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A SUSTENTABILIDADE NUMA ABORDAGEM SOCIO-ECONÔMICA E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS
Hermógenes Catarino dos Santos1
1 Graduando do V Semestre do curso de Direito Matutino – Faculdade Regional de Alagoinhas – UNIRB, 2016.1
Resumo
 A ONU (Organização das Nações Unidas) considera o atual modelo de produção e consumo um dos principais responsáveis pela crise mundial socioambiental que a humanidade atravessa, além de colocar em risco o equilíbrio da biosfera e o bem-estar das futuras gerações. Diante desse cenário de crise, torna-se imperativo a adoção de um novo modelo de desenvolvimento econômico focado na sustentabilidade ambiental. Em face desse quadro entre 25 e 27 de setembro de 2015, mais de 150 líderes se reuniram na sede da ONU, em Nova York, para adotar formalmente uma nova agenda de desenvolvimento sustentável, formada pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Esse Resumo Estendido foi construído com base no objetivo 13 ”Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos”, que tem o efeito estufa em desequilíbrio, uma das causas que levou países principalmente os mais industrializados a reunir-se em várias Conferência como em Kyoto, 1997, onde já sentiam a necessidade de assumirem o compromisso de reduzir as emissões de gases poluentes. A metodologia aplicada na construção desse trabalho que servirá para a avaliação da segunda avaliação ( AV2 ), foi de pesquisa bibliográfica, os resultados foi a percepção da urgência de tomar medidas para frear os impactos negativos do aumento climático e ver que vários agentes se unem para conseguir objetivo como: o Poder Público, a sociedade organizada em todo o mundo e a inciativa privada estão empenhados para melhorar a Sustentabilidade do Planeta.
Palavras-chaves: efeito estufa,; meio ambiente,; mudanças climáticas
Introdução
 Diante do quadro de degradação cada vez maior das condições ambientais provocou o despertar da consciência dos cidadãos sobre a importância do meio ambiente (REINALDO DIAS, 2011). Nesse sentido, as sociedades estão aumentando suas exigências aos agentes envolvidos, particularmente a administração pública e empresas. No caso do Poder Público, pelo seu papel responsável pelo bem comum, e no caso das empresas, como principais agentes visíveis de poluição e contaminação do meio ambiente
 As mudanças climáticas é hoje uma preocupação mundial levando os países industrializados reunirem-se em Conferências para traçar estratégia de combate aos impactos ambientais como em Kyoto, 1997 e recentemente em Nova York, 2015 onde foi elaborado formalmente uma agenda com 17 objetivos que deveram se implementados por todos os países do mundo durante os próximos 15 ano
Materiais e Métodos
 Os materiais utilizados na elaboração desse Resumo Estendido foram livros adquiridos na Biblioteca da UNIRB – Faculdade Regional de Alagoinhas, computador para pesquisar sites sobre o tema Sustentabilidade e Mudanças Climáticas, digitar, formatar e imprimir esse trabalho acadêmico, papel usado na impressão e nos fichamentos e rascunhos. Quanto a metodologia na pesquisa foi usado o método dedutivo, que se baseia numa afirmação (premissa) numa investigação para se chegar a uma conclusão lógica, se a premissa for verdadeira a conclusão será verdadeira ( EVA LAKATOS, 2003 ). Nesse trabalho foi importante a colaboração de (REINALDO DIAS, 2011)que afirma como os impactos ambientais têm modificado o meio ambiente, e conclui que medidas urgentes devem ser tomadas para a preservação do meio ambiente para as futuras gerações. 
Resultados e Discussões
Avaliação dos Impactos Ambientais
 O Concelho Nacional do Meio Ambiente (CONAM) normatizou, em seu artigo primeiro, numero 1/86 o conceito de Impacto Ambiental, que é o seguinte: Impacto Ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológica do meio do ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante da atividade humana. Quando se explora o meio ambiente, que é um bem comum, buscando o benefici0 privado, podem vir a causar impactos ambientais que afetaram negativamente o bem-estar de outras A Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (CQNUMC) explica que existe diferença entre mudança de clima e mudança climática, a primeira significa uma alteração no clima que possa direta ou indiretamente ser atribuída a atividade humana, que altere a composição da atmosfera, enquanto que a segunda refere-se a qualquer mudança no clima, ou não.
