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UMA ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE DRONES PARA A DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO DE CASO EM UM COMÉRCIO DO SEGMENTO ALIMENTÍCIO

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8ª FATECLOG - LOGÍSTICA, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO 
 FATEC ZONA LESTE- SÃO PAULO 
26 E 27 DE MAIO DE 2017 
8ª FATECLOG 
LOGÍSTICA, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO 
FATEC ZONA LESTE- SÃO PAULO 
26 E 27 DE MAIO DE 2017 
ISSN 2357-9684 
 
 
UMA ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE DRONES PARA 
A DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO DE CASO EM UM 
COMÉRCIO DO SEGMENTO ALIMENTÍCIO 
 
FERNANDA MARIN FERNANDES (FATEC MOGI DAS CRUZES) 
fernanda.fernandes11@fatec.sp.gov.br 
JONATHAN PEREIRA DE CASTILHO (FATEC MOGI DAS CRUZES) 
jonathan.castilho01@fatec.sp.gov.br 
PAULO CESAR GIULIANI (FATEC MOGI DAS CRUZES) 
paulo.guiliani@uol.com.br 
 
 
 
 
RESUMO 
O presente estudo de caso tem a finalidade de relatar as informações pertinentes de um novo panorama que está se 
expandindo no cenário atual, unindo a logística com a tecnologia através do Drone, testado por um comércio situado no 
interior de São Paulo. Esse comércio pretende iniciar, o mais breve possível, a aplicação do drone para pequenas entregas 
de seus produtos, a partir de testes realizados conforme critérios de regulamentação governamental. Esta investigação é 
embasada pelos conceitos literários de gestão da cadeia de suprimentos, modalidades de transportes, drones, legislação e a 
importância de critérios definidos para que esta pesquisa atinja seus objetivos. Metodologicamente, esta investigação é 
abordada qualitativamente, tendo em vista os critérios de coleta e informações obtidas por entrevistas semipresenciais 
com o proprietário do comércio. O embasamento teórico possibilita realizar uma análise desse processo levando em conta 
os seguintes fatores: investimento com retorno a longo prazo e legislação brasileira. Esta análise mostra a viabilidade 
financeira e a expectativa em adquirir uma maior fatia de mercado, possibilitando um avanço perante os demais 
concorrentes e a nova desenvoltura da logística brasileira, além de mostrar uma gama de legislações em discussão para 
regulamentar esse novo processo de pequenas entregas por meio do equipamento drone, para que assim que sejam 
resolvidas questões burocráticas e que o equipamento se torne mais acessível, seja uma opção que contribua para a 
dinâmica de transportes. 
 
PALAVRAS-CHAVE: drones, tecnologia, investimentos, modalidade. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The present case study has the purpose of reporting the pertinent information of a new panorama that is expanding in the 
curret scenario, uniting a transportation logistics though Drone, tested by a trade located in the Alto da Serra region of São 
Paulo. This trade want to start, as soon as possible your application, tests carried out in accordance with governmental 
regulations. This research is based on the concepts of business logistics: supply chain management, types of modals, drones, 
legislation and the importance of defined criteria for this research to reach its objectives. Methodologically, this research is 
approached qualitatively, talking into account the collection criteria and information obtained by semipresential interviews. 
Theoretical basis allows an analysis of this process taking into account the following factors: investment with log-term 
return and Brazilian legislation. This analysis shows the financial viability and the expectation of acquiring a larger market 
share, making it possible to advance to the other competitors and the new ease of Brazilian logistics, as well as showing a 
range of legislation under discussion to regulate this new process, which can add Futuristic technology in the economic 
scenario. 
 
Keywords: drones, technology, investments, modes of transport. 
 
 
 
 
 
