a cobrança antecipada de valor residual garantido, no contrato de arrendamento mercantil, deixa de existir? Não, logo, isso é uma questão de interpretação de regime jurídico do contrato de arrendamento mercantil.
OBS. 3. Conceitos indeterminados: questão de fato vs. questão de direito.
	1.2. Requisitos de Cabimento do Recurso Especial.
			A) Ataque a decisão em única ou última instância proveniente de TRF e TJ - art. 105, III.
Só cabe contra acordão de TJ ou TRF, não cabe contra decisão de turma recursal;
OBS. Não cabimento de REsp proveniente de Juizado Especial.
	STJ, Enunciado 203
Não cabe recurso especial contra decisão proferida porórgão de segundo grau dos Juizados Especiais.
	
	Obs.1) O regime das Lei 10.259/2001 (JEF) e 12.153/2009 (JEFazenda Pública) quanto ao Controle da aplicação do direito material via Uniformização de Jurisprudência.
Não cabe REsp das decisões proferidas pelos juizados, quer seja ele, estadual ou federal. Mas cabe um instrumento de uniformização de jurisprudência ao STJ, a partir de divergência demonstrada pela estrutura dos juizados especiais federais.
▪Essas leis instituem mecanismos de uniformização de jurisprudências, fixam entendimento normativo para os juizados especiais, pelo entendimento formado pelas turmas de uniformização nacional caberá Resp
®Art.14: Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por turmas recursais na interpretação da lei.
▪Turmas recursais ligadas a TRF diferentes podem decidir de modo distinto sobre aplicação da lei federal, isso gera um pedido de uniformização de interpretação da lei federal. 
©Se turmas da mesma região tiverem posicionamento divergente quem vai apreciar é a reunião das turmas em conflito sobre a presidência do juiz. 
®Pedido fundada em divergência entre decisões de turmas de diferentes regiões ou proferida em contrariedade a jurisprudências e sumulas dominantes do STJ,sera julgada pela turma nacional de uniformização sobre a presidência do coordenador da justiça federal.
© Não cabe recurso especial ao STJ nos juizados especiais federais e juizados especiais federais da fazenda publica, mas tem um mecanismo similar que posso provocar o STJ diante de uma divergência entre posicionamento do juizado e a uniformização de jurisprudência 
®Não cabe mecanismo de acesso ao STJ em juizados especiais estaduais ou federais, embora exista exceção para juizados especiais federais possuam um mecanismo de uniformização de posicionamentos que provoca o STJ.
©Se os juizados especiais estaduais aplicarem equivocadamente contra o entendimento do STJ o direito material admite-se cabe reclamação constitucional, ação autônoma, ao STJ, diante da inobservância da aplicação pelo juizado da lei material. Ou,seja se o juizado aplicar mau a lei processual foda-se o material pode reclamar.
	Obs.2) Utilização da reclamação constitucional ao STJ para controle de aplicação do direito material (STJ, Res. 12/2009 e AgRg na Rcl 4832/SP 
Agora, se os juizados especiais estaduais, aplicarem equivocadamente contra o entendimento do STJ, o direito material, cabe uma reclamação constitucional ao STJ, que é uma ação autônoma de impugnação. Mas se o juizado aplicar mal o direito processual, não se pode reclamar, mas se aplicar mal o direito material, pode sim.
			B) Contrariedade ou negativa de vigência à Lei federal ou tratado internacional (CF, 105, III, a).
®Cabe recurso especial contra decisão do TJ e TRF negar vigência a lei federal ou negar vigência e contraria a lei federal ou tratado internacional
				b.1) A expressão "contrariar ou negar vigência".
Contraria: ofender de qualquer maneira
©Negar vigência está contido na hipótese contrariar
Deixa de aplicar a norma às hipóteses de incidência.
Aplica a norma de forma às hipóteses de não incidência.
Promoção de interpretação equivocada.
				b.2) A expressão "lei federal".
Lei complementar federal.
Lei ordinária federal.
Lei delegada federal.
Decreto-lei federal.
Medida provisória.
Decreto autônomo.
Tratado incorporado ao ordenamento nacional à exclusão dos que versem sobre direitos humanos, versam sobre direito constitucional, e isso vai ser objeto de interpretação do STF.