 As mudanças climáticas já são reconhecidas como uma das principais ameaças a sobrevivência de seres vivos na Terra incluindo o ser humano o grande responsável pelo o que vem ocorrendo. Durante os últimos 200 anos tem se verificado segundo cientistas um aumento cada vez mais acentuado na temperatura terrestre com o aumento do Efeito Estufa Natural que é de15 graus centígrados o ideal para o equilíbrio de grande parte das formas de vida das espécies animais e vegetais, dessa forma percebemos que esse efeito é benigno quando não abaixo do ideal nem acima dele, pois abaixo a radiação solar refletida pela terra se perderia totalmente inviabilizando o desenvolvimento da maioria dos seres vivos que hoje habitam a crosta terrestre e acima potencializado pela queima de combustíveis fosseis e o lançamento de gases poluentes, e o monóxido de carbono (gás carbônico) que ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor.
 Protocolo de Kyoto são dois exemplos de esforços que vêm sendo empreendidos para desenvolver formas globais de controle da emissão de gases e regular a utilização de equipamentos que produzam esse tipos de gases, o Protocolo de Kyoto em 1997 reuniu 39 países mais industrializado e economia em transição, que se comprometeram com metas para redução das emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa). As metas de estipuladas de redução variam de 8% a 10 % em relação ao nível de 1990, o primeiro compromisso do Protocolo é de conseguir essa redução de 2208 a 20012. Enquanto a Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (CQNUMC) estabelece que países industrializados como Alemanha, Japão, União Europeia apesar de não possuírem metas fixadas, possuem a responsabilidades de reduzir suas emissões de todo tipo de gás poluente. Esses países devem investir em projetos de Implementação Conjunta e Desenvolvimento Limpo.
 No Brasil a Autoridade Nacional Designada (AND) que faz parte da Comissão Interministerial de Mudanças no Clima (CIMD), tem por objetivo aprovar ou não projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e se estão cumprindo com o duplo objetivo: redução da emissão de GEE e ou a remoção de CO2; e a promoção do desenvolvimento sustentável. A estrutura dessas entidades busca através de conscientização e coesão quando necessário reduzir a emissão de gases poluente, começando por aquele que mais contribuem para o agravamento das mudanças climáticas, mostrando que todos ganham ou perdem se medidas urgentes não forem tomadas sabendo que será impossível que Industria funcione sem nenhum tipo de agressão ao meio ambiente para produção de bens e alimentos que são necessários para a sobrevivência mas isso não exime as empresas de investirem também em programas e projetos para amenizar esses estragos ao meio ambiente, atualmente várias empresas de todo o mundo já perceberam o impacto das mudanças climáticas sobre seus negócios, seja em função dos desastres ecológicos, seja por exigências regulatórias ou de consumidor mais consciente.
 O Impacto Ambiental causado por intervenções humana sendo um deles bem visíveis nas Mudanças Climáticas o que esta levando as empresas se preocuparem com as consequências desses impactos, sendo esse problema um dos itens na pauta dos gestores. Na linha de produção e na atitude dos profissionais fica latente a atenção das empresas no desenvolvimento de uma produção mais limpa, capaz deminimizar os impactos da produção no meio ambiente. 
 O relatório Adaptation – An Inssue Brief For Busines (Adaptação – A síntese de uma questão para os negócios), do Concelho Empresarial Mundial pelo Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), trata das consequências das mudanças climáticas para os negócio e da necessidade de repensar estratégias para evitar prejuízos e danos ao meio ambiente.
