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#Revista Guia do Estudante Profissões Vestibular (2016)

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4 GE PROFISSÕES 2016
APRESENTAÇÃO
CAPA: RODRIGO MAROJA
O passo final é reforçar o estudo sobre atualidades, pois as 
provas exigem alunos antenados com os principais fatos do 
mundo. Nos processos seletivos, é cada vez mais comum o uso 
de assuntos do noticiário na elaboração de questões das mais 
diversas disciplinas.
arrow COMO O GE PODE TE AJUDAR Com duas edições no ano, uma no 
início do primeiro semestre e outra no começo do segundo, o 
GE ATUALIDADES traz os principais fatos do noticiá rio, sobre 
o Brasil e o mundo, que podem cair nas provas. E o melhor: 
tudo com explicações bem claras, para ajudar quem não tem 
o costume de ler jornais nem revistas.
UM PLANO PARA 
OS SEUS ESTUDOS
O GUIA DO ESTUDANTE PROFISSÕES que você tem em mãos possui a missão 
de ajudá-lo na escolha da carreira ideal e de uma boa instituição para cursá-la. Mas 
essa é só uma das etapas rumo ao Ensino Superior. Não dá para se esquecer também 
da preparação necessária para enfrentar o Enem e os demais vestibulares.
 E é claro que o GUIA DO ESTUDANTE também pode auxiliá-lo nos próximos 
passos. O roteiro a seguir é uma sugestão de como você pode tirar melhor proveito do 
nosso material para estudos, seguindo uma trilha segura para o sucesso nas provas.
Desde 2009, o Enem se transformou no maior vestibular do 
país. Apesar dessa importância, grande parte dos estudantes 
não conhece bem o estilo da prova e a forma como ela é usada 
nos processos seletivos. Quem fica por fora desses segredos 
desperdiça um precioso atalho rumo ao Ensino Superior.
arrow COMO O GE PODE TE AJUDAR O GE ENEM é um verdadeiro 
“manual de instrução” para o exame. Além de dicas úteis para 
enfrentar as questões típicas que caem na prova, você ainda 
vai entender como funciona a complicada nota do Enem. O GE 
FUVEST também tem a mesma pegada, apresentando tudo o 
que você precisa saber sobre o vestibular que dá acesso à USP. 
Para começar os estudos, nada melhor do que revisar os pontos 
mais importantes das principais disciplinas do Ensino Médio. 
Você pode repassar todas as matérias ou focar apenas em al-
gumas delas. Além de rever os conteúdos, é fundamental fazer 
muito exercício para praticar.
arrow COMO O GE PODE TE AJUDAR O GUIA DO ESTUDANTE tem um 
guia específico para cada matéria do Ensino Médio: GE IDIOMAS, 
Geografia, História, Português, Redação, Matemática, Química, 
Biologia e Física. Todos reúnem os temas que mais caem nas 
provas, trazem questões para praticar e têm uma linguagem fácil, 
para você estudar sozinho.
2 Decifre os segredos das provas
1 Revise as matérias-chave
3 Mantenha-se atualizado
Os guias ficam um ano nas bancas – 
com exceção do ATUALIDADES, que é 
semestral. Você pode comprá-los 
também nas lojas on-line das livrarias 
Cultura e Saraiva. 
FALE COM A GENTE: 
Av. das Nações Unidas, 7221, 18º andar, 
CEP 05425-902, São Paulo/SP, ou email para: 
guiadoestudante.abril@atleitor.com.br
CALENDÁRIO GE 2015
Veja quando são lançadas 
as nossas publicações
MÊS PUBLICAÇÃO
Janeiro
Fevereiro GE HISTÓRIA
Março GE ATUALIDADES 1
Abril
GE GEOGRAFIA
GE QUÍMICA
Maio
GE BIOLOGIA
GE FUVEST
Junho
GE ENEM
GE PORTUGUÊS
Julho GE REDAÇÃO 
GE IDIOMAS
Agosto GE ATUALIDADES 2
Setembro
GE MATEMÁTICA
GE FÍSICA
Outubro GE PROFISSÕES
Novembro
Dezembro
8 GE PROFISSÕES 2016
CARTA AO LEITOR
VERSÃO DIGITAL
Esta edição do GE 
Profissões Vestibular 
também está disponível 
para tablet! Ela pode ser 
baixada na App Store ou 
no Google Play.
FALE CONOSCO
Se você tem críticas, 
sugestões ou dúvidas 
sobre o conteúdo desta 
edição, escreva para: 
Av. das Nações Unidas, 
7221, 18º andar, CEP 
05425-902, São Paulo-
SP; ou mande e-mail 
para: guiadoestudante.
abril@atleitor.com.br
Em uma tirinha de Charles Schulz, o personagem Charlie Brown pergunta para Linus: “O que você gostaria de ser quando crescer?” Linus responde: “Escandalosamente feliz!”. Ao refletir sobre a escolha do curso superior, não perca de vista essa ideia. Você vai ver que a decisão vai ficar mais fácil e prazerosa. “Motivação é a palavra-chave”, como 
diz a psicóloga Maria Stella Sampaio Leite, uma das entrevistadas da reportagem Os caminhos da 
escolha profissional, na pág. 14. “Gostar do que se faz é o primeiro passo para definir um projeto 
de vida e, a partir daí, traçar a rota para concretizar esse projeto.”
Mas descobrir do que se gosta, embora aparentemente fácil, pode ser a grande questão. Ou 
porque você gosta de muitas e diferentes coisas ou porque não consegue identificar ou, ainda, 
confirmar se um determinado interesse tem potencial para se transformar numa profissão. Para 
todos os casos, a dica é a mesma: investir no autoconhecimento e no conhecimento das profis-
sões, faculdades e universidades, temas que permeiam todo este GUIA DO ESTUDANTE (GE) 
PROFISSÕES VESTIBULAR.
Abre a publicação uma reportagem sobre orientação profissional, pontuando exatamente o 
que considerar nesse processo, como a importância de se conhecer e identificar seus interesses, 
habilidades e valores. Na sequência, você descobre o que é importante observar ao escolher a 
instituição de ensino onde vai passar os próximos anos da sua vida. A matéria seguinte apresenta 
os conceitos básicos que você precisa conhecer sobre o Ensino Superior e introduz os conteúdos 
das próximas reportagens: processos seletivos, com destaque para Enem e Sisu; cotas; e finan-
ciamentos, especialmente o Fies e o ProUni. 
O segundo bloco, Profissões, traz nada menos do que 265 opções de cursos superiores, com a 
descrição da atuação do profissional, da situação do mercado de trabalho e do curso. Essas in-
formações são fundamentais para você conhecer mais a fundo cada carreira e, assim, conseguir 
relacioná-las com as suas características. A lista de instituições que oferecem cada curso, bem como 
seus indicadores de qualidade (como as estrelas da avaliação do GE), completam as informações. 
Ao terminar sua jornada de informações com este guia, meu desejo é que você encontre uma 
opção que realmente o satisfaça. E que, no futuro, no seu dia a dia de trabalho, você possa se 
perceber, em muitos momentos, como Linus: extremamente feliz!
Boa sorte e um abraço,
Lisandra Matias, editora – lmatias@abril.com.br
TRABALHAR E SER FELIZ
A redação do GUIA 
DO ESTUDANTE em 
três momentos: trabalho 
aliado à diversão
10 GE PROFISSÕES 2016
SUMÁRIO
GUIA DO ESTUDANTE
PROFISSÕES 2016
34
QUALIDADE
O CPC, indicador do 
MEC, é um aliado 
importante na busca por 
um bom curso
36
AVALIAÇÃO 
DO GE
Como é feita a pesquisa 
que aponta as melhores 
graduações do país
24
PROCESSOS 
SELETIVOS
Saiba mais sobre o 
Enem, o Sisu e outras 
formas de ingresso 
12
LISTA DE
CURSOS
As graduações que 
constam deste guia, por 
ordem alfabética
38
MELHORES 
UNIVERSIDADES
As campeãs de 
qualidade, segundo 
a avaliação do GE
14
ESCOLHA DA 
CARREIRA 
O que considerar no 
momento de optar por 
uma profissão
 63 PROFISSÕES 
265 cursos superiores: como é a graduação, as áreas de atuação do profissional, 
o mercado de trabalho e as escolas que os oferecem 
 64 COMO USAR Como as informações deste guia estão organizadas
 66 CURSOS POR ÁREA Lista das graduações por área de conhecimento
 68 ÍNDICE REMISSIVO DE CURSOS Os nomes originais das graduações
 74 Administração, Negócios e Serviços
 104 Ciências Biológicas e da Terra
 122 Saúde e Bem-Estar
 150 Ciências Sociais e Humanas
 178 Comunicação e Informação
 196 Artes e Design
 214 Ciências Exatas e Informática
 232 Engenharia e Produção
 274 Carreiras Militares e Diplomática
280
ESCOLAS
2.060 instituições e 
seu processo seletivo 
organizadas por região 
e estado
330
ABREVIATURAS
utilizadas nesta 
publicação
28
COTAS
A lei federal e outros 
exemplos de programas de
inclusão social oferecidos 
pelas universidades 
30
FINANCIAMENTO
Como funcionam o 
Fies, o ProUni e outros 
sistemas de bolsas e 
auxílios
20
ESCOLHA DA 
ESCOLA 
Alguns indicadores para 
você fazer uma seleção 
bem rigorosa
22
ENSINO SUPERIOR
Os principais dados que 
você precisa saber ao 
ingressar nesse nível 
de ensino
12 GE PROFISSÕES 2016
LISTA DE CURSOS
Administração (B) ...........................76
Administração Pública (B) .............82
Aeronáutica ..................................275
Agroecologia (T) ...........................106
Agronegócios e 
Agropecuária (B/T) .........................84
Agronomia (B)...............................106
Alimentos (T) ................................109
Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas (T) ..................................227
Aquicultura (T) ..............................253
Arqueologia (B) .............................152
Arquitetura e Urbanismo (B) ........198
Arquivologia (B) ............................180
Artes (BI) .......................................200
Artes e suas Tecnologias (LI) ........200
Artes Visuais (B/L) .........................199
Astronomia (B) .............................216
Automação Industrial (T) .............248
Biblioteconomia (B/L) ..................180
Biocombustíveis (T) .....................107
Biomedicina (B) ............................124
Biossistemas (BI) ..........................247
Biotecnologia (T) ..........................108
Biotecnologia e Bioquímica (B) ...108
Ciência da Computação (B) .........216
Ciência da Terra (BI) .....................116
Ciência e Economia (BI) .................90
Ciência e Tecnologia (B/BI) ..........219
Ciência e Tecnologia de 
Alimentos (B) ................................109
Ciências Aeronáuticas (B) ..............85
Ciências Agrárias (L/BI) ................110
Ciências Atuariais (B) .....................86
Ciências Biológicas (B/BI/L) .........110
Ciências Contábeis (B) ...................86
Ciências do Mar/Ciência e 
Tecnologia das Águas (BI) ............253
Ciências Econômicas (B) ................90
Ciências Humanas (BI/L/LI) .........152
Ciências Naturais (L/LI) ................113
Ciências Sociais (B/L) ...................154
Cinema e Audiovisual (B/L) ..........181
Comércio Exterior (B/T) .................91
Computação (L) ............................219
Comunicação Assistiva (T) ...........182
Comunicação das Artes 
do Corpo (B)..................................201
Comunicação Institucional (T) ....194
Conservação e Restauro (B/T) .....201
Construção de Edifícios (T) ..........241
Construção Naval (T)....................270
Cooperativismo (B) ......................155
Cultura, Linguagens e 