OBS. AgRg no Ag 489031/RS - atos normativos com hierarquia inferior à do Decreto (resoluções, portarias, circulares e outros) não ensejam REsp. Porque você pode pedir a anulação desses atos normativos pelo próprio judiciário.
			C) Validade de ato do governo (administrativa ou normativa) local contra Lei Federal.
Por ex: a decisão combatida entendeu que o ato de governo local de natureza administrativa ou normativa, não viola a lei federal. Ou seja, com isso ele diz que a norma local é compatível com a lei federal. Esse é um problema do STJ, que ai fará a interpretação sobre a lei federal, porque a parte recorrerá dizendo que o ato está em contrariedade com a lei federal, logo isso enseja REsp.
©Ato do governo local de natureza administrativa ou normativa não viola lei federal. EX: requerimento de copias, informações sobre cidadão não viola a lei federal de acesso a informação. A norma local é compatível com a norma federal, STJ está fazendo interpretação sobre a lei federal.
			D) Divergência entre órgãos de tribunais diversos.
Ex: Se o TJ BA decide sobre contrato de financiamento de imóveis de forma diferente do que decidiu o TRF da 1° região, ou seja, órgão diferentes, essa divergência de entendimentos, gera para a parte direito de recorre ao STJ, para este decidir quem esta certo.
OBS. Incabível REsp se a divergência se apresentar entre órgãos do mesmo tribunal.
®Não cabe divergência intramuros, enseja embargos de divergências
	STJ, Enunciado 13
A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja recurso especial.
▪ A parte provoca um posicionamento unívoco, uniformização jurisprudencial,sucedâneo recursal, depois disso caberia recurso.
				d.1) Comprovação da divergência.
	Art. 1.029, CPC
Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
§ 2o Quando o recurso estiver fundado em dissídio jurisprudencial,
 ®Acórdão paradigma é o acordão que o tribunal está oferecendo divergência a decisão do tribunal que você esta submetido o seu recurso (certidão, copia, citação)
				d.2) Cotejo analítico.
®Você precisa mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos, você precisa demonstra que os fatos que suportaram o nascimento dos acordão são semelhantes.
Necessidade de transcrição de ementas.
Necessidade de análise comparativa sobre os conteúdos das ementas. Do acordão recorrido com o paradigma.
OBS. Não cabimento pela alínea c se o STJ adotou prévio posicionamento sobre o acórdão recorrido. (pois não tem divergência, é um precedente obrigatório) 
▪Se já existe posicionamento prévio do STj, não cabe recurso especial
	STJ, Enunciado 83
Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.
d.3) Fundamentação pela ausência de cotejo analítico.
®Mais uma hipótese de fundamentação inexistente
	Art. 1.029, § 2º Quando o recurso estiver fundado em dissídio jurisprudencial, é vedado ao tribunal inadmiti-lo com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a existência da distinção.
			E) REsp e Reexame Necessário - preclusão lógica?
Relembrando: as sentenças proferidas contra a Fazenda Pública, em alguns casos, mesmo que a FP não apele, gera arremessa automática do processo para apreciação do tribunal em duplo grau de jurisdição- reexame necessário. A pergunta é: Quando a FP não apelar, e portanto, o processo só subir por reexame necessário, caberá recurso especial? Essa pergunta é feita, porque a FP não demonstrou interesse de recorrer contra sentença do juiz de 1º grau. Mas surgirá esse interesse com o entendimento firmado pela remessa necessária, se o tribunal confirmar a decisão do juiz de 1º grau? 
Há interesse indireto, pois está previsto em lei a vontade da FP recorrer, portanto não há preclusão lógica, e caberia REsp.
			F) Admissibilidadedo controle difuso de 						constitucionalidade p/ STJ.
▪Existe a possibilidade da parte controlar a violação da CF via Recurso extraordinária, ou existiria usurpação da competência do STF? Ex: Se houver interesse da parte em recorrer ao STF, porque a decisão viola a CF, haveria usurpação de competência do STF. Quer dizer, o acórdão recorrido violou tanto a CF, quanto a lei federal, então, da publicação da intimação do acórdão, cabe REsp e RE ao mesmo tempo. Essa é uma exceção à unicorribilidade. Mas aí a parte escolhe utilizar apenas o REsp alegando a violação à CF no REsp para o STJ exercer controle difuso de constitucionalidade, ela está ai usurpando a competência do STF. É como se o STJ tivesse julgando um recurso extraordinário.
	f.1) Há interesse da parte vencida em interpor RE -	usurpação de competência diante de preclusão consumativa. 	
