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1 Termodinâmica: Termometria, dilatação e Calorimetria Otoniel da Cunha Mendes Física II 2 Os slides desta aula foram adaptados de notas de aulas encontrados na internet, livros e apostilas. 3 Objetivos de Aprendizagem • O significado físico do que temperatura. • O significado do calor, e em que ele se difere da temperatura. • Efeitos relacionados com variação de temperatura. • Transferência de calor, variações de temperatura e transições de fase. 4 Usando a Termodinâmica Os engenheiros buscam obter projetos otimizados e de melhor desempenho, medido por fatores como o aumento na produção de algum produto desejado, uma redução na demanda de um produto escasso, uma diminuição nos custos totais ou menor impacto ambiental. Os princípios da termodinâmica aplicada à engenharia exercem papel importante no atendimento dessas metas. Mas, antes precisamos apresentar alguns conceitos e definições fundamentais que são usados no estudo da termodinâmica aplicada à engenharia; 5 Usando a Termodinâmica Porque ela está presente em tudo !!! Na Produção de Energia ... Nas altas tecnologias ...No seu carro ... Na sua casa ... Até mesmo ... em você !!! 6 Temperatura 1. Todos estamos familiarizados com a palavra temperatura, você ouvi e fala nessa palavra todos os dias. 2. Os termos “ temperatura ” e “ calor ” costumam ser usados como sinônimos na linguagem do dia-a-dia. Em física, contudo, esses dois termos têm significados bastantes diferentes 3. Mas, afinal a temperatura é medida de quê? O conceito de temperatura está relacionado com a sensação do que vem a ser um corpo quente ou frio. 7 Temperatura O tato constitui uma das maneiras mais simples de fazer uma distinção entre corpos quentes e frios. Mas essa maneira de avaliação é bastante imprecisa, e além do mais poderá causar dificuldades se as temperaturas dos corpos estiverem muito próximas. 8 Exemplo Prático Se um corpo A está mais quente que um corpo B, dizemos que a temperatura de A é maior que a temperatura de B. Porém, ao decidirmos se um corpo está mais quente que outro, não podemos confiar em nossos sentidos. Para mostrar como nossos sentidos podem nos enganar, podemos realizar o experimento a seguir. Coloque a mão direita na água fria e a mão esquerda na água quente (Fig.1) durante alguns segundos. Tome três recipientes contendo água quente, morna e fria. Fria morna quente (Fig. 1) 9 Temperatura Em seguida, coloque as duas mãos na água morna (Fig.2). Você perceberá que, para a mão direita a água morna parecerá quente enquanto para a mão esquerda ela parecerá fria.fria morna quente (Fig. 2) Felizmente existem substâncias que nos dão uma medida da temperatura de outros corpos e a relação entre elas. São chamadas de substâncias termométricas. 10 Conceito fundamental de temperatura O valor da temperatura está associada ao nível de agitação das partículas de um corpo. Portanto quanto maior a temperatura maior o estado de agitação. Maior temperaturaMenor temperatura 11 12 13 Temperatura A temperatura é uma medida da agitação das partículas que compões um certo material. Se considerarmos as moléculas um gás, quanto maior a sua temperatura mais energia cinética terão essas moléculas. Equilíbrio térmico Dois corpos em contato físico, estão em equilíbrio térmico quando param de trocar energia, quando o fluxo líquido de energia entre eles é nulo. Quando isso acontece, a temperatura dos dois corpos é a mesma. 14 Podemos descobrir uma propriedade importante do equilíbrio térmico considerando três sistemas A, B e C, que não estão inicialmente em equilíbrio térmico. Lei Zero da Termodinâmica Quando C está em equilíbrio com A e com B, estão A também está em equilíbrio com B. Esse fenômeno é conhecido com lei zero da termodinâmica. 