Tecnologias (BI) ............................212
Dança (B/L/T)................................202
Defesa e Gestão Estratégica 
Internacional (B) ............................92
Design (B/T) ..................................202
Design de Games (B) ....................204
Design de Interiores (B/T) ............205
Design de Moda (B/T) ...................206
Diplomacia ...................................277
Direito (B) ......................................156
Ecologia (B) ...................................114
Economia Doméstica (B)..............160
Educação Física (L/B) ...................126
Educomunicação (B/L) .................183
Eletrônica Industrial (T) ...............263
Eletrotécnica Industrial (T) ..........261
Energia e Sustentabilidade (BI) ...250
Enfermagem (B/L) ........................129
Engenharia Acústica (B) ...............234
Engenharia Aeronáutica (B) .........234
Engenharia Agrícola (B) ...............235
Engenharia Ambiental e 
Sanitária (B) ..................................236
Engenharia Biomédica (B) ...........239
Engenharia Cartográfica e 
de Agrimensura (B) .......................240
Engenharia Civil (B) ......................241
Engenharia da Computação (B) ..243
Engenharia da Mobilidade (B) .....245
Engenharia de Alimentos (B) .......245
Engenharia de Bioprocessos e 
Biotecnologia (B) ..........................246
Engenharia de Biossistemas (B) ..247
Engenharia de Controle e 
Automação (B) ..............................248
Engenharia de Energia (B) ...........249
Engenharia de Inovação (B) .........250
Engenharia de Materiais (B) .........251
Engenharia de Minas (B) ..............252
Engenharia de Pesca (B) ..............253
Engenharia de Petróleo (B) ..........254
Engenharia de Produção (B) ........255
Engenharia de Segurança no 
Trabalho (B) ..................................258
Engenharia de Sistemas (B) .........259
Engenharia de Software (B) .........259
Engenharia de 
Telecomunicações (B) ..................260
Engenharia Elétrica (B) ................261
Engenharia Eletrônica (B) ............263
Engenharia Física (B)....................264
Engenharia Florestal (B) ..............264
Engenharia Hídrica (B) .................265
Engenharia Industrial 
Madeireira (B) ...............................266
Engenharia Mecânica (B) .............266
Engenharia Metalúrgica (B) .........269
Engenharia Naval (B)....................270
Engenharia Nuclear (B) ................270
Engenharia Química (B) ...............271
Engenharia Têxtil (B) ....................273
Esporte (B) ....................................131
Estatística (B) ................................220
Estética e Cosmética (B/T) ...........132
Estudos de Gênero e 
Diversidade (B) .............................160
Estudos de Mídia (B).....................184
Eventos (T) ....................................189
Exército .........................................275
Fabricação Mecânica (T) ..............267
Farmácia (B) .................................133
Filosofia (B/L) ...............................161
Física (B/L) ....................................221
Fisioterapia (B) .............................134
Fonoaudiologia (B) .......................136
Fotografia (B/T) ............................207
Gastronomia (B/T) ..........................92
Geofísica (B) ..................................115
Geografia (B/L) .............................162
Geologia (B) ..................................115
Geoprocessamento (T) .................240
Gerontologia (B) ...........................137
Gestão Ambiental (B/T) ................116
Gestão Comercial (T) ......................94
Gestão da Informação (B) ............184
Gestão da Produção 
Industrial (T) .................................255
Gestão da Qualidade (T) ..............255
Gestão da Tecnologia da 
Informação (T) ..............................227
Gestão de Cooperativas (T) ..........155
Gestão de Recursos 
Humanos (T) ...................................94
Gestão de Segurança 
Privada (T) ......................................96
Gestão de Turismo (T) ..................103
Gestão Desportiva e 
de Lazer (T) ...................................137
Gestão em Saúde (B) ....................138
Gestão Financeira (T) .....................96
Gestão Hospitalar (T) ...................138
Gestão Pública (T) ..........................83
História (B/L) ................................163
História da Arte (B) .......................208
Hotelaria (B/T) ................................97
Informática Biomédica (B) ...........222
Irrigação e Drenagem (T) .............235
Jogos Digitais (T) ..........................205
Jornalismo (B) ..............................185
Letras (B/L) ...................................165
Linguagens e Códigos (LI) ............165
Linguística (B) ...............................169
Logística (T) ....................................98
Luteria (T) .....................................208
Manutenção de Aeronaves (T) .....234
Manutenção Industrial (T/L) ........267
Marinha .........................................276
Marketing (B/T) ...............................99
Matemática (B/L) ..........................223
Matemática e Suas 
Tecnologias
(LI) ............................223
Materiais (T) ..................................251
Medicina (B) ..................................139
* Um verbete pode conter cursos com duas ou mais titulações: (B) Bacharelado, (BI) Bacharelado Interdisciplinar, 
(L) Licenciatura, (LI) Licenciatura Interdisciplinar e (T) Tecnológico. Veja definições na pág. 23
Medicina Veterinária (B) ...............117
Meteorologia (B) ...........................118
Mineração (T) ................................252
Mobilidade (BI) .............................245
Multimídia (B) ...............................186
Museologia (B) ..............................169
Música (B/L) ..................................209
Musicoterapia (B) .........................140
Nanotecnologia (B) ......................224
Naturologia (B) .............................141
Negócios Imobiliários (T) .............101
Nutrição (B) ..................................141
Obstetrícia (B)...............................143
Oceanografia (B) ...........................119
Odontologia (B) ............................143
Oftálmica (T) .................................144
Óptica e Optometria (T) ...............145
Papel e Celulose (T) ......................272
Pedagogia (L) ................................170
Petróleo e Gás (T) .........................254
Pilotagem Profissional de 
Aeronaves (T) ..................................85
Polícia Militar ................................276
Processos Gerenciais (T) ................78
Processos Metalúrgicos (T) ..........269
Processos Químicos (T) ................272
Produção Audiovisual (T).............182
Produção Cênica (T) .....................212
Produção Cultural (B)...................188
Produção de Bebidas (T)..............120
Produção Editorial (B) ..................189
Produção Fonográfica (T) ............211
Produção Multimídia (T) ..............188
Produção Publicitária (T) .............191
Produção Sucroalcooleira (T) ......120
Produção Têxtil (T) .......................273
Psicologia (B) ................................145
Psicopedagogia (B) ......................173
Publicidade e Propaganda (B) .....190
Química (B/L) ................................225
Quiropraxia (B) .............................147
Rádio e TV (B) ...............................193
Radiologia (T) ...............................147
Redes de Computadores (T) ........227
Relações Internacionais (B) .........174
Relações Públicas (B) ...................193
Saneamento Ambiental (T) ..........238
Saúde (BI) .....................................148
Saúde Coletiva (B) ........................148
Secretariado (T) ............................195
Secretariado Executivo (B) ..........194
Segurança da Informação (T) ......227
Segurança no Trabalho (T)...........258
Segurança Pública (B/T) ..............101
Serviço Social (B) ..........................175
Silvicultura (T) ..............................265
Sistemas Biomédicos (T)..............239
Sistemas de Informação (B) .........226
Sistemas de 
Telecomunicações (T) ..................260
Sistemas Elétricos (T) ...................261
Sistemas Embarcados (T) ............244
Sistemas para Internet (T) ...........228
Teatro (B/L) ...................................211
Tecnologia da Informação (BI) ....218
Teologia (B/L) ...............................176
Terapia Ocupacional (B) ..............149
Tradutor e Intérprete (B) ..............177
Transporte (T) ...............................245
Turismo (B) ...................................102
Zootecnia (B) ................................120
GRADUAÇÕES DE A A Z
Os cursos organizados em verbetes, por ordem alfabética*
14 GE PROFISSÕES 2016
ESCOLHA DA CARREIRA
OS CAMINHOS 
DA ESCOLHA 
PROFISSIONAL
Definir a carreira ideal depende de você identificar 
suas características pessoais, analisar sua 
história de vida e conhecer as opções 
existentes no mercado
C hegou o grande momento! Você, provavelmente, está no final do Ensino Médio ou no cursinho e, depois de 
pensar muito, enfim, terá que tomar a 
primeira grande decisão da sua vida. E 
uma dúvida que sempre aparece nessa 
hora é: “Será que eu fiz a escolha certa?”
Na verdade, não existe uma resposta 
de antemão para essa questão, pois você 
só terá uma certeza ao experimentar 
a sua opção, ou seja, ingressando no 
curso e, posteriormente, no mercado de 
trabalho. Mas, para eliminar esse risco, 
há dois cuidados básicos que você pode 
tomar: investir no seu autoconhecimen-
to e no conhecimento das profissões. 
“A escolha de um curso e de uma 
profissão deve ser feita de maneira 
muito consciente, com uma reflexão 
profunda sobre quem é você. Definidos 
esses pontos, resta identificar entre 
as centenas de profissões existentes 
aquela que melhor se adequa ao seu 
estilo e ao que você quer da vida”, diz 
Maria Stella Sampaio Leite, psicóloga 
e orientadora profissional da Colmeia, 
em São Paulo (SP).
© RODRIGO MAROJA
15GE PROFISSÕES 2016 
arrow Só se conhecendo bem você efe-tivamente identifica suas prefe-
rências. Por exemplo, você pode gostar 
de animais e se preocupar com o bem 
estar deles. Mas isso não significa que 
você esteja predestinado a ser médico 
veterinário. É possível que, por trás 
desse gosto por animais, exista um in-
teresse maior, em causas ambientais 
ou sociais. Então seu leque de opções 
se abre para outras profissões, como 
Ecologia e até Direito. 
