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Aula PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

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PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
Os princípios gerais do direito são os 
alicerces do ordenamento jurídico, 
informando o sistema independentemente 
de estarem positivados em norma legal.
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• Os princípios gerais do Direito, classificados 
como princípios monovalentes segundo 
Miguel Reale em seu livro “Lições preliminares 
de Direito”[1] são enunciações normativas de 
valor genérico, que condicionam e orientam a 
compreensão do ordenamento jurídico em 
sua aplicação e integração ou mesmo para a 
elaboração de novas normas. 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
Vejamos alguns exemplos : 
• Falar e não provar é o mesmo que não falar; 
• Ninguém pode causar dano, e quem causar terá que 
indenizar; 
• Ninguém pode se beneficiar da própria torpeza; 
• Ninguém deve ser punido por seus pensamentos; 
• Ninguém é obrigado a citar os dispositivos legais nos 
quais ampara sua pretensão, pois se presume que o 
juiz os conheça; 
• Ninguém está obrigado ao impossível; 
• Não há crime sem lei anterior que o descreva. 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• A lei de Introdução ao Código Civil, em seu artigo 4º, 
recomenda ao juiz que no caso de omissão da lei, este 
recorra à analogia. Caso essa não resolva a questão, 
que seja verificado os usos e costumes do local. 
Entretanto, se mesmo assim, a situação não for 
solucionada, o juiz lançará mão dos Princípios Gerais 
do Direito. 
• Os Princípios Gerais do Direito seriam as idéias 
basilares e fundamentais do Direito, que lhe dão apoio 
e coerência, respaldados pelo ideal de Justiça, que 
envolve o Direito. Seriam idéias fundamentais de 
caráter geral dentro de cada área de atuação Direito. 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• Cumpre salientar que, embora a expressão 
seja “Princípios Gerais do Direito”, essa noção 
vai abranger tanto os princípios gerais quanto 
os específicos, relativos a uma determinada 
área. 
Esses princípios gerais têm dupla função, vez 
que orientam tanto o legislador na feitura das 
normas, quanto o aplicador do Direito, diante 
de uma lacuna ou omissão legal. 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• A princípio, definem-se Princípios Gerais do 
Direito pela idéia de começo, de origem, fonte, 
lei de caráter geral que rege um conjunto de 
fenômenos fundamentais admitidos como base 
da ciência do direito. 
• Como regra fundamental e também fonte do 
direito eles são a espinha dorsal de todos os 
ramos do Direito no ordenamento jurídico, ou 
seja, são normas elementares que dão base 
estrutural ao Direito, definindo a conduta a ser 
tida em qualquer relação jurídica. 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• Sendo considerados a origem de tudo, não são 
limitados apenas a institutos jurídicos, mas sim, a todo 
a essência do Direito, num âmbito universal, não 
podendo sequer ser limitado pelas fronteiras do 
ordenamento jurídico de cada ente estatal. 
• Dentre esses princípios constitucionais do Direito 
Processual, é considerado como o mais importante o 
do devido processo legal, consagrado no artigo 5°, LIV, 
da Constituição da República: 
 LIV - ninguém será privado da liberdade ou 
de seus bens sem o devido processo legal 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• Em decorrência do principio acima, o qual é em 
verdade, a causa de todos os demais princípios do 
Direito Processual tem-se: 
• Princípio da Inafastabilidade da Tutela Jurisdicional; 
• o Princípio do Juiz Natural; 
• o Princípio da Imparcialidade do Juiz; 
• o Princípio do Contraditório e Ampla Defesa; 
• o Princípio da Igualdade que decorre do Principio da 
Isonomia; 
• o Principio da fundamentação etc... 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
• Este principio, consagrado no artigo 5°, inciso LIV, da 
Constituição da República, apresenta-se em plano superior, 
conforme já acima mencionado, em relação aos demais 
princípios encartados no texto maior. Devido a esta 
consagração é suficiente que este princípio assegure todos 
os demais princípios constitucionais do Direito Processual. 
• Como exemplo disso, temos a hipótese do magistrado ao 
infringir alguma regra processual (negativa de oitiva de 
testemunha tempestivamente arroladas, capazes e sem 
impedimentos), violar o princípio do contraditório e da 
ampla defesa e, ao mesmo tempo, violar o princípio do 
devido processo legal. 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL 
• Trata-se do do principio da inafastabilidade da jurisdição, também 
conhecido como direito de ação, ou principio do livre acesso ao 
judiciário. 
