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MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO 67 das 88 vagas no AFRF no PR/SC 150 das 190 vagas no TRF i t o r am a x i m u s . c om . b rwww. e d i t o r am a x i m u s . c om . b r Conquiste sua vitória ao nosso lado www. ed i t o r amax imus . c om . b r Vi s i t e a l o j a v i r t u a l www.conquistadeconcurso.com.br Teoria e Exercícios Português Profª. Noely Landarin Data de impressão: 20/08/2007 Polícia Rodoviária Federal Tele - Transmitido www.cursoaprovacao.com.br aprovacao.com.brVisite o Portal dos Concursos Públicos www. c u r s o a p r o v a c a o . c om . b r MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO 150 das 190 vagas no TRF no PR/SC Mais de na Receita Federal em 2006 360 aprovados Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Compreensão ou Intelecção de Texto – consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. O enunciado normalmente assim se apresenta: As considerações do autor se voltam para... Segundo o texto está correta... De acordo com o texto, está incorreta... Tendo em vista o texto, está incorreta... O autor sugere ainda que.. De acordo com o texto é certo... O autor afirma que ... Interpretação de Texto – consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. O enunciado normalmente é encontrado da seguinte maneira: O texto possibilita o entendimento de que... Com apoio no texto, infere-se que... O texto encaminha o leitor para... Pretende o texto mostrar que o leitor... O texto possibilita deduzir que... O Vocabulário Todo leitor deve preocupar-se em melhorar constantemente a sua capacidade de identificar palavras- chave e palavras de complementação periférica do texto. Estas tornam a percepção mais aguda e profunda, mas não chegam a comprometer o resultado geral da leitura. Já aquelas (palavras-chave) podem impedir a compreensão do sentido geral do texto. Nos dois casos, é necessário atentar para as pistas contextuais e ler diariamente, para ampliar o conhecimento vocabular. Tema do Texto O tema traz em si a informação principal para a qual cada uma das partes se volta. Um tema é retomado diversas vezes dentro de um texto, apresentando aspectos diferentes; na verdade, é a armação sustentadora do assunto. Quase se poderia afirmar que é a redução mais sintética a que se pode chegar de um texto. A PARÁFRASE A paráfrase também é uma forma de reprodução de um texto. É uma reafirmação em palavras diferentes da idéia central de uma passagem. Na paráfrase recontamos o texto com as próprias palavras, é quase uma tradução daquilo que parte do texto ou o todo querem dizer. Em geral, a paráfrase se aproxima do original em extensão. Exemplo.: “Na verdade, como estamos todos ligados não só pelas regras da globalização, mas sobretudo pelas leis da espiritualidade, de uma forma ou de outra acabaremos sofrendo as conseqüências da imperfeição humana.” Quanto a reescritura do texto acima, sem mudar-lhe o sentido, julgue os itens a seguir 1.Acabaremos sofrendo, de uma forma ou de outra, as conseqüências da imperfeição humana, porque estamos todos ligados não só pelas regras da globalização, mas sobretudo pelas leis da espiritualidade. 2. Acabaremos sofrendo, de uma forma ou de outra, as conseqüências da imperfeição humana, embora estejamos todos ligados não só pelas regras da globalização, mas sobretudo pelas leis da espiritualidade. 3. Acabaremos sofrendo as conseqüências da imperfeição humana, embora estejamos, de uma forma ou de outra, todos ligados não só pelas regras da globalização, mas sobretudo pelas leis da espiritualidade. 4. Como acabaremos sofrendo, de uma forma ou de outra, as conseqüências da imperfeição humana, estamos todos ligados na só pelas regras da globalização, mas sobretudo pelas leis da espiritualidade. . O RESUMO O resumo é uma condensação fiel das idéias ou dos fatos contidos num texto. Para reduzir um texto ao seu esqueleto essencial, não se deve perder de vista as suas partes principais, a ordem em que aparecem e a correlação estabelecida entre as idéias. Não podem ser introduzidos comentários ou conclusões pessoais. O resumo, com redução de um texto, deve evitar ser apenas uma colagem de frases retiradas do original, precisa procurar um estilo objetivo com vocabulário próprio de quem o redige. AMBIGÜIDADE É o duplo sentido causado por má construção da frase.Exemplo: “Para investigar in loco os casos de corrupção envolvendo inspetores, supervisores e fiscais, o Secretário informou ao Diretor que ele deveria viajar para acompanhar a situação da alfândega dos aeroportos do Rio e de São Paulo. Muitas vezes, a utilização dos pronomes possessivos seu / sua pode tornar a frase ambígua. Exs.: O policial prendeu o ladrão em sua casa. O candidato saiu com o filho; seu nome é João Maria .// Jorge encontrou um amigo e soube que sua mãe viajara. O duplo sentido pode ser explorado com malícia e humor, como se vê no trecho a seguir: “Foi a primeira vez que o governo manifestou alguma preocupação genuína com a agricultura. O ministro José Serra mandou um jornalista plantar batatas” Leia esta piadinha de Ziraldo: A patroa pedia informações para a nova empregada: - Por que você foi despedida do seu último emprego? - Porque me recusei a continuar dando banho no filho do patrão. - Mas é justo. Você não podia se negar a fazer isso. - Mas toda manhã, madame? Antes de ele ir pro quartel? A piada é construída a partir da supressão de uma informação, revelada apenas no final. a) Qual é essa informação? ______________________________________________ _______________________ Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 2 b) Considerando a situação comunicativa e o conhecimento prévio que os interlocutores têm um do outro, concluímos que a nova empregada, ao afirmar que se recusou a dar banho no filho do patrão, não levou em conta um princípio básico de comunicação. Qual dos itens seguintes traduz esse princípio? 1.O desconhecimento do locutor a respeito do assunto; 2. O desconhecimento do interlocutor a respeito do assunto; 3. Os valores e preconceitos do interlocutor sobre o assunto. Outras piadas que exemplificam a ambigüidade:(comentário oral) * - Desculpe, querida, mas eu tenho a impressão de que você quer casar comigo só porque eu herdei uma fortuna do meu tio. - Imagina, meu bem! Eu me casaria com você mesmo que tivesse herdado a fortuna de outro parente qualquer! * - Você tem aí quinhentos mangos pra me emprestar? -Não. - E em casa? - Tudo bem, obrigado. * Na viagem, a mãe ajuda a filha, que está enjoada. O cavalheiro ao lado pergunta: - Foi comida? - Foi, mas vai casar, responde a mãe. * - Como é que você anda? - Como você vê. * Foi quando chegou o amigo do Manuel e o convidou: - Ó gajo! Estou a lhe convidaire para a festa de quinze anos de minha filha. - Está bem, patrício. Eu irei. Mas ficarei no máximo uns dois anos... * A professora passou a lição de casa: fazer uma redação com o tema “Mãe só tem uma”. No dia seguinte, cada aluno leu sua redação. Todos dizendo mais ou menos as mesmas coisas: a mãe nos amamenta, é carinhosa conosco. É a rosa mais linda de nosso jardim etc. etc. etc. Portanto, mãe só tem uma... Aí chegou a vez de o Juquinha ler sua redação : “Domingo foi visita lá em casa. As visitasficaram na sala. Elas ficaram com sede e minha mãe pediu para mim ir buscar coca-cola na cozinha. Eu abri a geladeira e só tinha uma coca-cola. Aí eu gritei para minha mãe: ‘Mãe, só tem uma!’”. Obs.: Para que haja um duplo sentido, é preciso que haja duas leituras em níveis lingüísticos diferentes. Na anedota acima, enuncia-se a frase com uma entonação e é lida com outra. Os textos de humor fazem largo uso da dupla possibilidade de leitura. É o que acontece nestas piadinhas rápidas: 1) DIÁLOGO DESENCONTRADO Um garoto pergunta para o outro: - Você nasceu em Pelotas? - Não , eu nasci inteiro. Qual o duplo sentido desse texto? ______________________________________________ ______________________________________________ __________________________________________ a) Qual é o dado lingüístico que explica o duplo sentido? ______________________________________________ ____________________________________________ 2) DIÁLOGO DESCONTRAÍDO Duas turistas em Paris trocam idéias sobre generalidades da viagem: - Você acredita que estou há três dias em Paris e ainda não consegui ir ao Louvre? - Pois eu também. Deve ser a comida. a) Como a segunda interlocutora entendeu a fala da primeira? ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________________ b) Qual a palavra que permitiu essa interpretação? PASSOS PARA LEITURA E INTERPRETAÇÃO 1) Não extrapole ao que está escrito no texto. Muitas vezes, por se tratar de fatos reais, o candidato interpreta o que não está escrito. Deve-se ater somente às informações que estão relatadas. 2) Não valorize apenas uma parte do contexto. O texto deve ser considerado como um todo, não se atenha à parte dele. 3) Sublinhe as palavras-chave do enunciado, para evitar de se entender justamente o contrário do que está escrito. Leia duas vezes o comando da questão, para saber realmente o que se pede. Tome cuidado com algumas palavras, como: pode, deve, não, sempre, é necessário, correta, incorreta, exceto, erro etc. 4) Leia duas vezes o texto. A primeira para ter noção do assunto, a segunda para prestar atenção às partes. Lembre-se de que cada parágrafo desenvolve uma idéia. 