 
8ª FATECLOG - LOGÍSTICA, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO 
 FATEC ZONA LESTE- SÃO PAULO 
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 1. INTRODUÇÃO 
O presente artigo apresenta um estudo de caso sobre um comércio do ramo alimentício 
situado no interior do estado de São Paulo, cujo objetivo é explorar o funcionamento do drone 
(equipamento aéreo não tripulado) no referido comércio que, no momento, está em testes para 
implementação desse sistema, voltado para a movimentação e distribuição de mercadoria, e 
assim, ter um panorama sobre a viabilidade futura. O intuito deste estudo é compreender 
como esse mecanismo é controlado, observando sua dinâmica de gerenciamento no processo 
logístico de entregas de alimentos aos seus clientes. 
Os modais convencionais transportam vários tipos de carga. Em relação à velocidade de 
entrega, diante da grande movimentação de veículos, como em centros comerciais, acaba 
sendo um fator prejudicial para a eficiência do lead time, devido ao fluxo ficar congestionado, 
pois, encontram-se dificuldades para conseguir acessos rápidos em certos locais. Porém, com 
o avanço computacional, as opções vão se expandindo e os empreendedores, na busca por 
novas fatias de mercado, começam a criar alternativas diante da necessidade de diminuir essa 
concentração de veículos tentando circular ao mesmo tempo. 
Nessa concepção, a logística, unida com a inovação tecnológica, tem a possibilidade de 
criar um caminho alternativo que, até então, se mostra pouco estudado. Em um futuro 
próximo, o drone poderá ser uma opção de modal dentro da linha aeroviária, tornando a 
dinâmica de transportes mais flexível para a distribuição de pequenas cargas. Além disso, 
podendo trazer melhorias para a cadeia. 
Em análise, essa tese, marca a importância deste tema ser direcionado pelo seguinte 
questionamento: “Como o uso de drones para a distribuição de pequenas mercadorias se 
mostra viável dentro da logística brasileira? ”. 
Para considerar os objetivos propostos, esta pesquisa é fundamentada pelas orientações 
metodológicas de um estudo de campo, de caráter qualitativo. Esta pesquisa identifica 
informações coletadas, cuja discussão é embasada pela teoria que conduz esta investigação. 
A pesquisa foi desenvolvida em março de 2017, por meio de uma revisão literária da 
área que inclui: análise da gestão da cadeia de suprimentos de forma abrangente, conceito de 
drone e diversidade das modalidades de transporte. Ainda, os dados foram obtidos por meio 
de entrevista semipresencial com o proprietário do comércio, via ligações telefônicas e e-
mails, as questões foram aplicadas para o entendimento do cenário estudado. 
As respostas esclarecem dúvidas existentes sobre a nova tecnologia, o que possibilitou 
um maior conhecimento sobre o funcionamento dessa alternativa e a compreensão desse 
engajamento comercial no contexto de investimentos e legislação brasileira. 
Vale ressaltar que o foco deste estudo visa mostrar a viabilidade no uso de drones, 
diante de algumas restrições legislatórias e financeiras, observar seus efeitos para que, num 
futuro próximo, possa ser aperfeiçoado. Importante sublinhar que essa modalidade ainda é 
uma alternativa em estudo, sendo testada e questionada. E que poderá ser uma porta de 
entrada para desenvolver meios quase livres de gargalos logísticos, diferente dos demais. 
 
2. EMBASAMENTO TEÓRICO 
2.1. Gestão da Cadeia de Suprimentos 
Existem diferentes conceitos na literatura para o termo “logística”, tais quais, com um 
papel muito amplo e dinâmico, pois interliga empresas e consumidores, facilitando a 
comercialização, integração e a informação. A cadeia de suprimentos tem a função de 
administrar, estruturar e planejar entre diversas atividades fundamentais na logística, sendo 
necessário ter conhecimento, pois a cadeia é complexa e todo cuidado se mostra necessário. 
Conforme a afirmação de Norberto (2015) “É forte a relação da área de operações e 
logística com a competitividade do negócio”. Com isso, focar na cadeia de suprimentos é criar 
vínculosfavoráveis e produtivos, onde todas as partes da cadeia (stakeholders) têm a 
finalidade de agregar, podendo caminhar juntas rumo ao desenvolvimento, por meio do 
 