• Esse princípio está consagrado no artigo 5°, XXXV da Constituição 
da República, onde relata que: 
 XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
• Apesar dessa terminologia dar idéia de restrição apenas ao acesso 
ao poder judiciário, não se deve entender apenas como acesso a 
justiça enquanto instituição estatal e sim como acesso à ordem 
jurídica justa, preferindo-se, conforme a doutrina mais abalizada, 
utilizar-se da expressão acesso a justiça. 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• PRINCÍPIOS DO JUIZ NATURAL E DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ 
• A garantia estabelecida por esse principio é a que determina que o 
processo seja julgado pela autoridade com competência prevista na 
Constituição para solucionar o conflito de interesses, evitando assim 
que o litígio seja conhecido por juiz ou tribunal de exceção, ou seja por 
órgão não investidos do poder jurisdicional, tipicamente formados em 
momentos de ditadura militar 
• Encontra-se amparado nos incisos XXXVII e LII do artigo 5°. Dessa 
forma, a Lei Maior proíbe a existência de juízo em tribunais de exceção, 
garantindo ainda que ninguém será sentenciado senão pela autoridade 
competente. 
• De forma resumida pode se afirma que o seu conteúdo se baseia na 
necessidade de predeterminação do juízo competente, quer para o 
processo, quer para o julgamento, proibindo-se qualquer forma de 
designação de tribunais para casos determinados. 
• Pode afirmar também que o principio em estudo é um desdobramento 
da regra da igualdade, sendo vedado a discriminação de pessoas ou 
casos para o efeito de submissão a juízo ou tribunal que não 
disponibilizado por todos os indivíduos. 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA 
• A incidência do princípio em exame é garantida em processos 
judiciais e administrativos, e estabelece a necessidade de se da 
ciência a cada litigante dos atos praticados pelo juiz e pelo 
adversário. 
• Este principio esta consagrado no artigo 5º, LV, da Constituição 
Federal , segundo o qual “aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o 
contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela 
inerente”. 
• Como exemplo tem-se o caso de proposta uma ação, deve-se citar o 
réu, para que o mesmo possa oferecer sua defesa. Da mesma 
forma, se no curso do processo alguma das partes juntar aos autos 
um documento qualquer, e preciso intimar a parte adversa, para 
que esta, tomando conhecimento da existência do documento, 
possa sobre ele se manifestar. 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• PRINCÍPIO DA IGUALDADE: 
• O princípio da igualdade decorre do principio da isonomia, onde as 
partes devem ser tratadas com igualdade baseando-se na 
bilateralidade da audiência, garantindo-se dessa maneira que as 
partes sejam igualmente tratadas no curso do processo, a fim de 
evitar a concessão de benesse em favor de uma delas, com 
conseqüente desequilíbrio em face do opositor. 
• A norma inscrita no artigo 5º, caput, da Constituição faz brotar o 
princípio da igualdade processual. As partese os procuradores 
devem merecer tratamento igualitário, para que tenham as 
mesmas oportunidades de fazer valer em juízo as suas razões. 
• No artigo 125, inc. I, do CPC proclama que compete ao juiz 
“assegurar as partes igualdade de tratamento”. No processo civil 
legitimam-se normas e medidas destinadas a reequilibrar as partes 
e permitir que litiguem em paridade em armas, sempre que alguma 
causa ou circunstancia exterior ao processo ponha uma delas em 
condições de superioridade ou de inferioridade em face do outro. 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• PRINCÍPIO DA ECONOMIA, DA CELERIDADE E DA 
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS: 
• O princípio da economia estabelece que os atos 
processuais devem ser praticados com o menor 
dispêndio de dinheiro, preconizando ainda, o princípio, 
o máximo resultado na atuação do direito com o 
mínimo emprego possível de atividades processuais. 
• Esse princípio esta diretamente ligado ao da Celeridade 
processual previsto no artigo 5º, iniciso LXXVIII, tendo 
assim, como principal objetivo e finalidade a missão 
social de eliminar conflitos e fazer justiça. 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• PRINCIPIO DA FUNDAMENTAÇÃO OU DA MOTIVAÇÃO DA DECISÃO 
JUDICIAL 
• Dentre vários outros instrumentos a fim de se garantir a 
imparcialidade do juiz, encontra-se o Principio da fundamentação ou 
motivação da decisão judicial. 
• Sabe-se que a decisão judicial é gênero do qual são espécies as 
sentenças, os despachos, as decisões interlocutórias e os acórdãos. É 
certo também que todas as decisões devem ser fundamentadas, 
principalmente nessa época em que houve considerável aumento dos 
poderes instrutórios dos juizes, sob pena de nulidade e conseqüente 
violação da imparcialidade. 
• Nesse sentido, o art. 93, IX, da CF/88, na nova redação determinada 
pela EC n. 45/, determina que : 
• “ todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei 
limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus 
advogados, ou somente a estes, em casos quais a preservação do 
direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse 
público à informação”. 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• CONCLUSÃO 
• Como visto, pela importância e a garantia 
fundamental contida nos princípios gerais no 
processo, eles devem ser respeitados na 
edificação das normas infraconstitucionais e 
na aplicação do direito processual, ou seja, na 
rotina das lides forenses, sob pena de afronta 
direta a Constituição Federal e 
correspondente nulidade do ato praticado.

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