Ninguém se conhece de verdade sem 
uma análise sincera de sua personali-
dade. Veja um roteiro básico do mapa 
do autoconhecimento:
arrow Quais suas características pesso-
ais? Neste quesito, vale tudo – o que 
você considera qualidades e defeitos. 
É introvertido ou extrovertido? Tem 
facilidade em se relacionar com os 
outros, ou se sente mais confortável 
quieto, sozinho num canto? Prefere 
passar o tempo em ambientes abertos 
ou fechados? Tem um espírito aven-
tureiro, aberto a novas experiências, 
ou prefere a rotina? 
INVISTA NO 
AUTOCONHECIMENTO
arrow Quais os assuntos que mais o atra-
em? De novo, vale tudo, dos temas 
sobre os quais gosta de se informar 
a hobbies. Assim como nem todo 
mundo que vai bem em história e 
geografia precisa ser historiador ou 
cientista político, nem todos os que 
tocam numa banda têm perfil para 
seguir a carreira de músico. 
arrow Quais as atividades que lhe dão 
maior prazer? Ler e escrever, pra-
ticar esportes, investigar o mundo 
natural, representar um papel em uma 
peça ou ajudar as pessoas? 
arrow Como foi sua vida escolar até en-
tão? Analise seu desempenho, lem-
bre das disciplinas em que tinha mais 
facilidade ou dificuldade e considere 
até o seu comportamento e perfil de 
estudante (se é líder, como se rela-
ciona com professores e colegas etc).
arrow O que você “pretende ser quando 
crescer”? É claro que você já está 
bem crescidinho, mas a questão diz 
respeito a seus planos para o futuro. 
Como você se vê daqui a 20 anos, por 
exemplo? Como administrador de 
seu próprio negócio? No comando 
de uma equipe de marketing, numa 
grande empresa ou agência de publi-
cidade? Num laboratório científico? 
Num ateliê de arte? Ou numa orga-
nização não governamental, defen-
dendo uma causa social? 
arrow Qual o perfil de pessoas com quem 
gostaria de conviver? Com execu-
tivos? Com profissionais que tenham 
um perfil mais despojado? Que inte-
resses essas pessoas poderiam ter? 
Que ambientes elas frequentam? O 
que elas gostam de fazer?
arrow Vale a pena, também, listar as ati-
vidades incompatíveis com sua 
natureza, aquelas as quais você não 
se imagina fazendo, de jeito nenhum. 
Essa definição ajuda a estreitar as op-
ções de carreira. Mesmo sem conhe-
cer a fundo uma profissão, é possível 
excluir algumas possibilidades. Se 
você não gosta de ver sangue, não é 
aconselhável se dedicar à medicina. 
Se é introvertido, uma carreira de 
ator não
deve ser a mais indicada.
Detalhe: ter interesse por algum tema 
ou atividade não significa, necessa-
riamente, apresentar habilidades ex-
cepcionais naquela área. “Habilidade 
é bom, mas é algo que se desenvolve 
ao longo do tempo. Até porque, se 
há motivação, a pessoa vai treinar as 
habilidades”, diz Maria Stella.
16 GE PROFISSÕES 2016
ESCOLHA DA CARREIRA
 Passado e influências
Para se conhecer bem, não basta lis-
tar suas características, num jogo da 
verdade solitário. É preciso falar com 
quem também o conhece – a família, os 
amigos, os professores – e avaliar a visão 
que eles têm de você. Talvez o que você 
descreve como senso crítico seja visto 
por seus amigos como implicância. Ou 
a ansiedade que você identifica como 
defeito seja encarada pelos professores 
como espírito participativo. O impor-
tante é não se mascarar, não criar uma 
imagem fantasiosa de si mesmo. 
É preciso, também, olhar para o pas-
sado e identificar as influências recebi-
das ao longo da vida. “O ambiente em 
que nascemos e crescemos determina 
os nossos valores”, diz Maria Stella. É 
assim que uma criança sonha em ser 
jogador de futebol ou cantora, por ad-
miração a seus ídolos, pelo status e pela 
celebridade. Mas a hora de escolher 
uma profissão é momento de agir como 
adulto, de analisar bem esses valores 
e compará-los com suas característi-
cas pessoais e a realidade do mundo. 
É hora de fazer um balanço sobre as 
opiniões dos outros e a sua. Não é raro, 
por exemplo, que um jovem pense em 
ser advogado porque essa é a profissão 
tradicional na família, passada de pai 
para filho. Ou psicólogo, porque tem 
um temperamento conciliador e com-
preensivo. “Essas opções não devem ser 
descartadas, mas são apenas algumas 
das possibilidades”, diz Maria Stella. E 
elas devem ser confrontadas com o seu 
perfil e um conhecimento mais apro-
fundado de cada área de atuação. Tam-
bém é preciso ter coragem para quebrar 
a corrente de modelos que você seguiu 
até agora e conquistar autonomia com 
relação a seus pais, amigos e familiares. 
Futuro e projeto de vida 
Enfim, a escolha de uma profissão é, 
fundamentalmente, dar um rumo à vida. 
“Na verdade, o que devemos fazer nessa 
hora não é escolher com que queremos 
trabalhar, simplesmente, mas desenhar 
um projeto de longo prazo, no qual a 
profissão está integrada”, diz Regina 
Sônia Gattas, psicóloga e professora da 
Pontifícia Universidade Católica de São 
Paulo (PUC-SP). E isso exige coragem 
para enfrentar riscos.
Mas não é preciso se desesperar. Esta 
não é uma decisão única e definitiva, 
para o resto da vida. É apenas uma que 
você terá de tomar ao longo do tempo. 
Daqui a quatro ou cinco anos, com o 
diploma na mão, o mundo do trabalho 
vai se abrir com grande gama de opções, 
que vão levá-lo a redefinir a carreira. A 
própria sociedade está em constante 
DICAS PRÁTICAS 
PARA SEU 
AUTOCONHECIMENTO
Pode parecer bobagem, mas vale a pena 
listar seus interesses e habilidades no papel 
ou num arquivo. Ao escrever, organizamos as 
ideias! Então, considere cada um dos pontos 
abordados na pág. 15.
Outra dica é fazer testes de orientação pro-
fissional, pois eles ajudam no autoconheci-
mento ao propor questões para as quais você 
terá que pensar sobre seu jeito de ser e suas 
preferências. Você encontra uma série deles 
no site do GUIA DO ESTUDANTE.
QUANDO É HORA DE PEDIR AJUDA
Quando a decisão por uma carreira se transforma numa questão 
impossível de ser resolvida, uma alternativa é procurar um serviço 
de orientação profissional. Além das clínicas particulares, os depar-
tamentos de psicologia de algumas universidades costumam oferecer 
esse auxílio – gratuitamente ou a preços simbólicos. Os programas, 
em geral, incluem entrevistas, testes, dinâmicas de grupo e sessões 
informativas sobre cursos e profissões.
mutação, todo dia surgem novas ne-
cessidades e, delas, novas profissões. 
Além disso, você também está sempre 
mudando e, em cada etapa, vai enfrentar 
novos desafios que exigirão que você 
assuma novos papéis. 
Um exemplo: você se forma arquiteto 
pensando em construir belos edifícios 
residenciais. Um dia, aparece a chance 
de projetar um hospital. Ora, um hospi-
tal deve ser construído levando-se em 
conta as características do público que 
por ele circula – pacientes, muitas vezes 
incapacitados de caminhar, médicos 
e enfermeiros, que devem ter espaço 
livre para se locomover com rapidez, 
além de uma infraestrutura de salas 
com equipamentos especiais, como os 
de uma unidade de terapia intensiva 
(UTI). Para desenhar um hospital, você 
precisa conhecer esse ambiente e todas 
as necessidades de seus usuários, não 
é mesmo? É provável, até, que tenha 
de voltar à faculdade, num curso de 
especialização, para entender um pouco 
de administração hospitalar. Você vai 
recusar o contrato ou aceitar o desafio? 
Se aceitar, sua carreira terá dado uma 
guinada, para um campo que você ja-
mais tinha imaginado. 
Escolher, você sabe, sempre implica 
um risco. Ao abraçar uma opção, você 
está abrindo mão de todas as demais. 
Para minimizar esse risco, não se deve 
apenas olhar para seu próprio umbigo. É 
preciso confrontar seus interesses com 
a realidade que o cerca, a começar pelo 
conhecimento das profissões existentes. 
© RODRIGO MAROJA
17GE PROFISSÕES 2016 
arrow Existem mais de 200 profissões estabelecidas no mercado. E, em 
cada uma delas, há uma infinidade de 
áreas de atuação possíveis. E há muitas 
fontes para se informar sobre elas: si-
tes das instituições, Facebook, Twitter, 
YouTube, manual do candidato de ves-
tibulares e o GUIA DO ESTUDANTE 
(esta publicação e também o site). Tente 
conhecer o maior número possível de 
profissões – o que o profissional faz, 
quais os diferentes campos de atuação, 
as portas de acesso e as perspectivas 
de carreira. E descobrir aquela sobre 
a qual você quer desenhar o seu papel 
a desempenhar no mundo.
Prós e contras
É claro que ninguém espera que você, 
ainda estudante, conheça a realidade 
de uma profissão antes de atuar nela. 
Por isso, é fácil criar fantasias, tipo fo-
tógrafos vivem aventuras, físicos fazem 
grandes descobertas, ou informática 
vai me transformar num Steve Jobs. 
Mas é preciso baixar a bola e reduzir 
os riscos de optar por uma profissão 
que só existe em sonho. E isso você 
CONHECIMENTO 
DOS CURSOS E 
DAS PROFISSÕES
faz mergulhando na rotina diária dos 
profissionais da área, visitando empre-
sas ou ouvindo palestrantes. Observe 
o ambiente de trabalho e as relações 
entre colegas – é um clima mais formal 
ou informal? Qual a dedicação exigida? 
Os horários são fixos ou maleáveis? É 
preciso varar madrugadas para cumprir 
prazos? Coisas assim simples fazem a 
diferença no dia a dia. 
Ouvir pessoas com carreira de sucesso 
para ter uma descrição do trabalho é 
importante. Mas é bom saber, além do 
que elas gostam, dos aspectos de que não 
gostam. Assim, com opiniões positivas e 
negativas, você tem uma imagem mais 
realista da área a que pretende se dedicar. 
E o dinheiro?