15 Termômetros Um termômetro clinico pode ser dividido em três partes: (i) Bulbo - Parte que contém a substância termométrica; (ii) Capilar - Maior parte do termômetro, ela contém a escala termométrica; (iii) Substância Termométrica - Substância colocada no interior do termômetro, deve possuir dilatação regular, geralmente a substância utilizada é o mercúrio 16 Termômetros A lei zero da Termodinâmica se torna útil para o termômetro, pois na verdade, o termômetro medi sua própria temperatura. O termômetro funciona com base em dois fenômenos físicos: o princípio de equilíbrio térmico e a dilatação térmica de um sólido quando aquecido, ou seja, ao ser colocado em contato com um corpo (sistema) e aguardando um determinado intervalo de tempo ele atinge a mesma temperatura do corpo equilíbrio térmico) e isto acontece porque a substância termométrica se dilate (quando aumenta de temperatura) ou contraia, quando isso ocorrer o nível da coluna da substância termométrica indicará um valor. 17 Termômetros Escalas de temperatura Temperaturas compreendem uma escala imensa A temperatura mais alta medida é 2∙1012 K A temperatura mais baixa medida é 1∙10-10 K 18 Escalas de temperatura Atualmente temos três escalas importantes em uso: Celsius, Fahrenheit e Kelvin. Escala Celsius: (Anders Celsius, 1701- 1744 ) Foi uma escala construída, tomando-se como referência a temperatura do gelo fundente como primeiro ponto fixo e a temperatura do vapor d’água em ebulição como segundo ponto fixo, atribuindo para estes dois pontos os valores 00C e 1000C respectivamente. 19 CALIBRAÇÃO DE UM TERMÔMETRO 1. Introduz-se o termômetro numa mistura de gelo em fusão. 2. Espera-se até o termômetro atingir equilíbrio térmico com a mistura. Nesse instante a coluna do líquido se estabiliza. 3. Atribui-se o valor 0ºC ao ponto em que ocorreu o equilíbrio térmico. 4. Introduz-se o termômetro num recipiente com água em ebulição. 5. Espera-se até o termômetro atingir equilíbrio térmico com a mistura. Nesse instante a coluna do líquido se estabiliza. 6. Atribui-se o valor 100ºC ao ponto em que ocorreu o equilíbrio térmico. 100ºC 7. Divide-se o intervalo em 100 partes iguais, cada parte é chamada de 1ºC. 0ºC Ponto de fusão do gelo 100ºC Ponto de ebulição da água Escalas de temperatura 20 Escala Fahrenheit: Daniel Gabriel Fahrenheit (1686–1736) Existem várias versões para a construção da escala Fahrenheit, mas nenhuma delas confirmada. Porém sabemos que nesta escala o ponto de gelo fundente e o vapor d´água em ebulição são registradas com os valores 320F e 2120F. Escalas de temperatura 21 Escalas de temperatura Escala Kelvin É a escala oficial do Sistema Internacional admitida para a temperatura termodinâmica, onde o valor correspondente ao gelo fundente é 273,15K e para o vapor d´água em ebulição é 373,15K. É também chamada de escala absoluta ou científica pois define como 0K (zero absoluto) a temperatura teórica em que as partículas que compõem um corpo estariam paralisadas. William Thomson (1824 – 1907) 22 Escalas Termométricas Escala Kelvin (1) Proposta em 1848 por William Thomson (Lord Kelvin) Baseada na existência do zero absoluto, a temperatura mínima possível É determinada extrapolando- se o comportamento (para a pressão zero) da pressão de gases a um volume fixo em função da temperatura 23 Transformando Escalas Considerando que os segmentos a e b para cada escala são proporcionais, então vale a relação: TC−0 100−0 TF−32 212−32 TK−273 373−273 TC5 TF−329 TK−273 5 TC 5 TF9 TK 5 Variação de temperatura 24 Escalas Termométricas 25 Escalas Termométricas Conversões de temperatura Fahrenheit para Celsius Celsius para Fahrenheit Celsius para Kelvin Kelvin para Celsius 26Escalas Termométricas Temperaturas típicas 27 Expansão térmica Expansão térmica é a variação na dimensão de um objeto resultante de uma mudança na temperatura Quando a temperatura de um objeto varia, o movimento das moléculas muda, resultando em uma separação média diferente 28 Expansão térmica Existem alguns efeitos ou curiosidades que vocês já devem ter percebido: 1. Uma garrafa cheia de água e tampada fortemente pode quebrar quando aquecido. 