®Ao apresentar o argumento de violação a CF ao tribunal , a parte obteve êxito, ex: licença ambiental, quando a argumentação de violação a CF o argumento foi acolhido, a CF foi adequadamente observada, mas a licença ambiental não presta foi violada a lei federal, quem tem interesse de reformar essa decisão, é o empreendendor que conseguiu essa licença e agora está sendo descontituida mas ele não tem interesse em recorrer ao STF, só tem interesse de recorrer ao STJ,mas a outra parte vai suscitar ao STJ também o questionamento sobre a CF, outro mecanismo exercício de controle difuso pelo STJ pq a parte não tem interesse imediato de ir ao STF.
				f.2) Não há interesse da parte vencedora na 					interposição de RE. porque na apresentação do argumento de violação a CF, ela venceu. Ele só tem interesse em recorrer ao STJ, porque foi a observação da violação a Lei Federal que foi apresentada pelo Tribunal, então ele só pode ir ao STJ. Mas a outra parte, vai suscitar no STJ também o questionamento sobre a CF. E ai nas mesmas hipóteses que cabe recurso cruzado, um outro mecanismo é o exercício de controle de constitucionalidade pelo STJ. Então, só nesses casos se preserva competência de exercício de controle de constitucionalidade pelo STJ!
STJ examina a questão constitucional de ofício ou por provocação nas contrarrazões.
Recurso extraordinário adesivo cruzado. Ex: licença ambiental/ controle de constitucionalidade difuso pelo STJ, a parte não tem interesse em recorrer imediatamente ao STF
1.3. Requisitos de Cabimento do Recurso Extraordinário.
		2.3.1. Recurso Extraordinário.
		A) Ataque a decisão em única ou última instância proveniente de qualquer órgão jurisdicional - art. 102, III. Qualquer decisão
	STF, Enunciado 640
É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de juizado especial cível.
©Hipoteses que não cabem apelação só embargos infringentes de alçada se vc não pode ir ao TJ, essa é a ultima instancia, cabe Recurso extraordinário, se o juiz violou a CF, desde que tenha interposto embargos de alçada, e cabe a causas do juizado especial.
		B) Contrariedade a dispositivo da Constituição Federal (CF, 102, III, a).
				b.1) A confusa redação da alínea a: mérito ou 					admissibilidade? ▪Constatar a contrariedade da lei federal ou da CF é um problema de mérito, é uma questão prejudicial ao seu pedido de reforma da decisão ,é mérito.
▪você precisa observar se existe alegação, se a parte alegou contrariedade, afirma que existe contrariedade isso já é suficiente pra configurar admissibilidade ( recurso de fundamentação vinculada)
©Não conhece(não apreciou mérito) e não dá provimento( mérito e admissibilidade)
				b.2) A solução para o problema: ofensa reflexa. (é aquela que pressupõe o exame da lei. Você só consegue perceber que a CF foi ofendida examinando a lei) 
				 
	STF, Enunciado 636
Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.
	
▪Se basta a parte alega contrariedade para ter acesso ao órgão superior, inventou novo requisito de admissibilidade , não é qualquer ofensa a CF, só será admitida ofensas diretas a CF. ex: multa de transito por município, lugar proibido, mas sem placa, viola o CTB e a CF, assim qualquer coisa violaria a CF.
Ex: juiz deixa de citar a parte viola principio do contraditório viola tbm CF caberia Rext
	Exemplo: limites subjetivos da coisa julgada e inc. XXXVI do art. 5º, CF.
				b.3) O temperamento: RE 458.678-MG. Ai o STF revisa o endurecimento da ofensa reflexa. Ele entende que se a CF esta tratando do mesmo assunto da Lei Deferal, isso em alguns casos, pode significar o acesso ao SF para controle de aplicação da CF. Não é todos os casos que existe ofensa reflexa.
			C) Decretação pelo tribunal a quo de 							inconstitucionalidade de Lei ou tratado.