5) Leia duas vezes cada alternativa para eliminar o que é absurdo. Geralmente um terço das afirmativas o são. 6) Se o comando pede a idéia principal ou tema, normalmente deve situar-se no primeiro ou no último parágrafo - introdução e conclusão. 7) Se o comando busca argumentação, deve localizar-se nos parágrafos intermediários - desenvolvimento. 8) Durante a leitura, pode-se sublinhar o que for mais significativo e/ou fazer observações à margem do texto. 9) Não levar em consideração o que o autor quis dizer, mas sim o que ele disse; escreveu. 10) Tomar cuidado com os vocábulos relatores (os que remetem a outros vocábulos do texto: pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc. Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3 TIPOLOGIA TEXTUAL Considerando-se que um texto, em geral, apresenta características mistas, torna-se muito complexa a delimitação de seus traços específicos. Dessa forma, o importante, na redação textual, é que haja uma idéia em torno da qual se possa considerar um núcleo, os dados que apóiam essa afirmação e a relação entre ambos. Pode-se dizer que existem basicamente três tipos de texto: o descritivo, o narrativo e o dissertativo. 1. Texto Descritivo A descrição assemelha-se ao retrato. Num retrato observam-se detalhes. Numa descrição, é preciso que o autor chame a atenção para determinadas características do ser. A descrição procura transmitir ao leitor a imagem que se tem de um ser mediante a percepção dos cinco sentidos: tato, gustação, olfato, visão e audição. Texto Literário A CASA MATERNA Há, desde a entrada, um sentimento de tempo na casa paterna. As grades do portão têm uma velha ferrugem e o trinco se oculta num lugar que só a mão filial conhece. O jardim pequeno parece mais verde e úmido que os demais, com suas palmas, tinhorões e samambaias que a mão filial, fiel a um gesto de infância, desfolha ao longo da haste. É sempre quieta a casa materna, mesmo aos domingos, quando as mãos filiais se pousam sobre a mesa farta do almoço, repetindo uma antiga imagem. Há um tradicional silêncio em suas salas e um dorido repouso em suas poltronas. [...] A imagem paterna persiste no interior da casa materna. Seu violão dorme encostado junto à vitrola. Seu corpo como que se marca ainda na velha poltrona da sala e como que se pode ouvir ainda o brando ronco de sua sesta dominical. Ausente para sempre da casa materna, a figura paterna parece mergulhá-la docemente na eternidade, enquanto as mãos maternas se fazem mais lentas e mãos filiais mais unidas em torno à grande mesa, onde já vibram também vozes infantis Texto Não-Literário “Com a finalidade de compensar as possíveis irregularidades do piso, o seu freezer possui, na parte inferior dianteira, dois pés nivelados para um perfeito apoio no chão.”(Manual de Instrução) “Este pequeno objeto que agora descrevemos encontra-se sobre uma mesa de escritório e sua função é a de prender folhas de papel. Tem o formato semelhante ao de uma torre de igreja. É constituído por um único fio metálico que, dando duas voltas sobre si mesmo, assume a configuração de dois desenhos (um dentro do outro), cada um deles apresentando uma forma específica. Essa forma é composta por duas figuras geométricas: um retângulo cujo lado maior apresenta aproximadamente três centímetros e um lado menor de cerca de um centímetro e meio; um dos seus lados menores é, ao mesmo tempo, a base de um triângulo eqüilátero, o que acaba por torná-lo um objeto ligeiramente pontiagudo.(descrição de um clipe)” “Eram sapatos de homem, de bico fino, sem cadarço, de couro marrom. Ainda novos. Porém recobertos de uma poeira fina, parecendo açúcar de confeiteiro.” 2. Texto Narrativo A narração é a forma de composição que consiste no relato de um fato real ou imaginário. É como se acabássemos de assistir a um filme e contássemos a história sem colocar a nossa opinião. O texto narrativo compõe-se de exposição, enredo e desfecho; e os elementos centrais são as personagens, as ações e as idéias. Elementos da Narrativa * Personagens -Quem? Protagonista/Antagonista *Acontecimento -O quê? Fato *Tempo -Quando? Época em que ocorreu o fato *Espaço -Onde? Lugar onde ocorreu o fato *Modo Como? De que forma ocorreu o fato *Causa Por quê? Motivo pelo qual ocorreu o fato Com a fúria de um vendaval Em uma certa manhã acordei entediada. Estava em minhas férias escolares do mês de julho. Não pudera viajar. Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de uma feira livre. Não tinha nada para fazer, e isso estava me matando de aborrecimento. Embora soubesse que uma feira livre não constitui exatamente o melhor divertimento do qual um ser humano pode dispor, fui andando, a passos lentos, em direção àquelas barracas. Não esperava ver nada original, ou mesmo interessante. Como é triste o tédio! Logo que me aproximei, vi uma senhora alta, extremamente gorda, discutindo com um feirante. O homem, dono da barraca de tomates, tentava em vão acalmar a nervosa senhora. Não sei por que brigavam, mas sei o que vi:a mulher, imensamente gorda, mais do que gorda (monstruosa), erguia seus enormes braços e, com os punhos cerrados, gritava contra o feirante. Comecei a me assustar, com medode que ela destruísse a barraca (e talvez o próprio homem) devido a sua fúria incontrolável. Ela ia gritando e se empolgando com sua raiva crescente e ficando cada vez mais vermelha, assim como os tomates, ou até mais. De repente, no auge de sua ira, avançou contra o homem já atemorizado e, tropeçando em alguns tomates podres que estavam no chão, caiu, tombou, mergulhou, esborrachou-se no asfalto, para o divertimento do pequeno público que, assim como eu, assistiu àquela cena incomum. 3. Texto Dissertativo A dissertação é a forma de composição que consiste na posição pessoal sobre determinado assunto. Quanto à formulação dos textos, o discurso dissertativo pode ser: a)expositivo: consiste numa apresentação, explicação, sem o propósito de convencer o leitor. Não há intenção expressa de criar debate, pela contestação de posições contrárias às nossas. Ex.: “Eu, se tivesse um filho, não me meteria a chefiá-lo como se ele fosse um soldado de chumbo. Teria que lhe dar uma certa autonomia, para que pudesse livremente escolher o seu clube de futebol, procurar os seus livros, opinar à mesa, sem que esta aparência de liberdade fosse além dos limites. Não queria que parecesse um ditador, nem tampouco um escravo. Os meninos mandões e os meninos passivos são duas deformações desagradáveis.”(Edições O Cruzeiro – O Vulcão e a Fonte) Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 4 b) argumentativo: consiste numa opinião que tenta convencer o leitor de que a razão está do lado de quem escreveu o texto. Para isso, lança-se mão de um raciocínio lógico, coerente, baseado na evidência das provas. Ex.: “Em geral as pessoas morrem em torno dos trinta anos e são sepultadas por volta dos setenta. Leva quarenta anos para os outros perceberem que aquela pessoa está morta. Lembre-se: a vida é sempre uma incerteza. Somente o que é morto é certo, fixo, sólido.” (Revista Motivação&Sucesso, Empresa ANTHROPOS Consulting) TIPOS DE DISCURSO Assim como as pessoas, os personagens de uma narração podem se expressar através da fala. Damos o nome de discurso à fala dos personagens em uma narração. Há três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre. DISCURSO DIRETO Observe esse trecho do texto de Stanislaw Ponte Preta: "Em lá chegando, pediu audiência a Satanás e perguntou: - Qual é o lance aqui? " O narrador, após introduzir o personagem, deixa que ele se expresse por suas próprias palavras. Observe, no exemplo, que a fala "Qual é o lance aqui" foi feita pelo próprio personagem-falecido e reproduz (ou tenta reproduzir) fielmente aquilo que ele teria dito a Satanás naquele instante. Temos aí um exemplo de discurso direto. No discurso direto, a fala do personagem é normalmente acompanhada por um verbo de elocução (verbo que introduz a fala da personagem: dizer, falar, responder, perguntar, afirmar,etc.) entre o qual e a fala do personagem não há conectivo, mas uma pausa marcada, na escrita, por sinal de pontuação (em geral dois-pontos e travessão). DISCURSO INDIRETO Observe, agora, esse outro trecho de Stanislaw Ponte Preta: "Ele agradeceu muito e disse a Satanás que ia dar uma voltinha para escolher o seu departamento." Nesse caso, o personagem da história não fala com suas próprias palavras. O narrador é quem reproduz com suas próprias palavras aquilo que o personagem teria dito. Temos aí um exemplo de discurso indireto. No discurso indireto, há também a presença de verbo de elocução ( que será o núcleo do predicado da oração principal) seguido de oração subordinada introduzida por conectivo. Ele disse a Satanás que ia dar uma voltinha. Veja como ficaria o trecho acima se fosse utilizado o discurso direto. Ele agradeceu muito e disse a Satanás: - Vou dar uma