“Às vezes, alguém me diz que quer 
trabalhar no que gosta e, ao mesmo 
tempo, ganhar dinheiro. E para que 
você quer o dinheiro? A resposta é: para 
fazer o que eu gosto. Alguma coisa está 
errada aí”, comenta Marcelo Ribeiro, 
orientador profissional e professor de 
Psicologia Social e do Trabalho, da Uni-
versidade de São Paulo (USP).
Seja como for, o trabalho é seu modo 
de ganhar o pão de cada dia. A quantas 
anda o mercado de trabalho da profissão 
de seu interesse? Quais as perspectivas 
de remuneração ao longo da carreira? É 
claro que, até você se formar, a oferta e 
a procura de profissionais de uma área 
deverá se alterar consideravelmente. 
Mas, se conseguir enxergar as tendên-
cias do mundo e do Brasil, ficará mais 
fácil perceber as carreiras
que prova-
velmente estarão em alta quando você 
tiver o canudo em mãos. Por exemplo, se 
você acompanha noticiário, deve saber 
que o mundo e o Brasil estão envelhe-
cendo – é cada vez maior a proporção 
de pessoas com mais de 60 anos sobre 
a população total. Ao mesmo tempo, as 
pessoas vivem cada vez mais. Isso já é 
uma bússola que indica que carreiras 
voltadas ao público da terceira idade, 
como Gerontologia e Fisioterapia, ten-
dem a se valorizar. 
As profissões também estão em cons-
tante mutação. “Há poucas décadas, um 
psicólogo que trabalhasse com recur-
sos humanos (RH) tinha como tarefa, 
fundamentalmente, aplicar testes”, diz 
PEQUENO ROTEIRO PARA 
AJUDAR NA SUA ESCOLHA
Depois de fazer os exercícios de autoconhe-
cimento, o próximo passo é conhecer mais a 
fundo as profissões. Siga esse passo a passo:
arrow Comece lendo a introdução de cada uma 
das 8 áreas de conhecimento para ver com 
qual(is) dela(s) você mais se identifica (veja 
a relação na pág. 63)
arrow Leia sobre todos os cursos da(s) sua(s) 
área(s) de interesse. Vale fazer um “rodí-
zio” de leitura com os amigos!
arrow Elabore uma lista com as “finalistas”, ten-
tando combinar seus traços pessoais com 
as características de cada profissão
arrow Visite faculdades, converse com alunos e 
perceba o ambiente
arrow Procure ir a um local de trabalho e troque 
ideias com profissionais
18 GE PROFISSÕES 2016
ESCOLHA DA CARREIRA
Ribeiro, da USP. Hoje não é mais assim. 
O psicólogo de RH tem papel maior na 
gestão das relações entre funcionários 
e a empresa. Além disso, surgem novos 
campos de atuação. “Fez psicologia e 
não quer trabalhar em clínica ou em RH, 
existe a chance de se dedicar à psicolo-
gia animal”, exemplifica Regina Gattas. 
Além disso, a escolha da profissão 
você faz antes do vestibular, mas a 
definição da carreira é feita todo dia, 
mesmo depois de formado, prestando 
atenção nas oportunidades, exigências 
e desafios que surgem. “O graduado tem 
de sair da faculdade preparado para 
transitar pelo mercado em diferentes 
áreas, com abertura”, conclui Gattas.
O mundo do trabalho
Ingressar no mercado de trabalho 
pode ser um susto. E você deve estar 
preparado para isso – para realizar ta-
refas diferentes daquelas dos estudos e 
para estabelecer um novo tipo de relação 
interpessoal, uma relação profissional, 
em que colega é colega e chefia é chefia. 
Terá de comparecer a reuniões chatas, 
trabalhar em equipe e ser tolerante com 
colegas. Como em qualquer relação, 
você terá de se adaptar a horários, verá 
suas ideias serem rejeitadas, ouvirá crí-
ticas e terá de aprender a fazer as coisas 
de um jeito que não é exatamente o seu. 
Cada realidade profissional tem suas 
regras. “Não existe a profissão ideal, 
que coincida com todos seus interesses, 
aquela em que tudo é prazer”, diz a 
psicóloga Maria Stella. “É preciso estar 
preparado para suportar frustrações e 
lidar com conflitos.” 
As tarefas também poderão assustar. 
Pode até não parecer, mas tudo o que 
você aprendeu na faculdade será exi-
gido de você, não na forma como era 
pedido em provas e trabalhos escola-
res, mas como ferramenta para outras 
tarefas, inéditas para você. Mais do 
que isso, tudo o que você aprendeu ao 
longo da vida – mesmo que tenha sido 
um mero hobby – contará. Em alguns 
anos, quando você olhar para trás, re-
conhecerá na carreira elementos que 
aparentemente tinha deixado de lado.
O curso e a faculdade
Faz parte da escolha da profissão a 
definição do curso. E todo curso tem 
disciplinas de que você gostará mais, 
outras, menos. Informe-se sobre a grade 
curricular: do que trata, exatamente, 
cada disciplina? Como são as aulas – 
práticas ou teóricas? 
Assim como quando se escolhe uma 
profissão, escolher um curso é escolher 
um ambiente, frequentado por deter-
minado tipo de pessoas. “Até a região 
em que a faculdade está faz diferença”, 
afirma Marcelo Ribeiro. 
Vale a pensa considerar, também, se 
você tem o perfil para o tipo de gra-
duação que pretende fazer. Algumas 
pessoas que têm menos prazer com os 
estudos se dariam melhor num curso 
de tecnologia, mais curto e mais prático 
do que um bacharelado. 
Uma dica final: não caia na armadilha 
de escolher um curso mais generalis-
ta, como administração, pensando que 
abrirá as portas do trabalho em qualquer 
lugar. Se você não tiver motivação para 
o tema, não terá como seguir carreira. 
“Mudanças são sempre possíveis, é cla-
ro”, diz Regina Gattas. “Mas o processo 
de escolha consciente pretende, justa-
mente, reduzir ao mínimo esse risco, que 
custa tempo, dinheiro e frustração.” box
FEIRA DO GUIA 
DO ESTUDANTE É 
OPORTUNIDADE PARA 
CONHECER CURSOS E 
INSTITUIÇÕES
Em 2015, a Feira do GUIA DO ESTUDANTE 
completou dez anos como o maior evento 
do país sobre cursos superiores, faculdades, 
profissões e mercado de trabalho. Durante 
três dias e em um só espaço, é possível en-
trar em contato com as instituições de Ensi-
no Superior expositoras, assistir palestras 
com profissionais e personalidades sobre 
suas trajetórias e experiências, realizar tes-
tes vocacionais e simulados e participar de 
gincanas e games. 
Onde e quando: em 2015, ela ocorreu nos 
dias 21, 22 e 23 de agosto, no Pavilhão Ama-
relo do Expo Center Norte, em São Paulo (SP). 
Acompanhe as notícias sobre o evento no site 
www.feiraguiadoestudante.com.br
INSTRUMENTO DE 
AUTOCONHECIMENTO
Entre as inúmeras 
atrações da Feira do 
GUIA DO ESTUDANTE, 
os visitantes 
podem fazer testes 
de orientação 
profissional
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20 GE PROFISSÕES 2016
ESCOLHA DA ESCOLA
P ronto, você escolheu a pro-fissão que deseja seguir e o curso universitário que vai prepará-lo para isso. É chega-
da, portanto, a hora de definir a escola. 
Você provavelmente conhece, ao me-
nos por nome, algumas das faculdades 
e universidades com os cursos mais 
conceituados no Brasil.
Ainda assim, terá de optar por apenas 
uma escola, a mais adequada para você 
– ou seja, a que lhe garanta um estudo 
de qualidade, num ambiente agradável e 
que não imponha sacrifícios financeiros 
e de tempo impossíveis de cumprir. 
Nessa reportagem, você confere dicas 
importantes para fazer, você mesmo, a 
avaliação das suas escolas candidatas. 
Os critérios incluem aspectos oficiais, 
entre eles o registro da instituição no 
Ministério da Educação (MEC), e prefe-
rências pessoais, como a sua percepção 
do ambiente, por exemplo. 
 1. Autorização do MEC
A principal precaução ao escolher uma 
escola é saber se ela é credenciada pelo 
Ministério da Educação para oferecer 
Educação Superior. A checagem seguinte 
deve ser em relação ao reconhecimento 
do curso, que ocorre quando a primeira 
turma atinge entre 50% e 75% da carga 
horária prevista. O reconhecimento é 
condição necessária para a validade dos 
diplomas e ele deve ser renovado perio-
dicamente. Confira esses dados no site 
http://emec.mec.gov.br.
2. Professores qualificados 
Um ensino de primeira depende 
de professores dedicados e titulados. 
Mestres e doutores, por exemplo, estão 
sempre envolvidos em projetos de pes-
quisa e por dentro dos avanços na área. 
A experiência dos docentes no mercado 
de trabalho é outro fator a considerar. 
Muitas instituições disponibilizam o 
perfil e o currículo dos professores em 
seus sites. Outra opção é perguntar na 
instituição os nomes dos principais 
docentes (e do coordenador do curso) 
e verificar, por exemplo, se seus currí-
culos fazem parte da plataforma Lattes 
(lattes.cnpq.br), um importante banco 
de dados de docentes e pesquisadores. 
3. Instalações físicas
Vale uma visita para conhecer a infraes-
trutura da instituição, da sala de aula à bi-
blioteca. É importante verificar condições 
básicas, como
conforto, limpeza e ilumi-
nação, acesso a computadores conectados 
à internet e disponibilidade dos laborató-
rios e equipamentos. Conforme o curso, 
tornam-se indispensáveis plantas-piloto 
(área de engenharia), clínicas-escolas 
(área de saúde), empresas juniores (área 
de administração, direito e engenharia), 
ateliês (área de moda e artes) e estúdios 
(área de artes e comunicação).
São muitas as opções de instituições de Ensino Superior. 
Escolher a de melhor qualidade e que mais atende às suas 
aspirações requer cuidado com alguns detalhes
A FACULDADE 
CERTA PARA VOCÊ
© RODRIGO MAROJA
21GE PROFISSÕES 2016 
4. Distância de casa 
Estudar na melhor universidade da 
cidade, mas que fica muito distante 
de sua residência, vai implicar um 
gasto de tempo maior no trânsito. Por 
isso, verifique as opções disponíveis 
de transporte público e quanto isso 
vai pesar no seu orçamento. Se a fa-
culdade for em outro município – o 
que vai exigir que você se mude para 
lá –, é fundamental descobrir também 
quanto vai gastar com moradia, no caso 
de a universidade que você escolheu 
não oferecer alojamento estudantil. 