®Tribunal não pode decretar inconstitucionalidade como juiz , desembargador sozinho, isso deve ser feito pela maioria dos membros, clausula de reserva do plenario. Se o tribunal decreta a inconstitucionalidade da lei caberá Rext, nesse incidente existe controle abstrato de inconstitucionalidade fora do STF, pq o tribunal julga só isso: se a lei é inconstitucional ou não, ele julga em abstrato e não o caso concreto, é errôneo dizer que só STF faz controle abstrato de inconstitucionalidade.
OBS. Controle abstrato de constitucionalidade realizado por tribunal local. Por isso que nesse incidente, se iz que existe o controle abstrato de constitucionalidade, fora do STF, realizado pelo tribunal local.
			D) Validade da Lei local ou ato de governo local sobre a 				Constituição.
©Lei local x CF: Competência STF
	E) Lei local invade competência de Lei Federal.
® Se a lei local	 trata de assunto reservado a lei federal, tem que ir pro STF, por ser problema de competência legislativa
▪Interpretar competência legislativa é interpretar a CF
			F) Repercussão geral. (é presumida)
▪Hipotese cumulativa, juntamente com decisão proferida em última instância, as outras hipóteses são alternativas
®Repercussão geral é a pontencialidade da decisão na vida do sujeito/ a pontencialidade de impactar muita gente/ que tem haver num futuro próximo com recursos repetitivos
	CF, Art. 102
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
	CPC, Art. 1.035. 
O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
§ 4º O relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
				f.1) Demonstração pelo recorrente.
	Art. 1.035. § 2º O recorrente deverá demonstrar a existência de repercussão geral para apreciação exclusiva pelo Supremo Tribunal Federal.
	Enunciado 224 do FPPC
A existência de repercussão geral terá de ser demonstrada de forma fundamentada, sendo dispensável sua alegação em preliminar ou em tópico específico.
		▪Se na sua fundamentação fica demonstrado a repercussão geral se dispensa tópico especifico
f.2) Presunção relativa de presença de repercussão geral.
	CF. Art. 102, § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terçosde seus membros.
OBS. Hipóteses em que a ausência de repercussão geral pode ser reconhecida pelo decisor monocrático:
	RISTF. Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal (Art. 13, alínea “c”), salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento de revisão. 
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado(a), quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência.
®Você tem que apresentar preliminar formal e fundamentada de repercussão geral apesar do enunciado dos processualistas não concordarem e afirmarem não precisar!
▪Se o tribunal já tiver precedente que aquele recurso não tem repercussão geral, o decisor monocrático pode indeferir.
f.3) Decisão irrecorrível (Art. 1035, caput) de inadmissibilidade por ausência de repercussão geral e fixação de precedente.
	Art. 1.035, § 8º Negada a repercussão geral, o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos extraordinários sobrestados na origem que versem sobre matéria idêntica.
f.4) Presunção absoluta de presença de repercussão geral.
	Art. 1.035. § 3º Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:
I – contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal;
II – tenha sido proferido em julgamento de casos repetitivos;
III – tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da Constituição Federal.
			
1.4. Análise do cabimento pelo STF e STJ: o prequestionamento.
®Prequestionamento: em rigor o prequestionamento não é um requisito de admissibilidade dos recursos excepcionais, é na verdade um desdobramento lógico do cabimento. A doutrina aponta como requisito, assim como a jurisprudência.
▪Prequestionamento: É um tratamento que o tribunal a quo, o juízo a quo, dá a lei federal ou a CF. Ex: citação válida, reú alega a citação não ser válida por ter sido entregue ao porteiro, mesmo assim o juiz o condenou e m x, o reu apelou sob argumento de citação invalida entre outras coisas se condenou no mérito o processo é inválido, procedimento de 1° grau inválido, as regras de citação não foram respeitadas e no mérito também atacou a decisão pois não deveria ter sido condenado, não mereceria a condenação. No tribunal, ao julgar apelação ignorar o argumento referente a citação e apenas enfrenta o problema relativo a condenação do mérito. Se o tribunal não apreciou o problema da invalidade da citação como levar essa matéria pra ser discutida no STJ, caso dessa omissão caberia E.D, sem subsidio pra ir ao STJ, assim se entende que o prequestionamento não é um requisito de admissibilidade e sim um desdobramento do cabimento.
