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Relacionamento Bancário

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FINANÇAS PESSOAIS
RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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INTRODUÇÃO:
Este trabalho tem como principal objetivo, a Transferência de Conhecimento das Relações Bancárias à uma população, que, embora nos últimos 15 anos tenha apresentado sensíveis melhorias em suas rendas familiares, ainda carece de conhecimento e orientação de como administrar seus recursos financeiros, pois como sabemos, a recente Inclusão Bancária ou Bancarização, inseriu no mercado financeiro uma enorme parcela de nossa população, sem que ao mesmo tempo houvesse a devida Educação Financeira, afim de esclarecer e orientar o uso racional dos recursos, de acordo com o comprometimento da renda mensal.
No formato de Palestra o tempo estimado é de aproximadamente 2,5 horas, considerando um período para perguntas e respostas no final da apresentação.
Tenham um excelente aproveitamento e esperamos que estes conhecimentos possam realmente contribuir para uma vida mais equilibrada de todos os participantes!! 
 
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RESPONSÁVEL: DÉCIO JOSÉ DE SOUZA CHEIDA
Formado em Administração de Empresas com Pós Graduação em Finanças no Mackenzie.
Carreira de mais de 30 anos no Mercado Financeiro.
Experiência de 20 anos em Tesouraria Bancária, atuando como Operador de Mercado Financeiro e de Mercado de Capitiais.
Foi Superintendente Financeiro na Controladoria do Banco ABN Amro Real e Santander do Brasil.
Idealizador e responsável pelo Projeto de Precificação de Empréstimos (Pessoas Jurídicas e Físicas) no Banco ABN AMRO Real S/A, chamado "RISK BASED PRICING" no ano de 2004/05, que consistia numa ferramenta de Precificação à Risco (crédito, operacional e de mercado) implantada com sucesso na sistema operacional e em todas as agências do banco no Brasil.
Professor de Pós Graduação nos cursos de MBA em Finanças e Controladoria Bancária.
Professor e Orientador de Cursos Preparatórios para Concursos de Bancos Públicos (CEF, BB etc)
Orientador de Curso sobre Planejamento Financeiro Pessoal (Vida Financeira) destinado a Gerentes do Banco Santander.
Atualmente é Sócio Diretor da Blue Finance, empresa de Consultoria Financeira voltada para Pequenas e Médias Empresas,  na identificação, auxílio e orientação para reestruturação de dívidas e na obtenção de linhas de curto e longo prazos nas instituições financeiras.
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HISTÓRIA DOS BANCOS - ORIGEM:
Existem relatos de sistemas financeiros desde a antiguidade, onde os povos fenícios já utilizavam várias formas diferentes de realizar pagamentos, como documentos de créditos.
Mas, foi no século XVII que os bancos se firmaram, com o lançamento do dinheiro de
papel (papel-moeda) pelo Banco de Estocolmo, na Suécia. 
Nesta época, vários países europeus começaram a produzir sua própria moeda.
Outros tipos de bancos surgiram a partir do século XIX, quando o progresso econômico, provocado pela Revolução Industrial, ajudou na criação do banco industrial, cuja função era de mobilizar valores autos (grandes somas) de dinheiro para auxiliar o desenvolvimento industrial.
Hoje, os bancos são regulados pelo Banco Central de cada país, o Banco Central possui a função de emitir dinheiro, capturar recursos financeiros e regularem os bancos comerciais, múltiplos e de investimentos. Assim, eles estabelecem regras e controlam o sistema financeiro geral de cada país.
Além disso, hoje já existem os chamados – bancos internacionais – que concedem empréstimos a bancos centrais de países necessitados e ajudam no desenvolvimento de vários países (BIRD - Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento).
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HISTÓRIA DOS BANCOS – LESGISLAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NO BRASIL:
As reformas financeiras de 1964/65, inspiradas no modelo norte americano, estabeleceram um sistema baseado em instituições financeiras especializadas:
1- Os bancos comerciais somente poderiam realizar operações de crédito de curto prazo, captando depósitos à vista.
2- Os bancos de investimentos e desenvolvimento, por sua vez, seriam responsáveis pelos empréstimos de longo prazo, a partir da captação de depósitos a prazo e recursos captados no exterior.
3- As socieades de crédito, financiamento e investimentos (chamadas financeiras) deveriam operar no crédito ao consumidor e em empréstimos pessoais, captando letras de câmbio.
4- Finalmente, as instituições do Sistema Financeiro da Habitação-SFH responderiam pelo financiamento habitacional, com base nos recursos obtidos através de depósitos de poupança e letras imobiliárias.
A nova Constituição Federal, de 1988 em seu artigo 192, prevê o redesenho do sistema financeiro. Os incisos I e II prevêem a separação das instituíções bancárias e não bancárias (estabelecimentos de seguro, previdência e capitalização).
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HISTÓRIA DOS BANCOS – LESGISLAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NO BRASIL:
Com a edição da Resolução 1.524, de 21 de setembro de 1988, houve uma mudança no cenário financeiro com o surgimento dos Bancos Múltiplos. 
Com base na Resolução 1524, diversos bancos comerciais tornaram-se bancos múltiplos, operando uma carteira comercial. Alguns, entretanto, por razões distintas, freqüentemente ligadas ao controle acionário disperso entre membros controladores, não optaram pela faculdade prevista na Resolução 1524, permanecendo como bancos comerciais. 
A Resolução 1524 permitiu ainda que os bancos tornassem-se múltiplos, ou seja, passaram a abarcar diversos serviços financeiros. Atualmente, predominam as instituições financeiras constituídas como banco universal ou banco múltiplo, atuando em diversos setores do mercado financeiro como captação de depósitos, intermediação de crédito e transações nos mercados de títulos. 
Com a criação dos bancos múltiplos os bancos comerciais, que captam recursos de curto prazo por meio de depósitos, foram favorecidos pelo encurtamento de prazos de contratação resultante da aceleração da inflação. Os bancos universais firmaram-se em dois importantes segmentos do mercado financeiro: o de crédito e o de papéis. 
Desde 2001 os bancos comerciais vêm definindo-se como universais operando em múltiplas carteiras. 
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SANEAMENTO DOS BANCOS PROES – Programa de Incentivo à Redução da Presença do Estado na Atividade Bancária
Diante do quadro de deterioração das Instituições Financeiras Estaduais, no dia 7 de agosto de 1996, o governo federal redigiu a Medida Provisória (MP) número 1.514. 
A MP Tinha como principal objetivo reduzir ao mínimo a presença de instituições financeiras controladas por governos estaduais no sistema financeiro nacional.
Previa também a possibilidade de a União adquirir os créditos dos bancos estaduais existentes até a data de 31 de março de 1996, contra seus controladores e contra entidades também controladas pelos estados.
O custo do financiamento do Governo Federal era a correção mensal do IGPDI + 6% ao ano.
As alternativas a serem adotadas com a implementação do PROES foram:
Aquisição do Controle dos bancos estaduais pelo Governo Federal afim de:
Privatização;
Extinção da Instituição;
Saneamento da Instituição e
Transformação em Instituições “Não Financeiras”, as chamadas
Agências de Fomento.
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SANEAMENTO DOS BANCOS PROES – Programa de Incentivo à Redução da Presença do Estado na Atividade Bancária
Resultados do Proer PRIMEIRAS REESTRUTURAÇÕES:
Principais Instituições que foram “Privatizadas pela União”:
 Banespa (São Paulo), BEG (Goiás), BEA (Amazonas);
Principais Instituições que foram “Privatizadas pelos Estados “:
Banerj, Baneb (Bahia), Bemge (Minas), Banestado (Paraná), Bandepe (Pernambuco), Paraiban (Paraiba).
Principais Instituições que foram “Saneadas” 
 Banestes (Espirito Santo), Banrisul (Rio Grande do Sul), Banpará (Pará), Besc (Santa Catarina), Nossa Caixa (São Paulo), 
Principais Instituições que foram “Extintas”:
 Banacre (Acre), Beron (Rondonia), Banroraima (Roraima), Caixego (Goiás), MinasCaixa (Minas), Badesc (Santa Cararina).
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SANEAMENTO DOS BANCOS PROES – Programa de Incentivo à Redução da Presença do Estado na Atividade Bancária
Resultados do Proer: PRINCIPAIS BANCOS PRIVATIZADOS:
Privatizados: Data: Comprador: Valor (R$ bilhões):
BANERJ junho 1997 ITAÚ		 r$ 311
CREDIREAL agosto 1997 BCN		 r$ 134
BEMGE	 junho 1998	 ITAÚ		 r$ 603
BANDEPE	 novembro 1998 ABN AMRO	 r$ 183
BANEB junho 1999	 BRADESCO		 r$ 268
BANESTADO outubro 2000 ITAÚ	 	 r$ 1.800
BANESPA	 novembro 2000 SANTANDER		 r$ 7.160
PARAIBAN novembro 2001 ABN AMRO		 r$ 79
BEG	 dezembro 2001 ITAÚ		 r$ 681
BEA	 janeiro 2002 BRADESCO		 r$ 193 		 		 						
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SANEAMENTO DOS BANCOS PROER – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional
No dia 4 de novembro de 1995, o governo federal redigiu a Medida Provisória (MP) número 1.179 A medida, transitória, veio para responder à nova realidade advinda com o Plano Real e promover o enxugamento do sistema financeiro através de fusões entre bancos, bem como aquisições, reorganizações societárias, e reestruturação de instituições. 
O Proer foi criado, então, para garantir a calma e a estabilidade no sistema financeiro nacional. A MP permitiu que os bancos “bons” que comprassem as instituições em dificuldades e problemas de caixa pudessem abater do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) todas as dívidas do novo banco adquirido, ou seja, o valor dos empréstimos considerados de recebimento duvidoso nos balanços. 
O dinheiro utilizado pelo Proer foi proveniente do próprio sistema financeiro, dos depósitos compulsórios que os bancos são obrigados a fazer sobre todos os depósitos à vista que recebem, e que são utilizados como garantia pelo BC. 
O Proer previu também a criação de um seguro-depósito de até R$ 20 mil para os correntistas dos bancos sob intervenção. O Proer beneficiou as instituições meticulosamente avaliadas com a possibilidade de ressarcir o empréstimo do Banco Central com moedas podres (títulos do governo de difícil recebimento), e estima acumular R$ 13,2 bilhões nesses títulos sem valor de mercado. 
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SANEAMENTO DOS BANCOS – PROER – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional
O Proer concedeu crédito a diversas operações. A transferência do Banco Nacional ao Unibanco foi a primeira e mais cara das transferências, custando R$ 5,898 bilhões ao BC. 
O Excel, que assumiu o controle do Econômico, consumiu R$ 4,636 bilhões, sendo que R$ 1,686 bilhão deste total foi utilizado para que a Caixa Econômica Federal asumisse os financiamentos imobiliários (habitacionais) do banco baiano. A absorção do Banorte pelo Bandeirantes, por sua vez, gastou R$ 540 milhões. Além destas fusões e incorporações, foi financiada ainda a compra do Banco Antônio de Queiroz pelo United e do Mercantil de Pernambuco pelo Rural.  
O Proer foi extinto em dezembro de 1995.
A partir daí, o os grandes aplicadores tiveram que arcar sozinhos com os riscos dos investimentos. O Fundo Garantidor de Crédito, no entanto, continuou dando proteção às aplicações em conta corrente, poupança e fundos de investimentos até o limite de R$ 20 mil.
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SANEAMENTO DOS BANCOS – FGC – Fundo Garantidor de Crédito
Através da Resolução 2.211 de 16 de novembro de 1995, o Banco Central do Brasil aprovou o estatuto e regulamentou o Fundo Garantidor de Crédito – FGC, que estabeleceu uma “garantia” de até R$ 20 mil por titular para os depósitos e aplicações, nos casos de decretação de intervenção, liquidação extrajudicial, falência ou reconhecimento pelo Banco Central de estado de insolvência da instituição financeiro após o Plano Real (junho 1994). A garantia incide sobre os depósitos à vista, a prazo e de poupança sobre letras de câmbio, imobiliárias e hipotecárias.
Valor da garantia ordinária:
O valor máximo de garantia ordinária proporcionada pelo FGC é de R$70.000,00 (setenta mil reais) para cada CPF ou CNPJ, contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro.
Origem dos Recursos do FGC:
Os recursos advêm do próprio sistema financeiro, com uma contribuição mensal de 0,0125% (cento e vinte e cinco décimos de milésimos por cento) do montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de garantia.
Finalidades do FGC:
Proteger depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os limites estabelecidos pela regulamentação; 
Contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional; 
Contribuir para prevenção de crise bancária sistêmica.
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SANEAMENTO DOS BANCOS – FGC – Fundo Garantidor de Crédito
Instituições associadas:
São instituições associadas ao FGC os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as companhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, em funcionamento no Brasil.
Objeto do FGC:
Para materializar suas finalidades estatutárias, o FGC tem como objeto, entre outros:
Prestar garantia de créditos contra as instituições associadas, nas situações de decretação da intervenção ou da liquidação extrajudicial de instituição associada ou de reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência de instituição associada que, nos termos da legislação em vigor, não estiver sujeita a esses regimes;
A contratação de operações de assistência ou de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de empresas por estas indicadas, inclusive com seus acionistas controladores;