Outras despesas, como transporte e 
alimentação, também devem ser leva-
das em conta.
5. Valor da mensalidade
Se você planeja estudar em uma fa-
culdade privada, procure saber o valor 
da mensalidade e se a instituição ofe-
rece a seus alunos bolsas de estudo. 
Também é importante checar se ela 
participa do Programa Universidade 
para Todos (ProUni) ou do Fundo de 
Financiamento Estudantil (Fies).
 6. Sua percepção
Por fim, nada melhor do que visitar a 
escola para balizar melhor a sua esco-
lha. Além de sentir o clima, conhecer 
o estado dos laboratórios e de outras 
instalações, você pode conversar com 
os alunos. Não deixe de perguntar o 
que eles acham do curso, as experiên-
cias que têm, o que a escola oferece de 
melhor e quais suas carências. 
CHECK-LIST ESPERTO
Alguns itens são importantes 
indicadores das condições que a 
escola oferece para a sua formação. 
Confira se eles estão presentes na 
instituição que você escolheu.
arrow Pós-graduação: em geral, os estudos 
desenvolvidos na pós são compartilhados 
com os alunos da graduação, o que eleva 
a qualidade do ensino.
arrow Bolsas para iniciação científica: uma 
oportunidade para o estudante se 
integrar a projetos de pesquisa e estar 
por dentro das novidades da área.
arrow Convênios para intercâmbio: além 
da experiência internacional, que 
valoriza muito o currículo, o aluno cursa 
disciplinas na universidade estrangeira.
arrow Programas de estágio: os estudantes 
complementam a sua formação ao 
colocar em prática os conhecimentos 
adquiridos.
arrow Atividades de extensão: por meio de 
projetos voltados à comunidade, os 
alunos conhecem melhor o dia a dia e os 
desafios da profissão.
arrow Inovação e empreendedorismo: dois 
temas que estão na pauta da educação do 
século XXI. Saem na frente as instituições 
que têm iniciativas ou disciplinas 
relacionadas a esses assuntos.
ESCOLA NOTA DEZ
Você pode contar com avaliações e 
indicadores diversos para investigar 
a qualidade de uma instituição e de 
seus cursos. Confira e compare-os.
arrow Avaliação do Guia do Estudante (GE): 
É uma pesquisa de opinião realizada com 
professores e coordenadores de curso. 
Classifica os cursos como excelente (cinco 
estrelas), muito bom (quatro estrelas) e 
bom (três estrelas) (veja mais na pág. 36).
arrow Enade: O Exame Nacional de Desempenho 
dos Estudantes, do MEC, é feito pelos 
concluintes do curso. A cada ano, um 
grupo de graduações é avaliado e recebe 
conceitos que vão de 1 a 5. 
arrow CPC: O Conceito Preliminar de Curso 
oferece um raio X da graduação 
ao considerar o desempenho dos 
estudantes (Enade), a infraestrutura, os 
recursos didático-pedagógicos e o corpo 
docente. Também é apresentado numa 
escala de 1 a 5 (veja mais na pág. 34).
arrow IGC: O Índice Geral de Cursos, do MEC, 
avalia a instituição como um todo, 
considerando os cursos de graduação 
e de pós-graduação stricto sensu. É 
apresentado em valores contínuos (que 
vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). 
Consulte o Enade, o CPC e o IGC no link 
http://portal.inep.gov.br/educacao-
superior/indicadores
ESPECIAL
CENTRO
OESTE
As páginas a seguir trazem informações específicas sobre a sua região 
para você fazer as melhores escolhas 
UNIVERSIDADES
CONFIRA O PERFIL DAS 
MAIORES INSTITUIÇÕES 
DOS QUATRO ESTADOS QUE 
COMPÕEM O CENTRO-OESTE
MELHORES 
CURSOS
CONHEÇA ALGUMAS DAS 
GRADUAÇÕES MAIS BEM 
AVALIADAS DA REGIÃO
ESCOLHA 
PROFISSIONAL
UMA LISTA DE INSTITUIÇÕES 
QUE OFERECEM 
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL 
MERCADO DE TRABALHO
OS SETORES MAIS 
PROMISSORES E AS 
PROFISSÕES RELACIONADAS 
A ELES
ILUSTRAÇÃO: JULIANO AUGUSTO/45JJ
2 GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL
ESPECIAL CENTRO-OESTE
MERCADO DE TRABALHO
A TERRA DO 
AGRONEGÓCIO
Motores da economia regional, o campo e as indústrias 
associadas a ele apresentam boas chances de empregabilidade
C om o maior rebanho bovino do país e papel de destaque na produção e na exportação de algodão, cana-de-açúcar, 
feijão, frango, milho e soja, o Centro- 
Oeste continua oferecendo boas opor-
tunidades de trabalho para formados 
em Agronomia, Engenharia Agrícola, 
Medicina Veterinária e Zootecnia. O 
agronegócio, que sempre foi o motor 
da região, é um dos principais respon-
sáveis por esses resultados. Goiás foi o 
estado que mais criou vagas de emprego 
formal entre janeiro e junho de 2015, de 
acordo com o Ministério do Trabalho e 
Emprego. Na quarta posição do ranking 
está o Mato Grosso. 
“A indústria ligada ao agronegócio 
mantém o bom desempenho, com des-
taque para a área de vendas técnicas”, 
diz Dilze Percilio, presidente da dire-
toria executiva da seccional de Goiás 
da Associação Brasileira de Recursos 
Humanos. Fabricação de máquinas e de 
equipamentos agrícolas, produção de 
rações e os segmentos farmacêutico e de 
alimentos também se mantêm estáveis. 
Isso se traduz em vagas para adminis-
tradores, especialistas em Logística e 
Marketing, engenheiros ambientais e 
de produção, economistas, contadores, 
psicólogos e tecnólogos em Gestão de 
Recursos Humanos. 
Uma prova dessa oferta de vagas é 
que a região continua atraindo pro-
fissionais oriundos de todo o país. De 
acordo com o Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), Goiânia MERCADO AQUECIDO Um dos destaques da economia de Goiás é a produção de medicamentos
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3GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL 
é, juntamente com Brasília, a capital do 
país que mais atrai migrantes.
O setor de Tecnologia da Informação, 
especialmente forte no Distrito Fede-
ral, é outro que continua contratan-
do bacharéis e tecnólogos. Para quem 
acabou de se graduar em Ciência da 
Computação, Engenharia da Compu-
tação, Sistemas de Informação e para 
os tecnólogos na área, como Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas, Gestão 
da Tecnologia da Informação, Redes de 
Computadores, Segurança da Informa-
ção e Sistemas para Internet, há vagas.
Agronegócio e indústria
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já 
são conhecidos como celeiros do Bra-
sil e tradicionalmente empregam, em 
fazendas e cooperativas, engenheiros 
agrônomos e agrícolas, veterinários e 
zootecnistas, além de graduados em 
cursos voltados à gestão de agrone-
gócios. Agora é a vez de as empresas 
familiares de Goiás viverem seu impor-
tante momento de profissionalização. 
Isso tem ampliado o número de vagas e 
incentivado cada vez mais profissionais 
qualificados de outras partes do país a 
se mudarem para o estado. 
Há também oportunidades para 
formados em Comércio Exterior e 
Relações Internacionais, que são re-
quisitados para lidar com questões im-
portantes, como legislação aduaneira.
Fábricas de equipamentos agrícolas, 
ração, fertilizantes e medicamentos ve-
terinários da região contratam ainda 
bacharéis e tecnólogos das áreas técnicas 
do agronegócio para atuar com vendas.
A indústria de alimentos e bebidas 
local recruta engenheiros e tecnólogos 
em Alimentos e engenheiros químicos 
para atuar especialmente no controle 
de qualidade. Em Aparecida de Goiânia, 
em Goiás, fica a maior planta da Pepsico 
do mundo e, em Goiânia, a JBS Friboi. 
Em Lucas do Rio Verde, no Mato Gros-
so, está a maior unidade da América 
Latina da BRFoods. Em Jataí, em Goiás, 
será instalada nos próximos anos uma 
nova fábrica de refrigerantes e uma pro-
dutora de ovos. As marcas regionais de 
alimentos também encontram espaço, 
especialmente entre as classes B e C.
“O setor farmacêutico é forte em Goi-
ás”, diz Leonardo Massuda, sócio-di-
retor da Asap Recruiters, em Goiás. Há 
vagas para jovens biólogos, biomédicos, 
engenheiros químicos e farmacêuticos. 
O destaque é a cidade de Anápolis, que 
reúne um polo de 39 empresas. Entre 
elas, estão Teuto, Geolab e Neo Química. 
No setor de cosméticos, há fábricas da 
Hypermarcas em Anápolis, Senador 
Canedo e Aparecida de Goiânia.
A cidade de Três Lagoas, no Mato 
Grosso do Sul, tradicional sede da in-
dústria de celulose, deve receber inves-
timentos em cinco projetos industriais, 
o que garante boas perspectivas nas 
áreas de produção de celulose e fabri-
cação de cimento e de latas. Boa notícia 
para engenheiros químicos, químicos e 
tecnólogos em Papel e Celulose e Pro-
cessos Químicos.
Maior produtor nacional de algodão, 
o estado do Mato Grosso anunciou que 
busca investimentos para avançar tam-
bém na indústria têxtil. Atualmente, 
o maior entrave para que esse setor 
deslanche são questões associadas à 
área de logística.
Energia e combustíveis
Um dos braços da indústria de ener-
gia que mais crescem no país atual-
mente é o da bioeletricidade, ou seja, 
a eletricidade gerada pela queima de 
biomassa (resíduos agrícolas, como o 
bagaço de cana, por exemplo). Em 2014, 
ela representou mais de 4% do consumo 
nacional de eletricidade, com picos 
de 7% nos períodos de seca. O Mato 
Grosso do Sul, onde atuam grandes 
grupos, como Cosan e Biosev, é o ter-
ceiro maior gerador do Brasil. Isso abre 
chances para a atuação de engenhei-
ros de energia, engenheiros elétricos 
e tecnólogos em Sistemas Elétricos e 
Energias Renováveis.