Conceito: resolução de questão de direito que envolve aplicação de lei federal ou dispositivo constitucional pelo tribunal a quo. ▪Pelo tribunal a quo: não é só pelo tribunal, podem ser de juiz de 1° grau, no âmbito do juizado especial e no âmbito da execução fiscal, quando não couber apelação e no seu lugar, embargos de alçada. È o tratamento que o tribunal a quo dá a Lei Federal ou a CF. 
© Seria a própria fundamentação , no ex. da citação se observa que você provoca o tribunal a apreciar o argumento seu e construir fundamentação na decisão dele,se o tribunal apreciar o problema ele vai apreciar na fundamentação, as questões de direito são resolvidas na fundamentação. STF e STJ só se discute questões de direito.
	Enunciado 282, STF
É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
▪Não ventilada quer dizer não apreciada, antes de 88 não existia STJ, então o STF cumulava atribuições hoje do STJ, questões de lei federal.
	Enunciado 211, STJ
Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo.
A solução ai, seria recorrer ater o STJ com RESp com fundamento na violação do art. 435, que trata dos embargos de declaração, alegando que o TJ não supriu a omissão. E ai, o STJ vai reconhecer essa omissão, vai anular a decisão do tribunal, para ele decidir novamente, e se essa nova decisão for contraria, você terá que ir de novo ao STJ com o REsp.
OBS. Voto vencido e prequestinamento.
	Enunciado 320, STJ
A questão federal somente ventilada no voto vencido não atende ao requisito do prequestionamento.
▪Voto vencido o voto que não constitui a maioria do órgão colegiado. Não cabe recurso excepcional pois prevaleceu um outro entendimento aliado a fundamentação produzida pelo tribunal superior. O voto vencido faz parte da fundamentação mas não é a decisão, a decisão é o voto vencedor, logo não pode da ensejo a recurso excepcional.
Prequestionamento implícito ou numérico – jurisprudência vacilante do STJ.
▪Prequestionamento numérico: É a exigência que o tribunal a quo mencione o numero do art.violado na decisão
▪ Prequestionamento implícito: o tribunal viola a CF, ex: não abre prazo pra contrarrazões, contraditório. Viola a CF, no entanto não cita de forma expressa o art. Violado
▪ STJ: ele ainda não pacificou entendimento a cerca da exigência para configuração do prequestionamento da menção pelo tribunal a quo do art. Violado, existem precedentes do STJ que não configuram o precedente pela ausência de menção do art. da CF violado
		C) Prequestionamento ficto.
	Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
▪ O art.1025: vem para garantir ao jurisdicionado o direito dele de acesso ao tribunal superior, que será garantido independentemente do comportamento negligente do tribunal a quo. Esse artigo quer dizer que, para ter prequestionamento ficto, você tem que embargar!
▪O juízo de mérito dos ED pode ser feito tanto pelo tribunal a quo quanto pelo tribunal superior
		D) Recurso extraordinário de terceiro. 
			d.1) Provocação de prequestionamento via ED de questão de ordem pública.
▪Até o momento de julgamento da apelação o processo corria entre Andre (autor) e Joana(ré), como Andre ganhou em 1° instancia, quem apelou foi Joana que passou a apelante e Andre apelado, a apelação foi julgada, foi publicado o acordão, o terceiro interessado pode oferecer recurso extraordinário agora? (ex: Joanaé co proprietária de um bem e Marilia também( litisconsórcio necessário), Andre resolveu discutir, ninguém se deu conta da relação de joana e Marilia, será que Marilia pode interpor Recurso extraordinário? A decisão tem reflexo sobre o terceiro, ele tem interesse desde que demonstrado, fundamentado o interesse!
▪Advogado de Marilia identifica que em nada da decisão é debatido litisconsorte necessário, cabe ED, tem legitimidade pois tem interesse, como não foi apreciado a questão você deve embargar mesmo ninguém suscitando a questão, o tribunal é obrigado a conhecer de oficio as questões de ordem pública( conjunto de elementos normativos obrigatórios para todos sujeitos submetidos aquela ordem jurídica) , questões de ordem pública você pode provocar o pronunciamento do tribunal por ED,caso não seja questão de ordem pública você não terá essa oportunidade, tribunal vai negar.