A aplicação de recursos na aquisição de direitos creditórios de instituições financeiras e de sociedades de arrendamento mercantil, em títulos de renda fixa de emissão de instituições associadas desde que lastreados em direitos creditórios constituídos ou a constituir com os recursos das respectivas aplicações, e em operações vinculadas
na forma da Resolução nº 2.921, de 17 de janeiro de 2002.
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SANEAMENTO DOS BANCOS – FGC – Fundo Garantidor de Crédito
Garantia ordinária proporcionada pelo FGC :
Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;
Depósitos de poupança;
Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado;
Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
Letras de câmbio;
Letras imobiliárias;
Letras hipotecárias;
Letras de crédito imobiliário;
Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos, após 8 de março de 2012, por empresa ligada.
Créditos não cobertos pela garantia ordinária do FGC:
Os depósitos, empréstimos ou quaisquer outros recursos captados ou levantados no exterior;
As operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei;
os depósitos judiciais;
Qualquer instrumento financeiro que contenha cláusula de subordinação, autorizado ou não pelo Banco Central do Brasil a integrar o patrimônio de referência das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pela referida Autarquia.
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SANEAMENTO DOS BANCOS – FGC – Fundo Garantidor de Crédito
Depósitos a Prazo com Garantia Especial do FGC - DPGE :
São objeto da garantia especial proporcionada pelo FGC os depósitos a prazo, sem emissão de certificado, nas condições e nos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), captados pelas instituições autorizadas. Esses depósitos são conhecidos como Depósitos a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) e assim devem ser especificados nos contratos.
Em 26 de julho de 2012, o CMN editou a Resolução nº 4.115, que alterou e consolidou as normas sobre DPGE, por meio da qual abriu-se a possibilidade de emissão desse depósito com alienação fiduciária de recebíveis da instituição emissora em favor do Fundo Garantidor de Créditos - FGC.
A alienação fiduciária reduz o risco do FGC, permitindo reduzir o percentual da contribuição especial das instituições financeiras ao fundo nessa nova modalidade (DPGE II) para 0,3% ao ano. A contribuição relativa ao DPGE I (sem alienação) permanece em 1% ao ano. 
As instituições podem continuar emitindo o DPGE I enquanto houver limite disponível, porém, devem interromper essa modalidade de captação a partir da emissão de DPGE II.
Valor da garantia especial:
O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada ao FGC, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, relativo à soma dos DPGE I e II, será garantido até o valor máximo de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
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SANEAMENTO DOS BANCOS – FGC – Fundo Garantidor de Crédito
Fatos Recentes:
O socorro aos bancos privados nos últimos 2 anos (desde 2010), consumiu cerca de R$ 7.5bilhões para evitar a liquidação de alguns e viabilizar a aquisição de outros.
Atualmente o Fundo possui R$ 380 Bilhões em depósitos, que corresponde a aproximadamente 9% do PIB Nacional.
Principais Bancos Socorridos pelo FGC:
Banco Panamericano - Adquirido por: BTG Pactual -
Banco Schain - Adquirido por: Banco BMG
Banco Matone - Adquirido por Banco JBS
Principais Bancos Liquidados pelo Banco Central:
Banco Santos - Maio 2005
Banco Morada – Outubro 2011
Banco Prosper - Setembro 2012
Banco Cruzeiro do Sul – Setembro 2012
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REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – Recolhimento de Comulsórios
Percentual sobre os depósitos (a vista ou a prazo) captados pelos bancos que ficam a disposição do Banco Central com objetivo da “regular” a quantidade de moeda da economia.
De acordo com as expectativas inflacionárias, o Banco Centro pode aumentar ou reduzir o percentual de recolhimentos compulsórios, liberando ou reduzindo o volume de moeda a disposição no mercado.
Cada tipo de produto de captação tem um percentual definido a ser aplicado sobre os saldos de carteira dos bancos.
Por meio do compulsório, os bancos são obrigados a depositar em uma conta no próprio BC parte dos recursos captados dos seus clientes nos depósitos à vista, a prazo ou poupança.
Quando reduz o compulsório, o BC dá aos bancos mais dinheiro para emprestar aos seus clientes. Isso pode ajudar a reduzir os juros bancários ou, em momentos de mais escassez de dinheiro, impedir que sequem as fontes de crédito para o consumidor e para empresas.
Em 2009, a piora da crise nos EUA e na Europa prejudicou principalmente os bancos menores no Brasil, que tiveram dificuldade de captar dinheiro no exterior. Por isso, o BC mexeu no ano passado nas regras do compulsório para colocar mais dinheiro na economia.
Atualmente, o volume de dinheiro dos correntistas que o BC retira da economia está em R$ 393 bilhões (aproximadamente 10% do PIB Brasileiro)
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REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – RESOLUÇÃO 2.682 BANCO CENTRAL
A Resolução 2.682/1999 do Conselho Monetário Nacional (CMN) determina que as operações de crédito concedidas devam estar classificadas em níveis de risco, segundo uma escala com nove classes entre AA e H. O normativo estabelece uma série de aspectos relacionados à operação, ao devedor e aos garantidores que devem ser considerados pelas instituições financeiras na atribuição das classificações de risco.
O Risco de Crédito está associado à possibilidade do credor incorrer em perdas caso as obrigações assumidas por um tomador não sejam liquidadas nas condições pactuadas. 
As instituições financeiras utilizam os sistemas de classificação de riscos para avaliar o risco dos tomadores de crédito e monitorar o risco das carteiras de ativos de crédito. As classificações de risco também são utilizadas pelas instituições financeiras para estabelecer as condições contratuais das operações de crédito concedidas. Quanto maior o risco do tomador, pior será o seu “rating” e mais restritivas serão as condições sob as quais a instituição concederá crédito, principalmente em relação ao volume, prazo, taxas de juros e garantias
Os sistemas de classificação de risco também são reconhecidos no âmbito da regulação bancária internacional. O Novo Acordo de Capital, aprovado pelo Comitê da Basiléia sobre supervisão Bancária em junho de 2004, apresenta uma série de princípios e recomendações para garantir a solidez do sistema financeiro internacional.
O Acordo estabelece parâmetros para o cálculo do capital regulamentar para fazer frente aos Riscos de Mercado, Riscos de Crédito e Riscos Operacionais a que as Instituições Financeiras estão expostas. 
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REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – RESOLUÇÃO 2.682 BANCO CENTRAL
A Resolução 2.682/1999 do Conselho Monetário Nacional (CMN) determina que as Instituições Financeiras efetuem Provisionamento de Crédito para Devedores Duvidosos, com base nas classificações de risco citadas
abaixo, tendo como fator os dias de atraso nos respectivos pagamentos de seus empréstimos ou financiamentos adquiridos.
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REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – ACORDOS DE BASILEIA I, II e III
Em agosto de 1994, em consonância com o Acordo da Basiléia, o Banco Central do Brasil editou a Resolução 2.099, estabelecendo limites mínimos de capital para a constituição de um banco, além de limites operacionais que variavam de acordo com o grau de risco dos ativos (carteira de empréstimos):
Bancos Comerciais……………………………………………………… R$ 7 milhões
Bancos de Investimentos…………………………………………….. R$ 6 milhões
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos .. R$ 3 milhões
Além destes valores, as instituições financeiras deveriam manter um nível mínimo de “patrimônio líquido ajustado” correspondente a 8% dos ativos ponderados a risco (carteira de empréstimos ponderado pelo grau de risco dos tomadores).
Em 1999 a primeira proposta foi substituida pelo “Novo Acordo de Capital da Basiléia” ou simplesmente Basiléia II, que passou por algumas alterações até sua versão mais recente de 2006. O Novo Acordo é mais amplo, pois além dos riscos de crédito e mercado, trata do risco operacional. Além disso, procura ser mais sensível ao risco, possibilitando aos bancos escolherem entre abordagens padronizadas e modelos internos. Os bancos tiveram até o dia 31 de julho de 2008 para se adaptar às novas regras, sendo tal data considerada o marco de implementação de Basiléia II no Brasil.
Finalmente em 31 de dezembro de 2010 foi implementado o Basiléia III que deve forçar os bancos a aumentarem suas reservas de capital próprio. Os bancos terão que triplicar suas reservas de proteção contra uma futura crise de liquidez, iniciando em janeiro de 2013 e gradualmente sendo elevados até 2015 até chegar no percentual de 7%. Também terão que constuir aos poucos, entre 2016 a 2019 os chamados “colchão de capital.” (colchão de conservação de capital  e colchão contracíclico de capital) para serem usados em momentos de crise.
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REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – PORTABILIDADE BANCÁRIA: CONTA SALÁRIO
A Resolução 3.401 de 2006 editada pelo CMN-Conselho Monetário Nacional determina que todo cidadão possa trocar de instituição financeira em que recebe a remuneração mensal, desde que a modalidade seja CONTA SALÁRIO aos funcionários do Setor Privado. 
De acordo com as Resoluções 3.402 e 3.424 do Conselho Monetário Nacional, também editadas no ano de 2006, o Servidor e Empregado Público passou também a ter o mesmo direito de escolher o banco para receber seus salários, possibilitando a transferência das respectivas contas.
Para transferir os pagamentos para outra instituição, o trabalhador deve comunicar por escrito ou por meio eletrônico legalmente aceito o banco onde o salário foi depositado. A instituição financeira é obrigada a aceitar o pedido em, no máximo, cinco dias úteis, contados do recebimento da comunicação.
Depois de aceita a comunicação, mensalmente os recursos serão transferidos para a conta corrente ou poupança da instituição financeira escolhida pelo funcionário no mesmo dia em que forem depositados em sua conta-salário. Essa transferência não implica encargos adicionais para o cliente solicitante.
A partir de 01/01/2012, o pedido de portabilidade bancária pode ser feito a qualquer momento em que o beneficiário assim o desejar, como já ocorre, por exemplo, com a portabilidade da telefonia fixa. Não há prazo para solicitá-la.
Fonte: Banco Central do Brasil
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REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – PORTABILIDADE BANCÁRIA: CRÉDITO
A Resolução nº 3402 (artigo 2º, § 1º, inciso II ) do Banco Central estabelece que quem operações de crédito (empréstimos e financiamentos) e arrendamento mercantil (Leasing) também tem direito à portabilidade bancária. A diferença é que a transferência para a conta escolhida em outro banco acontecerá já com o desconto do valor da prestação.
A operação deve ser exclusivamente por iniciativa do cliente, mediante liquidação antecipada da operação na instituição original. As condições da nova operação devem ser negociadas entre o próprio cliente e a instituição que concederá o novo crédito.
Se você quer trocar de banco e estiver dentro das especificações legais da lei, que regulamenta a portabilidade bancária, basta procurar uma instituição bancária onde você possui a conta a ser portada e solicitar ao gerente que faça os procedimentos para que a portabilidade aconteça. O empregador não precisa ser notificado da transferência. 
Quando a portabilidade ocorre, o banco paga o valor da dívida para a instituição de onde o cliente vem e passa a ser responsável por receber os valores que a pessoa deve. A instituição financeira deve firmar um contrato novo com o cliente que efetuou a portabilidade bancária. 
Antes de existir a portabilidade, o cliente precisava pagar o IOF e quitar a dívida antes de trocar de banco, pois a conta deveria ser encerrada para não gerar mais encargos.
Fonte: Banco Central do Brasil
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Antigo banco credor
Novo banco credor
Valor da dívida
R$ 3.561,99
Valor da dívida
R$ 3.561,99
Parcelas restantes
15
Parcelas restantes
15
Taxa de juros
2,50%
Taxa de juros
1,50%
Prestação
R$ 287,69
Prestação
R$ 266,95
CET
19,55%
Veja o exemplo:
Valor do débito: R$ 5.000,00
Prazo: 24 meses
Taxa de juros: 2,5 % ao mês
IOF: R$ 145,39
Total Financiado: R$ 5.145,39
Prestação: R$ 287,69
CET: R$ 38,64% (indicador que deve ser comparado)
REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – PORTABILIDADE BANCÁRIA: CRÉDITO
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REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – “VENDA CASADA”
Ao comprar um medicamento ou qualquer outro produto, o consumidor não é obrigado a levar outro produto que não necessite, seja outro medicamento, artigo de perfumaria ou higiene pessoal. Além disso, o fornecedor não pode impor ao consumidor uma quantia mínima do produto ou serviço a ser adquirido.
Ao comprar um medicamento ou qualquer outro produto, o consumidor não é obrigado a levar outro produto que não necessite, seja outro medicamento, artigo de perfumaria ou higiene pessoal. Além disso, o fornecedor não pode impor ao consumidor uma quantia mínima do produto ou serviço a ser adquirido.
Essa vinculação obrigatória ou imposição à limites quantitativos se chama venda casada e o comerciante que adotar essa prática estará realizando uma prática abusiva, vedada pelo Artigo 39, I do Código de Defesa do Consumidor.
 