voltinha para escolher o meu departamento. Verifique que, ao passar o trecho em discurso indireto para discurso direto, o verbo de elocução ( disse ) se manteve, desapareceu o conectivo ( que ) e a fala do personagem passou a ser marcada por sinal de pontuação. Veja ainda que o verbo, que no discurso indireto se encontrava no passado ( ia dar ), no discurso direto passa para o presente ( vou dar ). Além disso, note que o possessivo seu do discurso indireto transforma-se em meu , no direto, ou seja, a fala do personagem, no discurso direto, aparece em 1ª pessoa (Eu vou dar uma voltinha). DISCURSO INDIRETO LIVRE O discurso indireto livre é um tipo de discurso misto, em que se associam as características do discurso direto e do discurso indireto. Nele a fala do personagem se insere sutilmente no discurso do narrador, permitindo-lhe revelar aspectos psicológicos do personagem, já que esse tipo de discurso pode revelar o fluxo do pensamento do personagem através de uma fala marcada de hesitações. No discurso indireto livre, a fala do personagem não é marcada por verbo de elocução ou por sinais de pontuação. Leia com atenção o fragmento seguinte: Como nas noites precedentes, uma fila de agricultores se formou na porta de uma padaria e o padeiro saiu a informar que não havia pão. Por quê? Onde estava o pão? O padeiro respondeu que não havia farinha. Onde então estava ela? Os agricultores invadiram a padaria e levaram o estoque de roscas e biscoitos, a manteiga e o chocolate. O fragmento apresentado é muito interessante, pois o autor relata um diálogo entre um grupo de agricultores e um padeiro sem se utilizar da estrutura tradicional de diálogo. As falas referentes ao padeiro são exemplos de discurso indireto: "O padeiro saiu a informar que não havia pão" e "O padeiro respondeu que não havia farinha." Por outro lado, para relatar a fala dos agricultores (Por quê? Onde estava o pão?) , é utilizada uma estrutura que associa os dois tipos de discurso visto anteriormente. Observe, em primeiro lugar, a maneira como esses enunciados são formulados: aparecem na forma de perguntas, bastante próximos, portanto, do discurso direto. Pereba, no entanto, que o verbo estar se encontra no passado, situação típica do discurso indireto, de um fato acontecido que está sendo relatado. Também são omitidos os recursos que assinalam o personagem que está falando. Esse tipo de discurso, em que se fundem narrador e personagem, é chamado de discurso indireto livre. É muito empregado na narrativa moderna, pela fluência e ritmo que confere ao texto. Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5 Como transformar um discurso direto em indireto e vice-versa: Ao fazer uma narração, podemos reconstituir as falas dos personagens utilizando a estrutura de um discurso direto ou de um discurso indireto. Portanto, é importante dominar essas estruturas e conhecer as relações entre elas. Vamos destacar alguns aspectos dessas relações: • O discurso direto apresenta-se em primeira pessoa; o discurso indireto, em terceira pessoa (a fala do personagem - ele - é reproduzida com palavras do narrador) Discurso direto: Ela respondeu: - Comprei um lindo vestido. Discurso indireto: Ele respondeu que comprara um lindo vestido. • Como você observou no exemplo acima, o discurso direto requer uma pontuação específica; o mesmo não ocorrendo com o discurso indireto. • Outra observação importante: o tempo verbal, no discurso indireto, será sempre passado em relação ao tempo verbal do discurso direto. Dessa forma, as relações são: Discurso Direto - verbo no presentedo indicativo - Não bebo dessa água - afirmou a menina Discurso Indireto - verbo no pretérito imperfeito do indicativo: A menina afirmou que não bebia daquela água. Discurso Direto - verbo no pretérito perfeito - Perdi meu guarda-chuva - disse ela. Discurso Indireto - verbo no pretérito mais que perfeito Ele disse que perdera seu guarda-chuva. Discurso Direto - verbo no futuro do indicativo Ele confessou: - Irei ao jogo. Discurso Indireto - verbo no futuro do pretérito Ele confessou que iria ao jogo. Discurso Direto - verbo no imperativo - Aplaudam ! - ordenou o diretor. Discurso Indireto - verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo O diretor ordenou que aplaudíssemos. LINGÜÍSTICA TEXTUAL Para não ser enganado pela articulação do contexto, é necessário que se esteja atento à coesão e à coerência textuais. Coesão textual é “o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos lingüísticos presentes na superfície textual se encontram interligados entre si, por meio de recursos também lingüísticos, formando seqüências veiculadoras de sentidos.”(Ingedore V. Koch). Diz-se que um texto tem coesão quando seus vários enunciados estão organicamente articulados entre si, quando há concatenação entre eles. A conexão entre os vários enunciados é fruto das relações de sentido que existem entre eles. A título de exemplificação do que foi dito, observe-se o texto a seguir: É sabido que o sistema do Império Romano dependia da escravidão, sobretudo para a produção agrícola. É sabido ainda que a população escrava era recrutada principalmente entre os prisioneiros de guerra. Em vista disso, a pacificação das fronteiras fez diminuir consideravelmente a população escrava. Como o sistema não podia prescindir da mão-de-obra escrava, foi necessário encontrar outra forma de manter inalterada essa população. Como se pode observar, os enunciados desse texto não estão amontoados caoticamente, mas estritamente interligados entre si: ao se ler, percebe-se que há conexão entre cada uma das partes. Quando escrevemos um texto, uma das maiores preocupações é como amarrar a frase seguinte à anterior. Isso só é possível se dominarmos os princípios básicos de coesão. A cada frase enunciada devemos ver se ela mantém um vínculo com a anterior ou anteriores para não perdermos o fio do pensamento. Uma das modalidades de coesão é a remissão. E a coesão pode desempenhar a função de (re)ativação do referente. A reativação do referente no texto é realizada por meio da referenciação anafórica ou catafórica, formando-se cadeias coesivas mais ou menos longas. A remissão anafórica realiza-se por meio de pronomes pessoais de 3ª pessoa(retos e oblíquos) e os demais pronomes; também por numerais, advérbios e artigos. Exemplos: 1. A jovem acordou sobressaltada. Ela não conseguia lembrar-se do que havia acontecido e como fora parar ali. 2. Márcia olhou em torno de si. Seus pais e seus irmãos observavam-na com carinho. 3. O concurso selecionará os melhores candidatos. O primeiro deverá desempenhar o papel principal na nova peça. 4. O juiz olhou para o auditório. Ali estavam os parentes e amigos do réu, aguardando ansiosos o veredito final. A remissão catafórica (para a frente) realiza-se preferencialmente através de pronomes demonstrativos ou indefinidos neutros, ou de nomes genéricos, mas também por meio das demais espécies de pronomes, de advérbios e de numerais. Exemplos: 1. O incêndio havia destruído tudo: casas, móveis, plantações. 2. Desejo somente isto: que me dêem a oportunidade de me defender das acusações injustas. 3. O enfermo esperava uma coisa apenas: o alívio de seus sofrimentos. 4. Ele era tão bom, o presidente assassinado! Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 6 Coerência textual “diz respeito ao modo como os elementos subjacentes à superfície textual vêm a constituir, na mente dos interlocutores, uma configuração veiculadora de sentido.” É a relação que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está ligada ao entendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê. Mas não basta costurar uma frase a outra para dizer que estamos escrevendo bem. Além da coesão, é preciso pensar na coerência. É possível escrever um texto coeso sem ser coerente. Observe: Os problemas de um povo têm de ser resolvidos pelo presidente. Este deve ter ideais muito elevados. Esses ideais se concretizarão durante a vigência de seu mandato .O seu mandato deve ser respeitado por todos. Ninguém pode dizer que falta coesão a esse parágrafo. Mas de que ele trata mesmo? Dos problemas do povo? Do presidente? Do seu mandato? Fica difícil dizer. Embora ele tenha coesão, não tem coerência. A coesão não funciona sozinha. No exemplo acima, teríamos que, de imediato, decidir qual a sua palavra- chave: presidente ou problemas do povo? A palavra escolhida daria estabilidade ao parágrafo. Sem essa base estável, não haverá coerência no que se escrever; e o resultado será um amontoado de idéias. Enquanto a coesão se preocupa com a parte visível do texto, sua superfície, a coerência vai mais longe, preocupa-se com o que se deduz do todo. Na verdade a coerência não está no texto, ela deve ser construída a partir dele, levando-se, portanto, em conta os recursos coesivos presentes no texto, funcionando como pistas para orientar o interlocutor na construção do sentido. A coerência exige uma concatenação perfeita entre as diversas frases, sempre em busca de uma unidade de sentido. Não se pode dizer, por exemplo, numa frase, que o "desarmamento da população pode contribuir para diminuir a violência", e , na seguinte, escrever: "Além disso, o desemprego tem aumentado substancialmente". É evidente a incoerência existente entre elas. Assim também é incoerente defender o ponto de vista contrário a qualquer tipo de violência e ser favorável à pena de morte, a não ser que não se considere a ação de matar como uma ação violenta. TESTES - QUESTÕES DE CONCURSOS (Delegado PF-2002) Texto de base às questões 01, 02 e 03. O que incomoda o terror O verdadeiro alvo visado pelos terroristas que atacaram Nova York e Washington não foram as torres gêmeas do sul de Manhattan nem o edifício do Pentágono. O atentado foi cometido contra um sistema social e econômico que, mesmo longe da perfeição, é o mais justo e livre que a humanidade conseguiu fazer funcionar ininterruptamente até hoje. Não foi um ataque de Davi contra Golias. Nem um grito dos excluídos do Terceiro Mundo que, de modo trágico mas efetivo, se fez ouvir no império. Foi uma agressão perpetrada contra os mais caros e mais frágeis valores ocidentais: a democracia e a economia de mercado. O que realmente incomoda a ponto de provocar a exasperação dos fundamentalistas, apontados como os principais suspeitos da autoria dos atentados, não é a arrogância americana ou seu apoio ao Estado de Israel. O que os radicais não toleram, mais que tudo, é a modernidade. É a existência de uma sociedade em que os justos podem viver sem ser incomodados e os pobres têm possibilidades reais de atingir a prosperidade com o fruto de seu trabalho. É esse o verdadeiro anátema dos terroristas que atacaram os EUA. Eles são enviados da morte, da elite teocrática, medieval, tirânica que exerce o poder absoluto em seus feudos. Para eles, a democracia é satânica. Por isso, tem de ser combatida. 01. Julgue os itens que seguem, referentes ao texto. 1)O texto considera que o sistema defensivo dos EUA, apesar de estar em vigor há muitos anos, é imperfeito. 2) Segundo o texto, o ataque aos EUA teve por principais motivações fatores ideológicos e econômicos. 3) Segundo o texto, os "excluídos do Terceiro Mundo" (l.10) não externalizaram seu grito de revolta perante a tragédia causada pelo atentado, porque, mesmo se o tivessem feito, não seriam escutados pelos imperialistas norte-americanos. 4) Sabendo que "Davi" e "Golias", citados na linha 9 , são personagens bíblicas que lutam entre si, sendo pequeno o primeiro, e o segundo, um gigante, conclui- se que elas são aludidas no texto em uma referência à diferença entre o poder de um grupo terrorista e o da maior potência mundial, após a Guerra Fria. 5) Segundo o texto, a "modernidade" (l.20) estadunidense é um paradigma de sociedade perfeita por ser constituída pelos seguintes valores: democracia, trabalho, tranqüilidade e justiça. Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7 02.Com referência ao uso de palavras e expressões no texto, julgue os itens abaixo. 1) No contexto, é correto estabelecer-se uma relação semântica entre "torres gêmeas"(l.3) e "economia de mercado" (l.14) 2) A palavra "perpetrada"(l.12) está empregada no sentido de perpetuada, ou seja, que perdurará na memória da humanidade para sempre. 3) O adjetivo "caros" (l.13), no contexto, admite dois sentidos: o afetivo, significando estimados ou queridos, e o econômico, na acepção de valiosos. 4) O termo "anátema"(l.25) está empregado em sentido denotativo, significando ódio profundo, aversão exacerbada. 5) Pelo vocabulário empregado no último parágrafo do texto, depreende-se que o ataque aos EUA foi movido, também, por motivos religiosos. 03. Julgue os itens a seguir quanto às idéias do texto e à correção gramatical. 1) Infere-se, pelo terceiro parágrafo do texto, que a moderna sociedade americana é maniqueísta, por ser constituída por "justos"(l.21), sinônimo contextual de ricos, e "pobres" (l.22), homônimo também contextual de injustos. 2) Mais do que a "arrogância americana"(l.18), conhecida internacionalmente, o que exaspera os terroristas é o apoio dos governantes americanos ao Estado de Israel. 3) Segundo o autor do texto, para os americanos, democracia e economia mercadológica são termos antônimos e de transitório apreço. 4) No terceiro parágrafo, radicais e fundamentalistas são palavras usadas para se referir aos suspeitos da autoria dos atentados. 5) O verdadeiro anátema dos terroristas que atacaram os EUA é a modernidade. São enviados da elite teocrática, medieval, tirânica que exerce o poder absoluto em seu feudos da morte. Para esses terroristas, a democracia tem de ser combatida e destruída, pois é satânica. (Perito C.F.-2002) Os textos a seguir servirão de base às questões 04, 05 e 06. .Texto I A construção de uma cidade futurista, em pleno planalto central, que viria a ser a nova capital do país, ficará marcada para sempre na história brasileira como emblema maior da era JK. O presidente mais identificado com o sonho de um Brasil moderno, industrializado e desenvolvido. Quarenta anos depois, este Brasil está um pouco mais próximo de nós. E os ideais de progresso e modernidade, que se tornaram realidade naquele ano de 1960, são o compromisso da Tele A para os próximos anos. Mas, para que os próximos anos sejam como todos nós esperamos, a Tele A está trabalhando desde já, criando e incorporando novas tecnologias, produtos e serviços. Em dois anos, foram instalados 250 mil novas linhas. A oferta de telefones públicos cresceu 50%, chegando a quem mais precisa. Modernizamos o atendimento aos nossos clientes, permitindo a você resolver tudo pelo telefone ou pela Internet. A Tele A investe anualmente mais de 150 milhões de reais e apóia projetos culturais e sociais efetivos que ajudam a tirar as crianças das ruas e possibilitam a integração dos deficientes físicos à sociedade. 40 anos depois da inauguração de Brasília, fica para nós a certeza de que estamos prontos para os próximos quarenta. Vogue Brasil,nº 266(com adaptações) Texto II Tem muita gente perdendo dinheiro e novos negócios por não usar a ferramenta de telecomunicação ideal. Por isso, existe a Tele B que, além dos tradicionais serviços de voz, que utilizam linhas 100% digitais, oferece dois novos produtos exclusivos:o 0800 Light e o Vox Direta. No primeiro, além da alta qualidade da voz e do tráfego em linha digital, o benefício é o custo reduzido. Ele é ideal para as empresas que recebem grande quantidade de chamada 0800 de uma mesma cidade O segundo é indicado para as empresas que geram grande quantidade de chamada de longa distância para uma mesma cidade e precisam de um pacote econômico de custos. Esses produtos ainda contam com o excelente atendimento da equipe de apoio técnico e comercial, o que já é um padrão da Tele B. Se sua empresa cresceu, a rede de telecomunicações tem de acompanhar esse crescimento. Mas sem levar os custos junto. Por isso, a Tele B disponibiliza uma verdadeira comunidade virtual entre matriz, filiais, escritórios, clientes e fornecedores de sua empresa, formando uma rede de negócios segura, competitiva e muito veloz. Veja, 19/9/2001,p.33(com adaptações) 04. Julgue os itens, a partir das idéias expostas nos textos I e II. 1) Os dois textos objetivam a venda de aparelhos telefônicos, distintos quanto à matéria de fabricação e quanto à procedência. 2) O texto I aborda, com enfoque histórico, o serviço que está sendo disponibilizado ao mercado consumidor. 3) Os destinatários do texto I são, exclusivamente, as empresas públicas ou privadas localizadas no Distrito Federal. 4) Diferentemente dos clientes da Tele B, que poderiam acessar a Internet em tecnologia digital, os clientes da Tele A, no acesso à Internet mencionado na linha 16 do texto, devem utilizar exclusivamente as redes dial- up. 5) A oferta de novos produtos e serviços, o incremento no número de linhas telefônicas e o aumento da competição no mercado das telecomunicações vêm ocorrendo no cenário das grandes privatizações desse setor, desencadeadas na década passada. 05. Quanto aos aspectos gramaticais dos textos I e II, julgue os itens abaixo. 1) No texto I, a palavra "futurista"(l.1) foi empregada indevidamente, uma vez que o adjetivo referente a futuro é futurística. 2) No texto I, a oração "Para que os próximos anos sejam como todos nós esperamos"(l.9-10), por expressar uma circunstância de tempo, é classificada como adverbial temporal. 3) As palavras "apóia" (l.17, texto I) e "apoio" (l.14, texto II), embora cognatas, não pertencem a mesma classe gramatical. 4) Na linha 17 do texto II, está gramaticalmente correta a substituição de "crescimento. Mas" por crescimento, mas. 5) Na linha 19 do texto II, os vocábulos "matriz" e "filiais" apresentam diferença de tratamento quanto à flexão de número por motivos semânticos. Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 8 06. A partir das idéias dos textos I e II, julgue os itens subseqüentes. 1) Segundo o texto I, a empresa Tele A investe anualmente mais de 150 milhões de reais no apoio a projetos sociopolíticos para tirar as crianças das ruas. 2) As empresas anunciadoras, Tele A e Tele B, apresentam, em comum, o fato de estarem fazendo propaganda de serviços de telecomunicações prestados à comunidade. 