®Jamais um terceiro, poderia apresentar ED, e seria atendido, alegando incompetência relativa(por não ser questão de ordem pública)
			d.2) Litisconsorte necessário não citado e prequestionamento.
2. Objeto: error in iudicando ou error in procedendo na aplicação da norma infraconstitucional e constitucional.
	
3. Forma de interposição.
	3.1. Prazo - 15 dias (Art. 1.003, §5º, CPC). Exceção a esse prazo ED
	3.2. Petição escrita. Exceção ROC oral
	3.3. Local de interposição: Presidênciaou Vice-Presidência do Tribunal de origem. Se assemelham a apelação
	3.4. Exige-se recolhimento de preparo. Tem que pagar pra recorrer
	3.5. Interposição simultânea ou não conhecimento ou não provimento de RE e REsp.
▪Você precisa administrar seu interesse recursal, há hipóteses que seu interesse só vai persistir se você combater a decisão tanto no que se refere ao argumento Cf quanto no que se refere ao argumento federal utilizado, possa ser que somente um deles sozinho seja o suficiente para manter a decisão do tribunal. EX: recurso adesivo cruzado, interesse recursal que precisa ser admistrado.
▪Você precisa ter o cuidado de ao abrir prazo para recorrer ao STF/STJ, você movimenta recursos para os dois tribunais sempre que o argumento que sustenta a decisão de ordem federal ou constitucional, sozinho conseguir sustentar a decisão. Se dois argumentos foram colocados para sustentar a decisão e um deles é suficiente para manter ela estável, se você recorrer sobre apenas um deles a decisão não vai mudar. Ex: licença ambiental
Ex: Ação de inexistência de credito tributário, discussão sobre vícios na citação e sobre a constitucionalidade do tributo, o tribunal ao apreciar essas duas questões chegou a conclusão que o tributo é inconstitucional e ouvi vícios na citação, por isso a sentença de 1° grau não deve persisitir. Se você so recorrer ao STJ e o STJ considerar que a citação foi válida, o tributo continua inconstitucional, o muncipio . Mas caso contrario você so recorra ao STF vai te afetar? A citação continuara invalida e a sentença invalida também. Logo simultaneamente você precisa recorrer aos dois tribunais, caso recorra a apenas um não altera a situação, não muda realidade da decisão proferida em 1° grau.
	STJ, Enunciado 126
É inadmissível recurso especial, quando o acórdão recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só, para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário.
	STJ, Enunciado 283
É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.
Exemplo. Acórdão recorrido mantém validade de licença ambiental emitida sem EIA/RIMA (Art. 225, §1º, IV, CF) e violando competência da União (Lei Complementar 140). 
▪ Se você vai recorrer simultaneamente, no mesmo prazo, é eficiente que os dois julguem ao mesmo tempo ou deve haver uma hierarquia? No ex da citação é válido o STJ julgar primeiro por se tratar de uma questão de admissibilidade, citação invalida, problema de admissibilidade do processo, questão preliminar ao mérito.
 	3.6. Ordem de interposição de REsp e RE.
		A) Regra Geral.
®Interpoe os recursos simultâneos Resp ,Rext, sobe para o STJ.
	Art. 1.031. 
Na hipótese de interposição conjunta de recurso extraordinário e recurso especial, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça.
Prejudicialidade do Extraordinário.
▪ Chegou no STJ distribui para o relator, ex: citação invalida, arguindo violação da CF sob o argumento de desrespeito ao principio do contraditório e no mérito lei federal desconsideração da personalidade jurídica, o sócio da empresa não foi citado e mesmo que tivesse sido não era caso de desconsideração da personalidade jurídica pois não praticou ato de desvio de finalidade, o tribunal a quo interpretou de forma equivocado o art. do CC, pra discutir a desconsideração precisa a certeza da citação. A questão prévia é admissibilidade.
	Art. 1.031.
§ 2º Se o relator do recurso especial considerar prejudicial o recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, sobrestará o julgamento e remeterá os autos ao Supremo Tribunal Federal. ( O RE deverá ser julado antes, pq a decisão do Resp despende da decisão do RE)
§ 3º Na hipótese do § 2º, se o relator do recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, rejeitar a prejudicialidade, devolverá os autos ao Superior Tribunal de Justiça para o julgamento do recurso especial.
Exemplo. Lei apontada por inconstitucional por RE tem sua aplicação questionada no REsp.
