Buscar

Aula 02 - as variacoe linguisticas e os niveis da linguagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

As Variações Linguísticas e os 
Níveis de Linguagem
Comunicação e Expressão | EAD
01
 As Variações Linguísticas e os Níveis de Linguagem - Aula 02
As Variações linguísticas e os Níveis 
de linguagem
Olá, aluno(a)! Começamos esta aula fazendo um breve histórico dos estudos da 
linguagem – essa capacidade que cada um tem de se comunicar. Em nosso país, 
usamos o mesmo código para nos comunicar, ou seja, usamos a língua portuguesa. 
Muitos estados têm limites com outros países, cada um foi colonizado por povos 
diferentes, cada um tem clima, aspectos e culturas diferentes; porém todos falam o 
mesmo idioma. Mas será que esse idioma é, realmente, o mesmo?
Um pouco de história
Muitos linguistas estudaram a linguagem humana ao longo dos tempos. Até o sécu-
lo XVII, o que eles faziam, na verdade, era selecionar uma língua e a analisar nos 
seus aspectos: sons (fonética), sentido (semântica), gramaticais (sintaxe) e estrutura 
(morfologia). Mas pouco sabiam sobre como funcionavam as outras línguas. Com a 
chegada do século XVII, surgiu a vontade de criar uma língua comum a todas as pes-
soas, sem que tivéssemos que estudar o inglês, por exemplo, para falar com os britâ-
nicos, ou o espanhol, para falarmos com os argentinos. Foi a partir desse desejo de 
construir uma língua universal, que os linguistas foram forçados a estudar diferentes 
línguas ao mesmo tempo, fazendo comparações em todos os seus aspectos. Assim, 
apesar de não conseguirem a tal “língua universal” descobriram princípios comuns 
entre todas as línguas do mundo. Entre eles o Princípio da Variação Linguística.
No século XIX o polonês Lázaro Luiz Zamenhof criou o Esperanto. Um idioma in-
ternacional planejado para servir de meio de comunicação entre duas pessoas que 
falam idiomas diferentes. Se quiser conhecer um pouco sobre o Esperanto, visite o 
site http://kke.org.br/perguntas.
Mas o Esperanto não foi, e não é, totalmente eficiente, porque não permite criar iro-
nias e ambiguidades, dificultando seu emprego, mesmo tendo uma gramática bas-
tante simples e, portanto, acessível.
No final do século XIX, os estudiosos se interessaram em encontrar uma língua-mãe, 
que tivera dado origem às demais línguas. Nesse estudo, descobriram que o idioma 
sofre alterações de maneira ordenada, em consequência do uso que um grupo faz 
desse idioma. A partir daí, Ferdinand Saussure passou a estudar a linguagem verbal 
humana e, em 1916, publicou o livro Linguística Geral. A preocupação do linguista 
não é determinar o que é certo ou errado na língua, mas analisar seus usos e estru-
turas por um determinado grupo de usuários dessa língua. Para os linguistas, não 
é errado dizer “A gente sabemo esses negoçu tudo.” Desde que a mensagem seja 
entendida em determinado contexto comunicativo, ela será objeto de estudo para 
compreender porque os indivíduos se comunicaram assim. Porque essa estrutura 
gramatical não está de acordo com a língua padrão. E o que é a língua padrão? É um 
dos níveis de linguagem que estudaremos em breve, ainda nesta aula.
Comunicação e Expressão | EAD
02
 As Variações Linguísticas e os Níveis de Linguagem - Aula 02
1. As Variações Linguísticas
Como já perguntamos antes: o idioma usado no Brasil inteiro é, realmente, o mes-
mo? Não se pode esperar que em todas as regiões do Brasil se fale a mesma língua 
portuguesa. A língua se modifica, ou varia, de acordo com a necessidade do falante. 
Sempre que precisamos de uma estrutura adaptada ou nova, mudamos a nossa 
língua. Por isso, de acordo com o Princípio da Variação Linguística, todas as línguas 
mudam no tempo e no espaço.
Existem diferentes tipos de Variação Linguística e podemos dividi-los em dois grupos 
principais: variações diacrônicas (ou históricas) e variações sincrônicas.
 FIQUE ATENTO!