3) Enquanto a propaganda do textoI dirige-se, principalmente, a um cidadão, tratando-o por você, a do texto II visa à comunicação com empresas. 4) Infere-se do texto II que, no 0800 Light,a qualidade da voz e do tráfego em linha digital é a principal vantagem do beneficiário e que, no Vox Direta, a economia da própria empresa é favorecida. 07.(PRF-2002) Texto Hotel Incluído Em viagens acima de 300 km, não vale a pena usar o carro quando se está sozinho. O preço médio da passagem de ônibus entre as cidades de São Paulo e São José do Rio Preto é de R$ 50,00(ida e volta), enquanto, de carro, gasta-se R$65,00 só de pedágio(doze). Some a esse valor 1,5 tanque de combustível (R4130,00) e você terá gasto quatro vezes mais para desfrutar do prazer de dirigir do que gastaria se trocasse a direção por um assento de passageiro. Isso sem falar no desgaste do veículo e na possibilidade de ser multado se a pressa de chegar ao destino reduzir o seu cuidado em dirigir defensivamente. Ao usar o ônibus, é como se você ganhasse de presente uma diária em um hotel de bom nível na cidade para a qual viaja. Ou, se preferir, todas as refeições do fim de semana incluídas. http://www2.uol.com.br/quatrorodas A partir do texto acima, julgue os itens que se seguem. 1. Como estratégia argumentativa, o leitor do texto ora é referido pelo índice de indeterminação “se”, ora pelo pronome “você”. 2. Embora o verbo “usar” (l.1) não tenha explicitamente sujeito, textualmente pode-se para ele subentender o pronome se. 3. O tempo verbal de “terá gasto” (l.6) indica uma ação que terá sido realizada antes de outra ocorrer no futuro, na hipótese de não se trocar a direção por um assento de passageiro. 4. Na linha 9, a conjunção “e” adiciona dois complementos ligados a “falar”(l.9) 08.(PRF-2002) Texto As ações de respeito para com os pedestres 1. Motorista, ao primeiro sinal do entardecer, acenda os faróis. Procure não usar a meia-luz. 2. Não use faróis auxiliares na cidade. 3. Nas rodovias, use sempre os faróis ligados. Isso evita 50% dos atropelamentos. Se carro fica mais visível aos pedestres. 4. Sempre, sob chuva ou neblina, use os faróis acesos. 5. Ao se aproximar de uma faixa de pedestre, reduza a velocidade e preste atenção. O pedestre tem a preferência na passagem. 6. Motorista, atrás de uma bola vem sempre uma criança. 7. Nas rodovias, não dê sinal de luz quando verificar um trabalho de radar da polícia. Você estará ajudando um motorista irresponsável, que trafega em alta velocidade a não ser punido. Esse motorista, não sendo punido hoje, poderá causar uma tragédia no futuro. 8. Não estacione nas faixas de pedestres. Considerando o texto acima, julgue os itens a seguir. 1. As relações semânticas do terceiro tópico permitem subentender a idéia de porque entre “atropelamentos” e “seu”. 2. No quarto tópico, a circunstância “sob chuva ou neblina” tem função caracteristicamente explicativa e, por isso, se for retirada, não se alterarão as condições de uso para “faróis acesos”. 3. O sexto tópico, diferentemente dos outros, não explicita a ação do motorista, apenas fornece uma condição para que seja subentendida cautela. 4. Embora o vocativo “Motorista” esteja explícito apenas em dois tópicos do texto, o emprego dos tempos verbais indica que está subentendido em todos os demais. 5. Entre os diversos fatores que ampliam as ações de respeito para com os pedestres, está o fortalecimento do conceito de cidadania, marcante na civilização contemporânea. (PRF-2004) Não podemos ignorar as mudanças que se processam no mundo, sobretudo a emergência de países em desenvolvimento como atores importantes no cenário internacional, muitas vezes exercendo papel crucial na busca de soluções pacíficas e equilibradas para os conflitos. O Brasil está pronto a dar a sua contribuição. Não para defender uma concepção exclusivista da segurança internacional. Mas para refletir as percepções e os anseios de um continente que hoje se distingue pela convivência harmoniosa e constitui um fator de estabilidade mundial. O apoio que temos recebido, na América do Sul e fora dela, nos estimula a persistir na defesa de um Conselho de Segurança adequado à realidade contemporânea. 09. Em relação ao texto acima, julgue os itens a seguir 1. A partícula "se" (l.1) indica um sujeito indeterminado para o verbo processar. 2. Preservam-se a coerência e a correção gramatical do texto ao se transformar a frase nominal "como atores importantes" (l.3) em oração subordinada adjetiva : que são atores importantes. 3. São preservadas as relações lógicas e a correção gramatical do texto ao se substituir o ponto final imediatamente antes de "Mas" (l.8) por uma vírgula e fazer o necessário ajuste na letra inicial maiúscula desse vocábulo. 4. Subentende-se do texto que alguns países em desenvolvimento buscam soluções pacíficas para os conflitos e que o Brasil pode representar os anseios de uma convivência harmoniosa. 5. Infere-se do texto que um Conselho de Segurança adequado à realidade contemporânea não corresponde a uma concepção exclusivista da segurança internacional. Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9 (PRF-2004) Que minhas primeiras palavras diante deste Parlamento Mundial sejam de confiança na capacidade humana de vencer desafios e evoluir para formas superiores de convivência no interior das nações e no plano internacional. Em nome do povo brasileiro, reafirmo nossa crença nas Nações Unidas. Seu papel na promoção da paz e da justiça permanece insubstituível. Rendo homenagem ao Secretário-Geral, Kofi Annan, por sua liderança na defesa de um mundo irmanado pelo respeito ao direito internacional e pela solidariedade entre as nações. O aperfeiçoamento do sistema multilateral é a contraparte necessária do convívio democrático no interior das nações. Toda nação comprometida com a democracia, no plano interno, deve zelar para que, também no plano externo, os processos decisórios sejam transparentes, legítimos, representativos. (Luis Inácio Lula da Silva. Fragmento de discurso na abertura da 58ª Assembléia Geral da ONU. Nova Iorque, 23/9/2003 - com adaptações) 10. A respeito das idéias e estruturas do texto acima e considerando aspectos atuais da política externa brasileira, julgue os itens seguintes. 1. A idéia expressa por "confiança" (l.2) é complementada, sintática e semanticamente, por duas outras idéias expressas no texto como: "na capacidade humana de vencer desafios"(l.2-3) e "evoluir para formas superiores de convivência no interior das nações e no plano internacional" (l.3-5). 2. As estruturas lingüísticas do texto permitem inferir que, mesmo anteriormente ao discurso, já se tinha fé nas Nações Unidas e no seu papel de promoção da paz e da justiça. 3. Textualmente, o emprego do pronome possessivo "nossa" (l.6) remete à crença dos países-membros das Nações Unidas. 4. Subentende-se uma oposição expressa por "interior das nações" (l.4-5) e "plano internacional" (l.5), oposição que é retomada, por coesão, com "plano interno" (l.15) e "plano externo" (l.15-16), respectivamente. 5. A expressão "no plano interno" (l.15) está demarcada por vírgulas por exigência da mesma regra gramatical que justifica seu uso à linha 9 : a inserção de uma circunstância. 6. Preservam-se as relações semânticas, a coerência de argumentação e a correção gramatical do texto ao substituir "para que" (l.15) por a fim de. 7. Por constituir um termo singular de idéia genérica, mantêm-se as relações de significação e a coerência da argumentação do textose o termo "nação" (l.14) for empregado no plural - nações; mas, para preservar a correção gramatical do período, deve-se adequar a flexão de número de "Toda", "comprometida" e "deve" para Todas, comprometidas e devem e acrescentar as entre Todas e nações. 8. Do último parágrafo do texto, a argumentação permite inferir uma relação de condição assim expressa: se a nação zela pela democracia, zela também pelo aperfeiçoamento do sistema multilateral. (PRF-2004) Por obrigação profissional, vivo metido no meio de pessoas de sucesso, marcadas pela notável superação de limites. Vejo como o brilho provoca a ansiedade do reconhecimento permanente. Aplauso vicia. Arriscando- me a fazer psicologia de botequim, frase de auto-ajuda ou reflexões vulgares da meia-idade, exponho uma desconfiança: o adulto que gosta de brincar e não faz sucesso tem, em contrapartida, a magnífica chance de ser mais feliz, livre do vício do aplauso, mais próximo das coisas simples. O problema é que parece ridículo uma escola informar aos pais que mais importante do que gerar bons profissionais, máquinas de produção, é fazer pessoas felizes por serem o que são e gostarem do que gostam. (Gilberto Dimenstein. O direito de brincar In Folha de S.Paulo,2/11/2001,p.C8-com adaptações) 11. Acerca das idéias e das estruturas do texto acima, que aborda aspectos da sociedades contemporânea, e considerando as transformações históricas ocorridas no Brasil a partir de meados do século XX, julgue os itens que se seguem. 1) A opção pelo emprego do ponto de vista em primeira pessoa atribui ao texto certo grau de subjetividade e configura um gênero de artigo em que as opiniões são assumidas de forma pessoal. 