Ex. prático: Imagine que o problema da citação está na CF, citação inválida do sócio, arguindo- se que o principio do contraditório foi violado. E no mérito, a regulação está na lei federal, e não era hipótese de desconsideração da personalidade jurídica. Para se discutir o problema do STJ (desc. da personalidade jurídica), tem que se discutir primeiro o problema do STF (o contraditório).
		
		C) Fungibilidade. Aqui há erro na hipótese de cabimento.
	DO STJ AO STF
1.032. Se o relator, no Superior Tribunal de Justiça, entender que o recurso especial versa sobre questão constitucional, deverá conceder prazo de 15 (quinze) dias para que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral e se manifeste sobre a questão constitucional.
Parágrafo único. Cumprida a diligência de que trata o caput, o relator remeterá o recurso ao Supremo Tribunal Federal, que, em juízo de admissibilidade, poderá devolvê-lo ao Superior Tribunal de Justiça.
▪ Você construiu um Resp para atacar uma violação a CF mas errou na hipótese de cabimento, CONSTRUIU Resp para o STJ alegando violação de CF. STJ não pode mais inadmitir, agora deve abrir prazo para parte consertar o erro, defeituoso porem corrigível, princincipio da cooperação, prazo de 15 dias para você demonstrar repercussão geral que é especifico do Rec extraordinário, ao chegar o STF ele pode em juízo de admissibilidade , devolver ao STJ se discordar que é violação a CF e se trata de Rec extraordinário, se o STJ não achar que violou lei federal por fim inadmite.
	DO STF AO STJ
Art. 1.033. Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial.
▪ Caso ocorra o contrario, a parte mandou pro STJ e era pro STF, construa um ReC extraordinário para atacar lei federal , se STF considerar ofensa reflexa a CF não pode mais inadmiti, em hipótese triangular, ele remete ao STJ.
5. Efeitos.
	5.1.Devolutivo (542, §2º, CPC) Todo recurso devolve
		5.1.1. Efeito translativo dos recursos extraordinários.
Por ex: a questão da incompetência absoluta. Vc vai c seu recurso argumentando a inconstitucionalidade de um tributo, por ex, mas nesse capítulo impugnado pode haver outras questões que podem ser conhecidas, como a questão da incompetência absoluta, e isso não pode ser ignorado. Será julgado, e todo o processo vai ser invalidado. Lembrando que questões de ordem pública, é questão de direito!
▪Recurso é um meio de impugnação de uma decisão judicial, com objetivo de trazer um beneficio direto para a parte.
	STF, Enunciado 456
O Supremo Tribunal Federal, conhecendo do recurso extraordinário, julgará a causa, aplicando o direito à espécie.
▪ Para julgar a causa voce como ministro pode reconhecer incompetência absoluta de offcio, mesmo que a razão pela qual processo chegou até você não tenha sido essa, mesmo que seu objetivo fosse controlar o entendimento sobre aplicação da lei constitucional, mas você não pode ignorar o fato , tem que julgar a causa.
Cognição de questões de ordem pública.
▪Quanto as questões de ordem publica fica claro que você como magistrado podendo reconhecer as questoes de officio. As questões de ordem publica podem/devem ser examinadas no efeito translativo por se tratar de questões de direito. Ex: incompetência relativa.
		B) Efeito translativo dos recursos.
	Art. 1.034
Parágrafo único. Admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial por um fundamento, devolve-se ao tribunal superior o conhecimento dos demais fundamentos para a solução do capítulo impugnado.
®Como tribunal pode apreciar qualquer fundamento de direito e fundamento de direito não exige produção probatória, posso julgar a causa. O próprio tribunal jápode avançar pra decidir com fundamento no que não foi suscitado pelo tribunal. Uma vez admitido recurso mesmo sem ter prequestionado o argumento o tribunal superior pode se utilizar desse fundamento para decidir a causa.
		5.1.2. Direito superveniente e cognição recursal.
	CPC, Art. 462.  
Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentença.
▪ Fato superveniente: Ex: a divida discutida foi negociada pelas parte, transacionaram, é uma questão de fato, o tribunal superior não pode apreciar fatos jamais discutidos no processo, revalorar provas. Fato novo, novação, extinção, constituição de credito, todos esses caso o tribunal deve reconhecer o fato novo. Portanto não é qualquer fato novo mas que altere, modifique, extinga o direito.
