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Coccidiose aviária – Eimeria spp. Aves Doença entérica Infecção espécie-específica Sítios de lesões específicas CICLO: REPRODUÇÃO: OOCISTOS: PREJUÍZOS: Monoxeno -Assexuada: esporogonia ou esporulação no meio ambiente; esquizogonia ou merogonia no intestino -Sexuada: gametogonia no intestino -4 esporocistos -8 esporozoítos (und. Infectante) -Custos diretos: menor ganho de peso, aumento: mortalidade, infecções secundárias, tratamentos quimioterápicos. -Custos indiretos: uso de drogas e/ou vacinas na prevenção. Formas de diferenciação: E. acervulina 1/3 inicial I.D. - duodeno Exudato aquoso, mucosa com lesões esbranquiçadas transversais “estria em escada”. E. brunetti 1/3 final intestino Pequenas lesões hemorrágicas em estrias, mas em infecções severas as lesões podem levar a uma profusa hemorragia. E. maxima I.D. médio - jejuno e íleo Espessamento da mucosa intestinal com lesões hemorrágicas (petéquias) e acumulo de conteúdo mucoso de cor castanho-alaranjada. E. mitis 1/3 final intestino Infecções maciças podem ser observadas pequenas petéquias no reto, próximo à junção íleo-cecal e exudação mucoide. E. necatrix I.D. - jejuno e ceco Lesões hemorrágicas severas e dano tecidual profundo. A serosa apresenta patéquias e lesões esbranquiçadas puntiformes (“sal e pimenta”) ao longo de sua superfície. E. praecox 1/3 inicial I.D. Infecções maciças pode resultar em espessamento da mucosa e formação de exudato mucoide. E. tenella (+ patogênica) ceco Lesões hemorrágicas severas e pode levar a necrose do tecido. Cystoisospora e Isospora Cães, gatos e suínos Hospedeiro paratenico (HP)- roedores Infecção espécie-específica (não ocorre infestações cruzadas) Doença entérica (intestino delgado e grosso) CICLO: REPRODUÇÃO: SOMENTE ISOSPORA: ?????? -Assexuada: esporogonia ou esporulação no meio ambiente; esquizogonia ou merogonia no intestino -Sexuada: gametogonia no intestino -oocistos ingeridos por H.P -excistação e invasão de células com formação de um cisto monozoico, UM único esporozoito, não replicativo e circundado por uma capsula. -Ingestao do H. P pelo H.D -digestão do tecido e liberação de esporozoitos. Toxoplasmose- Toxoplasma gondii Aves, bovinos, caprinos, ovinos, suínos, cães, gatos, animais silvestres e homem ZOONOSE Infecção espécie-específica Sítios de lesões específicas CICLO: REPRODUÇÃO: PREJUÍZOS: Monoxeno -cistos ingeridos e resistentes ao suco gástrico. -TRANSMISSÃO TRANSPLACENTÁRIA -oocisto nas fezes de gatos (somente gatos eliminam oocistos) -abortos no 1/3 inicial da gestação, defeitos congênitos, mortalidade neonatal. Sarcosporidiose- Sarcocystis Peixes, anfíbios, aves e mamíferos (inclusive o homem) ZOONOSE CICLO: REPRODUÇÃO: LOCALIZAÇÃO: Heteroxeno (presa-predador) - H.D (cães, gatos, animais silvestres e homem) reprodução sexuada no intestino (gametogonia ) e esporogonia, não há desenvolvimento no ambiente externo -H.I (ruminantes, suínos e equinos) reprodução assexuada (esquizogonia) formação de cistos. -cél. do endotélio vascular(esquizontes) -músculos (cisto) -SNC, S.neurona (de HI-equinos e HD- gambas) Cystoisospora Acomete peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos ZOONOSE Contaminante de água Em animais imunocomprimidos a infecção é crônica e leva vários meses para ser eliminada. Em animais imunocompetentes a eliminação ocorre