A venda casada é considerada um crime contra a ordem econômica e contra as relações de consumo. Não aceite essa imposição. Fale com o gerente do estabelecimento e, se ainda assim for negada a venda do medicamento de sua necessidade, denuncie aos órgãos de defesa do consumidor.
Fonte: IDEC-Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
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REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – CADASTRO POSITIVO
“A Lei Federal nr. 12.414 de 09 de Junho de 2011 Disciplina a Formação e Consulta a bancos de dados com informações de adimplemento, de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas, para a formação de histórico de crédito”
De acordo com dados levantados pela Serasa Experian, a adoção do cadastro pode reduzir em 45% a inadimplência no país no médio prazo.
Isso porque até 26 milhões de brasileiros podem ser incluídos nestes bancos de dados, o que representaria uma injeção de R$ 1 trilhão na demanda de crédito.
Para participar do Cadastro Positivo, o consumidor tem que autorizar previamente a inclusão de seu nome na lista. Ao permitir, ele torna público o seu histórico de crédito com dados financeiros e de pagamentos relativos às operações em andamento ou já quitadas, pelo prazo máximo de 15 anos.
No tocante à pessoas jurídicas, a expectativa do mercado é que a nova lei beneficiará as micro e pequenas empresas, uma vez que vai possibilitar o barateamento do crédito tomado pelos empresários, quanto diminuir o risco que eles têm ao conceder financiamentos a seus clientes. Segundo o texto da lei assinado pela presidente Dilma Roussef, os bancos de dados deverão subsidiar a concessão de crédito, a realização de venda a prazo ou de transações comerciais e empresariais que impliquem risco financeiro.
O Cadastro Positivo já está em operação?
Não. A criação do banco de informações sobre os pagadores ainda será alvo de legislação específica. 
A lei foi aprovada, mas a regulamentação ainda não saiu.
Fonte: Serasa Experian
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FINANÇAS PESSOAIS
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
REGULAMENTAÇÃO DOS BANCOS – A pontuação por histórico de crédito (Credit Score)
O CREDIT SCORE é uma espécie de pontuação de crédito, usada pelas Instituições Financeiras para medir o risco que correm ao conceder crédito para uma determinada pessoa. Essa pontuação representa o histórico financeiro de quem solicita crédito no mercado.
Após essa análise, é decidido se o crédito será concedido ou não e quais serão as condições de concessão. Portanto, a análise verifica a probabilidade do tomador do empréstimo ser um “bom pagador”. Quem mantém as contas em dia, tem uma renda estável e não está listado em cadastros negativos (como SPC e SERASA) tem mais chances de conseguir crédito.
O SERASA mantém um cadastro que conta o seu histórico que te dá uma pontuação de 0000 à 1000, quanto menor a pontuação, maior o seu “risco” para o mercado.
Cerca de 35% da pontuação diz respeito a seu histórico financeiro. O banco ou financeira levará em consideração o pagamento de contas, inserção em cadastros de proteção ao crédito, falência e acúmulo de dívidas ao longo da vida. Quanto mais recentes forem as informações negativas, menor será a pontuação alcançada;
30% se refere a dívidas pendentes. Na hora de calcular a pontuação de crédito, serão consideradas as dívidas existentes, ou seja, aquelas que ainda não foram quitadas.
15% se baseia no período de tempo que você teve crédito. Assim, quem teve crédito por mais tempo tem mais chances de conseguir uma boa pontuação.
10% leva em consideração a quantidade de consultas ao seu relatório de crédito.
Fonte: Serasa Experian
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FINANÇAS PESSOAIS
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
 ESTRUTURA ATUAL DO SISTEMA BANCÁRIO NO BRASIL: INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS
 	Bancos Comerciais: 
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).Exemplo: Bradesco, Itaú, Santander, Banco Alpha, Banco do Brasil, CEF etc.
 	Bancos Múltiplos
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento.
O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994)..Exemplo: Lemon Bank, Banco IBI, Dresdner Bank, American Express Bank, etc, 
Fonte: Site Banco Central do Brasil
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FINANÇAS PESSOAIS
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
ESTRUTURA SISTEMA BANCÁRIO NO BRASIL: INSTITUIÇÕES NÃO BANCÁRIAS
Bancos de Investimento
Maiores fornecedores de créditos de médio e longo prazo, suprindo agentes carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital fixo.
Realizam operações com recursos oficiais, do exterior e de terceiros.
Exemplo: Banco Pactual, Banco Opportunity, Banco JP Morgan etc.
Bancos de Desenvolvimento
Instituições públicas estaduais que promovem o desenvolvimento econômico e social
Apóia o setor privado através de empréstimos, financiamentos e arrendamentos.
Exemplo: BNDES, Banco do Nordeste, Banco da Amazonia etc
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento
Conhecidas como financeiras, financiam bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).
Realizam operações com recursos próprios e colocação de Letras de Câmbio.
Exemplo: Banco BMG, BV Financeira etc
Sociedades de Arrendamento Mercantil
Realizam operações de leasing de bens nacionais.
Recursos originados de emissões de debêntures e empréstimos no país e no exterior. 
Os principais tipos de leasing são:
 Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens 
 Financeiro: similar a um CDC e Lease - back: venda e aluguel automático de um bem. 
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FINANÇAS PESSOAIS
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
HISTÓRIA DOS BANCOS – MODELO DE NEGÓCIOS período inflacionário:
No Período Inflacionário, o Sistema Bancário definia suas estratégias de geração de receitas de uma maneira muito simples, ou seja, a maior fatia de seus resultados eram provenientes da manutenção dos recursos financeiros “depositados” na conta corrente dos clientes, os chamados Depósitos a Vista, que oferecia bons retornos aos bancos, através da remuneração de altas taxas de juros vigentes na época, em decorrência das também, das altas taxas inflacionárias da época.
A partir do Período de Estabilidade, todos os bancos iniciaram um nova fase de adaptação. A queda abrupta dos altos índices inflacionários, inviabilizou os ganhos acima, que é conhecido como “floating” (recursos que ficavam depositados em c/c e poupança).
 