 Diacrônico = ao longo do tempo
 Sincrônico = ao mesmo tempo
1.1 Variações Diacrônicas
No século XIX, você encontraria um folheto como este:
Figura 1 - http://sereduc.com/W53Sv6
Comunicação e Expressão | EAD
03
 As Variações Linguísticas e os Níveis de Linguagem - Aula 02
As expressões Pharmacia popular e Productos Chimicos Pharmaceuticos parecem 
bem diferentes de como as vemos hoje, não é? Nos dias de hoje, se passarmos 
em frente a uma Farmácia Popular, certamente encontraremos Produtos Químicos. 
Essas mudanças são representações de Variação Diacrônica (ou histórica). Existem 
outros exemplos no site de origem dessa imagem: http://sereduc.com/4LHoFt
1.2 Variações Sincrônicas
Já as Variações Sincrônicas (que acontecem em um mesmo tempo, ou em um mes-
mo momento histórico) se dividem em quatro tipos:
1.2.1 Variações diatópicas (ou regionais)
Cada região apresenta características próprias quanto à geografia, ao clima, aos 
colonizadores, à cultura, etc. Logo, cada uma delas criou termos próprios para se 
expressarem. 
Em Santa Catarina, por exemplo, todos os anos, acontece a Festa da Bergamota. 
Nessa festa, ainda, ocorre a prova de veloterra. 
Figura 02 - http://sereduc.com/sqoYLG
Bergamota é a fruta chamada de “laranja cravo” no Nordeste, de “mexerica” em São 
Paulo e em Minas Gerais e de “tangerina” no Rio de Janeiro. E a veloterra? Nada 
mais é do que uma corrida de MotoCross.
Comunicação e Expressão | EAD
04
 As Variações Linguísticas e os Níveis de Linguagem - Aula 02
Escute e leia uma canção gaúcha em http://sereduc.com/S8kodI . Quem não é do 
Sul certamente tem dificuldades para entender o que está sendo cantado.
A diferença entre a língua portuguesa utilizada em Portugal e aqui no Brasil também 
demonstra as variações diatópicas. No livro Schifaizfavire (Dicionário de Português), 
o escritor Mario Prata descreve, de forma bem humorada, verbetes com significados 
diferentes no Brasil e em Portugal. Você já deve ter presenciado algumas brinca-
deiras com as palavras “rapariga”, “camisola”, “putos”, cujos significados são bem 
diferentes do que utilizamos no Brasil. Nenhuma dessas palavras é pejorativa, difa-
matória. Está com curiosidade para saber seus significados? 
Segundo o autor, os verbetes acima, em português brasileiro, tem os seguintes sig-
nificados:
Rapariga
Saber que é moça todo mundo sabe. O que o brasileiro não sabe é como se aproxi-
mar de uma rapariga. Dizem que são dificílimas. São necessários meses e meses de 
intenso trabalho de persuasão.
Camisola
No verão, você vai ouvir muito, mas muito mesmo, nas transmissões das corridas de 
bicicleta, uma paixão europeia, os locutores dizendo que o primeiro classificado vai 
vestir a camisola amarela. Não se assuste: ele não vai subir as montanhas do Norte 
vestido de mulher, não. Quase todo tipo de camisa é camisola. Grande, pequena, 
larga, apertada, de homem, de mulher. Tudo camisola. Mas há controvérsias. Uns 
dizem que camisola tem que ser de lã. Só suéter é camisola? De algodão não vale. 
Eu desisti de entender. A nossa camiseta, por exemplo, é camisola interior.
Putos
São os quase adolescentes. Devem ser chamados assim porque todo adolescente 
está sempre puto com alguma coisa. 
1.2.2 Variações diastráticas (ou sociais)
Os usuários da língua são pessoas diferentes e, portanto apresentam características 
diferentes em função do nível de escolaridade, da idade (maturidade), do sexo, da 
profissão e dos grupos sociais de que fazem parte. São essas características que 
compõem um grupo de critérios utilizados para analisar as variações diastráticas ou 
sociais.
Nível de escolaridade – Quanto maior o tempo de escolarização de uma pes-
soa, maior a possibilidade de sua escrita e sua fala serem conforme a norma 
gramatical (ou norma culta), já que é a escola que propaga as normas da gra-
mática.
Comunicação e Expressão | EAD
05
 As Variações Linguísticas e osNíveis de Linguagem - Aula 02
Faixa etária – Como o mundo muda, os que vivem nele se adéquam à realida-
de em que vivem. Você, certamente, não fala como seus pais e, muito menos, 
como seus avós. Assim como na variação diacrônica, o tempo muda as pes-
soas e a forma delas se comunicarem.