em semanas. CICLO: REPRODUÇÃO: LOCALIZAÇÃO: PREJÚIZOS: Monoxeno Oocistos terão membrana fina ou grossa. Membrana fina excista no intestino causando alta infecção (20% dos oocistos). Membrana grossa vai para o ambiente pelas fezes (80% dos oocistos). Oocistos são esporulados e muito resistentes. Células do intestino. Intracelular, porém extracitoplasmáticas (justaposto ao ápice das vilosidades) Muito comum em animais jovens, destrói as microvilosidades diminuindo a capacidade absortiva e aumentando a perda de células. Neosporose - Neospora Canium H.D.: cão e coiote H.I.: Bovino ZOONOSE Vias de transmissão: -Transplacentária - Ingestão de alimento contaminado de origem bovina (feto, membrana fetal e fluídos) CICLO: REPRODUÇÃO: LOCALIZAÇÃO: PREJÚIZOS: Heteroxeno Reprodução assexuada: hospedeiro intermediário. Reprodução assexuada e sexuada: hospedeiro definitivo Eliminação de oocistos no meio ambiente H.I.: Os taquizoítos são intracelulares e ficam alojados em macrófacos, leucócitos, neurônios, fibroblastos, endotélio vascular, miócitos, células tubulares renais, hepatócito e placenta. Os cistos ficam alojados no SNC e sistema muscular. Causa abortos. Babesiidae - Babesidose H.D.: cão e coiote H.I.: Carrapato ixodidae (Riphicephalus sp., Demacetor) ZOONOSE Vias de transmissão: - Transovariana pelas fêmeas do carrapato (só aparece em fêmeas teleógenas no terço final da alimentação). B. bigemina: ninfa e adulto B. bovis: larva B. canis: larva, ninfa e adulto CICLO: REPRODUÇÃO: LOCALIZAÇÃO: PREJÚIZOS: Heteroxeno Reprodução sexuada: tubo digestivo do vetor. Reprodução assexuada: esporôgonia na glândula salivar do vetor e esquizogônia nos eritrócitos/ linfócitos do hospedeiro veterbrado. Não vicerotrópica, célula alvo: hemácia Febre, anemia e hemoglobinúria. Babesiose Equino Bovino Cão Sinonímias: Piroplasmose equina ou nutaliose. Tristeza parasitária bovina, febre do Texas, febre esplênica. Babesiose canina ou piroplasmose do cão. Espécies: B. caballi: parasitemia baixa, pouco patogênica, cavalos são portadores de 1 a 3. B. equi / T. equi: infecções persistentes, 4 merozoítos (cruz de malta), infecção primária dos linfócitos. B. bigemina: causa anemia severa, alta parasitemia, intensa lise de hemácias (icterícia e hemoglobinúria). B. bovis: viscerotrópica (cérebro, baço e fígado), parasitemia baixa – não detectável, causa anemia e sintomas neurológicos (agressividade, apatia extrema, paresia e convulsão). B. canis vogeli: R. sanguineus B. gibsoni As manifestações clínicas variam em relação a intensidade da parasitemia. Anemia progressiva. Giardia ZOONOSE Animais e homens. Giardia duodenalis (= G. intestinalis, G. lamblia e G. enterica) -> animais e homens Possui genópicos: - A e B: humanos, cães e gatos. -C e D: cães -E: ungulados -F: felinos -G: roedores G. muris: roedores G. psitacci: aves G. agilis: anfíbios CICLO: LOCALIZAÇÃO: MORFOLOGIA: Monoxeno Intestino Possui duas formas evolutivas: Cisto - são as formas infectantes, estão no meio ambiente, forma ovóide e tetranucleado. Trofozoíto - possuem um par de flagelos anteriores, um par posterior e um par caudal. São arredondados na extremidade anterior e pontudos na posterior. Apresentam um disco adesivo bilobado e possuem uma fenda ventral com 2 flagelos. Cisto - são as formas infectantes, estão no meio ambiente, forma ovóide e tetranucleado. Histomonas