Apenas como referência, no ano de 1994, a receita de todos os bancos nesta linha foi de R$ 9.6 bilhões, que representava aproximadamente 35% da receita total das Instituições financeiras naquela época, sendo que, já no ano seguinte, em 1995, a partir da estabilização do Plano Cruzado, estas receitas foram reduzidas para R$ 900 Milhões, caindo drasticamente.
Portanto, com o início deste novo período, chamado de período de estabilidade econômica, esta nova fase de adaptação dos bancos foi muito abrupta, ou seja, foi necessário atuar fortemente em outros Serviços e Produtos que viessem substituir a “alta” e de certa maneira, a facilitada fatia de receitas, geradas pela gestão de recursos depositados em conta correntes e poupanças, de clientes pessoas físicas e jurídicas.
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FINANÇAS PESSOAIS
FINANÇAS PESSOAIS
RELACIONAMENTO BANCÁRIO
HISTÓRIA DOS BANCOS – MODELO DE NEGÓCIOS período pós inflacionário:
Portanto, com o início desta nova fase da economia brasileira, chamado de período de estabilidade econômica, a fase de adaptação dos bancos brasileiros foi muito abrupta, ou seja, foi necessário atuar fortemente em outras linhas de receitas que viessem substituir a “alta” e de certa maneira, a facilitada, fatia de receitas geradas pela gestão de recursos depositados em conta correntes e poupanças, de clientes pessoas físicas e jurídicas.
Como basicamente, nas instituições financeiras, existem 3 principais linhas de receitas, que são: SERVIÇOS, TARIFAS e EMPRÉSTIMOS, a opção para a substituição da receita de “floating”, que pertencia ao módulo de Serviços, foi a de incrementar as receitas das demais linhas restantes, de EMPRÉSTIMOS e TARIFAS, que até então, no período inflacionário, participavam com uma pequena parcela das receitas totais dos bancos.
No tocante ao aumento dos EMPRÉSTIMOS, originou-se um novo e complicado problema social no país, chamado de ENDIVIDAMENTO PESSOAL e FAMILIAR, decorrentes de uma vasta e facilitada oferta de crédito à um público ainda não totalmente bancarizado e sem qualquer tipo de educação financeira que possibilitasse mínimo conhecimento para administrar a melhor as escolhas destes produtos e serviços até então desconhecidos.
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FINANÇAS PESSOAIS
 TARIFAS BANCÁRIAS
 CHEQUES
 CARTÃO DE CRÉDITO
 CHEQUE ESPECIAL
 CRÉDITO PESSOAL
 CDC
 LEASING
 CRÉDITO IMOBILIÁRIO
 CONSÓRCIO
 INVESTIMENTOS
 PREVIDÊNCIA PRIVADA
RELACIONAMENTO BANCÁRIO
FINANÇAS PESSOAIS
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TARIFAS BANCÁRIAS
FINANÇAS PESSOAIS
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ORIGEM DAS RECEITAS COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
Desde meados dos anos 90, com a estabilização dos preços, logo após a implantação do Plano Real, em 1994, o setor bancário vem expandindo as receitas com cobranças de tarifas, provenientes dos chamados “serviços bancários”.
Desde então, adotou-se nas instituições bancárias de todo o País uma série de estratégias para atuar em cenários com baixa inflação
Com isso os bancos reiniciaram um nova fase de adaptação. A queda abrupta dos altos índices de inflação inviabilizou os ganhos com o chamado “floating” (*).
Apenas como referência, em 1994 as receitas dos bancos nesta linha foi de R$ 9.6 Bilhões, sendo que no ano seguinte, em 1995, a partir da estabilização do Plano Cruzado, estas receitas foram reduzidas para R$ 900 Milhões.
(*) recursos que ficam depositados em conta corrente e poupança.
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
MODALIDADES DE MOVIMENTAÇÃO: 
A pessoa física ao se relacionar com um agente bancário, pode optar por duas modalidades de movimentações:
 