No segmento de hidrelétricas, a en-
trada em funcionamento, em 2015, da 
Teles Pires, no Mato Grosso, deve atrair 
RIQUEZA NO CAMPO 
As grandes fazendas 
de Goiás, Mato Grosso 
e Mato Grosso do Sul 
respondem pela maior 
parte da produção 
agrícola do país
A área de Tecnologia 
da Informação é forte 
no Distrito Federal. Em 
Goiás, destaque para a 
indústria de alimentos
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4 GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL
ESPECIAL CENTRO-OESTE
novos investidores para a região e, por 
consequência, aumentar a oferta de em-
prego. Boas chances, portanto, para en-
genheiros civis, eletricistas, industriais, 
ambientais, de segurança do trabalho 
e de produção, além de pessoal espe-
cializado em Administração, Logística, 
Marketing e Gestão.
No município de Rio Verde, em Goiás, 
está localizada a NexSteppe, startup 
americana especializada no desenvol-
vimento de sementes para a produção 
de biocombustíveis. Recém-inaugurado 
em Rondonópolis, no Mato Grosso, o 
terminal de armazenagem e distribui-
ção de combustíveis da Raízen ( joint 
ventre entre Shell e Cosan) gera em-
pregos especialmente para tecnólogos 
em Biocombustíveis.
Tecnologia da Informação
O Distrito Federal tem o terceiro 
maior mercado de TI do país (estima- 
se que movimente R$ 5 bilhões por 
ano), muito em função da informatiza-
ção de serviços e processos dos órgãos 
públicos. Mais de 600 empresas do 
segmento, incluindo grandes nomes 
como Capgemini, Cisco Systems, IBM, 
Microsoft e Oracle, contam com escri-
tórios na capital. E a cidade continua 
atraindo novos negócios.
No final de 2014, a empresa catarinen-
se Teltec Solutions, voltada a soluções 
de tecnologia, inaugurou uma filial. A 
expectativa é que o Parque Tecnológico 
Cidade Digital amplie ainda mais as 
contratações. “A área mais aquecida 
é a de pesquisa e desenvolvimento de 
novos softwares e produtos”, diz a psi-
cóloga Rita Brum, sócia-diretora da 
Rhaiz RH, em Brasília.
Atualmente, profissionais de Tecno-
logia da Informação qualificados, como 
engenheiros eletrônicos, de telecomu-
nicações e de computação, analistas 
de sistema e tecnólogos em redes de 
computadores, encontram vagas com 
bons salários.
Para esses profissionais, há oportuni-
dades ainda nas empresas e indústrias 
do estado de Goiás. Por ali ganha im-
portância também a área de marketing 
digital, aumentando as chances não só 
para profissionais de tecnologia como 
também para designers gráficos.
Turismo e construção civil
O ecoturismo e atividades como 
trilhas, exploração de cavernas e es-
caladas são o destaque dos estados do 
Centro-Oeste, especialmente Mato 
Grosso, que concentra os biomas Cer-
rado, Pantanal e Amazônia, e Mato 
Grosso do Sul. Para ter uma ideia do 
potencial da região, em 2014, o núme-
ro de turistas estrangeiros que visi-
taram o Mato Grosso do Sul cresceu 
50% em relação ao ano anterior. Isso 
aquece o mercado de trabalho para 
profissionais de Turismo, Hotelaria e 
Gastronomia em agências de viagem, 
bares, restaurantes, hotéis, transporte 
e planejamento.
Em Goiás, o município de Caldas 
Novas é famoso pelas águas termais 
e concentra uma grande quantidade 
de hotéis. Mas o turismo de negócios 
está cada vez mais fortalecido. A inau-
guração do Centro de Convenções de 
Anápolis, o maior do Centro-Oeste, 
promete aumentar o numero de feiras 
e congressos e, consequentemente, o 
fluxo de visitantes. Com isso, deve ser 
aquecida a demanda por administra-
dores, graduados em Marketing e tra-
dutores e intérpretes para garantir a 
infraestrutura dos serviços.
Na área da construção civil, um setor 
ainda com fôlego nos quatro estados 
da região é o da construção de prédios 
e residências de luxo, que atualmente 
concentra as oportunidades para arqui-
tetos, engenheiros civis, eletricistas e 
de segurança no trabalho. box
ECOTURISMO
EM ALTA
A região de Bonito 
(MS) é um importante 
polo de turismo, 
atividade econômica 
com peso na região
O setor de turismo 
está cada vez mais 
fortalecido na região, 
ampliando a procura 
por formados na área
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6 GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL
ESPECIAL CENTRO-OESTE
MELHORES CURSOS
NO CAMPO E 
NA INDÚSTRIA
Os cursos mais bem avaliados formam profissionais 
para setores importantes da economia regional 
O agronegócio é o carro-chefe da economia do Centro- Oeste. Por isso, não sur-preende que a região se 
destaque pela existência de cursos de 
primeira de Agronomia, Engenharia de 
Alimentos e Zootecnia, especialmente 
em Mato Grosso do Sul e Goiás. Esse 
estado abriga também um dos mais 
tradicionais e conceituados bacharela-
dos em Farmácia do país, que acaba de 
completar 70 anos. E vale, ainda, men-
cionar a graduação em Engenharia de 
Energia, ofertada em Brasília, a primeira 
do gênero na região. Confira a seguir 
os melhores cursos do Centro-Oeste, 
segundo a Avaliação de Cursos Supe-
riores do GUIA DO ESTUDANTE 2015.
AULAS EM CAMPO Estudantes de Agronomia da UnB desenvolvem atividades didáticas na fazenda-escola
AGRONOMIA
UnB
O curso de Agronomia da Univer-
sidade de Brasília (UnB) completa 50 
anos em 2015. A presença estratégica 
da graduação na capital nacional, onde 
importantes decisões relativas ao setor 
agropecuário são tomadas, é, para o co-
ordenador Everaldo Anastacio Pereira, 
um de seus atrativos.
“A proximidade 
com órgãos públicos relevantes dos 
setores agrícola e de produção animal 
abre boas oportunidades para nossos 
engenheiros agrônomos, que podem 
atuar como formuladores e executores 
de políticas públicas voltadas a este 
mercado”, diz Pereira.
O curso da UnB também se destaca 
por sua infraestrutura, composta de uma 
fazenda-modelo e uma ampla rede de 
laboratórios (de sementes, adubos, quí-
mica e física do solo e nutrição animal, 
entre outros), onde os alunos podem re-
alizar estudos, atividades práticas e pes-
quisas. O bacharelado também participa 
de um programa de intercâmbio com 
países do Mercosul, que prevê o envio 
de cinco alunos por semestre para uma 
temporada de estudos em universidades 
da Argentina, do Chile, do Uruguai, da 
Bolívia e do Paraguai. 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
UFG
Além de ser o celeiro nacional, o Cen-
tro-Oeste também abriga um importante 
parque industrial alimentício. Não por 
acaso, a Universidade Federal de Goiás 
(UFG) tem um dos melhores cursos de 
Engenharia de Alimentos do país, focado 
na formação de profissionais que aten-
dam a demanda das indústrias da região. 
A graduação é dividida em duas etapas 
(básica e profissionalizante) e dá ênfase 
às disciplinas práticas, que representam 
40% da grade curricular. A maior parte 
dessas atividades é desenvolvida em la-
boratórios, como os de processamentos 
de alimentos, de embalagens e de apro-
veitamento de resíduos e subprodutos.
Os estudantes podem pôr em prática 
o conhecimento aprendido na empresa 
júnior da escola, que presta consultoria 
a pequenos e médios empreendimentos. 
“Nosso objetivo é aproximar os alunos do 
mercado e, ao mesmo tempo, dividir com 
o setor privado os conhecimentos gerados 
na UFG”, explica a coordenadora Adriana 
Régia Cornélio. Atividades de pesquisa 
e extensão são feitas em parceria com 
instituições nacionais e internacionais, 
como a Universidade de Salamanca e o 
Instituto de Agroquimica y Tecnologia 
de Alimentos, ambos na Espanha.
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7GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL 
ENGENHARIA DE ENERGIA
UnB
Único do gênero na região, o curso de 
Engenharia de Energia da Universidade 
de Brasília (UnB) foi criado em 2008 
e é ministrado no campus Gama, que 
concentra graduações da área de tec-
nologia. A forte carga teórica é uma de 
suas marcas. Nem por isso, a prática fica 
de fora, como explica a coordenadora 
Juliana Petrocchi. “Para complementar 
a formação, os estudantes devem fazer 
estágio obrigatório em empresas do 
setor”, diz ela. “Temos também disci-
plinas laboratoriais em que os alunos 
aprendem a fazer de desenhos técnicos 
até simulações de sistemas energéticos 
complexos”, conta. 
As atividades de pesquisa na área de 
energia são realizadas de forma mul-
tidisciplinar, em conjunto com alunos 
dos demais cursos do campus, como 
engenheiros eletrônicos, aeroespaciais 
e de software. O curso tem convênio de 
intercâmbio com universidades france-
sas e conta com uma empresa júnior, 
que presta consultoria energética para 
órgãos públicos da capital federal. 
FARMÁCIA
UFG
As carreiras da área da saúde são es-
senciais em qualquer região do país. 
No Centro-Oeste, o curso de Farmá-
cia da Universidade Federal de Goiás 
(UFG), que completou 70 anos em 2015, 
se destaca dos demais. Desde cedo, os 
estudantes são estimulados a pôr em 
prática nos laboratórios da escola e na 
farmácia universitária os conhecimentos 
aprendidos em sala de aula. Ao longo da 
graduação, para conhecer a profissão de 
perto, eles devem estagiar em unidades 
básicas de saúde, farmácias hospitalares 
e equipes multiprofissionais do Progra-
ma Saúde da Família.
A escola tem convênios com indústrias 
farmacêuticas, de cosméticos e alimen-
tos para o desenvolvimento de pesquisas. 
“A fim de preparar os estudantes para o 
mercado de trabalho, promovemos pa-
lestras de profissionais dessas empresas 
que, geralmente, recebem nossos alunos 
para o estágio de final do curso”, conta 
a coordenadora Telma Alves Garcia.
ZOOTECNIA
UFMS
O Mato Grosso do Sul concentra um 
dos maiores rebanhos bovinos do país, 
o que dá uma dimensão da importância 
do profissional dessa área. Muitos des-
ses especialistas são formados no curso 
de Zootecnia da Universidade Federal 
de Mato Grosso do Sul (UFMS), um 
dos melhores da modalidade no país. A 
prática dos alunos começa no primeiro 
semestre, quando cursam disciplinas 
que envolvem aulas em laboratório e 
manejo de animais na fazenda-escola. 