Figura 03
Sexo – A educação dada a homens e a mulheres, geralmente, não é a mesma 
e isso se reflete na forma de se comunicar de cada um deles. As mulheres, por 
exemplo, se utilizam de diminutivos e vocábulos mais meigos. Já os homens 
estão habituados a utilizar palavras mais fortes e agressivas como demonstra-
ção de virilidade. Durante muito tempo os homens se utilizaram mais dos pala-
vrões do que as mulheres. Hoje elas passaram a utilizar com maior frequência 
como consequência da aproximação da vida social masculina. Ainda sobre as 
diferenças de gênero, pesquisas registram que as mulheres costumam ser mais 
atentas na utilização das normas gramaticais em relação aos homens, inclusive 
quando possuem o mesmo nível de escolaridade.
Profissão – Certas profissões apresentam expressões características de seu 
dia a dia. Os advogados, por exemplo, usam frequentemente termos latinos. 
Muitas vezes não compreensíveis para outras profissões. A variação típica de 
um grupo profissional é chamada de jargão.
Grupos sociais – Existem diferentes formas de agrupamento social: os jovens, 
os surfistas, os funkeiros. Além das roupas, comportamentos e ideologias dife-
rentes, os grupos se caracterizam por uma linguagem própria, que os destaca 
dos demais grupos. Assim podem ser incluídos ou excluídos aqueles que não 
dominam os aspectos da “tribo”.
Eu e meus irmãozinhos fomos 
a uma festinha na casa de 
amiguinhos.
Eu e os brothers fomos a uma 
balada na casa da galera.
Eu e meus colegas fomos a uma 
reunião na casa de amigos.
Comunicação e Expressão | EAD
06
 As Variações Linguísticas e os Níveis de Linguagem - Aula 02
Figura 04
1.2.3 Variações diamésicas (oralidade e escrita)
Você já deve ter percebido que a oralidade (quando falamos) e a escrita apresentam 
características bem diferentes. As variações diamésicas são exatamente as diferen-
ças entre a oralidade e a escrita. Segundo Mesquita:
Por abranger todas as relações cotidianas do homem, a língua precisa de certos cuidados para 
que desempenhe o importante papel da comunicação.
Convém, por isso, notar que entre a língua oral ou a falada e a escrita há diferenças bem acen-
tuadas. Escrever uma história, por mais simples que ela seja, é diferente do ato de contá-la oral-
mente. Cada uma dessas modalidades de expressão tem suas características, seus fundamentos, 
suas necessidades e suas realizações.
(MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007. Pag. 20.)
Dropei a onda, peguei um tubo
 e levei uma vaca!
Fui a um baile que era a maior 
maresia. Conheci um alemão que 
tinha o maior conchavo e dava 
corte em todas as princesas.
Comunicação e Expressão | EAD
07
 As Variações Linguísticas e os Níveis de Linguagem - Aula 02
Veja as principais diferenças de quando falamos e quando escrevemos no quadro 
abaixo.
 ORALIDADE ESCRITA
Os momentos de envio da mensagem e 
de recebimento são simultâneos.
Há diferença entre o momento de pro-
dução e o de recebimento da mensa-
gem.
É possível negociar o sentido do que foi 
dito com o receptor, além de corrigir-se 
quando necessário.
O emissor deve prever dúvidas do re-
ceptor e esclarecer no momento da 
produção textual.
Os interlocutores interagem continua-
mente, interferindo um no discurso do 
outro.
O emissor produz o texto sozinho e 
depois o receptor decodifica a informa-
ção.
Não se pode voltar atrás no que foi dito. É possível repensar e reescrever o tex-to quantas vezes quiser.
O processo de produção é transparente 
e o receptor vê os erros e as correções 
do emissor.
O processo fica oculto, pois o receptor 
tem acesso apenas ao texto final.
Tende a ter maior tolerância a erros, visto 
que não é elaborado com antecedência.
Tende a ter maior cobrança, portan-
to mais formalidade, já que o emissor 
teve tempo de elaborar seu texto.
Predominam as frases curtas e simples. Predominam as frases longas e os pe-ríodos compostos, mais complexos.
Predomina a voz ativa e a ordem direta: 
“Vamos revisar os elementos da comuni-
cação”.