 1) POUPANÇA
 2) CONTA CORRENTE
Em ambas as escolhas, o correntista deve estar atento às modalidades de cobrança, que eventualmente são muitos semelhantes entre as instituições financeiras, mas que podem fazer uma grande diferença nas contas pessoais de cada cliente, no decorrer do relacionamento.
Portanto, é de extrema importância que saibamos exatamente quais são nossas necessidades e principalmente quais são nossos recursos para manter ou não, uma conta corrente ou uma conta poupança em um banco de nossa escolha.
 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
POUPANÇA
Abaixo segue a lista de serviços e suas respectivas quantidades, oferecidas gratuitamente pelos agentes financeiros:
 
Serviços Gratuítos - CONTA POUPANÇA
Qtde
Fornecimento de Cartão Movimentação
Incluso
Fornecimento de 2a.via do Cartão Movimentação
Incluso
Saques (caixas ou auto atendimento)
2 por mês
Consultas (extrato e saldo)
Incluso
Transferência entre contas (mesma titularidade)
2 por mês
ExtratoConsolidado(anoanterior)
1 por ano
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
FINANÇAS PESSOAIS
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CONTA CORRENTE
Ao optar pela movimentação de uma Conta Corrente, o cliente deve estar atendo a muitos detalhes e particularidades de cada agente financeiro. 
É recomendável que haja uma pesquisa muito bem elaborada de todas as tarifas, antes de fazer a escolha.
Em todos os bancos comerciais, existem duas modalidades de cobrança de tarifas:
 
 1) Tarifas cobradas por Evento (tabela da tarifas)
 
 2) Tarifas cobradas por Pacotes de Serviços (Cestas)
 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
FINANÇAS PESSOAIS
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CONTA CORRENTE - NOVAS REGRAS PARA TARIFAS BANCÁRIAS
Em 30 de Abril de 2008, através da Resolução 3.518 do CMN, o Banco Central determinou novas regras e padronização nas cobranças de tarifas bancárias.
Estas mudanças resumiram-se em 4 principais iniciativas:
Exclusão da cobrança de algumas tarifas (TAC, Tarifa de Boleto Bancário etc) 
 Gratuidade de tarifas, constantes na categoria “Serviços Essenciais”.
Padronização dos nomes das tarifas em todas as instituições, 
Classificação por famílias de Tarifas Bancárias
 1) Serviços Essenciais
 2) Serviços Prioritários
 3) Serviços Diferenciados
 4) Serviços Especiais
 5) Outros Serviços 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
1) SERVIÇOS ESSENCIAIS
Os Serviços Essenciais são serviços básicos de Conta Corrente e Poupança, que são “obrigatoriamente” oferecidos “gratuitamente”. São eles:
 
Serviços Gratuítos - CONTA CORRENTE
Qtde
Fornecimento de Cartão com função DÉBITO
Incluso
Fornecimento de 10 folhas de Cheques por mês
10 por mês
Saques (caixas ou auto atendimento)
4 por mês
Extrato movimentação do mês (auto Atendimento)
2pormês
Transferência entre contas naprápriainstituição
2 por mês
Extrato Consolidado (ano anterior)
1 por ano
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
2) SERVIÇOS PRIORITÁRIOS
Os Serviços Prioritários são serviços Padronizados de Conta Corrente e Poupança, que são considerados básicos para uma movimentação de recursos simplificado. São eles:
 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
3) SERVIÇOS DIFERENCIADOS
São aqueles que não estão relacionados à movimentação de conta e são objetos de contratos firmados entre o Banco e o Cliente, desde que façam parte da relação estabelecida pelo Banco Central. 
São eles os principais:
 Cartões de Crédito
 Entrega de Talão de Cheques em domicílio (serviços courier)
 Cópia ou Segunda via de Documentos
 Cópia de Imagem de Cheque
 Extratos Consolidados de Conta Correntes e de Empréstimos
 Fornecimento de Atestados/Certificados/Declarações
 Atestado de Idoneidade Financeira
 Avaliação de Bens (Crédito Imobiliário)
 Custódias etc.
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
4) SERVIÇOS ESPECIAIS
Os Serviços Especiais são serviços Regulamentados por Normas Específicas.
São eles:
 Consórcio
 Câmbio Turismo
 Comercio Exterior
 Taxas de Devolução de Cheques e
 Taxas de Serviço de Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS
RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
5) OUTROS SERVIÇOS 
Outros Serviços são serviços relacionados basicamente a empréstimos e demais operações de crédito.
São eles:
 Leasing
 Crédito Imobiliário
 Empréstimos com Garantia Imobiliárias
 Microcrédito e
 Corretora de Valores Mobiliários
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
PRINCIPAIS TARIFAS DE CONTA CORRENTE:
 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
PACOTE DE SERVIÇOS – BANCO DO BRASIL
 
Tarifas Bancárias
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
PACOTE DE SERVIÇOS – CEF
 
Tarifas Bancárias
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
PACOTE DE SERVIÇOS – BRADESCO
 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
PACOTE DE SERVIÇOS – ITAÚ
 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
PACOTE DE SERVIÇOS – HSBC
 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
PACOTE DE SERVIÇOS – SANTANDER
 