Além disso, os estudantes têm a opor-
tunidade de estar em contato com o 
dia a dia da profissão desenvolvendo 
atividades em propriedades rurais e na 
empresa júnior da faculdade, que presta 
consultoria a produtores da região.
Para preparar os formandos para o 
mundo do trabalho, o curso promove 
eventos de recrutamento e feiras de trai-
nee. Neles, empresas do setor indicam 
o perfil ideal do profissional e realizam 
palestras sobre programas de estágio. A 
faculdade também sedia o Encontro sobre 
Zootecnia do Mato Grosso do Sul, onde 
universitários, professores e profissionais 
debatem a realidade do setor.
Outro destaque da graduação são os 
projetos de extensão, como o Viva Ovi-
nocultura Mulher, que oferece cursos de 
capacitação para mulheres que trabalham 
com a criação de ovelhas. “Iniciativas 
como essa contribuem para a geração de 
trabalho e renda em comunidades rurais 
e, ao mesmo tempo, para o incremento 
da produção”, diz a coordenadora Karina 
Márcia Ribeiro de Souza.
UCDB
O curso de Zootecnia da Universida-
de Católica Dom Bosco (UCDB) está 
passando por uma reformulação e irá 
agregar ao curículo temas atuais liga-
dos à carreira. “Um exemplo disso é a 
nova disciplina Conservação de Solo e 
Água, que aborda temas importantes 
num momento em que o mundo todo 
fala em sustentabilidade”, destaca a 
coordenadora Milena Wolff Ferreira. 
A instituição tem laboratórios de nu-
trição animal, de análise de alimentos e 
de solo, de tecnologia de carne e de leite. 
As aulas práticas ocorrem na fazenda- 
escola, que tem criações de peixes, ove-
lhas e gado. Em parceria com a Embrapa 
Gado de Corte, a faculdade faz pesquisa 
e promove cursos para complementar 
a formação dos estudantes. Há ainda 
parcerias com o setor privado para vi-
sitas técnicas a indústrias de laticínios, 
frigoríficos e propriedades de produção 
animal da região. �
MÃO NA MASSA 
No curso de 
Zootecnia da UCDB, 
os alunos têm aulas 
práticas desde cedo
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8 GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL
ESPECIAL CENTRO-OESTE
UNIVERSIDADES
INOVAÇÃO NA 
SALA DE AULA
As maiores universidades da região investem 
em novas metodologias de ensino a fim de 
capacitar seus alunos para a realidade do trabalho
As principais instituições de Ensino Superior da Região Centro-Oeste adotam meto-dologias inovadoras na sala de 
aula e buscam facilitar a inserção de seus 
alunos no mercado de trabalho. Progra-
mas de extensão e projetos de pesquisa, 
especialmente aqueles voltados às áreas 
de Meio Ambiente e Saúde, reforçam 
a integração com as comunidades nas 
quais estão inseridas. A internacionaliza-
ção, por meio de intercâmbios realizados 
por convênios ou pelo programa Ciência 
sem Fronteiras, do governo federal, é 
cada vez mais incentivada. 
Nesta reportagem, traçamos o perfil 
das oito maiores universidades da região, 
sendo uma pública e uma privada de 
cada estado. O critério usado foi o nú-
mero de alunos na graduação presencial, 
segundo o Censo da Educação Superior 
2013 do Ministério da Educação (MEC). 
Conheça, a seguir, as principais carac-
terísticas de cada uma delas. 
DISTRITO FEDERAL 
UNIVERSIDADE CATÓLICA 
DE BRASÍLIA (UCB)
A fim de estimular práticas inovadoras 
e empreendedoras de seus estudantes, 
a UCB
planeja revisar sua estrutura or-
ganizacional em 2016. “Os projetos dos 
cursos serão revitalizados para incorpo-
rar as novas tendências de mercado”, 
diz o pró-reitor acadêmico Daniel Rey 
de Carvalho. Segundo ele, a preparação 
dos estudantes para o mundo do trabalho 
começa cedo na universidade. “Desde o 
início, nossos cursos criam as condições 
para que o jovem desenvolva habilida-
des e competências valorizadas pelo 
mercado, como iniciativa, criatividade, 
determinação e vontade de aprender”, 
conta o pró-reitor.
Práticas inovadoras
Um exemplo desse esforço foi a cria-
ção, em 2014, da Agência de Inovação 
e Empreendedorismo, cujo objetivo é 
fomentar um ambiente de difusão de 
práticas inovadoras e articular parcerias 
com o governo e o setor privado. Outra 
iniciativa nesse sentido é a incubadora 
tecnológica de empresas, cuja missão 
é apoiar o desenvolvimento de micro 
e pequenos negócios.
Internacionalização
Um aspecto valorizado na UCB é a ex-
periência internacional de seus estudan-
tes. Nos últimos cinco anos, 200 alunos 
fizeram parte de seus estudos no exterior 
graças a programas patrocinados pela 
instituição ou a parcerias com o governo 
federal, como o Ciência sem Fronteiras, 
com organismos internacionais, como o 
Universitários Mercosul, e com entidades 
privadas, como o Programa Santander 
Universidades, do Banco Santander.
O vestibular da universidade é semes-
tral. A instituição adota a nota do Enem 
apenas para vagas remanescentes. A 
UCB é credenciada no Fies e no Prouni 
e facilita o ingresso dos candidatos por 
meio da oferta de bolsa.
A UCB EM RESUMO 
Fundação: 1974 
Campus: Taguatinga e Brasília 
Cursos de graduação: 38 
Alunos da graduação: 16.818
Professores da graduação: 764 
(46% mestres; 26% doutores) 
FOCO NO MERCADO 
Alunos em sala de 
aula da Universidade 
Católica de Brasília 
(UCB), que vai 
modernizar sua 
estrutura em 2016
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10 GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL
ESPECIAL CENTRO-OESTE
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
(UNB) 
Inaugurada em 1962, apenas dois anos 
após a fundação de Brasília, a UnB é 
reconhecida pelo ensino de excelência. 
A maioria de seus cursos é avaliada pelo 
Ministério da Educação (MEC) com as 
notas 4 e 5, em uma escala que vai de 1 
a 5. O conceito considera o desempe-
nho dos alunos no Exame Nacional de 
Desempenho dos Estudantes (Enade), 
a titulação dos professores, os recursos 
didático-pedagógicos e a infraestrutura.
Intercâmbio
A universidade incentiva o inter-
câmbio internacional de seus alunos 
e é a instituição de Ensino Superior 
brasileira com o terceiro maior número 
de alunos no Ciência sem Fronteiras. 
No total, 2.676 estudantes da UnB já 
participaram do programa.
Programas de estágio
Para facilitar o ingresso dos estudan-
tes no mercado de trabalho, a UnB tem 
convênios com empresas e órgãos públi-
cos de Brasília para estágio em diversas 
áreas. Já o Centro de Apoio ao Desenvol-
vimento Tecnológico oferece disciplinas 
de empreendedorismo e conta com uma 
incubadora de empresas.
O vestibular ocorre duas vezes por 
ano. No primeiro semestre, metade 
das vagas é distribuída pelo Sisu e o 
restante pelo programa de avaliação 
seriada. Pelo sistema, o aluno faz uma 
prova ao término de cada um dos três 
anos do Ensino Médio e concorre a uma 
vaga com a média das notas obtidas. 
No segundo semestre, o ingresso se 
dá por provas e redação. A partir de 
2016, metade das vagas será destinada 
a estudantes da rede pública.
A UNB EM RESUMO 
Fundação: 1962
Campi: Brasília, Ceilândia, Gama e 
Planaltina 
Cursos de graduação: 101
Alunos da graduação: 29.837
Professores da graduação: 2.234 
(11% mestres; 89% doutores)
GOIÁS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE 
CATÓLICA DE GOIÁS (PUC GOIÁS)
Criada em 1959, a PUC Goiás tem 
dois destaques para 2016. O primeiro 
é o término da implantação de uma 
nova forma de organização acadêmica 
e administrativa, batizada de Escolas, 
que irá estimular a integração entre os 
cursos, favorecendo a interdisciplina-
ridade e a inovação.
Centro de Convenções
A segunda novidade é o início das 
operações do novo Centro de Conven-
ções, com um teatro para 2,6 mil pesso-
as. “Com uma estrutura moderna, ele 
irá viabilizar um intenso calendário de 
eventos científicos, técnicos e culturais”, 
diz o reitor, Wolmir Therezio Amado.
Atividades práticas
A preparação dos alunos para a rea-
lidade do trabalho começa cedo. Des-
de os primeiros anos da graduação, os 
estudantes participam de atividades 
práticas, que simulam situações reais 
de mercado. A universidade aposta em 
parcerias com empresas e agências pú-
blicas para viabilizar estágios. 
No campo da internacionalização, 
a PUC Goiás mantém convênios com 
48 universidades de 16 países. Busca 
também ampliar a cooperação com 
agências de fomento para viabilizar a 
cooperação internacional de professo-
res, pesquisadores e estudantes.
Novos alunos
O processo seletivo é semestral e há 
diferentes sistemas de ingresso: ves-
tibular, nota do Enem (exceto para 
Medicina) e vestibular social. Este úl-
timo é destinado a alunos de escola 
pública e que vivem em condições de 
vulnerabilidade. Uma vez aprovado, o 
estudante recebe bolsa de 50% do valor 
da mensalidade. A instituição participa 
do ProUni e do Fies.
A PUC GOIÁS EM RESUMO 
Fundação: 1959 
Campi: Goiânia (7) 
Cursos de graduação: 43
Alunos da graduação: 25.674
Professores da graduação: 1.673 
(55% mestres; 19% doutores)
UNIVERSIDADE FEDERAL 
DE GOIÁS (UFG)
A UFG passa por um processo de 
expansão, que culminou com a inaugu-
ração, em 2015, de seu sexto campus, em 
Aparecida de Goiânia. A nova unidade 
oferece graduações em Engenharia de 
Produção, Engenharia de Transportes 
e Geologia. Outro campus, em Cidade 
Ocidental, no entorno de Brasília, está 
em processo de implantação.
INTERNACIONALIZAÇÃO 
A Universidade de 
Brasília (UnB) mandou 
cerca de 2,6 mil alunos 
para o exterior por 
meio do programa 
Ciência sem Fronteiras
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12 GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL
ESPECIAL CENTRO-OESTE
O currículo dos cursos da univerisdade 
contam com várias disciplinas voltadas 
à orientação profissional e ao empreen-
dedorismo. “O estágio curricular faz um 
importante elo entre a universidade e o 
mundo do trabalho”, diz o pró-reitor de 
graduação Luiz Mello de Almeida Neto. A 
universidade mantém acordos de estágio 
com mais de 1,3 mil parceiros e convênios 
de intercâmbio acadêmico com 103 ins-
tituições estrangeiras de ensino. 
