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Aula 3_Bioclimatologia

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INFLUÊNCIA CLIMÁTICA 
SOBRE A PRODUÇÃO DE 
ANIMAIS NÃO RUMINANTES 
Profa. Janaina Januário da Silva 
DCBPA/FAMEV 
1 
2 
INFLUÊNCIA 
CLIMÁTICA SOBRE 
A PRODUÇÃO DE 
COELHOS 
3 
PRODUTOS OBTIDOS 
COM A CRIAÇÃO DE 
COELHOS: 
 
- CARCAÇA 
 
- PEÇAS (PARTES 
NOBRES) 
 
- DERIVADOS 
(ALIMENTOS 
EMBUTIDOS) 
 
- PÊLOS 
 
- PELE 
RAZÕES QUE FAZEM DO COELHO UM ANIMAL 
INTERESSANTE PARA PRODUÇÃO DE CARNE 
1) Eficiência de produção (combina elevada 
prolificidade com valorização de forragens – 
herbívoro); 
2) “Carne branca” de alto valor nutricional; 
 
Animal de ciclos produtivo e reprodutivo rápidos 
8 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
1. Temperatura 
 
A zona de conforto térmico dos coelhos é de 
16 a 22ºC; 
 
Recém-nascidos nos primeiros 15 dias 
necessitam de uma temperatura ambiente 
entre 30 e 35ºC dentro do ninho; 
 
 Temperaturas baixas nos primeiros 15 dias 
podem causar mortalidade de toda ninhada; 
 
 Temperaturas altas acima de 30ºC não 
ocorre a espermatogênese; 
9 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
1. Temperatura 
 
Início da estação quente  reserva de 
espermatozóides que dura aproximadamente 30 
dias  persistência do calor: não há produção 
espermática; 
 
Altas temperaturas também diminuem a libido 
dos animais. 
 
Temperaturas acima de 35ºC  mortalidade 
das coelhas gestantes, aborto (no terço final da 
gestação), alteração do padrão de 
comportamento maternal (não construção do 
ninho, parto fora do ninho, canibalismo). 
10 
CAIXA DE MADEIRA COM ABERTURA 
FRONTAL - NINHO 
12 
13 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
1. Temperatura 
 
 Temperaturas elevadas  causam diarréias 
em animais em engorda; redução do consumo 
de alimentos, afetando o peso de coelhos de 
engorda e as coelhas em lactação  láparos 
mais leves ao desmame; 
 
 Estudos demonstram que o menor número de 
nascimentos nos meses quentes parece estar 
relacionado com a menor taxa de ovulação. 
14 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
Medidas para amenizar o estresse calórico 
nos coelhos: 
 
⇒ Fornecer rações com níveis adequados de 
energia equilibrados com a proteína; 
⇒ Assegurar água limpa e fresca. 
⇒ Plantação ao redor do galpão de árvores de 
copa alta, que não obstruam a passagem de ar 
pelas janelas do galpão. 
⇒ Pintar ou caiar o telhado de branco por cima 
(telhas do tipo francesa ou amianto). Literatura 
 esse manejo pode abaixar de 3 a 6ºC a 
temperatura dentro do galpão de criação. 
15 
16 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
Medidas para amenizar o estresse calórico 
nos coelhos: 
 
⇒ Irrigação do telhado  pode baixar de 4 a 10ºC a 
temperatura ambiente dentro do galpão de criação. Os 
irrigadores devem ser ligados na parte da manhã (entre 
8 e 10 horas) até aproximadamente às 16 horas; 
 
⇒ Utilização de micropulverizadores em temperaturas 
altas e umidade baixa. De maneira geral, a utilização do 
pulverizador é mais apropriada entre 12:00 e 15:00 h, 
período do dia com menor umidade; 
 
⇒ Utilização de exaustores para a retirada do ar viciado: 
CO2 respiração e NH3 da decomposição da urina;
 
17 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
2. Umidade 
 
 Alta umidade + alta temperatura = dificuldade 
de dissipação de calor; 
 
 Umidade relativa adequada entre 60 e 75% ; 
 
 Acima de 80%  bactérias e fungos; 
 
Abaixo de 60%  ambiente fica empoeirado e 
favorece o aparecimento de doenças alérgicas 
e respiratórias. 
18 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
3. Vento 
 
 Regiões de muito vento  uso de quebra-
ventos e cortinas; 
 
 Regiões de pouca ventilação  necessidade 
de paredes baixas e ventiladores. 
 