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 compromisso, confiança e comprometimentos recíprocos. De acordo com Christopher (2009) 
“Gerenciar relações a montante e a jusante com fornecedores e clientes, com o intuito de 
agregar mais valor ao cliente, a um custo menor para a cadeia de suprimentos como um todo”. 
Partindo desse pressuposto, a finalidade de ter êxito em gerenciar a cadeia é por meio da 
maximização de lucro e um bom relacionamento informacional que evite falhas, mas sua 
aplicação deve ser bem analisada, onde um detalhe pode atrapalhar o fluxo logístico, como 
também, colaborar com ele. Como ressalta Christopher (2009) “uma rede de organizações 
conectadas e interdependentes, trabalhando conjuntamente, em regime de cooperação mútua, 
para controlar, gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de matérias-primas e informações dos 
fornecedores para os clientes finais”. 
Destaca-se diante destas informações contatadas a importância de possuir uma estrutura 
estratégica engajada, para que o desenrolar dos processos sejam promissores e não causem 
transtornos nem retrabalhos. A importância do fluxo da informação, seja dentro da empresa 
ou fora, também é relevante para todos os tipos de relacionamentos comerciais. 
Segundo Fleury (2000), existem razões para a importância de informações rápidas e 
precisas nos processos logísticos, tais quais; Percepção do cliente nas informações sobre a 
situação do seu pedido, disponibilidade, programação de entrega e meios de pagamento. A 
informação aumenta a flexibilidade e permitindo identificar os recursos, esses que podendo 
ser utilizados obtenção de vantagens estratégicas. 
É relevante levar em consideração a cadeia de valor dentro desses processos logísticos, 
pois o valor nesse contexto tem o objetivo de intangibilidade, ou seja, é algo que não se 
consegue mensurar, visto que, são serviços prestados, qualidade no atendimento e precisão 
das informações, fazem toda a diferença no andamento logístico, tornando essa uma vertente 
que afeta positivamente a dinâmica da empresa, além de ser outro mecanismo de obter 
resultados e clientes. De acordo com Christopher (2009), como o gerenciamento logístico é 
um conceito orientado para os fluxos, e tem como objetivo integrar recursos ao longo de um 
canal que se estende desde os fornecedores até os clientes finais é desejável dispor de um 
meio pelo qual os custos e o desempenho dos fluxos no canal possam ser avaliados. 
Com isso, observa-se que a missão dentro dos procedimentos logísticos é o custo, 
visando o mínimo possível, pois o foco é maximizar o lucro e buscar sempre alternativas para 
melhorar os rendimentos industriais, empresariais e comerciais. Gerenciar a cadeia é saber 
administrar, portanto ter conhecimentos contábeis e ter uma frequência de avaliação de como 
está o andamento do fluxo da empresa é essencial para que ela se mantenha firme no mercado. 
Um quesito importante é a otimização das operações, com o intuito de que a 
distribuição alcance a máxima eficiência, agregando valores, tornando-se uma forma contínua 
de melhoria. Além de ser vantajoso para a empresa, afetara o cliente de forma positiva, o que 
acabará se tornando um ciclo bem distribuído, direcionado, seguro e prestativo. 
Gerenciar uma cadeia de suprimentos se mostra uma tarefa árdua, deve-se ter em mente 
a constante mudança tecnológica, a velocidade com que os sistemas, softwares e hardwares 
se atualizam, e devido a essas mudanças, a adaptação empresarial é crucial, pois aparelhos e 
tecnologias obsoletas provavelmente se tornaram extintas. A porta para o futuro é a era da 
informação, pois hoje em dia quaisquer dúvidas que surgem em nossas cabeças, são 
respondidas de forma ampla com um simples click no próprio celular e todo o mistério é 
desvendado na hora desejada aonde quer que a pessoa esteja. 
 
2.2. Modalidades de transporte 
Modalidade de transportes se refere aos meios em que são realizadas distribuições de 
cargas de um ponto de origem a outro de destino, variando em relação a velocidade e o custo, 
de acordo com as necessidades do cliente. Os tipos se qualificam em: rodoviários, 
ferroviários, aquaviários, aeroviários e dutoviários. O foco desta análise é uma ramificação da 
modalidade de transporte aérea. 
 
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 Em certas regiões geográficas, determinados transportes possuem dificuldades, para 
conseguir operar, devido isso, existe o conceito de intermodalidade, mesclando de forma 
quantitativa a aplicação de dois ou mais transportes para redução dos custos, dando, além 
disso, diversas alternativas e opções favoráveis de rotas, fretes e ganho de tempo. 
Em prol disso, a agilidade é um conceito que está sendo fortemente visado e se mostra 
relevante no mundo globalizado, em que os fornecedores e clientes almejam a rapidez e a 
excelência no processo de entrega de seus produtos. 
O Just-in-time nesse contexto tem uma função absoluta, sabendo que o transporte e as 
entregas deverão ser realizados no lugar certo, no tempo certo, no local determinado e nas 
melhores condições possíveis, e essa estrutura se relaciona com os modais. Pois, dependendo 
do local e do tempo estimado para a completa distribuição, é necessário utilizar a 
intermodalidade para se obter: precisão na rota, nível de serviço atendido e acima de tudo 
fidelização. De acordo com Silva (2017), “as práticas operacionais são atividades para 
alcançar os objetivos específicos de desempenho, como o Just-in-time (JIT), gestão de 
qualidade total e práticas de tecnologia da informação e de desenvolvimento de produtos”. 
Tratando-se de comercialização de mercadorias, práticas e padrões deverão ser 
estabelecidos, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é encarregada por determinadas 
regulamentações, segurança e o controle de tráfego aéreo. Existem outros órgãos que também 
são responsáveis por diversas outras categorias em relação às vias aéreas. Contudo, é 
importante verificar esse controle tão abrangente e rigoroso configurado no país. Mas, o 
trade-off acaba surgindo, pois além de inúmeros fatores positivos, existem também o excesso 
de burocracia, que prejudica não só o interesse dos investidores, como todos os envolvidos no 
processo. 
As legislações, assim como a tecnologia, estão em constante transformação, estar 
engajado nesse meio, é fundamental, para adquirir equipamentos mais modernos e conforme 
as regulamentações, assim, estando bem programado a longo prazo. Pois, em relação a malha 
aérea a dimensão é enorme, e uma empresa com planejamento estruturado, conseguirá 
aproveitar o máximo de seus veículos e saberá investir em tecnologias funcionais no momento 
certo. 
Além disso, levar em consideração o tempo de vida útil dos veículos é outro 
questionamento que deve ser levantado, porque todo equipamento deve ter um controle 
operacional e mecânico, sendo bem elaborado e monitorado dentro das especificações de seus 
fabricantes. O desgaste do motor, as manutenções preventivas e corretivas, devem estar 
estruturadas devido ao fato dos materiais tecnológico terem alto custo de aquisição, e, além 
disso, a segurança da operação. 
 