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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FINANÇAS PESSOAIS
ITENS QUE MERECEM ATENÇÃO:
Tarifa de Extrato Consolidado
Trata-se de um serviço que está inserido no pacote de “Serviços Diferenciados” dos bancos, que consiste em enviar pelo correio um extrato mais “recheado” de informações detalhadas da movimentação de conta corrente.
Por ser um serviço diferenciado, o mesmo está inserido apenas nos pacotes mais caros e voltados para público de alta renda. Portanto, é muito possível que uma grande base de correntistas ainda estejam recebendo este serviço (que pouco tempo atrás não era tarifado) e principalmente, estejam pagando até R$ 4,00 por cada extrato (média R$ 2,80 por envio, de acordo com pesquisa PROCON 2012).
DICA: Caso esta situação esteja ocorrendo e o extrato não lhe é um serviço essencial, faça uso apenas dos extratos que são gratuitos, ou seja, via terminais de auto atendimento (é claro que obedecendo as quantidades máximas estipuladas, ou seja, em média 2 por mês).
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
ITENS QUE MERECEM ATENÇÃO:
Tarifa de Entrega de Talão de Cheques em Domicílio
A Tarifa de Remessa de Talão de Cheques via Correio, é uma tarifa existente nas tabelas dos bancos, qualificada em Serviços Diferenciados, que há algum tempo não era aplicada, ou seja, não era cobrado este serviço dos correntistas, e que, atualmente verifica-se que esta prática vem ocorrendo em alguns bancos.
O Valor médio desta tarifa nos banco é em torno de R$ 6.00 por remessa, e a mesma está inserida apenas em pacotes de serviços destinados aos públicos de alta renda que apresentam valores superiores à R$ 25,00 por mês (apenas a CEF oferece este serviço em em pacote mais em conta, que custa R$ 15,00).
É possível que alguns bancos não queiram “custodiar” em suas agências os talões, alegando custos e demais inconvenientes ligados à segurança.
Portanto, caso não seja imprescindível, não utilize este serviço, ou analise a melhor opção com seu gerente.
Tarifas Bancárias
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FINANÇAS PESSOAIS
ITENS QUE MERECEM ATENÇÃO:
Tarifa de Cadastro para Início de Relacionamento e Renovação Semestral
A Tarifa de Cadastro e Renovação Semestral, com valores entre R$ 28,50 (Santander) e R$ 59,00 (Hsbc), apresentando um valor médio em torno de R$ 30,00. De maneira geral não constam em alguns pacotes de serviços dos bancos e podem ser cobradas, principalmente a partir do momento em que iniciar o correntista iniciar relacionamento voltado para operações de Crédito (cheque especial e cartão de crédito), pois é uma prerrogativa das instituições a necessidade de emitir e atualizar todos os dados cadastrais dos clientes, principalmente daqueles que obtiverem crédito.
OBS: A Tarifa de Renovação de Cadastro, de acordo com a Circular número 3.466 de 11 de setembro de 2009, não pode mais ser cobrada.
Verificar no banco de seu relacionamento qual é a prática adotada com relação a esta tarifa e caso se confirme a prática acima, evitar, se possível a utilização de linhas de crédito, ou seja, utilizar apenas Cartão de Débito e “recusar” a disponibilização de Linha de Cheque Especial.
 
Tarifas Bancárias
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FINANÇAS PESSOAIS
ITENS QUE MERECEM ATENÇÃO:
Tarifa de Cadastro para Início de Relacionamento e Renovação Semestral
SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA
FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DIRETORIA DE ESTUDOS E PESQUISAS
Apesar da cobrança da “Tarifa de Confecção de Cadastro para início de Relacionamento” estar prevista na Resolução nº 3.919/10 do Banco Central, os órgãos de defesa do consumidor entendem que esta cobrança é abusiva nos termos do artigo 39, inciso V do Código de Defesa do Consumidor, mesmo em contratos de financiamento de veículos, pois a abertura de cadastro e pesquisa em bancos de proteção ao crédito são ônus a serem suportados pelo fornecedor, já que diminuem o risco do negócio, não podendo tais valores serem repassados ao consumidor. Caso o consumidor seja cobrado por tal tarifa poderá solicitar o ressarcimento junto ao Procon. 
Equipe de Pesquisas – DEP – PROCON-SP 15/06/2012
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
7 DICAS PARA OPTAR PELA MELHOR FORMA DE PAGAMENTO DAS TARIFAS:
Acompanhar a tabela de tarifas bancárias vigente; 
Conhecer todos os "pacotes/cestas" ofertados; 
Verificar a política de descontos nos "pacotes/cestas" adotada pelo  banco; 
Comparar as tarifas avulsas x "pacotes/cestas" de acordo com o seu perfil; 
Ao optar, pelo "pacote/cesta" ficar atento para não extrapolar as quantidades de produtos/serviços estipuladas pelo banco; 
Ficar atento aos lançamentos diários nos extratos bancários, a fim de  verificar as cobranças das tarifas; 
Em caso dúvida, o consumidor deve consultar o gerente da sua agência.
 Fonte: Site Fundação Procon
Tarifas Bancárias
FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
CONCLUSÕES
Conclui-se que a falta de clareza e uniformidade de terminologia dos produtos e serviços bancários, a multiplicidade de forma de cobrança das tarifas e a falta de informações claras e precisas por parte dos bancos representam grande  obstáculo para o consumidor. Apesar disso, a conscientização do usuário dos serviços bancários é determinante na definição da melhor forma de pagamento das tarifas, já que tais serviços representam um peso substancial no comprometimento
da sua renda mensal. 
 
Quanto menor a renda do consumidor maior é o peso do custo dos serviços bancários. 
Geralmente o cliente que possui uma renda maior tem condições de concentrar investimentos, contratar serviços, por exemplo: 
Seguros, Previdência Privada, Investimentos (CDB, Poupança, Fundos etc) poderá obter desconto ou até isenção das tarifas, de acordo com o grau de reciprocidade com o banco.
Fonte: Site Fundação Procon.
Tarifas Bancárias
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
REFLEXÃO:
Os Correntistas de Média e Baixa Renda consomem em média R$ 30,00* por mês com Tarifas Bancárias, o que invariavelmente pode comprometer em muito os orçamentos familiares, pois é muito comum não haver por parte dos bancos a indicação mais adequada de “pacotes” para estes correntistas, pois este público é muito numeroso e normalmente representam 2/3 de toda a base de correntistas. O tratamento individual para este público é considerado muito oneroso pelos bancos, o que normalmente não ocorre com clientes de Alta Renda, justificado principalmente pelo retorno de pela menor quantidade.
Portanto, é muito importante analisar se não é mais adequado optar por uma conta poupança, que oferece serviços básicos gratuitos (cartão de débito, saques nos caixas automáticos e extratos mensais), pois além de obter-se uma remuneração (mesmo que baixa) de seus rendimentos, evita-se possíveis “transtornos” nas contas correntes, normalmente pelo uso descontrolado de cheques e cartões de crédito, onde são identificados as maiores cobranças (taxas exorbitantes e altas tarifas sobre excesso de limites).
*pesquisa DIEESE
Tarifas Bancárias
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
FEBRABAN - STAR Serviços de Divulgação de Tarifas e Serviços Financeiros
 
Tarifas Bancárias
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
Possibilita:
Consultar Tarifas por Banco
Comparar Tarifas entre os Bancos
Tarifas por Pacotes (Padronizado)
Simulação de Valores (tarifas avulsas)
http://www.febraban-star.org.br/
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FINANÇAS PESSOAIS
FUNDAÇÃO PROCON– Pesquisas de Tarifas Bancárias – Maio 2010
 
Tarifas Bancárias
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
A Fundação Procon-SP, através da Diretoria de Estudos e Pesquisas, realiza levantamentos de preços, taxas de juros e tarifas bancárias de produtos e/ou serviços no mercado de consumo, com a finalidade de informar o consumidor, permitindo-o o exercício da escolha consciente.
 