4. Luz 
 
 Atividade sexual controlada pela proporção 
de horas de luz:escuro; 
 12 a 14 horas de luz/dia para fêmeas 
 8 horas de luz/dia para machos 
19 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
5. Tranqüilidade 
 
 Animal muito sensível às condições de meio; 
 
 Tranqüilidade ambiental  vozes, gritos e 
ruídos fortes e repentinos, aparição inesperada 
de pessoas provoca pânico e ansiedade nos 
coelhos; 
 
 Pode comprometer ninhadas pelo 
atropelamento pelas mães; 
 
 Pânico e ansiedade  diminuição da 
digestibilidade e alteração da fisiologia corporal. 
20 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA CUNICULTURA 
6. Densidade Populacional 
 
 Bem-estar do coelho depende em grande 
parte do espaço disponível; 
 
 Gaiolas muito pequenas ou lotação excessiva 
 limitam os movimentos, impedindo aos 
animais determinadas manifestações naturais 
com conseqüentes alterações de ordem 
higiênico-sanitária, de comportamento e 
produtiva. 
PARTICULARIDADES NA FISIOLOGIA 
DIGESTIVA DOS COELHOS 
O IG tem importante papel na digestão do coelho, 
devido à fermentação cecal, excreção seletiva da 
fibra e a reingestão do conteúdo cecal 
(CECOTROFIA OU CECOTROFAGIA) 
PARTICULARIDADES NA FISIOLOGIA 
DIGESTIVA DOS COELHOS 
No ceco, uma série de microrganismos 
promovem uma fermentação com 
incorporação de nutrientes como proteínas, 
vitaminas do complexo B e vitamina K, bem 
como AGV. 
PARTICULARIDADES NA FISIOLOGIA 
DIGESTIVA DOS COELHOS 
Os cecotrofos são tomados diretamente do 
ânus e deglutidos íntegros, sem ocorrência de 
mastigação; 
 
 
A ingestão destes cecotrofos permite que os 
coelhos aproveitem melhor a fibra dietética, além 
da incorporação da proteína bacteriana. 
25 
GRANJA CRIEX 
26 
GAIOLAS DE MADEIRA 
TRATADA 
VISTA GERAL DA 
GRANJA CRIEX 
27 
INFLUÊNCIA 
CLIMÁTICA SOBRE 
A PRODUÇÃO DE 
AVES 
28 
GALPÃO DE 
FRANGOS DE CORTE 
GALPÃO 
DE 
POEDEIRAS 
29 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
Temperaturas elevadas  comprometimento da 
produtividade 
Temperatura corporal elevada (± 41 – 42 0C); não 
possuem glândulas sudoríparas; têm o corpo coberto 
de penas (material isolante); na produção são criadas 
em alta densidade (até 20 aves/m2 )  corte 
 Linhagens pesadas (produção de carne) sofrem 
mais com as altas temperaturas do que linhagens 
leves(postura); 
 
 Sistema cardiovascular pequeno em relação à 
massa corporal  melhoramento; 
30 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
 Principal efeito do estresse calórico sobre 
frangos de corte: diminuição do consumo  
queda no desempenho; 
 
 
 Efeitos nas poedeiras: redução no consumo; 
redução no peso dos ovos; baixa qualidade da 
casca (aumento da frequência respiratória  
diminuição de CaCO3); diminuição da 
eclodibilidade dos ovos e prejuízos na 
fertilidade dos machos; 
31 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
Aplicação de tecnologia no projeto de instalações que 
venha atenuar o efeito da temperatura sobre as aves; 
 
Problemas com o calor podem ser amenizados a partir 
da escolha do local para a construção do aviário; 
 
 Sentido leste – oeste da cumeeira é obrigatório; 
 
 Região Centro – Oeste galpões devem ter 2,90 a 4,90 
m de pé direito facilitar a renovação de ar; 
 
 Precaução importante é a escolha do material do 
telhado  telha francesa melhor que amianto 
(cancerígeno); pintar com cal o telhado (inviável pela 
manutenção anual). 
32 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
 Para o aviário ter boa ventilação, é preciso uma área maior 
de lanternim, o telhado sobreposto da cumeeira, cuja função 
é justamente arejar ambientes; 
 
 Maior área de lanternim  vento atravessa o aviário 
produz efeitosmuito positivos na renovação do ar no 
ambiente; 
 
 Sombreamento combinado com a implantação de 
gramados em torno do aviário  gramado absorve a 
radiação solar e produz umidade, que acaba reduzindo a 
temperatura em torno do galpão; 
 
 Sombreamento  tronco liso e formação de copa em 
altura superior ao beiral; 
 
Principalmente no verão, é fundamental a REDUÇÃO DA 
DENSIDADE de frangos no aviário !!! (ideal 13-15 aves/m2 ) 
33 
34 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
 Fatores que favorecem a produção de 
amônia dentro do galpão: 
 