2. Você pode afrouxar a tampa metálica de um recipiente jogando água quente nele. 3. As estruturas das pontes devem ser projetadas com suportes e juntas especiais para permitir a dilatação dos materiais. 29 Expansão térmica Nas ferrovias mais modernas, assim como nos trilhos dos metrôs das grandes cidades, não existe esse intervalo, pois atualmente são utilizadas técnicas de engenharia capazes de impedir que os efeitos dessa dilatação se manifestem. Suponha que uma barra possua L0 em uma temperatura T0. Quando uma temperatura variar ∆T, o comprimento varia ∆L, quando ∆T não é muito grande ∆L é proporcional a ∆T. 30 Expansão térmica Quando duas barras feitas do mesmo material sofrem a mesma variação da temperatura, mas uma possui o dobro do comprimento da outra, então a variação também é duas vezes maior. Quando são feitas de materiais diferentes, também terão dilatações diferentes. 31 Expansão térmica Como já havíamos falado, se a variação da temperatura não for muito grande, teremos que sua dilatação será proporcional a temperatura, e também vimos que depende de seu comprimento inicial. ΔL ΔT ΔL L0 ΔL L0ΔT Introduzindo uma constante de proporcionalidade (que não é a mesma para todos os materiais), podemos expressar essas dependências mediante a equação: ΔL L0ΔT Mas, a variação do comprimento é dada por: ΔL L − L0 L L01 ΔT α é o coeficiente de expansão linear 32 Expansão térmica Expansão de área (1) Ao lidarmos com um objeto bidimensional, tal como uma lâmina plana, cada dimensão do objeto varia linearmente quando a temperatura varia Examinando uma lâmina quadrada com lados de comprimento L, a área é dada por Tomando a diferencial dos dois lados, resulta em 2dA LdL 2A L 33 Expansão térmica Se e , então Combinando isso com a equação para expansão linear resulta em Embora um quadrado tenha sido usado ao desenvolver essa equação, ela vale para a variação na área de qualquer formato Pergunta: Quando uma lâmina com um buraco no meio é aquecida, o buraco fica maior ou menor? 2 2A L L T A T A dA L dL 2A L L 34 Expansão térmica Em sólidos isotrópicos o coeficiente de dilatação superficial é definido como β = 2.α e o coeficiente de dilatação volumétrica é definido como γ = 3.α . Quando um objeto sólido contém um buraco em seu interior, o que ocorre com o tamanho do buraco quando a temperatura do objeto aumenta. Quando um objeto sólido se dilata todas as dimensões lineares do objeto se dilatam quando a temperatura varia. A única situação em que o buraco será preenchido será quando tivermos materiais diferentes. 35 Expansão térmica 36 Expansão térmica Expansão de volume (1) Seguindo o mesmo argumento que foi usado para desenvolver uma equação descrevendo a expansão de área, a expansão de volume pode ser determinada Comece por um cubo com arestas de comprimento L Tomando a diferencial resulta em Fazemos as aproximações e 23dV L dL V dV L dL 37 Expansão térmica Expansão de volume (2) Novamente, combinando com a equação para a expansão linear resulta que Como geralmente temos interesse na variação do volume em função da mudança na temperatura, é conveniente definir um coeficiente de expansão volumétrica: Para uma demonstração em vídeo da expansão de volume vá para: http://www.youtube.com/watch?v=rfmkq4nttKc 23 3V L L T L T 3 38 Quantidade de Calor Quando você coloca uma colher em uma xícara de café quente, a colher esquenta e o café esfria, e eles tendem a atingir o equilíbrio térmico. A interação que produz essas variações de temperatura é basicamente uma transferência de energia entre uma substância e outra. A transferência de energia produzida apenas por uma diferença de temperatura denomina-se transferência de calor ou fluxo de calor, e a energia transferida desse modo é denominada calor. 