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governo fhc e lula - trabalho final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Campus Poços de Caldas
ADRIAN LUCAS PIMENTA
ALMIR DONIZETTE VICENTE GOUVÊA
ANA CLÁUDIA CARVALHO GONÇALVES
DESENVOLVIMENTO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NO BRASIL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS, DURANTE O GOVERNO DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Poços de Caldas/MG
09/2012
ADRIAN LUCAS PIMENTA
ALMIR DONIZETTE VICENTE GOUVÊA
ANA CLÁUDIA CARVALHO GONÇALVES
DESENVOLVIMENTO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NO BRASIL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS, DURANTE O GOVERNO DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Relatório apresentado como parte dos requisitos para a conclusão e aprovação na disciplina de Ciência e Sociedade do curso de Bacharelado Interdisciplinar de Ciência e Tecnologia no Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de Alfenas – campus Poços de Caldas.
Poços de Caldas/MG
09/2012
RESUMO
Este trabalho apresenta as políticas direcionadas a Ciência e Tecnologia, durante o governo dos presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. A finalidade do mesmo se estende também ao estudo de um projeto do Estado em benefício à comunidade que trabalha de forma direta ou indireta com o Ministério da Ciência e Tecnologia, sendo a iniciativa estudada as FAPs (Fundações de Amparo Estaduais à Pesquisa), que fomentam pesquisas em universidades e instituições públicas, com bolsas de estudos aos pesquisadores. Através deste estudo nota-se que o governo do FHC foi de muitas mudanças e que a de Lula se deu por avanços na ciência e tecnologia, por intermédio da especialização de mão-de-obra, por meio de programas de incentivo aos estudos. E que as FAPs por se encontrarem em quase todos os estados, acabam por colaborar com a comunidade científica mais até mesmo que o CNPq.
INTRODUÇÃO
	A política pública é determinada pelas ações tomadas pelo Estado, em nível federal, estadual e municipal, podendo esta ter patrocínio de iniciativas privadas ou de organizações não-governamentais. A principal função desta política é prevenir e amenizar conseqüências geradas a partir de outras áreas do Estado, como também proporcionar o desenvolvimento da população de uma maneira igualitária. 
	De acordo com o ministério de ciência e tecnologia, algumas fontes de fomento para o desenvolvimento desta área no Brasil são: FNDCT (Fundação Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), CONFAP (Conselho Nacional das Fundações de Amparo Estadual à Pesquisa), entre outras. Um dos projetos que são fomentados pelas FAPs são as bolsas de iniciação científica, que são concedidas a graduandos que realizam pesquisas com supervisão de um professor-orientador e bolsas a estudantes de pós-graduação, podendo ser mestrado e doutorado.
DESENVOLVIMENTO
 Políticas direcionadas a ciência e tecnologia
	O Ministério da Ciência e Tecnologia passou por diversas modificações sendo o período de governo do Fernando Henrique Cardoso o mais alarmante, pois houve cortes de bolsas do CNPq, a partir do ano de 1995, programas de auxílio à pesquisa foram suspensos, em 1997 e o PADCT (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico) foi desativado, em 1999. Entretanto, o país não teve tantos problemas com aquelas alterações, devido à maioria dos grupos de pesquisa não serem financiados pelo FINEP, sendo eles fomentados por outras instituições federais e estaduais. De 1996 a 2003 o C&T sofreu reestruturação, em 1999 iniciaram-se as atividades dos Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, que tinham como principal objetivo auxiliar financeiramente projetos de pesquisa. Estes fundos setoriais foram considerados o mais importante avanço proporcionado pelo governo durante a década de 90.
	Já no governo Lula, deu-se por encerrada a fase de transição e a principal meta era a consolidação e aperfeiçoamento da base de ciência e tecnologia no país. Como principais medidas tiveram a criação de programas como: PROUNI (Programa Universidade para Todos), que proporciona bolsas de estudos de 100% ou 50%, em universidades privadas a pessoas de baixa renda; FIES (Financiamento Estudantil), que visa financiar os estudos de estudantes de baixa renda, matriculados em universidades particulares; ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), a qual teve seus critérios de avaliação modificados, possibilitando o acesso aos programas citados anteriormente, como também ao SISU (Sistema de Seleção Unificada), que dá acesso a universidades públicas; REUNI (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), que aumentou o número de vagas, a construção e reestruturação das universidades federais, entre outros que estão ligados de modo indireto com a educação.
	Estas fases de governo são possíveis de serem averiguadas a partir da figura abaixo que destaca a evolução da produção científica, durante administrações anteriores, mas também no governo FHC (1995-2002) e em parte do governo Lula (2003-2010), devido a análise feito no gráfico se estender somente até o ano de 2009:
	Esse crescimento foi possível em razão do crescente investimento em ciência e tecnologia, que se apresentou quase que de forma exponencial a partir de 2003. Em 2010 eram R$7,8 bilhões investidos na produção científica e tecnológica brasileira, entretanto em 2012 houve um corte na verba destinada a esse Ministério e caiu para R$5,2 bilhões, o que acabou por prejudicar muitos setores não somente em pesquisa científica, mas também em produção de inovações, patentes e até mesmo setor industrial, isto segundo a Comunidade Brasileira de Física.
	No decorrer desta fase os solicitantes de patente também foram se modificando, sendo que durante o governo do primeiro presidente a maioria dos pedidos era feito por estrangeiros, contudo na administração de Lula ocorreu o inverso sendo a maior parte proveniente do próprio país. Não somente os solicitantes de patentes modificaram como também houve aumento no volume de pedidos sendo correspondente a 130 mil entre os anos de 2007 e 2010. Apesar de o número parecer expressivo, se comparado com a China este valor passa a três milhões, o que acaba por passar despercebido diante de países desenvolvidos, segundo DWPI (Índice Mundial Derwent de Patentes). 
	Um dos problemas enfrentado no Brasil é a demora de análise, quanto aos pedidos, sendo em torno de oito a dez anos, enquanto que em países desenvolvidos o tempo é de quatro anos, de acordo com o DWPI. Devido a essa situação há um acúmulo de 150 mil pedidos a espera de análise no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). 
	Para se fazer pedidos de patentes existem alguns requisitos, sendo eles:
- novidade, o produto precisa ser original;
- atividade inventiva, não pode ter proximidade quanto à aplicação ou desenvolvimento de outra patente já existente;
- aplicabilidade industrial, precisa ser comercialmente rentável a algum determinado ramo industrial. 
	Apesar de a inovação preencher os requisitos, ainda há um processo para a obtenção de patentes que se constitui de busca prévia, levantamento no banco de dados referente à patente; depósito do pedido de patente, preenchimento de formulários de acordo com a invenção; publicação, que implica na divulgação do mesmo, e solicitação do exame do pedido, o qual será analisado o produto e expedição da carta-patente, documento que prova a aprovação e propriedade do produto ao proprietário da carta. 
	 O que nota-se no Brasil é que quase na totalidade os pedidos de patentes são realizados por empresas estatais, instituições públicas de pesquisa e universidades, ao contrário de outros países que a maioria esmagadora das patentes se dá em indústrias e instituições privadas que financiam as pesquisas. Isso fica evidente com atabela abaixo que mostra dados de investimentos públicos e privados no Brasil e em outros países, no setor de pesquisa e desenvolvimento, em 2009: 
	