2.3. Drones 
O conceito provém do vocabulárioinglês, Drone, que significa literalmente zangão, 
devido a sua capacidade de ficar suspenso no ar, também é conhecido como VANTS - 
Veículos Aéreos Não Tripulados, da mesma forma é definido pela sigla RPA (Remotely 
Piloted Aircraft - Aeronave Remotamente Pilotada). Resumidamente, é toda e qualquer 
aeronave não tripulada controlada por seres humanos à distância, seu princípio gerador tinha o 
objetivo em aplicações militares, mas foi se modificando estrategicamente e tecnologicamente 
de acordo com o tempo e a necessidade. 
Os autores Chiroli e Yokota (2016), acreditam que os principais proveitos do uso desses 
mecanismos de locomoção é a possibilidade de chegar a lugares de difícil acesso portando 
materiais leves e de pequeno porte, com sua velocidade, acaba sendo um veículo de grande 
interesse, onde está sendo visado para diversas explorações. Na atualidade é muito utilizado 
para o entretenimento como fotos panorâmicas, contudo, o investimento e estudos para a sua 
inclusão na logística e em outros setores, se mostram crescentes, podendo agregar aumento de 
lucratividade nas operações e distribuição de mercadorias, mostrando-se uma ferramenta com 
 
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 alto grau de flexibilidade, porém, alto custo de investimento torna um empecilho em certos 
negócios, mas também, eleva a competição por mercados consumidores específicos. 
“A Tecnologia da Informação (TI) confere uma vantagem competitiva para as empresas 
que desejam se diferenciar no mercado em que atuam” (FERREIRA; RIBEIRO, 2003). Um 
empreendedor que consegue agregar um modelo de entrega otimizado em sua empresa, pode 
proporcionar uma melhor satisfação de seus clientes, uma vez que ao adquirir um produto 
com rapidez e comodidade, o nível de serviço é elevado, consequentemente, o investidor 
poderá usufruir de maiores lucros e visibilidade perante a concorrência. 
A competição no mercado sempre existiu, e conforme os anos se passam esta disputa 
está cada vez mais acirrada, por isso as empresas buscam por meios diferenciados e 
competitivos para conseguir manter seus clientes o maior tempo possível, buscando opções 
diversificadas por meio de métodos inovadores e tecnológicos. Todo e qualquer investimento 
com “tecnologia recente” pode resultar a lucro de “longo prazo”, empresas gigantescas no 
segmento tecnológico estão testando e adotando no perfil de entregas o uso de Drones, para 
melhor atender seus clientes, tais como: Amazon e Google, que possuem mais facilidade, por 
já estarem inseridas nesse contexto, sendo pioneiras nesse ramo. A Tabela 1 apresenta as 
classificações de peso máximo que os drones podem carregar de acordo com a 
regulamentação da ANAC, sintetizando em três classes: 
 
Tabela 1– Classificação de drones considerando o peso máximo de decolagem segundo a 
ANAC – Brasil – 2015 
 
Classe 1 RPA com peso máximo de decolagem maior que 150 quilos (Kg) 
Classe 2 RPA com peso máximo de decolagem maior de 25 quilos e menor ou igual 
a 150 quilos (Kg) 
Classe 3 RPA com peso máximo de decolagem menor ou igual a 25 quilos (Kg) 
 
Fonte: Adaptada pelos autores, ANAC (2015) 
 