sp. Galinha doméstica (reservatório da doença) H. Paratênico: anelídeos H.I.: Heterakis gallinarum H.D.: Peru CICLO: LOCALIZAÇÃO: MORFOLOGIA: Heteroxeno Ceco, fígado Trofozoíto pleomórfico (arredondado, oval ou ameóide), núcleo único e 1 flagelo A e C no lúmen do ceco B na mucosa cecal e fígado. Leishmaniose - Leishmania Cão, roedor e homem. Vetor: Butzomia longipalpis (mosquito palha) ZOONOSE Em cães é de forma cutânea e visceral, cães jovens e idosos são mais susceptíveis. MORFOLOGIA: Dois estágios de desenvolvimento: A – promastigota, flagelo emerge da parte anterior da célula, extracelulares no intestino dos insetos, flagelo na porçãoanterior do parasita, núcleo arredondado ou oval na região mediana ou anterior. D – amastigota, somente o cinetoplasto é visível, forma esférica ou oval, flagelo rudimentar, núcleo e cinetoplasto. Multiplicação por fissão binária e se localiza nos macrófagos livres, células do sistema fagocitico mononuclear (pele, baço, fígado, medula óssea, linfonodos, etc.) Trypanossoma - Tripanossomoses ZOONOSE Vetores: artrópodes T. vivax (nagana): pode ter transmissão cíclica ou acíclica (tabanídeo). T. cruzi (doença de chagas) T. evansi (mal das cadeiras): equinos, bovinos, bubalinos e cães (reservatório) LOCALIZAÇÃO: MORFOLOGIA: TRANSMISSÃO: Circulção sanguínea e tecidos de vertebrados Possui um ou mais flagelos com bolsa flagelar, as mitocôndrias percorrem todo o corpo e a diferenciação ocorre em cinetoplasto (que é rico em DNA). T. vivax: monomórfico com cinetoplasma terminal. T. brucei: pleomórfico, podendo ser delgado e alongado, robusto e curto e intermediário; Cinetoplasto pequeno e subterminal. T. congolense: monomórfico, com cinetoplasto marginal e náo há flagelo livre. Cíclica: grupo salivaria: transmissão inoculativa, multiplicação no sistema digestório e probóscide da mosca Tsé-tsé (T. congolense, T. vivax, T. brucei). Grupo stercorária: transmissão contaminativa, multiplicação no sistema digestório, migração para o reto e eliminação pelas feses. (T. theileri, T. melophagium – não são patogênicos / T. cruzi), são transmitidos por tabanídeos, melofagideos e hemípteros (familia reduvidae). Anaplasma A. marginale: A. centrale: TRANSMISSÃO: Intraeritrocitario. Estágios: corpúsculo de inclusão e 1 a 8 corpos iniciais Penetração dos corpos iniciais nos eritrócitos, formação de vacúolo parasitóforo, multiplicação por divisão binaria, rofeocitóse reversa e infecção de novas hemácias. Localizada na margem do eritrócito. Intraeritrocitário Estágios: corpúsculo de inclusão e 1 a 8 corpos iniciais Localizado no centro do eritrócito. Vetores mecânicos, viabilidade de 2 horas. S. calcitrans, Tabanus sp., Culex sp., Aedes sp. Vetores biológicos: carrapatos ??? Congênita (2 a 36%), transovariana em todas as fases, sobrevivência transestadial – larva, ninfa e adulto. E transm. Intraestadial (70 -120 dias). Ehrlichia Bactérias gram negativa, imóveis, cocóides e intracitoplasmática obrigatória. Sua transmissão é biológica. Estágios: corpúsculos elementares, corpúsculos iniciais e mórulas E. canis: Hospedeiro invertebrado: R. sanguineus Sua multiplicação ocorre no intestino e glândula salivar, infecções concomitantes (babesia canis, R. rickettsii, A. platys e hepatozoon canis) O hospedeiro vertebrado é um reservatório. ZOONOSE Não há vacina
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