Apoio à inovação
A UFG incentiva a inovação por meio 
de projetos como o Escritório de Pro-
priedade Intelectual e Transferência de 
Tecnologias, o Programa de Incubado-
ras de Empresas de Base Tecnológica, o 
Programa de Empresa Júnior, o Parque 
Tecnológico Samambaia e o Centro 
Regional para o Desenvolvimento Tec-
nológico e Inovação.
Novos alunos
O ingresso se dá por meio do Sisu. Em 
2016, metade das vagas será destinada a 
alunos de escola pública. São reservadas 
ainda duas vagas para alunos indígenas 
e quilombolas em cada curso. 
A UFG EM RESUMO 
Fundação: 1960 
Campi: Goiânia (2), Catalão, Goiás, Jataí e 
Aparecida de Goiânia
Cursos de graduação: 142
Alunos da graduação: 22.563
Professores da graduação: 2.380 
(25% mestres; 70% doutores) 
MATO GROSSO
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 
(UNIC)
Primeira universidade privada do 
estado, a Unic implantou no segundo 
semestre de 2015 um novo modelo aca-
dêmico, que instiga o estudante a buscar 
respostas e soluções para problemas. A 
proposta estimula o raciocínio lógico, a 
criatividade e a reflexão, respeitando a 
individualidade, o trabalho em equipe 
e as relações interpessoais.
Cursos de destaque
A escola tem cursos de referência
nas 
áreas de Saúde, como o de Medicina 
Veterinária, de Humanidades, como o de 
Psicologia, e de Ciências Sociais Aplica-
das, como os de Direito e Publicidade e 
Propaganda. Nas engenharias, despon-
tam as graduações em Civil, Elétrica, 
Mecânica, Ambiental e de Produção.
Portal de empregabilidade
Para facilitar o ingresso dos alunos 
no mercado, a Unic participa do Canal 
Conecta, um portal de empregabilidade 
onde empresas anunciam vagas de traba-
lho. A instituição também mantém par-
ceria com Instituto Evaldo Lodi (IEL) 
e com o Centro de Integração Empresa 
Escola (Ciee) a fim de proporcionar es-
tágios a seus estudantes.
O vestibular é semestral. O candidato 
pode usar a nota do Enem, em substi-
tuição ao vestibular. A Unic participa do 
ProUni e do Fies. Oferece ainda possibili-
dade de parcelamento do valor do curso.
A UNIC EM RESUMO
Fundação: 1988
Campi: Cuiabá (3), Primavera do Leste, 
Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra, 
Sorriso e Várzea Grande
Cursos de graduação: 36
Alunos da graduação: cerca de 40.000
Professores da graduação: 800 
(42% entre mestres e doutores)
UNIVERSIDADE FEDERAL 
DE MATO GROSSO (UFMT)
A localização geográfica da UFMT, 
na confluência de três importantes bio-
mas (Amazônia, Cerrado e Pantanal), 
determina uma característica própria 
de seus cursos e núcleos de pesquisa.
A questão ambiental é um dos pontos 
fortes da instituição. Projetos desen-
volvidos nas áreas de Humanas, Social, 
Biológicas, Agrárias e Exatas têm pre-
ocupação com o meio ambiente. Outro 
foco é o estudo de doenças tropicais. 
O desenvolvimento agrícola também 
é uma vocação importante da univer-
sidade. Os cinco campi espalhados 
pelo estado, que é o maior produtor 
de grãos e de gado do país, oferecem 
vários cursos relacionados à área, como 
Agronomia e Zootecnia. 
Novo campus
Novidades para 2016 serão a inaugu-
ração do novo Hospital Universitário, 
em Cuiabá, e a abertura do campus de 
Várzea Grande – o sexto da institui-
ção. Enquanto essa unidade segue em 
construção, os cursos de Engenharia 
de Computação, de Minas, de Química, 
de Transporte e de Controle e Automa-
ção, que serão ministrados no local, já 
iniciaram suas turmas, que funcionam 
provisoriamente em Cuiabá.
A UFMT estimula o intercâmbio de 
estudantes e pesquisadores e possui 
acordos de colaboração com cerca de 
50 instituições dos cinco continentes.
ENSINO DE REFERÊNCIA
Primeira universidade 
privada do Mato Grosso, 
a Unic tem graduações 
conceituadas, como 
as de Medicina, 
Psicologia e Direito
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14 GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL
ESPECIAL CENTRO-OESTE
O acesso à universidade se dá por 
meio do Sisu, com 50% das vagas re-
servadas a alunos de escola pública. 
O programa de inclusão indígena tem 
processo seletivo específico.
A UFMT EM RESUMO 
Fundação: 1970 
Campi: Barra do Garças, Cuiabá, Pontal do 
Araguaia, Rondonópolis e Sinop
Cursos de graduação: 106
Alunos da graduação: 20.308
Professores da graduação: 1.738 
(31% mestres; 63% doutores)
MATO GROSSO DO SUL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-
UNIDERP
Desde 2014, a Anhanguera-Uniderp 
faz parte do grupo Kroton Educacional, 
uma das maiores organizações de en-
sino do Brasil e do mundo. Entre os 31 
cursos de graduação que a instituição 
oferece, vale destacar o de Arquitetura, 
o primeiro do estado, e o de Medici-
na, considerado um dos melhores do 
país. Para 2016, a universidade pretende 
abrir dois novos bacharelados, em Gas-
tronomia e Fotografia, e um mestrado 
na área de Saúde.
“O curso de Medicina segue tendên-
cias mundiais para o ensino na área de 
Saúde”, diz a reitora Leocádia Aglaé 
Petry Leme. Segundo ela, a graduação 
emprega o método de Aprendizagem 
Baseada em Problemas (PBL), que 
transforma o estudante no centro do 
processo de ensino-aprendizagem e 
forma profissionais mais humanos e 
melhor qualificados.
Iniciação científica
Durante a graduação, os alunos são 
estimulados a participar de projetos 
de iniciação científica e monitorias. A 
área de biodiversidade é um ponto forte. 
Entre os projetos mais relevantes estão 
o trabalho de preservação da arara-azul 
em ninhos naturais e artificiais e o de 
proteção de peixes e rios do Pantanal.
Bolsas para o exterior
Na área de intercâmbio, destaque 
para a parceria com o programa Santan-
der Universidades, que distribui bolsas 
de estudo para os alunos estudarem em 
universidades estrangeiras.
A Anhanguera-Uniderp oferece duas 
modalidades de processo seletivo: o 
vestibular principal, com data fixa, e 
o continuado, pelo qual o aluno pode 
agendar o dia das provas. Além disso, o 
candidato pode submeter seu desempe-
nho no Enem para compor a nota final. 
A universidade é credenciada ao Fies 
e ao ProUni.
A UNIDERP EM RESUMO
Fundação: 1974
Campi: Campo Grande (2)
Cursos de graduação: 31
Alunos da graduação: 18.000 
Professores da graduação: 400 
(mais de 40% entre mestres e doutores)
UNIVERSIDADE FEDERAL 
DE MATO GROSSO DO SUL 
Maior universidade do estado, a UFMS 
segue crescendo. Em 2015, o número de 
vagas do curso de Medicina, em Campo 
Grande, passou de 60 para 80, e a reito-
ria prevê para o início de 2016 a entrega 
do prédio do Centro de Capacitação de 
Professores, voltado aos alunos de li-
cenciaturas. Além disso, a instituição, 
que conta com 11 campi, também está 
investindo na expansão de laboratórios 
multiuso, nos centros de Ciências Huma-
nas, Engenharias e Ciências Biológicas.
Estudos do Pantanal
Com 1,2 mil m2 de área construída, a 
Base de Estudos do Pantanal é um dos 
destaques da universidade. Nela, são 
desenvolvidas atividades de extensão 
e pesquisa em Biologia, Ecologia, Me-
teorologia e Saúde. 
Em 2014, a Pantanal Incubadora Mista 
de Empresas, que faz pesquisa, incentiva 
o empreendedorismo e viabiliza opor-
tunidades de emprego para os alunos, 
recebeu recursos do governo estadual 
para prospectar novas empresas e acele-
rar o desenvolvimento das já incubadas. 
Vestibular
O processo seletivo distribui vagas pelo 
Sisu. A UFMS reserva 50% das vagas para 
alunos da rede pública e tem uma licen-
ciatura voltada a professores indígenas do 
Pantanal, com vestibular próprio.
A UFMS EM RESUMO 
Fundação: 1979 
Campi: Aquidauana, Bonito, Campo 
Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, 
Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta 
Porã eTrês Lagoas 
Cursos de graduação: 105
Alunos da graduação: 15.837
Professores da graduação: 1.208 
(37% mestres; 63% doutores)
CAPILARIDADE 
Com 11 campi 
distribuídos pelo 
estado, a UFMS 
desenvolve pesquisas 
relevantes na Base de 
Estudos do Pantanal 
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16 GE PROFISSÕES 2016 ESPECIAL
ESPECIAL CENTRO-OESTE
Serviço de Psicologia Aplicada – Unic 
tel. (65) 3363-1278
COMO É: Orientação individual ou para grupos de cinco a dez 
pessoas. São cerca de dez encontros, de 50 minutos cada um. 
As atividades envolvem entrevistas, dinâmicas e palestras no 
Serviço de Psicologia Aplicada ou nas escolas e instituições. 
VALOR: Gratuito.
RONDONÓPOLIS
Orientação Profissional – Unic
tels. (066) 3411-0525/3411-9477
COMO É: O trabalho é feito em grupo de 15 alunos. Em seis 
encontros são realizadas atividades como reflexão sobre 
o processo de escolha, informações sobre as profissões e 
testes psicológicos individuais.
INSCRIÇÕES: Entrar em contato com a escola.
VALOR: Gratuito.
SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS
Serviço de Orientação Profissional da Clínica Escola – FQM 
www.fqm.edu.br; ceap_recepcao@outlook.com;
tel. (65) 3251-3020
COMO É: O programa pode ser desenvolvido individualmente 
ou em grupo. O número de sessões varia conforme a 
necessidade do candidato ou grupo.
INSCRIÇÕES: Durante o período letivo.
VALOR: Taxa simbólica, não obrigatória, de acordo com a 
disponibilidade financeira

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