Essas, com a funcionalidade de mensurar autorizações de voo e para controle de 
segurança. Empresas responsáveis por esse investimento, se mostram confiantes no que diz 
respeito a um futuro próximo, visto que, estão realizando todo o tipo de teste. A Amazon 
Prime Air, citada por Campos (2015) menciona que “esse modelo será aperfeiçoado com o 
tempo, e trabalhará nesta colaboração com o público e a indústria privada no desenvolvimento 
de um enfoque seguro e eficaz para todos os tipos de operações”. 
A Amazon Prime Air é um programa da Amazon para entregas rápidas de até 5 quilos, 
garantindo o tempo de 30 minutos até o cliente, proporcionando rápida entrega e modificando 
a eficiência no sistema de transporte, sua primeira entrega aconteceu no Reino Unido em 7 de 
dezembro de 2016, transportando um produto interno para um cliente em apenas 13 minutos, 
seu voo foi realizado através de um drone (com quatro hélices), capaz de decolar por 
comando eletrônico. A empresa espera brevemente conseguir as autorizações legislatórias 
necessárias para atender clientes em todo o mundo com seu slogan: “30 minutos ou menos de 
entrega” e ainda menciona: “Um dia ver Prime Air veículos será tão normal como ver 
caminhões de correio na estrada” (site da Amazon, 2015). 
Com essa ideia, ligar o mecanismo dos drones à logística de resposta rápida (RR) é 
optar por melhorias de entrega no que diz respeito à velocidade, pois a função do tempo, é 
elemento crucial em melhorias e retornos rápidos, em razão de, oferecer o produto certo, no 
lugar certo e no horário marcado. Dado que a tecnologia da informação é à base de apoio para 
que tal proposta se solidifique, pois, equipamentos como: Global Positioning System (GPS), 
rastreadores, aplicativos e os celulares que temos hoje, favorecem esse contexto, e atualmente 
 
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 é uma forma mais integrada e eficiente devido à resposta chegar ao consumidor final no 
tempo exato. 
Essa integração informacional, ligada ao drone acaba sendo uma opção diante desse 
fluxo acelerado de pessoas e veículos, unindo o útil de sua praticidade de locomoção à 
velocidade de entrega, sem empecilhos do tráfego. Mas, se tratando de legislação, acaba tendo 
seu início procrastinado, onde as condições de segurança devem ser altas para esse modelo de 
transporte, que apesar de não ter tripulantes, podem causar acidentes ao esbarrar em fiações 
elétricas, perder o controle e cair, ou mesmo entrar na turbina de um avião em voo. 
Diante de uma série de questionamentos, é perceptível que realmente sua utilização 
oficial ainda não esteja em prática, por possuir um alto custo de implantação e pelos fatores 
externos, que estão vinculados com leis, termos, contratos e autorizações pertinentes. 
É válido ressaltar o alto custo de investimento, que acaba dificultando sua aquisição 
em maior escala, mas, a finalidade é que com o desenvolvimento tecnológico, se torne mais 
popular, assim como o GPS e os celulares se tornaram populares e acessíveis, tornando-se 
produtos essenciais no dia-a-dia das pessoas. 
 
2.4 . Legislação Brasileira e a Importância de Critérios Definidos 
A ANAC é responsável pela certificação e autorização de voos dos drones, no que diz 
respeito à documentação e ordens de voo regulamentadas. Em relação à legislação do Brasil, 
de acordo com a ANAC, somente é permitido a operação de apenas um drone por pessoa. 
Dentre vários ambientes: rural, urbano, zona de tráfego aéreo, e, a diversidade da 
demanda de pessoas e fluxos de diversos transportes, observa-se um determinado limite em 
relação à movimentação segura para realizar a decolagem de um drone, para que não haja 
influências adversas que possam causar transtornos. 
Foi relatado, segundo Campos (2015), certas condições e limites de voos para esse novo 
equipamento. Na zona considerada “vermelha”, não é permitido voar, devido aos riscos de 
acidentes, principalmente na área de aeroportos. Na região considerada “azul”, o tráfego é 
permitido dentro das especificações, tendo como base determinadas normas e regras a serem 
cumpridas, pois nessa área envolve a parte urbana, sendo necessária a atenção com as janelas 
de prédios, para não ocorrer orisco de colisão. Na área “verde”, é autorizado o voo com a 
finalidade fotográfica e topográficas, por ser um ambiente mais amplo e de melhor 
visibilidade. Está é uma revisão de um espaço aéreo para integrar a segurança dos drones. 
O contexto no uso de drones na logística tem o foco voltado para entregas e distribuição 
de mercadorias com baixo peso, não superior a 25 quilos, se encaixando na classe 3 de acordo 
com as regulamentações da ANAC. A Tabela 2 e a Tabela 3 elencam os requisitos mínimos 
definidos pela ANAC para operação da aeronave. 
 