Uso frequente da voz passiva e da or-
dem indireta: “Serão revisados os ele-
mentos da comunicação”.
1.2.4 Variações diafásicas (níveis de linguagem)
Essas variações são de extrema importância para a compreensão do que estudamos 
nesta disciplina. Como o objetivo da disciplina de Comunicação e Expressão – EAD 
é preparar você para se comunicar no contexto formal que o meio profissional exige, 
precisa conhecer bem o conceito de registro. Registro ou nível de linguagem é a va-
riante linguística relacionada ao grau de formalidade nas situações comunicacionais.
Sempre que você se comunica deve ter o hábito de observar em que contexto comu-
nicativo está inserido, para utilizar o nível de linguagem adequado. Ainda que os lin-
guistas digam que não existe o certo e o errado na língua, você deve ter consciência 
de que existe sim o que é adequado e o que é inadequado para cada situação. Para 
tanto vamos ver quais são os principais níveis de linguagem e assim fazer a escolha 
certa na hora de empregá-los.
Comunicação e Expressão | EAD
08
 As Variações Linguísticas e os Níveis de Linguagem - Aula 02
Linguagem culta, padrão ou formal – No nível culto, você diz “Entregue-me 
os documentos”. Esse nível está de acordo com as normas gramaticais, segue 
a gramática tradicional, que determina as regras. É a linguagem ideal para cor-
respondências oficiais (escrita) ou em palestras e conferências (oralidade).
Linguagem coloquial ou informal – Neste nível, você pode dizer: “Me dá os 
documentos.”. São possíveis pequenos desvios da gramática normativa. É uti-
lizada em uma carta ou e-mail a um amigo ou parente (escrita) ou em uma 
conversa com colegas e amigos (oralidade).
Linguagem vulgar ou inculta – Este nível apresenta diversas inadequações 
se formos levar em conta a gramática normativa. Mas, em situações de comu-
nicação oral, pode ser usada sem prejuízo para o emissor. Você poderia até 
dizer: “Dá cá os documentos.” E não seria desprestigiado ou mal interpretado, 
desde que utilizasse esse nível em um bilhete na geladeira (escrita) ou em uma 
conversa familiar (oralidade).
É importante você saber que as variações diafásicas (ou de registro) perpassam por 
todas as outras variações; ou seja, independente de qual variedade linguística você 
use, sempre poderá se expressar de maneira mais ou menos formal, de acordo com 
a situação comunicacional em que estiver.
E quando o preconceito aparece?
Existem motivos para as modificações da língua. Você pôde observar no estudo das 
variações linguísticas que as situações comunicacionais, as intenções do emissor 
são causadoras dessas modificações na língua. A maneira como muitas pessoas 
veem as variações menos prestigiadas na sociedade, ou as mais utilizadas pela 
porção com menor poder aquisitivo, pode ser preconceituosa se apenas se limitar a 
condenar as variações que se distanciam da norma gramatical. 
O professor e escritor Marcos Bagno produziu obras descrevendo e combatendo o 
preconceito linguístico. Em “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz” e em “A 
Língua de Eulália”, o professor desmistifica a condenação de quem se distancia da 
norma culta quando a situação comunicacional permite.
Recentemente, o lançamento do livro “Por uma vida melhor” foi bastante comentado 
na mídia. Adotado pelo Programa Nacional do Livro, do Ministério da Educação, e 
distribuído para cerca de 485 mil estudantes jovens e adultos, o livro não condena o 
uso de errosde português na língua falada.
A professora Heloisa Ramos, uma das autoras, defende uma suposta supremacia 
da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo a troca dos conceitos “certo 
e errado” por “adequado ou inadequado”. Por esse raciocínio, frases com erros de 
português como “nós pega o peixe” poderiam ser consideradas corretas em certos 
contextos.
Comunicação e Expressão | EAD
09
 As Variações Linguísticas e os Níveis de Linguagem - Aula 02
Assista a um debate realizado pela TV Brasil, no programa Observatório da Imprensa 
no link http://sereduc.com/XVltre. Ele apresenta um rico debate sobre o tema. Ele 
será utilizado para a atividade desta aula.
Em nosso próximo encontro virtual, vamos continuar estudando as características de 
nossa língua como ferramenta imprescindível para o ato de comunicação profissio-
nal. O texto verbal e o texto não verbal, além da denotação e da conotação, serão 
nossos próximos assuntos.
Até breve!

Outros materiais