2) Expressões como "vivo metido no meio de pessoas" (l.1) e "psicologia de botequim" (l-4-5) denotam interesse em produzir um texto coloquial, informal, que se distancia dos gêneros próprios do discurso científico. 3) No contexto, a alusão a "livro de auto-ajuda" (l.5) configura valorização e respeito científico a esse tipo de publicação. 4) A direção argumentativa do texto defende a idéia de que o indivíduo tem chance de ser mais feliz quando persegue e alcança o sucesso, já que supera seus limites e os dos outros. (PRF-2004) Texto É opinião unânime entre os analista políticos que, até agora, o melhor desempenho do governo Luiz Inácio Lula da Silva está se dando no campo diplomático. O primeiro grande êxito foi a intermediação do conflito entre o presidente venezuelano Hugo Cháves e seus opositores. O segundo grande êxito dessa política refere-se às negociações para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Na última conferência da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada no balneário mexicano de Cancum, o Itamaraty, manobrando habilmente nos meandros da diplomacia internacional, impediu que os Estados Unidos da América (EUA) escondessem seu protecionismo ferrenho atrás da propaganda do livre comércio, que constitui a justificativa para a formação da ALCA. O mais recente êxito de Lula na ordem internacional foi o discurso proferido na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, quando propôs a criação de um comitê de chefes de Estado para dinamizar as ações de combate à fome e à miséria em todo o mundo. (Plínio de Arruda Sampaio, Política Externa Independente, com adaptações) Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 10 12. Tendo o texto por referência inicial e considerando situações históricas relativas à inserção internacional do Brasil e o quadro econômico mundial contemporâneo, julgue os itens seguintes. 1) A substituição da expressão “está se dando (l.3) por vêm se dando mantém a correção gramatical e a coerência semântica do período. 2) A expressão “ dessa política” (l.6) refere-se à política diplomática do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação aos conflitos da Venezuela. 3) Na linha 6, o sinal indicativo de crase deve ser mantido caso se prefira a redação refere-se à negociações. 4) A palavra “ meandros” (l.10), empregada em sentido conotativo, confere à idéia de “ diplomacia internacional “ (l.11) a noção de complexidade, ou seja, emaranhado de processos e negociações sinuosas. 5) A expressão “ferrenho” (l.12) está associada à idéia de implacável, duro, férreo. 6) De acordo com as informações do texto, a justificativa para a formação da ALCA é o protecionismo inerente ao livre comércio. 7) Os sinais indicativos de crase em “ combate à fome e à miséria” (l.18) podem ser eliminados sem prejuízo para a correção do período. (PRF-2004)Texto A violência nas grandes cidades brasileiras tornou-se uma prática gratuita. Há pessoas, principalmente jovens, “que gostam de exercer a violência”. O diagnóstico é do antropólogo Gilberto Velho, que há dez anos vem fazendo uma pesquisa qualitativa com vítimas da criminalidade do Rio. “A violência tem rompido barreiras que existiam, como não agredir idosos. Os idosos dizem que os jovens são agressivos, que são capazes de empurrá-los numa fila de ônibus” , disse Velho. A cultura da violência, acrescentou o antropólogo, provocou o acovardamento da população das cidades. “Quando uma senhora idosa é assaltada, homens mais ou menos dispostos não se movimentam para socorrê-la de imediato. O medo gera a covardia. Espera-se que o poder público socorra, mas o poder público é ausente. 13. Em relação a aspectos gramaticais e às idéias do parágrafo, julgue os itens subseqüentes. 1) A expressão “principalmente jovens” (l.2-3) está entre vírgulas por tratar-se de termo intercalado para especificar a informação anterior. 2) O emprego de aspas indica que, nos trechos em que elas ocorrem, os pensamentos do antropólogo foram parafraseados. 3) Infere-se do texto que, anteriormente, existiam limites que o senso comum e a ética social estabeleciam à violência - como é o caso de “não agredir idosos” (l.7- 8) 4) , os quais estão sendo rompidos. 5) As formas pronominais enclíticas “-los” (l.9) e “-la” (l.14) referem-se, respectivamente, à segunda ocorrência de ‘idosos’ (l.8) e a ‘senhora idosa’ (l.12). (Agente PF-2002)Texto de base às questões 14 e 15 Atualmente, a concepção de ato violento é bastante ampla, indo além da noção tradicional, que o vinculava à existência de dano físico. Somos sensíveis a novos tipos de violência, que antes não eram considerados como tal: discriminação por cor, sexo, idade, etnia, religião, escolha sexual, e situações de constrangimento, exclusão ou humilhação. Trata-se, portanto, de uma definição de longo alcance, abrangente, que decorre de um processo histórico que resultou na pacificação da sociedade, na ampliação das normas e em uma maior intolerância ao que será considerado violência. (Andrea Buoro et al.Violência urbana - dilemas e desafios) 14. Considerando o texto, julgue os itens a seguir. 1) Mantêm-se as relações semânticas e preserva-se a correção sintática do primeiro período do texto ao se substituir "indo além" (l.2) por porque vai além. 2) Antes de "vinculava" (l.2), "o" é pronome que se refere a "ato violento".(l.1) 3) O uso do sinal de dois-pontos após "tal" (l.4) justifica- se por anteceder uma enumeração, que, no caso, é composta por dois núcleos: discriminação e situações. 4) Pelo emprego das formas verbais do texto, em especial pela utilização de "Trata-se" (l.7), o uso da primeira pessoa do plural em "Somos" (l.3) provoca inconsistência gramatical e incoerência textual. 5) Um dos tipos de violência explicitados pelo texto foi consideradocrime inafiançável pela Constituição da República de 1988; posteriormente, a legislação penal brasileira tipificou-o como crime hediondo. 15. Ainda considerando o texto, julgue os itens subseqüentes. 1) Mantém-se o sentido do último período do texto substituindo-se "decorre de um processo"(l.8) por decorre como um processo. 2) A supressão do artigo indefinido na expressão "uma maior intolerância"(l.10) não prejudica a correção gramatical nem a argumentação da autora. 3) A expressão "Intolerância ao que será"(l.10) pode ser reescrita de forma gramaticalmente correta como intolerância àquilo que será. 4) Segundo o texto, a forma como se concebe o ato de violência é histórica, isto é, evolui com a transformação da sociedade. No Brasil, é exemplo disso a naturalidade com que a escravidão foi aceita por mais de três séculos e, nos dias de hoje, mostra-se anacrônica para a maioria da sociedade. 5) Na atualidade, o Brasil discute a implementação de políticas públicas voltadas para a valorização da população negra, inclusive com a fixação de cotas que lhe garantam acesso à educação superior, proposta consensualmente aceita por governantes e lideranças sociais. (Escrivão PF-2002)Texto Perguntamo-nos qual é o valor da vida humana. Alguns setores da sociedade acreditam que a vida do criminoso não tem o mesmo valor da vida das pessoas honestas. O problema é que o criminoso pensa do mesmo modo: se a vida dele não vale nada, por que a vida do dono da carteira deve ter algum valor? Se provavelmente estará morto antes dos trinta anos de idade (como várias pesquisas comprovam), por que se preocupar em não matar o proprietário do automóvel que ele vai roubar? Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11 [ 16. Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem. 1) Há um consenso na sociedade de que o valor da vida não é hierárquico, é equivalente para todos os seres humanos. 2) Os criminosos acreditam que o valor da vida das pessoas que são por eles roubadas é superior ao valor de sua própria vida. 3) O uso da primeira pessoa do plural em “Perguntamo- nos” tem a função generalizada de estender o questionamento a qualquer ser humano. 4) O primeiro período do texto dispensa o ponto de interrogação por tratar-se de interrogação indireta. 5) Seria correto colocar sinal de dois-pontos após “Perguntamo-nos” e ponto de interrogação após “humana”. (PF – 2004/agente/regional) A vida humana como valor jurídico Vivemos sob a égide de uma Constituição que orienta o Estado no sentido da dignidade da pessoa humana, tendo como normas a promoção do bem comum, a garantia da integridade física e moral do cidadão e a proteção incondicional do direito à vida. Essa proteção é de tal forma solene que o atentado a essa integridade eleva-se à condição de ato de lesa-humanidade: um atentado contra todos os homens. Afirma-se que a Constituição do Brasil protege a vida e que tudo aquilo que soa diferente é contrário ao Direito e por isso não pode realizar-se.Todavia, dizer que a vida depende da proteção da Carta Maior é superfetação porque a vida está acima das normas e compõe todos os artigos, parágrafos, incisos e alíneas de todas as constituintes. A cada dia que passa, a consciência atual, despertada e aturdida pela insensibilidade e pela indiferença do mundo tecnicista, começa a se reencontrar com a mais lógica de suas normas: a tutela da vida. Essa consciência de que a vida humana necessita de uma imperiosa proteção vai criando uma série de regras que se ajustam mais e mais com cada agressão sofrida, não apenas no sentido de se criar dispositivos legais, mas como maneira de estabelecer formas mais fraternas de convivência. Este, sim, seria o melhor caminho. Tudo isso vai sedimentando a idéia de que a vida de todo ser humano é ornada de especial dignidade, o que deve ser colocado de forma clara em defesa da proteção das necessidades e da sobrevivência de cada um. Esses direitos fundamentais e irrecusáveis da pessoa humana devem ser definidos por um conjunto de normas que possibilitem que cada um tenha condições de desenvolver suas aptidões e suas possibilidades. (texto Internet www.dhnet.org.br/denúncia/tortura/textos/perícia.ago/200 4-com adaptações) 17. Considerando as idéias e a estrutura do texto acima, julgue os itens seguintes e marque a alternativa correta. 