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Prova av2

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AV2 - PROCESSO CIVIL III
Objetivas: 01-06
Discursivas: 07-10
1- PRAZO PARA RECORRER
	Recursos em geral, regra -> 15 dias.
	Embargos de declaração, exceção -> 05 dias. 
	Todos os prazos são contados em dias úteis, salvo no âmbito dos juizados, onde serão contados em dias corridos. 
2- RECURSO CABÍVEL DE DECISÃO DO TRIBUNAL EM EXERCÍCIO DE SUA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
	Admite-se a interposição de Recurso Ordinário para o STF quando o tribunal superior (STJ, TSE, TST OU STM), no exercício de suas competências originárias, proferirem decisão denegatória em mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção. 
OBS: tratando-se de decisão concessiva, e possível falar, ao menos em tese, no cabimento de R.E. para o STF.
	Quando TRF, TJ ou TJDF, no exercício de suas competências originárias, proferirem decisão denegatória em mandado de segurança, deverá o interessado interpor Recurso Ordinário para o STJ. 
OBS.: Se a decisão conceder a segurança, será admissível, ao menos em tese, REsp para o STJ e/ou RE para o STF
	Quando for proferida sentença por juiz de primeiro grau em processo em que forem parte Estado, Organismo ou Município estrangeiro e um nacional, deverá o interessado interpor Recurso Ordinário para o STJ. 
 OBS.: Sentença em face da qual não cabe recurso de apelação, já que se pula do juízo de primeiro grau direto para o STJ por recurso ordinário. 
3- DECISÕES NÃO AGRAVÁVEIS - PRELIMINAR DE APELAÇÃO 
O CPC elenca o rol das decisões interlocutórias agraváveis por instrumento, quais sejam: 
		I- tutela provisória;
		II- mérito do processo; 
		III- rejeição de alegação de convenção de arbitragem;
		IV- incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
		V- denegatória gratuidade de justiça;
		VI- exibição ou posse de documento;
		VII- exclusão de litisconsorte;
		VIII- rejeição de pedido de limitação de litisconsorte; 
		IX- admissão ou inadmissão de intervenção de terceiro; 
		X- concessão/ revogação/ modificação do efeito suspensivo emb. a exec.
		XI- redistribuição do ônus da prova; 
	Em relação as decisões não passíveis de agravo ou sendo elas tratadas na sentença, estas deverão ser impugnadas como preliminares de apelação, uma vez que não atingidas pela preclusão temporal.
4- RECURSO CABÍVEL DE DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR
	É uma exceção ao princípio da colegialidade quando a lei autoriza o relator a decidir monocraticamente. Essa decisão pode ser desafiada mediante a interposição de recurso de agravo interno, chamando de volta a colegialidade para decidir.
5- PREPARO 
	Preparar significa pagar as despesas necessárias ao processo e julgamento dos recursos. Quando os autos do processo forem físicos, incidirá a despesa de porte de remessa e retorno, exigida para custear o deslocamento físico do processo. Tratando-se, todavia, de autos eletrônicos, essa despesa não poderá ser exigida. 
	Insuficiência e deserção: as duas andam lado a lado. A primeira é quando o recolhimento foi menor do que era necessário. Nesse caso a parte terá a possibilidade de complementar a diferença, desde que o faça em 05 dias. Caso não faça, importará em deserção.
	Havendo total ausência de recolhimento, a parte será intimada a recolher o dobro, em 05 dias (doutrina), sob pena de deserção. Nessa hipótese, caso haja recolhimento a menor, não haverá a possibilidade de complementação, restando deserto o recurso. 
	Livres de preparo: União, Estado, Municípios, autarquias, MP e qualquer parte que queira recorrer com base no ECA. 
	Em caso de agravo de instrumento de decisão que indeferiu a gratuidade não caberá preparo, já que é exatamente o que se discute, sob pena de impedir o acesso à justiça (entendimento do STJ). 
6- INSTITUTO DA RECLAMAÇÃO
	Trata-se de sucedâneo recursal que possui duas finalidades, a saber: (i) preservar a competência de órgão jurisdicional; (ii) preservar a higidez ou estabilidade da jurisprudência.
	Descumprida súmula vinculante, cabe reclamação para o STF. Mas não é só o STF que julga reclamação. 
	Até abril de 2016, as decisões proferidas por turmas recursais de juizados especiais cíveis estaduais, quando contrárias à jurisprudência do STJ, poderiam ser objeto de reclamação, dirigida ao mencionado tribunal superior, por força de uma resolução administrativa do próprio tribunal. 
	Assim era em razão do inegável paradoxo criado pela própria constituição federal, que admite-se a interposição de RE em face de acórdão de turma recursal, mas não admite REsp. Por essa razão, não era rara a jurisprudência firmada por turma recursal manifestamente contrária a do STJ.
	Entretanto, o STJ revogou a resolução e editou outra impondo aos tribunais de justiça dos estados a competência para julgar as reclamações oriundas de suas próprias turmas recursais.
		
7- CASO SEMANA 02
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas.
Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
	a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
	Não. É terceiro, em relação ao processo, e atua com o propósito de fornecer conhecimentos técnicos ou científicos para subsidiar a formação do convencimento do julgador. É desinteressado quanto à demanda, mas interessado em ver prevalecer a tese ou causa que defende. 
	b) Qual a diferença entre amicus curiae e a assistência simples? 
	O assistente simples atua em auxílio da parte principal por que a vitória deste é sua vitória também. A doutrina costuma se referir ao exemplo do locatário que recebe auxílio em assistência simples do sublocatário, pois a vitória ou derrota daquele importa na vitória ou derrota deste. Já o amicus curie, que não é parte, não perde nem mesmo ganha, mas se satisfaz ou se insatisfaz em razão do acolhimento ou não da sua compreensão sobre determinado fenômeno social.
8- CASO SEMANA 08
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel?
	Não. Diante do que dispõe o art. 935, parte final, do CPC, ficará dispensada a publicação de pauta quando em razão de adiamento do julgamento ele for incluído na próxima sessão.
9- CASO SEMANA 15
1) Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o Juízo de Família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação judicial consensual foi extinta após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu adequadamente?
A Emenda Constitucional nº 66/2010, que atribuiu nova redação ao §6º do art. 226 da CF, consagrou o denominado divórcio direto. Ou seja, a partir de tal emenda, não há mais a necessidade de a ruptura do vínculo conjugal, por meio de divórcio, ser precedida de separação. 
	Todavia, isso não quer dizer que a referida emenda pois fim à separação. Tanto isso é verdade que o Novo CPC, alinhado à doutrina, em seus arts. 731 a 734, dispõe sobre o procedimento da separação com uma única nota de especificidade se comparado ao revogado CPC, qual seja: só há referência à separação consensual. Se houver litígio, deverão as partes lança mão do divórcio direto judicial. 
10- CASO SEMANA 16
1) O advogado de Joaquim ingressou com uma ação indenizatória em face da Loja Belga Ltda com o intuito de obter indenização por danosimateriais devido à negativação indevida de seu nome. O Juiz julgou procedente o pedido para condenar a ré a pagar a quantia de R$20.000,00. Na fase executiva, o advogado requereu o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, nos termos do art. 133 do CPC/2015, considerando que a referida empresa se dissolveu de forma irregular. O juiz indeferiu o requerimento o exequente sob o argumento de que não cabe o mencionado incidente no microssistema dos Juizados Especiais Cíveis. Agiu adequadamente o Juiz?
Não. O CPC, de forma expressa, em seu art. 1.062, admite o incidente de desconsideração de personalidade jurídica no âmbito dos juizados especiais.

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