Tabela 2– Operação em linha visual até 200 pés acima do solo 
 
Comprovação de cadastro emitido junto à ANAC. 
Manual de voo. 
Seguro com cobertura de danos a terceiros. 
(Exceto Órgãos de Segurança Pública e Defesa Civil) 
Documentação que contenha análise de risco. 
 
Fonte: Adaptada pelos autores, regras para equipamentos de aeromodelo– ANAC (2015) 
 
Em casos que o equipamento for ultrapassar a linha de 200 pés, acrescentará na legislação os 
itens elencados na Tabela 3, considerando também o limite máximo de 400 pés. 
 
 
 
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 Tabela 3 – Operação em linha visual até 400 pés acima do solo 
 
Licença e habilitação emitida pela ANAC. 
Certificado de marca experimental ou certificado de 
matricula. 
Certificado de autorização de voo experimental ou certificado 
aéreo de navegabilidade espacial. 
 
Fonte: Adaptada pelos autores, regras para equipamentos de aeromodelo – ANAC (2015) 
 
De acordo com as tabelas 2 e 3, fica claro que toda em qualquer aeronave deve possuir 
uma matricula de identificação, porém, a proposta da ANAC, isenta aos drones de classe 3 
essa responsabilidade, porém, todos os seus operadores e maquinas terão um cadastro ou 
registro na ANAC para eventual normatização e controle, podendo o cliente ter acesso 
público ao registro das aeronaves via portal nacional. 
Em questão de pessoal, de acordo as exigências da ANAC, para operar o RPA, o piloto 
remoto deverá ter certificação e licença autorizada pelo mesmo órgão, ter idade superior à 18 
anos, em certos casos (pesos superiores à 25kg), o piloto deverá possuir o Certificado Médio 
Aeronáutico (CMA) válido, devendo ainda o piloto operar somente um drone por vez. A 
utilização e operação irregular de drones no Brasil é considerada crime na esfera penal, onde 
há previsão na Lei de Contravenções Penais (Decreto-lei nº 3.688/1941), especificamente no 
art. 35, de tipificação para a conduta de prática da aviação fora da zona em que a lei a permite, 
sujeitando o autor da contravenção à pena de prisão simples ou de multa. 
De acordo também a proposta da ANAC e a RBAC nº 175, é vedado operar um drone 
não autônomos, colocando em risco vidas ou propriedades de terceiros, além de ser proibido 
transportar pessoas, animais e artigos perigosos e/ou carga vedada por autoridades 
competentes. O valor para registrar uma aeronave na ANAC definido por Lei 11.182/2005, é 
de R$ 56,00, assim, o proprietário do drone tem sua garantia assegurada pelo Órgão 
competente, evitando, possíveis desconfortos e fortalecendo as competências dos responsáveis 
por essas normas de proteção. 
 
3. ANÁLISE DO CASO ESTUDADO 
3.1. Relatos da Empresa em Questão 
A empresa objeto de estudo atua no interior do estado de São Paulo. Hoje, possui 19 
estabelecimentos franqueados e mais 14 em estágio de regulamentação, cujo foco é a venda e 
distribuição de pães e derivados. Seu negócio é voltado estrategicamente para o Drive-Thru, e 
sua missão é oferecer maior comodidade aos seus clientes, reduzindo o tempo dedicado as 
compras de produtos corriqueiros, mostrando um fator imprescindível nesse modelo. 
Em um curto espaço de tempo, ao adquirir os produtos, se ganha mais flexibilidade da 
parte do cliente, por meio do ganho através de sua expectativa. Vale ressaltar a peculiaridade 
dos alimentos, na qual o consumo rápido deve ser nutritivo e livre de preocupações remotas, 
no que diz respeito à qualidade dos produtos que se adquire. 
Para a empresa, outro fator importante é sua visão referente à localização, pois seu foco 
se destina para as grandes cidades, em que o tempo, devido a imensa circulação de pessoas e 
veículos, acaba sendo prejudicado. Nessa direção, oferecer um serviço divergente que 
consegue suprir a necessidade do fator “tempo”, traz conveniência e praticidade, e torna-se 
um panorama de referência para outras empresas seguirem, visto que a experiência 
comprovada teve triunfo e tornou-se um sucesso promissor. 
Ter uma dedicação maior ao consumidor também reflete na competência da empresa 
estudada, que busca se adequar as necessidades diárias oferecendo produtos de qualidade no 
momento exato de interesse do cliente. Ademais, prova que, além dos meios convencionais, é 
 
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 possível agregar em termos tangíveis e intangíveis, focando sua máxima eficiência no serviço 
prestado como um todo, destacando mais uma vertente que consegue contribuir com o 
desenvolvimento dessa cadeia. 
 