⇒ Ventilação deficiente; 
 
⇒ Grau de umidade elevado na cama; 
 
⇒ Densidade populacional elevada; 
 
⇒ Quantidade e qualidade da cama; 
 
⇒ Temperaturas elevadas. 
35 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
 Conseqüências observadas nas aves, devido 
o excesso de amônia dentro do galpão: 
 
⇒ Diminuição do consumo alimentar; 
 
⇒ Redução da freqüência respiratória; 
 
⇒ Lesões no aparelho respiratório; 
 
⇒ Conjuntivite; 
 
⇒ Quebra na produção; 
 
⇒ Maior pré-disposição das aves à infecções. 
36 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
 Resfriamento da temperatura do ar dos galpões: 
 
- Uma das formas mais efetivas de resfriamento do 
ar é o resfriamento adiabático evaporativo, o qual 
possibilita redução de até 12ºC nas regiões mais 
secas e em média 6ºC nas condições brasileiras; 
 
a) Resfriamento do ar interno, através de 
nebulização associada a ventilação; 
b) Pulverização de água, frontalmente a ventilador 
ou diretamente sobre a ave; 
c) Sistema de material poroso acoplado a ventilador 
e tubo de distribuição de ar. 
37 
38 
39 
40 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
 PROGRAMA NUTRICIONAL PARA AVES EM CLIMAS 
QUENTES: 
 
- Necessidade energética  aspecto nutricional mais 
influenciado pelo estresse calórico; 
 
- Idéia errada: aumento no teor de energia apenas --- 
prática correta: aumento de todos os nutrientes de 
forma equilibrada de tal modo que na pequena 
quantidade ingerida consigam atender às suas 
necessidades nutricionais; 
 
- Ração peletizada promove melhor ganho de peso --- 
facilidade de ingestão, porém, mais cara; 
 
- Utilização de gorduras nas rações --- menor 
incremento calórico e melhor palatabilidade das rações. 
41 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA 
 PROGRAMA NUTRICIONAL PARA AVES EM 
CLIMAS QUENTES: 
 
 -Recomendação é reduzir o nível de proteína total 
e adicionar aminoácidos essenciais (metionina, 
lisina) sintéticos até alcançar níveis mínimos 
adequados; 
 
 -Administração de vitaminas essenciais, 
principalmente a Vit C (ácido ascórbico) na água; 
 
 -Manutenção do equilíbrio entre cálcio e fósforo 
(frango de corte 2:1; poedeira 4:1 na fase de 
postura; matriz 12:1; 
42 
...INOVAÇÕES 
- AVISITE: 
 
 Produtores ganham novo recurso para avaliar o conforto 
térmico nos galpões; 
 
 Pesquisadores do NUPEA (Núcleo de Pesquisa em 
Ambiência da Esalq – Piracicaba)  desenvolveram 
metodologia para ajudar o produtor a quantificar se a 
temperatura e umidade dos galpões de frango estão 
adequadas; 
 
 6 Tabelas com valores mais frequentes de temperatura e 
umidade registrados nos galpões, desde a primeira até a sexta 
semana de vida dos frangos; 
 
 www.nupea.esalq.usp.br/tabentalpia.htm 
43 
INFLUÊNCIA 
CLIMÁTICA SOBRE 
A PRODUÇÃO DE 
SUÍNOS 
44 
45 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA SUINOCULTURA 
 Os suínos, durante o seu desenvolvimento de 
recém-nascidos e adultos, apresentam 2 fases 
distintas, quanto as respostas 
termorreguladoras ao 
seu meio ambiente: 
 
•A primeira fase: está relacionada com a 
primeira semana de vida extra-uterina 
(necessidade de aquecimento); 
 
•A segunda fase: inclui desde a desmama até 
aos 6-7 meses de idade, a qual é caracterizada 
pelo crescimento rápido e diminuição da 
sensibilidade ao frio; 
46 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA SUINOCULTURA 
 Na primeira fase, devido ao mínimo isolamento 
tecidual e grande superfície corporal, com relação 
ao peso, a resistência ao frio está na dependência 
quase exclusiva das respostas comportamentais 
como agrupamento e na prática produtiva com o 
fornecimento de microclima adequado 
(aquecimento através de luz infravermelha e cama); 
 
 Após a primeira semana de vida, o conteúdo de 
gordura aumenta e, consequentemente, aumenta a 
resistência ao frio; 
 