Além das pesquisas comparativas são também realizadas pesquisas comportamentais, com o objetivo de identificar os principais problemas de relação de consumo detectados no mercado, como também o perfil do usuário reclamante desse tipo de produto e/ou serviço.
Pesquisas:
Cesta Básica
Comparativo de Preços
Comportamentais
Tarifas Bancárias e 
Taxas de Juros Bancárias
http://www.procon.sp.gov.br/pdf/relatóriotécnico2010.pdf
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FINANÇAS PESSOAIS
CHEQUES
FINANÇAS PESSOAIS
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INTRODUÇÃO
Este serviço bancário em conjunto com o Cartão de Crédito merece um destaque e uma abordagem maior, analisando sempre os aspectos ligados ao custo de manutenção e principalmente aos riscos, sempre acompanhados de desequilíbrios momentâneos, pela queda ou até mesmo pela interrupção na Renda do indivíduo.
Nos sites do Banco Central, e da Febraban existe um página que esclarece todas as possíveis dúvidas com relação ao porte e uso de Cheques, com informações extremamente úteis para o melhor entendimento.
Seguem os endereços do sites: 
 http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/servicos6.asp#8 
http://www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas3.asp
Cheques
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FINANÇAS PESSOAIS
FORMAS DE EMISSÃO:
Ao portador - O cheque só pode ser emitido ao portador (sem a indicação do beneficiário) até o valor de R$ 100,00. 
Nominal - A partir de R$ 100,00, o emitente é obrigado a indicar o nome do beneficiário (pessoa ou empresa a quem está efetuando o pagamento). 
O cheque nominal só poderá ser pago pelo banco mediante identificação do beneficiário ou de pessoa por ele indicada no verso do cheque (endosso), ou ainda através do sistema de compensação, caso seja depositado.
Cruzado - Tanto o cheque ao portador quanto o nominal podem ser cruzados, com a colocação de dois traços paralelos, em sentido diagonal, na frente do documento. Nesse caso, só será pago através de depósito em conta corrente.
Administrativo - é o cheque emitido pelo próprio banco. Pode ser comprado pelo cliente em qualquer agência bancária. O banco o emite em nome de quem o cliente efetuará o pagamento.
Especial - Assim denominado porque o banco concedeu ao titular da conta um limite de crédito, para saque quando não dispuser de fundos. O cheque especial é concedido ao cliente mediante contrato firmado previamente.
Fonte: www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas3.asp
Cheques
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
FORMAS DE EMISSÃO:
Cheque pré-datado:
Pela lei, um cheque é pagável quando for apresentado ao banco, mesmo que tenha sido emitido com data posterior. Assim, se um cheque pré-datado for apresentado para pagamento antes do dia previsto, o banco terá de pagá-lo ou devolvê-lo por falta de fundos. Caso isso ocorra, o correntista poderá ser prejudicado.
Cheque pré-datado só deve ser dado quando houver certeza de que o credor irá depositá-lo nas datas combinadas. Lembre-se de controlar esses cheques em seu orçamento, anotando os valores e respectivas datas.
Prescrição:
O cheque prescreve 180 dias depois de sua apresentação, que deverá ser feita em 30 dias, se for na mesma praça em que foi emitido, ou em 60 dias, caso ocorra fora dela.
Fonte: www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas3.asp
Cheques
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
PRAZOS LIBERAÇÃO/COMPENSAÇÃO:
Prazos de liberação de depósitos em cheques de outros bancos
Os cheques de outros bancos depositados na conta bancária do cliente são encaminhados ao Serviço de Compensação de Cheques e outros Papéis, regulado pelo Banco Central e executado pelo Banco do Brasil, com a participação dos demais bancos.
O prazo de liberação do valor dos cheques da praça é de:
 24 horas, se forem de valor igual ou superior a R$ 300,00;
 48 horas, se forem de até R$ 299,99.
Os prazos de liberação do valor de cheques de outras praças, liquidados pela compensação nacional, variam de três a seis dias úteis.
Fonte: www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas3.asp
Cheques
 FINANÇAS PESSOAIS RELACIONAMENTO BANCÁRIO 
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FINANÇAS PESSOAIS
CHEQUES SEM FUNDOS e CADASTRO CCF:
Cheque sem fundos
O cheque poderá ser devolvido quando o emitente não tiver fundos suficientes para o seu pagamento.
Inclusão no Cadastro dos Emitentes de Cheques sem Fundos
O cheque devolvido por falta de fundos na segunda apresentação, por conta encerrada ou por prática espúria, obriga o banco a incluir seu emitente
no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) do Banco Central. Se a conta for conjunta, a legislação determina que também seja incluído no CCF o nome e número no cadastro de contribuintes (CIC/CPF) do titular emitente do cheque.
O banco é obrigado a comunicar ao emitente a inclusão desses registros no Cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundo. Mantenha seu endereço de correspondência sempre atualizado nas instituições ou empresas com as quais mantém relacionamento de crédito. 
Fica a critério do banco a decisão de abrir, manter ou encerrar a conta de depósitos à vista do correntista titular que figure no CCF. É proibida, porém, a entrega de novos talões a correntista cujo nome figure no CCF.
Fonte: www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas3.asp
Cheques
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COMO SAIR DO CCF – Cadastro dos Emitentes de Cheque sem Fundos:
O emitente de cheque sem fundos pode solicitar sua exclusão do CCF por carta dirigida ao banco, desde que comprove o pagamento do cheque que deu origem à ocorrência.
A exclusão do CCF poderá ser solicitada ao banco pelo emitente, mediante a apresentação de um dos seguintes documentos:
1- Cheque que deu origem à inclusão; 
2 - Extrato da conta com o registro do débito do cheque que deu origem à ocorrência; 
3 - Declaração do beneficiário (pessoa a quem deu o cheque sem fundos), dando quitação ao débito, autenticada em tabelião ou abonada pelo banco endossante, acompanhada de cópia do cheque que deu origem à ocorrência, bem como de certidões negativas dos cartórios de protesto relativas ao cheque, em nome do emitente.
Para a exclusão do CCF é cobrada do cliente e recolhida ao Banco Central uma taxa de R$ 6.82 para cada cheque sem fundos incluído. Além dessa taxa, o banco pode cobrar pelos serviços de inclusão e de exclusão. O preço desses serviços custa em média R$ 42,00. 
Portanto, apenas para uma solicitação de exclusão, o cliente pagará na média R$ 42,00 mais R$ 6.82 da taxa recolhida ao Banco Central, totalizando R$ 48,82. 
Fonte: www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas3.asp
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ROUBO, PERDA ou EXTRAVIO DE CHEQUES:
O correntista com cheques roubados, furtados, perdidos ou extraviados deve comunicar a ocorrência ao banco o mais rapidamente possível e pedir cancelamento, se estavam em branco quando se verificou a ocorrência, ou sustação, se já haviam sido preenchidos.
As despesas de registro e de controle do cancelamento ou sustação dos cheques roubados, furtados ou extraviados são de responsabilidade do correntista, que terá como garantia do banco o não acolhimento desses cheques. A tarifa para cobertura dessa despesa deverá ser cobrada uma única vez.
Como agir : Para pedir o cancelamento ou a sustação de um cheque, o interessado deve-se identificar, mediante assinatura em documento escrito, senha eletrônica ou dispositivo válido como prova para fins legais. 
Para cancelar cheques roubados, furtados ou extraviados, o cliente deve apresentar ao banco boletim de ocorrência fornecido pela polícia.
Fonte: www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas3.asp
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CANCELAMENTO e SUSTAÇÃO PROVISÓRIOS:
O Cancelamento e a Sustação podem ser feitos provisoriamente por telefone. 
Nesse caso, o correntista deverá confirmá-los no prazo de até dois dias úteis após a ocorrência, entregando o pedido por escrito ao banco ou transmitindo-o por fax ou outro meio eletrônico (home/office banking, Internet, terminais de auto-atendimento etc). 
Se não confirmar nesse prazo, será automaticamente cancelado.
Mesmo que o roubo, furto ou extravio ocorram fora do horário de expediente bancário, o correntista pode fazer o registro da ocorrência e o pedido de cancelamento ou sustação, de imediato, por telefone, junto à Central de Atendimento do seu banco e na Serasa, pelo telefone (0xx11) 5591-0137, que atende de segunda a sexta-feira, das 16h00 às 10h00, e aos sábados, domingos e feriados ininterruptamente. No mesmo prazo de dois dias úteis, deverá confirmar o cancelamento ou a sustação e entregar o boletim policial com o registro da ocorrência, se tiver sido roubado, furtado ou extraviado, para evitar o cancelamento do pedido que havia sido feito provisoriamente.
Os bancos não podem cobrar taxa de devolução dos clientes quando se tratar de cheques cancelados por roubo ou furto acompanhados de boletim de ocorrência.
Fonte: www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas3.asp
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CONTRA ORDEM e OPOSIÇÃO AO PAGAMENTO DE CHEQUE
O serviço acima, chamado de Revogação ou Sustação ao pagamento de um cheque emitido, geralmente é solicitado ao banco em 2 situações distintas:
Oposição ao pagamento ou sustação, que pode ser determinada pelo emitente ou pelo portador legitimado, durante o prazo de apresentação; 
2) Contra ordem ou revogação, que é determinada pelo emitente após o término do prazo de apresentação. 
Os bancos não podem impedir ou limitar o direito do emitente de sustar o pagamento de um cheque. No entanto, os bancos podem cobrar tarifa pela sustação, cujo valor deve constar da tabela de serviços prioritários da instituição. 
A Tarifa média cobrada pelos banco é em torno de R$ 11.50 por Cheque, sendo que para os demais cheques, será cobrado a tarifa de R$ 5.50 por folha, limitado a um total de R$ 116,00 por evento diário.
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MANUTENÇÃO
No tocante aos Custos de Manutenção, vamos demonstrar adiante alguns cuidados que devemos ter, pois como vimos em Tarifas, o fornecimento de Cheques é tarifado nos seguintes serviços:
 Fornecimento de Folhas de Cheques, à partir da 11ª folha...... média R$ 1.50/folha
 Cobrança pelo envio - via Correio ...............................................média R$ 5,50 por envio
 Sustação ao Pagamento de Cheques..........................................média R$ 11.50 por folha
Taxa de Devolução de Cheques ....................................................média. R$ 0.35 por folha
 Cheque Compensado valor = ou acima R$ 5 mil .......................média 0.13% sobre valor
 Concessão Adiantamento a Depositante (excesso limite)......... média R$ 49,00 p/ operação
 Exclusão do Cadastro de Cheques sem Fundos/CCF............... ..média R$ 51,90 p/evento
(*) exemplo HSBC
Portanto, se analisarmos do ponto de vista do custo de manutenção de utilização de cheques, veremos que sempre estaremos sujeitos ao pagamento de Tarifas com valores elevados caso o controle sobre sua utilização não for extremamente eficiente e preventivo.
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RISCOS
No tocante aos Riscos, atrelados à utilização de Talão de Cheques, destacamos o risco do “descontrole” dos recursos disponíveis em conta corrente, pois como é de hábito de muitas pessoas, a falta de cuidado na emissão de cheques à vista e também nos chamados “pré-datados” é um dos principais motivos das devoluções, ou até mesmo da utilização
do limite ou do excesso do limite de crédito dos correntistas.
Outro risco enorme que os correntistas devem ficar atentos, é com relação a perda ou roubo do talonário, o que pode gerar, além de elevado custo financeiro, sérios problemas com quem recebeu estes cheques, que invariavelmente busca cobrar do titular da conta, de onde o cheque foi emitido.
Existem alguns cuidados que devemos tomar para evitarmos possíveis riscos:
 Controle seus depósitos e retiradas no canhoto, inclusive as realizados com cartão. 
 Evite circular com talões de cheques. Leve apenas a quantidade de folhas que pretende utilizar no dia. 
 Tome o máximo de cautela na guarda dos talões. Destaque a folha de requisição e guarde em separado. 
 Nunca deixe requisições ou cheques assinados no talão. 
 Evite canetas oferecidas por estranhos. 
 Não forneça dados pessoais por telefone. 
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CARTÃO DE CRÉDITO
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INTRODUÇÃO
Cartão de crédito é uma forma de pagamento eletrônico. É um cartão de plástico que contém, pelo menos, o nome do portador, número do cartão e data de validade na frente, além de, no verso, ter um campo para assinatura do cliente o número de segurança e a tarja magnética (geralmente preta)
O cartão de crédito pode ser usado como meio de pagamento para comprar um bem ou contratar um serviço. O titular recebe mensalmente no endereço indicado a fatura para pagamento e pode escolher pagar o total cobrado ou somente o mínimo, postergando o pagamento do restante para o mês seguinte mediante cobrança de juros.
Toda conta de cartão de crédito possui um limite de compras definido pelo banco emissor. As compras efetuadas reduzem o limite disponível até que, quando insuficiente, novas compras são negadas. O pagamento da fatura libera o limite para ser usado novamente.
Cartão de Crédito
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* Fonte WIKIPEDIA
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INTRODUÇÃO
O Cartão de crédito é um produto bancário que possui uma série de conveniências, como por exemplo: Compra a Prazo (até 40 dias para pagamento, aceitação em quase todos os estabelecimentos, parcelamento das compras, limite de crédito etc.
Por outro lado, toda esta conveniência tem um preço. É este “preço” que buscaremos explorar, afim de esclarecermos todos os benefícios e as “armadilhas” que estamos expostos ao uso deste produto.
Em primeiro lugar, iremos destacar os benefícios e os custos de aquisição e de manutenção.
Num segundo momento, abordaremos as questões mais críticas, ou seja, além dos custos de aquisição e manutenção, os custos financeiros do produto, como por exemplo, o financiamento (fatura ou pagamento mínimo) e por consequência, o indesejado endividamento originado por esta operação de crédito.
 