3.2. Informações de Uso Prático do Drone 
O comércio está explorando essa nova alternativa de locomoção, em que testes estão 
sendo realizados com total segurança e desempenho. Por ser uma tecnologia recente e, ainda, 
pouco conhecida, faz com que a curiosidade, o interesse e as necessidades caminhem juntas, 
rumo a mais uma alternativa moderna, criativa e inovadora no atual cenário de mercado. 
Com isso, o investimento inicial para aplicação dessa tecnologia seria em torno de 15 a 
20 mil reais por drone comandado, levando em consideração o custo do próprio equipamento, 
um responsável para operar a máquina e o custo com a bateria, de imediato, parece ser um 
valor alto. Mas, os custos são diminuídos por se tratar de um comércio de larga escala. O 
retorno financeiro estimado é aproximadamente em dois anos (segundo análises do 
proprietário), suprindo todos os investimentos, pois, muita coisa pode ter mudado em termos 
de tecnologia e preço, podendo torná-lo mais viável. 
O tempo médio de vida de um drone ainda não foi mensurado. Mas, o drone X em que 
o comércio realiza testes, precisa ser levado para uma manutenção preventiva a cada 600 
horas de voo. Para conseguir atender a demanda seria necessário cerca de 5 a 6 drones por 
franquia, obtendo, assim, um bom resultado. Sabendo que cada drone consegue ficar no ar por 
volta de 50 minutos, tempo estimado para funcionamento da bateria, assim, o equipamento 
não possui limites de distância para percorrer. Sendo operado por comando via satélite. 
Em relação a custos, a diferença da entrega comum por motoboy, comparando com a do 
drone, se mostra rentável a longo prazo. É valido levar em consideração que tem o custo do 
salário do motoboy, da aquisição da moto, o gasto com gasolina, com a segurança do 
colaborador, entre outros. Comparando a aquisição de um drone, a bateria e o responsável 
pelo monitoramento, que pode ser um funcionário já existente na empresa, acaba 
compensando, financeiramente. 
O funcionamento para o cliente seria basicamente: o pagamento por meio de boletos 
mensais ou assinaturas; haveria várias opções de combos de alimentos de diversos valores; a 
entrega seria programada de acordo com a disponibilidade de cada cliente, o que tornaria mais 
cômodo para o próprio e facilitariaa logística da empresa, que conseguiria ter controle dos 
envios. Com o tempo, o comércio também pretende desenvolver aplicativos que facilitem 
ainda mais esse mecanismo. 
Ainda, na visão do proprietário, o valor de “frete” cobrado seria por volta de R$ 2,00 
para cada entrega, já incluso no boleto mensal. De acordo com a capacidade de 
funcionamento da máquina por dia, a intenção seria atender até 25 clientes na parte da manhã 
e mais 25 à tarde. O tempo de cada entrega ficaria em média de 15 minutos, fazendo uma 
entrega para cada cliente. O público-alvo seria a classe médio alta, devido ao poder de 
aquisição e estrutura para receber um drone na porta de sua casa. 
Ao tratar das dificuldades encontradas no Brasil para o crescimento comercial com o 
uso de drones, o maior empecilho é a liberação oficial da ANAC, que está avaliando com 
cautela cada detalhe e risco ao colocar esse aparelho em circulação, pois haveria o risco de 
furtos e hackers invadindo os sistemas, condições meteorológicas adversas que podem 
dispersar os equipamentos causando prejuízo para o vendedor. 
Nesse contexto, vemos que a ANAC tem seus critérios de segurança e seus documentos 
específicos para quem porta esse tipo de equipamento, e que ainda não são oficiais para o uso 
comercial de distribuição de cargas, porém, são mecanismos de uso livre até certo ponto. Em 
relação a certos limites de altura em diversos meios, por exemplo, seu uso é impedido em 
zonas de aeroportos, nas áreas urbanas pode-se voar mais baixo, em rurais, mais alto, por não 
ter fiação e prédios que possam comprometer um acidente. 
 