 Na analise da Doutora em Engenharia e Infraestrutura Sustentável pelo Instituto de Tecnologia da Suécia, Rita de Cassia Soares, é notável a preocupação das empresas com a sustentabilidade: “Diversos seguimentos da economia que já provaram que é possível crescer minimizando os efeitos dos impactos ao meio ambiente. Um deles é a construção civil, mediante desenvolvimento de novas tecnologias’
 Segundo Fabiana Amaral gerente de qualidade e meio ambiente, a eficiência nas estratégias de redução dos efeitos das mudanças climáticas passa, necessariamente pelo envolvimento de todos: ”Os profissionais da área do meio ambiente possuem uma grande responsabilidade em adequar a gestão da empresa no que se refere o tema “mudanças climáticas.” Mas só conseguiremos bons resultados se um real comprometimento da organização no que se refere às ações e condutas. Toda empresa comprometida com o meio ambiente busca desenvolver estratégias sustentáveis. Esse é o nosso grande desafio”
 O Impacto Ambiental e consequentemente As Mudanças Climáticas, é um abalo, uma impressão muito forte, muito profunda, causada pelos motivos expostos nesse trabalho também por outros tipos de agressão ao meio ambiente que causam a degradação do Planeta e o que cerca e envolve os seres vivos. Lembrando que existe um futuro e nele viverá as próximas gerações sendo objetivo da Sustentabilidade Ambiental encontrar formas inovadoras de minimizar nosso impacto no meio ambiente e desse modo manter em boas condições sustentáveis o Planeta, para as pessoas e para outros seres vivos, pela a ação e pela constante busca de equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente, e ao mesmo tempo a preservação do ecossistema, para as futuras gerações.
Considerações Finais
 Durante os últimos 200 anos houve um agravamento dos problemas relativos ao meio ambiente, com a intensificação da industrialização e a consequente intervenção do homem na natureza. Essa situação e facilmente verificada pela evolução do quadro de contaminação da água, do ar, e do solo em todo o Planeta com raras exceções , as mudanças climáticas vem pondo em perigo a Sustentabilidade Ambiental da Terra, com o derretimento das calotas polares que causam enchentes e o aumento do nível das águas, gerando enchente nas áreas baixas e a desertificação em várias outras.
 É preocupante a presença de gases que têm a propriedade de bloquear parte das radiações, e hoje, o desequilíbrio do efeito estufa complica o equilíbrio térmico do planeta causando sérias mudanças climáticas com consequências cada vez mais fortes mais devastadoras sobre toda espécie de vida na terra.
 As empresas já sentem a necessidade de mudar os seus métodos de produção e estão investindo em novas tecnologias para minimizar os efeitos das Mudanças Climáticas pois elas não podem parar de produzir porque o desenvolvimento econômico deve conviver em harmonia com o desenvolvimento ambiental, porém para que essa relação tenha sucesso as empresas têm que realizar uma produção responsável e investir em tecnologias que sirvam para reduzir os impactos sobre a natureza, além das empresas os países têm se reunido em convenções como em Kyoto e a Convenção – Quadro da Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CQNUMC) em que os líderes das nações industrializadas se comprometem em adotar medidas para reduzir a produção de elementos prejudicais ao planeta a exemplo dos GEE (Gases de Efeito Estufa).
 Diante das discussões apresentadas podemos concluir que a temática Sustentabilidade e fecunda para inúmeras análises futuras. Neste sentido, a sistematização de estudos voltados para a compreensão desta nova dinâmica climática, que ora, se apresenta é de extrema importância para a elaboração de políticas públicas voltadas a minimização dos riscos decorrentes das mudanças climáticas, outro fato que deve ser salientado é a forma que esses problemas devem ser tratados numa perspectiva global, pois todo o planeta tem sentido os impactos ambientais decorrente das mudanças climáticas, não responsabilizando apenas um agente, mais formando uma união de todos: o Poder Público as empresas, organismos não governamentais, e a sociedade para atacar as causas que geram o desequilíbrio do ecossistema.
Referências
ANTUNES, Paulo Bessa, Direito Ambiental, Rio de Janeiro: Ed. Lumén, 2007
DIAS, Reinaldo, Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade/ Reinaldo Dias. 2.Ed – São Paulo, Atlas, 2011
LAKATOS, Eva Maria: Fundamentos de metodologia cientifica. 5.ed. São Paulo. Atlas, 2003.
MUELLER, C.C, Os economistas e as relações entre o sistema econômico e o meio ambiente – Brasília: UnB: Finatec, 2017
http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informa?=log&id=1122acessado em 25/06/2016

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