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TIPOS DE VENDAS
À vista
Mais segurança e menos risco de inadimplência. Você facilita a vida de seus clientes que podem comprar o que desejar, mesmo que estejam sem dinheiro em espécie na hora.
Parcelado Estabelecimento (sem juros)
Para gerar muito mais negócio para você, o Parcelado Estabelecimento dá mais poder de compra ao seu cliente. De um lado, você facilita a forma de pagamento e ele compra muito mais, pagando em parcelas que cabem no orçamento. O financiamento é feito por você, que recebe mensalmente o valor1das parcelas, conforme o número de prestações definidas na hora da venda e que podem ser de 2 a 12 vezes.
Parcelado Emissor (com juros)
Aqui, o financiamento é feito diretamente pelo emissor do cartão, que cobra uma taxa2 do seu cliente. Você recebe o pagamento de uma só vez, 30 dias depois da venda, e seu cliente, por sua vez, paga a fatura, mensalmente, de acordo com a quantidade de parcelas acordadas.
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Cartão de Crédito
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FINANCIAMENTO (Fatura ou Pagamento Mínimo)
O pagamento pode ser feito integralmente na data do vencimento da fatura, ou parceladamente, quando a administradora do cartão estipula um valor mínimo a ser pago no prazo limite. Quanto ao saldo, o usuário poderá, a cada vencimento, “rolar” o excedente do mínimo preestabelecido naquela data. Pode-se, ainda, usar o cartão para parcelar as compras em quantas vezes a loja consentir, sendo facultativa a cobrança de juros. O valor de cada parcela entrará na fatura do mês correspondente. Nesses casos, o valor total da compra parcelada pode fazer parte do cálculo do crédito utilizado. Fique alerta aos lançamentos efetuados na sua fatura, certificando-se de que sejam referentes a compras realmente realizadas por você.
Antes de optar por uma dessas formas de pagamento, é recomendável avaliar as vantagens e desvantagens, calculando os juros do período para o saldo devedor, uma vez que eles incidirão sobre o que for financiado.
Atualmente os bancos tem divulgado as taxas de juros cobradas para financiamento da fatura, que nada mais é do que financiar o valor total dos gastos no mês de referência por uma taxa de juros pré-fixada, que apresentam percentuais bem menores do que o financiamento do valor mínimo (pagamento mínimo), que devido ao risco apesentam taxas bem superiores.
Fonte: Serasa Experian
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Cartão de Crédito
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FINANCIAMENTO (TAXA DE JUROS)
CARTÃO CRÉDITO
TAXA (ao mês)
OBSERVAÇÕES
BANCO DO BRASIL
3,87% a 13,56%
Válidas para todos os clientes; varia de acordo com o perfil e o relacionamento com o banco
 
2,94%
Taxa única válida somente para clientes com pacote BOMPRATODOS
BRADESCO
3,95% a 4,70%
Válidas somente para clientes da Conta Fácil Bradesco; em vigor a partir de 21/5
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
3,97% a 9,47%
Taxas válidas para todos os clientes do banco;

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