8ª FATECLOG - LOGÍSTICA, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO 
 FATEC ZONA LESTE- SÃO PAULO 
26 E 27 DE MAIO DE 2017 
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LOGÍSTICA, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO 
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ISSN 2357-9684 
 Em termos logísticos, aplicar essa tecnologia é uma atitude empreendedora, pois esse 
mercado se mostra promissor em termos de inovação e adaptação. A empresa analisa e estuda 
ganhos consideráveis, tendo em vista suas vantagens, onde estudos e testes práticos mostrarão 
sua eficácia. Ainda, hoje, existem inúmeros problemas de transportes, inclusive o rodoviário, 
(que é a modalidade usada pela empresa) que não foram resolvidos; e não será diferente com 
outros modais e outras tecnologias, porque o desenvolvimento e o progresso andam juntos. 
Com isso, verificar o ponto de vista de cliente é outra vertente a ser avaliada, à priori, a 
aceitação parece se mostrar interessante, devido à curiosidade e por ser novidade no mercado. 
Ser recebido por uma máquina na porta da casa, em momentos inusitados, acaba sendo uma 
opção interessante diante das necessidades e funcionalidades diárias. 
Segundo o proprietário do comércio, a empresa estará pronta para uso assim que os 
órgãos oficiais tiverem a segurança e a certeza necessária para realizar essa liberação de 
forma oficial, visto que o comércio já está à frente, buscando informações em relação à 
legislação, capacidade e funcionamentos de aparelhos conforme as condições estipuladas para 
testes. Além disso, a empresa está analisando os custos de implementação desde já, pensando 
sempre no futuro. 
Ao fim da análise, observa-se que pensar de forma ampla, a longo prazo e em meios de 
adaptação, investimentos, lucros e retornos, são estas, estratégias que todas as empresas 
deveriam ter, pois visa o alcance econômico, estabelecendo metas para seguir com precisão e 
controle. Isso não é tudo; resolvidos os problemas, certamente, surgirão outras metas a serem 
cumpridas para que o ciclo de aperfeiçoamento empresarial seja contínuo. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O artigo analisado teve o intuito de coletar informações sobre entregas com o 
equipamento drone, através do responsável da empresa, que tem interesse em iniciar sua 
prática. Contudo, por se tratar de um assunto pouco explorado na visão da logística, se mostra 
pertinente seu entendimento e suas características para a operacionalização, que foram 
abordadas nesse estudo. 
O questionamento teve a finalidade de determinar uma recente alternativa que pode ser 
viável, no contexto de distribuição e entregas de pequenos produtos, por meio do drone. Ao 
observar a área de transportes, o drone surge como uma alternativa ainda discutida, e que 
possui chance de proliferação diante de sua ampla finalidade. É visto de maneira diferenciada 
na logística por se tratar de uma possível opção no modal aéreo, que diante do fluxo 
sobrecarregado de transportes rodoviários, procura minimizar gaps a respeito de rotas e tempo 
de percurso. Pode modificar, assim, a dinâmica da cadeia de suprimentos, entregas pequenas e 
seu lead time. 
Assim, a curiosidade está instigando empresários e clientes a obterem maiores 
informações no funcionamento desse novo equipamento, e buscam por diferenciais, tangíveis 
e intangíveis. Com isso, a tecnologia e a legislação, estão em constante transformação, onde 
acabam auxiliando na busca por satisfazer as informações indagadas, fazendo o mercado 
crescer e ter maiores estudos nesses aspectos. 
Um investimento inicial de implantação do modelo proposto nesta pesquisa, se mostra 
viável, observando um retorno financeiro num prazo estipulado pelo proprietário, cerca de 2 
anos, em que essa ferramenta acabará pagando o próprio capital inicial, assim, poderá gerar 
lucros satisfatórios, diante de um mercado favorável na competição e no ganho de clientes. 
A pesquisa mostra que a burocracia por parte dos Órgãos Governamentais acaba de 
certa forma criando alguns “bloqueios” para o desenrolar dessa nova aplicação, mas ao 
mesmo tempo são necessários, para controle fiscal, segurança nacional e informacional, visto 
que, o impacto que a circulação desse produto pode causar é abrangente. Visar todos os 
detalhes possíveis nessa futura implementação no mercado, é importante para evitar o 
máximo de erros, e buscar uma eficiência mais centralizada. Isso, possibilitará espaços para 
 
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 maiores de investimentos, que resultará em aberturas de empregos, refletindo na ampliação e 
desenvolvimento do setor logístico nacional, incentivando a evolução tecnológica. 
Os resultados indicam que, o disposto estudo poderá gerar rendimentos e lucratividade 
para quem irá implementar esse recente mecanismo em sua empresa, num período de tempo 
relevante. Pois, agrega um novo modelo de atendimento, diferenciado para os seus clientes, 
elevando o nível de serviço prestado e conseguindo suprir as necessidades logísticas. Mas se 
limita de ser posto em prática, partindo do ponto em que todo e qualquer desenvolvimento 
requer atenção para segurança da população, assim, observamos a necessidade minuciosa de 
observação destes detalhes importantes, para seu desenrolar oficial junto com a legislação, 
sendo num futuro próximo, uma abertura para uma nova forma de fazer negócio, ampliando o 
processo logístico, com o Drone. 
 
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“O conteúdo deste trabalho é de inteira responsabilidade dos autores”.

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