A capacidade termorreguladora do recém nascido 
se manifesta pelo tremor muscular e 
vasoconstrição. 
LEITÕES SOB FONTE DE AQUECIMENTO NOS 
PRIMEIROS DIAS DE VIDA 
48 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA SUINOCULTURA 
 Problema comum: 
 
- Não manutenção de um ambiente térmico 
confortável para os leitões  se amontoam, 
principalmente, embaixo da mãe  
ESMAGAMENTO; 
 
- Importância do escamoteador nas 
maternidade; 
 
- Demais exigências nas instalações seguem o 
padrão para as aves. 
49 
BAIA MATERNIDADE COM 
ESCAMOTEADOR 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA SUINOCULTURA 
ADAPTAÇÕES: 
 
Os animais no frio, apresentam membros curtos e 
pelagem intensa; 
 
As extremidades, como orelhas e cauda, são 
menores nos animais, no frio; 
 
O número de vasos sanguíneos, na pele, é menor 
nos animais no frio do que no calor e depositam mais 
gordura insaturada nos tecidos; 
 
Animais no calor apresentam camada de tecido 
adiposo subcutâneo mais desenvolvida, enquanto que 
animais no frio tem maior depósito de gordura 
perivisceral. 
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA SUINOCULTURA 
ADAPTAÇÕES: 
 
• Padrões de consumo são alterados conforme a 
temperatura do ambiente (altas temperaturas: redução 
na ingestão, baixas temperaturas: aumento da 
ingestão); 
 
• Padrões de defecação e urinário de suínos, estão 
diretamente relacionados com a temperatura ambiente; 
 
• Literatura: suínos confinados à temperaturas de 9 e 
20ºC, a defecação estava restrita as áreas de drenagem 
deixando as áreas de alimentação e repouso limpas. 
Entretanto, quando a temperatura era elevada para 
30ºC, os animais faziam suas excreções 
indiscriminadamente por toda a área do confinamento. 
52 
ESTRESSE E BEM 
ESTAR EM 
EQUINOS 
53 
 Em equinos, a forma mais simples de se 
observar uma falha no bem-estar são as 
alterações de comportamento, especialmente os 
chamados “comportamentos estereotipados”, 
como aerofagia, apetite depravado, caminhar 
constantemente no interior do “box” ou balançar 
constantemente na porta da cocheira; 
 
 confinamento 
falta de exercício 
consumo rápido do alimento concentrado 
falta de estímulo ambiental 
isolamento 
agrupamento artificial com animais não 
compatíveis 
 
 “VÍCIOS DE COCHEIRA” 
 
54 
COLAR 
ANTI-AEROFÁGICO 
55 
Os três tipos de estresse mais comuns em equinos são 
o estresse social, o estresse pelo transporte e o estresse 
térmico; 
 
equinos submetidos a viagens com duração superior a 
24 horas, demonstram sinais comportamentais e 
fisiológicos claros de estresse. Fatores responsáveis: 
 
 Fatores Físicos: como espaço, ruído, condições da 
estrada e da viagem (tipo de piso, concentração de 
amônia e de monóxido de carbono, forma de condução 
do veículo); 
 
 Fatores Psicológicos (falta de experiência, ambiente 
desconhecido, isolamento do grupo, interações 
agressivas com companheiros de viagem, maus tratos 
por responsáveis pela carga e descarga); 
 
56 
 Fatores Climáticos (em especial temperatura e 
umidade relativa do ar); 
 
 Estadode saúde do animal. 
 
 
 Condições de alta temperatura ambiente (>30°C) e 
alta umidade relativa do ar (> 50%) impedem a 
manutenção da temperatura corporal, pois dificultam a 
dissipação de calor; 
 
 O choque térmico (calórico), que ocorre quando a 
temperatura corporal não pode ser mantida, pode 
levar a disfunções neurológicas, insuficiência renal, 
cardiovascular e alterações gastrintestinais, gerando 
quadros como cólica, laminite e morte. 
 
 
57 
 A zona de conforto média para equinos é estimada entre 
–1°C e 24°C, havendo variação dependendo da raça. Este 
ambiente térmico ótimo permite a máxima performance e 
gera uma quantidade mínima de estresse; 
 
A hidratação é outro fator de extrema importância para o 
perfeito funcionamento dos mecanismos de eliminação de 
calor corporal; 
 
 A redução ou abolição da violência na doma e em todos 
os procedimentos realizados em equinos visam habituar o 
animal com os procedimentos, alterando suas respostas e 
reduzindo, assim, o risco de estresse; 
 
 Em situações onde um estresse não pode ser evitado, o 
cuidado deve ser redobrado a fim de prevenir suas 
consequências negativas à saúde e bem-estar dos 
animais. 
 
58 
TRANSPORTE DE EQUINOS

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