Exemplos. 
	a) Pagamento posterior pelo recorrido dos juros discutidos em REsp.
	b) Lei posterior perdoa dívida de mutuários do Minha Casa, Minha Vida. ( perda superveniente do direito de recorrer)
	c) Lei posterior altera regra de competência. 
OBS. Atual posicionamento do STJ - vinculação ao prequestionamento. ▪Ainda é restritivo nesse cenário, mas quando entrar em vigor o novo CPC, 1034 esclarece que efetivamente está liberado essa apreciação pelo tribunal superior.
Enunciado 528: Se a decisão contiver partes autônomas, capítulos de decisão, a admissão parcial, o acordão tinha vários capítulos, você recorreu de todos eles, mas seu recurso só foi admitido sobre alguns, tinham varias violações a lei federal e você alegou, só que se entendeu que aquelas alegações não se encaixavam nos requisitos de admissibilidade de recurso especial, apenas umas delas foram admitidas, a admissão parcial pelo presidente do tribunal a quo de recurso extraordinário que sobre qualquer delas se manifestar, não limitara a apreciação de todas pelo STF, independentemente de recurso integrado.
▪Apenas parte de suas alegações foram admitidas como recurso, alguns capítulos da decisão, algumas violações alegadas em capítulos da decisão não foram acolhidas, se desenvolveu uma admissibilidade de recurso especial referente aqueles capítulos, pois bem se o STF admitiu Rec extr com fundamento em um capitulo, essa admissibilidade devolve a competência do Stf para apreciar todas violações a CF. Quem fazia juízo de admissibilidade era o juiz a quo agora esse juiz não existe mais quem faz o Juizo de admissibilidade é o STF.
		5.1.3. Devolução dos fundamentos que sustentam um capítulo da decisão.
	STF, enunciado 528
Se a decisão contiver partes autônomas, a admissão parcial, pelo presidente do tribunal "a quo", de recurso extraordinário que, sobre qualquer delas se manifestar, não limitará a apreciação de todas pelo Supremo Tribunal Federal, independentemente de interposição de agravo de instrumento.
Exemplo. Tribunal viola art. 458, do CPC, por ausência de fundamentação e relatório na decisão. REsp interposto com fundamento na alínea a do art. 105, CF, por violação do 458, tanto por ausência de fundamentação, como por ausência de relatório. Admitido o recurso pelo Presidente/Vice do tribunal a quo, todos os fundamentos serão devolvidos ao tribunal ad quem para apreciação.
▪ Voce alegou que a decisão era nula por dois motivos ausência de fundamentação e relatório, apenas um dos argumentos foi admitido como admissibilidade do especial. O enunciado perde razão de ser. Agora juízo de admissibilidade é realizado pelo tribunais superiores.
		5.1.4. Eficácia persuasiva e vinculativa do precedente em recurso extraordinário - a objetivação do recurso extraordinário.
	5.2. Suspensivo.
		A) Regra geral: inexistência do efeito suspensivo. 
▪ Não existe efeito suspensivo automático, só existe efeito suspensivo manual.
Só existe efeito suspensivo automático na apelação formulado desde que comprove grave dano e difícil reparação.
		B) Efeito suspensivo “manual”.
	Art. 1.029
§ 5º O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
I – ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a interposição do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;
II – ao relator, se já distribuído o recurso;
III – ao presidente ou vice-presidente do tribunal local, no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.
▪Quanto ao manual: I- se ainda tramita vai o tribunal superior e pede ao relator; II- ao relator se já distribuído; III-recurso sobrestado ao presidente ou vice do tribunal local
6. Procedimento.
	6.1. RE e REsp de devolução imediata (procedimento no juízo a quo).
			A) Interposição perante o Presidente ou Vice (1.029, caput, CPC).
Art. 1.029.  O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
I - a exposição do fato e do direito;
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.
			B) Intimação dirigida ao recorrido para contrarrazões (1.030, CPC). Art. 1.030.  Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior
			C) Remessa independe de admissibilidade (1.030, p. ún..).
Parágrafo único.  A remessa de que trata o caput dar-se-á independentemente de juízo de admissibilidade.

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