1) O texto defende que a sociedade brasileira, apesar de vítima da violência do contexto tecnológico atual, tem por valor superafetado a proteção do direito à vida, garantido constitucionalmente. 2) Entre os pilares que sustentam a Carta Magna brasileira – a dignidade da pessoa, o respeito ao cidadão, a garantia da sua integridade, o fortalecimento do bem comum e o resguardo do direito à vida - , sobreleva-se este último, pela qualidade de incondicional. 3) É redundante afirmar que a Constituição do Brasil dá especial ênfase à defesa à existência no país, uma vez que a vida sobreleva-se a constituições sociais e está pressuposta em vários dispositivos legais. 4) O texto argumenta que é universal e incontestável a consciência de que urge o estabelecimento de formas mais fraternas de convivência no mundo atual. 5) O texto estrutura-se de forma dissertativa, com léxico predominantemente denotativo, apesar de haver palavras empregadas em sentido conotativo, a exemplo de “soa”e “ornada”. (PF-2004/agente/regional) Perito, com orgulho Ben Hur, um senhor de aspecto venerando, prepara-se para comemorar os seus 86 anos de vida. Homem grande e de olhar calmo, perito aposentado da Polícia Federal, é um perito à moda antiga: entrou para a Polícia Federal em 1955, após um curso ministrado pelo PCF Villanova( hoje, uma referência para os profissionais da área). Foram 71 anos dedicados ao serviço público, pois antes trabalhou como guarda civil patrulhando o trânsito em uma motocicleta. Uma de suas memórias mais queridas foi ter participado da inauguração de um dos maiores estádios de futebol do mundo – o Maracanã - , em 1950. A Polícia Federal foi minha casa, minha vida, orgulha- se o perito aposentado. Ele diz ainda que gostava muito do trabalho que realizava: “Fazia com muito amor e respeito”. Das 1.260 perícias realizadas, nenhum laudo cancelado. “Apenas um foi contestado, mas fui ao juiz e expliquei tudo. Deu tudo certo”, afirmou. Ben Hur lembra que as técnicas periciais eram outras. “A perícia no meu tempo era feita à mão. Também não tínhamos máquina fotográfica para auxiliar no trabalho”, disse ele. Entre uma lembrança e outra, não se esquece de elogiar seus atuais colegas. “Os peritos sempre foram muito respeitados”. Depois de tantos anos servindo a sociedade, hoje o perito aposentado aproveita seu descanso curtindo os netos, sem nunca deixar de reverenciar a querida esposa, falecida no início da década de 90, a quem ele, até hoje, dedica muito amor e carinho. Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 12 18. Os fragmentos seguintes, na ordem em que são apresentados, correspondem a reescrituras sucessivas dos parágrafos do texto acima. Julgue-os quanto à correção gramatical e à manutenção de idéias originais. 1) Ben Hur, um senhor de olhar calmo e venerável aparência, perito aposentado, ingressou na Polícia Federal à maneira de antigamente: depois de um curso ministrado por um profissional mais experiente que hoje é considerado uma referência na área da perícia.2) Ben Hur trabalhou, inicialmente como guarda-civil, patrulhando o trânsito de motocicleta. Desta época, uma de suas recordações mais queridas foi ter tomado parte da inauguração do Maracanã, em 1950. 3) O perito aposentado afirmou, vaidosamente, que a Policia Federal era a sua casa, a sua vida, e que apreciava muito da atividade que realizava com amor e respeito. Não teve cancelado sequer um dos mil, duzentos e sessenta laudos periciais realizados; apenas uma vez foi contestado, mas ele foi ao juiz e explicou tudo, saindo vitorioso ao final. 4) As técnicas periciais antigamente eram outras: a perícia era feita à mão, não existiam máquina fotográfica para auxiliar o trabalho; mesmo assim, os peritos sempre eram muito elogiados. 5) Por ser uma pessoa muito afetuosa, Ben Hur serviu à sociedade brasileira muitos anos, e agora, aposentado, aproveita o descanso, para cuidar dos netos e lembrar da querida esposa, falecida no início dos anos 90, cujo carinho e amor, até hoje ele dedica (CNPq-Programa de Ação Afirmativa – Bolsas – Prêmio de Vocação para a Diplomacia // maio/2004) A partir das últimas décadas do século XVIII, quando a pintura mineira, principalmente caracterizada pelos forros de igrejas pintados em perspectiva ilusionista, evolui para o estilo rococó, com sua típica decoração em concheados e trama arquitetônica vazada, já os artistas mulatos, filhos de portugueses e escravas, sobrepujavam em número os brancos, filhos de casais legítimos de portugueses ou recentemente emigrados. 19. Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem. 1) Alteram-se as relações de sentido, mas preserva-se a coerência textual, ao se substituir “A partir das” por Nas; mas, nesse caso, torna-se obrigatória a retirada do advérbio “já”, para que seja também preservada a correção gramatical. 2) As vírgulas logo depois de “XVIII” e de “mineira” demarcam um aposto de valor temporal, por isso nenhuma delas deve ser retirada para que o texto se mantenha gramaticalmente correto. 3) O emprego da preposição em “sobrepujavam em número os brancos”obedece às regras de regência da norma padrão para o verbo sobrepujar; por isso, seria incorreta do ponto de vista da regência a seguinte estrutura: sobrepujava o número de brancos. 4) Depreende-se do fragmento que o estilo rococó foi o primeiro estilo arquitetônico utilizado nas igrejas de Minas, caracteriza-se por pinturas em perspectiva ilusionista e apresenta decoração em forma de concha e trama arquitetônica vazada. 5) O fragmento é constituído por um só período sintático; por isso, seus sentidos são ambíguos e pouco claros, o que inviabilizaria a utilização dele em correspondência oficial. (PF-2004/Agente administrativo)Texto A proximidade não nos tem tornado mais solidários e amigos. À luz da crescente mercantilização das relações humanas, quase tudo é encarado em termos de lucro e benefício. Não importa que guerras fratricidas ameacem a existência de nações africanas. Os países metropolitanos continuarão fabricando e exportando armas – que a África não produz – e permanecerão insensíveis ao genocídio se, no palco das operações, não houver diamantes, petróleo ou qualquer outra riqueza que justifique a intervenção das tropas globocolonizadas, como ocorreu no Iraque e na Iugoslávia. 20.Tendo o texto acima como referência e considerando o cenário mundial contemporâneo, julgue os itens que se seguem. 1) Osama bin Laden, considerado inimigo público número 1 dos norte-americanos, justamente por suas ações terroristas, foi capturado, julgado e executado pelos EUA, alguns meses após a invasão do Iraque. 2) No texto, a substituição de “ À luz” (l.2) por Sob a luz prejudicaria a coerência e a correção gramatical do período. 3) A idéia expressa pela palavra “ mercantilização “ (l.2) , que é oposta à de solidariedade e à de amizade, articula-se com as noções de mercado e de relações baseadas em vantagens(...). 4) Depreende-se das idéias do texto que somente haverá intervenção estrangeira para impedir ou atenuar guerras nos países e regiões onde existam riquezas que possam interessar outros países . 5) A palavra “genocídio” (l.7) significa extermínio deliberado, parcial ou total de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso. 6) Pelo contexto, compreende-se que a palavra “palco” (l.8) foi empregada em seu sentido denotativo. 7) Depreende-se do neologismo “globocolonizadas” que os exércitos que atuam nas intervenções em países que vivem guerras genocidas representam forças hegemônicas do processo de globalização. 8) A oração “ que justifique a intervenção das tropas “globocolonizadas” (l.9-10) não está antecedida por vírgula porque expressa restrição. (CAIXA-2006/adv.júnior/ UnB/CESPE) Texto Quebrar o círculo vicioso da pobreza significa oferecer oportunidades para as camadas de renda mais baixa da população, sobretudo por meio da educação de qualidade. O Governo Federal vem perseguindo, desde 1995, combater a pobreza estrutural e promover a inclusão social, após ampliar a oferta de vagas no ensino fundamental. Desenvolvido a partir de iniciativas bem-sucedidas de alguns municípios brasileiros, o Programa Nacional do Bolsa Escola foi criado em 2001 com a proposta de se conceder benefício monetário mensal a milhares de famílias brasileiras em troca da manutenção de suas crianças nas escolas. O dinheiro é pago diretamente à população por meio de cartões magnéticos, nas agências da Caixa Econômica Federal, nos postos de atendimento do Caixa Aqui ou em casas lotéricas. Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 13 21. Com referência ao texto acima, julgue os itens subseqüentes. 1) Com relação à tipologia textual, o texto, fundamentalmente descritivo, pertence ao gênero propaganda. 2) A expressão “iniciativas bem-sucedidas” (l.7) é o sujeito sintático do período que se estende das linhas 7 a 12. 3) Não se altera a idéia básica do texto, ao se complementar o sentido do vocábulo “oportunidades” (l.2) com a expressão de vida melhor. 4) A forma verbal “vem perseguindo”(l.4) possui três complementos diretos: pobreza, inclusão e oferta de vagas. (Perito Criminal Federal / PF– 25/9/2004) Texto I Diversos municípios brasileiros, especialmente aqueles que se urbanizam de forma muito rápida, não oferecem à população espaços públicos para a prática de atividades culturais, esportivas e de lazer. A ausência desses espaços limita a criação e o fortalecimento de redes de relações sociais. Em um tecido social esgarçado, a violência é cada vez maior, ameaçando a vida e enclausurando ainda mais as pessoas nos espaços domésticos. (Internet:http://www.polis.org.br - com adaptações). 22. Considerando o texto I, julgue os seguintes itens. 1) A expressão “tecido social esgarçado”(l.6) está empregada em sentido figurado e representa a idéia de que as estruturas sociais estão fortalecidas em suas instituições oficiais. 2) A inserção da palavra conseqüentemente, entre vírgulas, antes de “cada vez”(l.7) torna explícita a relação entre idéias desse período e aquelas apresentadas anteriormente no texto. 3) A expressão “ainda mais”(l.8) reforça a idéia implícita de que há dois motivos para o enclausuramento das pessoas: a falta de espaços públicos que favoreçam as relações sociais com atividades culturais, esportivas e de lazer e o aumento da ameaça de violência. (Perito Criminal Federal / PF– 25/9/2004) Texto II Entre os primatas, o aumento da densidade populacional não conduz necessariamente à violência desenfreada. Diante da redução do espaçofísico, criamos leis mais fortes para controlar os impulsos individuais e impedir a barbárie. Tal estratégia de sobrevivência tem lógica evolucionista: descendemos de ancestrais que tiveram sucesso na defesa da integridade de seus grupos; os incapazes de fazê-lo não deixaram descendentes. Definitivamente, não somos como os ratos. (Dráuzio Varella Internet:http://www.drauziovarella.com.br -com adaptações). 23. Acerca dos textos I e II , julgue os itens a seguir. 1) Tanto no texto I como no II, a questão do espaço físico como um dos fatores intervenientes no processo de intensificação da violência é vista sob o prisma da densidade populacional excessiva. 2) Como a escolha de estruturas gramaticais pode evidenciar informações pressupostas e significações implícitas, no texto II, o emprego da forma verbal em primeira pessoa – “criamos” (l.3) – autoriza a inferência de que os seres humanos pertencem à ordem dos primatas. 3) Por funcionar como um recurso coesivo de substituição de idéias já apresentadas, no texto II, a expressão “Tal estratégia de sobrevivência”(l.5) retoma o termo antecedente “violência desenfreada” (l.2 – 3) (BB-10/06/2007/ UnB/CESPE) Texto para os itens 1 a 10. Os bancos médios alcançaram um de seus melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%, enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005. É apressado asseverar que essa expansão do segmento possa gerar maior concorrência no setor. Vale lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina o empenho na cobrança de tarifas. O principal motivo da fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se altera muito, entre instituições grandes ou médias. Vale notar, também, que os bons resultados dos bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do setor bancário internacional interessadas em participação segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento de fusões entre bancos médios, processo que já começou. Será um novo capítulo da história bancária do país. Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007. 24. A respeito do texto acima e de aspectos relacionados ao tema nele abordado, julgue os itens a seguir. 1) Pelos sentidos do texto, os bons resultados dos bancos médios contribuem para acelerar significativamente a concorrência bancária. 2) O interesse dos gigantes do setor bancário internacional pelas instituições brasileiras prejudica o Sistema Financeiro Nacional. 3) O pronome “elas” (l.4) retoma o antecedente “essas instituições” (l.2) 4) Na linha 5, mantém-se a correção gramatical do texto ao se substituir o sinal de dois-pontos por ponto final, colocando-se inicial maiúscula em “no”. 5) O emprego do subjuntivo em “possa” (l.10) justifica-se por se tratar de uma afirmação hipotética. 6) Estaria gramaticalmente correta a inserção da conjunção Portanto, seguida de vírgula, antes de “O tamanho do banco” (l.16), com ajuste na inicial maiúscula. 7) Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir a vírgula após “spreads” (l.9) por sinal de dois-pontos. 8) A relação semântico-sintática entre o período que termina em “parceria” (l.25) e o que começa com “O Sistema Financeiro” seria corretamente explicitada por meio da conjunção Entretanto. Polícia Rodoviária Federal Profª Noely Landarin Português Atualizada 20/08/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 14 9) A inserção do pronome Ela antes de “Será um novo capítulo” (l.29), com ajuste de maiúscula, mantém a coesão textual. 10) correção gramatical, o nível de formalidade e as escolhas lexicais permitem afirmar-se que a linguagem do texto está apropriada para correspondências oficiais. (BB-10/06/2007/ UnB/CESPE) Texto para os itens 1 a 5. 1) Não foi por falta de aviso. Desde 2004, a Aeronáutica vem advertindo dos riscos do desinvestimento no controle do tráfego. Ao apresentar suas propostas orçamentárias de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou, por escrito, que a não liberação integral dos recursos pedidos levaria à situação vivida agora no país. Mesmo assim, as verbas foram cortadas ano após ano pelo governo, em dois momentos: primeiro no orçamento, depois na liberação efetiva do dinheiro. 2) As advertências do DECEA foram feitas à Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, na oportunidade em que foram solicitadas verbas para “operação, manutenção, desenvolvimento e modernização do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB)”. Elas são citadas em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). O Estado de S.Paulo, 25/3/2007,p.C6(com adaptações) 25.Com referência às estruturas e às idéias do texto, bem como a aspectos associados aos temas nele tratados, julgue os próximos itens. 1) A expressão “Não foi por falta de aviso” (l.1) é adequada para iniciar um ofício. 2) A palavra “desinvestimento” (l.2), neologismo criado com base nas possibilidades da língua, está sendo empregada no sentido de diminuição, limitação de investimentos. 3) O sinal indicativo de crase em “à situação” (l.7) justifica-se pela regência de “pedidos” (l.6) e pela presença de artigo definido, feminino, singular. 4) A substituição da expressão “foram solicitadas” (l.13) por se solicitaram prejudica a correção gramatical do período. 5) Conhecida como apagão aéreo, a atual crise da aviação brasileira surgiu inesperadamente e por motivos aparentemente desconhecidos, como se depreende da leitura do texto. (BB-10/06/2007/ UnB/CESPE) Texto para os itens 1 a 4. Em meio a uma crise da qual ainda não sabe como escapar, a União Européia celebra os 50 anos do Tratado de Roma, pontapé inicial da integração no continente. Embora sejam muitos os motivos para comemorar, como a manutenção da paz e a consolidação do mercado comum, os chefes dos 27 Estados-membros têm muito com o que se preocupar. A discussão sobre a Constituição única não vai adiante, a expansão para o leste dificulta a tomada de decisões e os cidadãos têm dificuldade para identificar-se como parte da megaestrutura européia. O Estado de S.Paulo,25/3/2007,p.A20 26. Com referência às estruturas e às idéias do texto, bem como a aspectos associados aos temas nele tratados, julgue os itens subseqüentes. 1) O emprego de preposição em “da qual”(l.1) atende à regência do verbo “escapar”(l.2) 2) As vírgulas logo após “comemorar” (l.4) e “comum” (l.5) podem, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituídas por travessões. 3) Na linha 6, a forma verbal “têm” está no plural para concordar com “Estados-membros”. 4) Mantém-se a correção gramatical do texto ao se escrever com o que se preocupar: a discussão em lugar do trecho “com o que se preocupar. A discussão” (l.6-7) (BB-12/08/2007/ UnB/CESPE) Texto de base para os itens 1 a 6. Crianças e adolescentes que trabalham no Brasil somam
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