	
	A partir da tabela verifica-se que o Brasil não chega a alcançar nem a metade, com exceção dos Estados Unidos, de desenvolvimento neste campo diante dos outros países mostrados acima.
 Projeto federal de incentivo ao desenvolvimento da ciência e tecnologia 
O projeto de fomentação à ciência e tecnologia do Estado escolhido para estudo são as FAPs (Fundações de Amparo Estadual à Pesquisa), que proporcionam bolsas para graduação e pós-graduação e financiamento de projetos de pesquisa.
A primeira FAPs fundada no Brasil foi a FAPESP, Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo, em 1962, sendo esta também a maior de todas. Mas o desenvolvimento maior destas entidades se deu nos anos 90.
Através delas, somente para o programa dos INCTs (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia) foram investidos R$214,7 milhões. Em outros investimentos executados pelo conjunto de todas as FAPs girou em torno de R$1,6 bilhão por ano, como é possível observar também o crescimento orçamentário ao longo de três anos na tabela a seguir:
Este número crescente de investimento destinado para este ministério se deve ao fato de que como as FAPs estão em quase todas as unidades federativas, facilita a aplicação e o impulsionamento para as pesquisas não somente de inovações, mas de melhoramentos também. Uma das formas de aplicação é concessão de bolsas a alunos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. Do ano de 2008 para 2009 foram aumentadas em mais de 500 concessões em relação ao ano anterior, o que mostra um interesse crescente em profissionais mais especializados, de acordo com a tabela a seguir:
 
Com o passar dos anos as administrações notaram que se fez necessário investir quase que de modo igualitário em dois ministérios: Ciência e Tecnologia e Educação, devido um estar interligado ao outro, um com mão-de-obra e outro com maquinários e informações.
CONCLUSÃO
	
	Com esta análise pode-se concluir que o governo do presidente FHC ficou marcado por inúmeras modificações, como cortes no orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia e criação de instituições que descentralizaram a partir de então a concentração de instituições fomentadoras de pesquisa. Contudo no governo de 2003 a 2010, foi marcado pela estabilidade e firmamento nos avanços conquistados, mais principalmente do desenvolvimento de programas sociais na área de educação, estimulando a continuidade dos estudos até o ensino superior e possivelmente a especialização, pois o MCT havia se desenvolvido e com o lançamento de novos projetos pode incorporar diversas pessoas para trabalharem com esse progresso.
	Com relação às Fundações de Amparo à Pesquisa fica claro que sua difusão é de extrema importância a comunidade científica, já que ramais em quais todos estados, e também por financiar pesquisas que poderiam ser desinteressantes a outras fontes fomentadoras, devido se concentrarem em regiões distintas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS – UNIFAL. Biblioteca Central. Manual de normalização para elaboração de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses da UNIFAL-MG. Alfenas, 2006.
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Fontes de Financiamento para a produção de Ciência e Tecnologia. 2008. Disponível em: <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/724.html?execview=>. Acesso em: 03 set. 2012.
BRASIL. Revista USP. As fundações estaduais de amparo à pesquisa e o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. 2011. Disponível em: <http://rusp.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-99892011000200012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 03 set. 2012.
BRASIL. Sociedade Brasileira de Física. Cortes no orçamento de ciência ameaçam o futuro do Brasil. 2012. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/v1/index.php?option=com_content&view=article&id=381:cortes-no-orcamento-de-ciencia-ameacam-futuro-do-brasil&catid=103:abril-2012&Itemid=270>. Acesso em: 03 set. 2012.
SILVA, F. C. T. DA et al. A FINEP no século XXI. Brasil: Departamento de Promoção/FINEP, 2011.
Registro de Patentes no Brasil cresce 64% em 10 anos. FOLHA DE SÃO PAULO, Washington, 06 mar. 2012. Caderno Ciência.
MENEZES, E. T. de; SANTOS, T. H. dos. FAPs (Fundações de Amparo à Pesquisa) (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira – EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002.

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