39 Quantidade de Calor Calor é a transferência de um tipo de energia frequentemente denominada energia térmica Ela está na forma de movimento aleatório dos átomos e moléculas que constituem a matéria estudada A temperatura está diretamente relacionada à tendência do objeto a transferir calor O calor sempre é transferido de um objeto mais quente para um mais frio 40 41 Quantidade de Calor Como o calor é uma energia em trânsito, deve existe uma relação entre essas unidades e unidades de energia mecânica que conhecemos. Experiências realizadas por Joule mostraram que: 1 cal 4,186 J 1 kcal 4186 J 1 Btu 778 ft. lb 252 cal 1055 J 42 Quantidade de Calor Podemos definir uma unidade de quantidade de calor com base na variação de temperatura de materiais específicos. A caloria é definida como a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um grama de água de 14,5 0C até 15,5 0C. 43 Quantidade de Calor Calor, Q, é a energia transferida entre um sistema e seu ambiente (ou entre dois sistemas) por causa de uma diferença de temperatura entre eles. Q>0 quando a energia flui para o sistema Q<0 quando a energia flui do sistema Calor é uma das formas mais comuns de energia no universo Nós vivenciamos o calor todos os dias! 44 Quantidade de Calor Considere a água em um copo. Se a água estiver inicialmente fria, ela esquentará de forma lenta até a temperatura ambiente. De forma similar, se a água estiver inicialmente quente, ela esfriará de forma lenta até a temperatura ambiente. O aquecimento ou resfriamento vai ocorrer de forma rápida inicialmente, mas se tornará mais lento conforme a água atingir equilíbrio térmico com o ar do ambiente 45 Energia termica Energia térmica é uma energia interna relacionada ao movimento dos átomos, moléculas e elétrons que compõem o sistema ou o ambiente O processo de transferência de energia térmica entre os corpos é denominado calor A transferência de energia térmica resulta em uma mudança de temperatura 46 Energia O conteúdo energético de alimentos geralmente é expresso em calorias Uma caloria alimentar, chamada de Caloria ou quilocaloria, é igual a 1.000 calorias de acordo com a definição anterior do termo O custo de energia elétrica é frequentemente dado em centavos por quilowatt-hora (kW h) 47 Lembretes importantes Importante: A caloria não é uma unidade SI fundamental. O comitê Internacional de Peso e Medidas recomenda o uso de Joule como unidade básica de todas as formas de Energia, inclusive calor Lembre-se de que um corpo não contém calor, esse conceito não faz nenhum sentido físico. O calor é sempre energia em trânsito em virtude de uma diferença de temperatura. Não existe nenhuma “ quantidade de calor em um corpo ” 48 Calor Sensível Calor sensível é aquele que provoca apenas uma variação de temperatura dos corpos, diferenciando-se do calor latente, que muda a estrutura física dos mesmos. Assim, se o corpo é sólido, continua sólido, se é líquido continua líquido e, se é gasoso, continua gasoso. 1. As quantidades de calor Q recebidas e cedidas por corpos de mesmo material e mesma massa são diretamente proporcionais à sua variação de temperatura.2. As quantidades de calor Q recebidas e cedidas por corpos de mesmo material e mesma temperatura são diretamente proporcionais à sua massa. 3. Resumindo podemos dizer que as quantidades de calor Q recebidas por um corpo são diretamente proporcionais à sua massa m e à variação de sua temperatura. 49 Calor Sensível Q = m.c.ΔT , é conhecida como a equação fundamental da Calorimetria. Calor Específico – É a quantidade de calor, característica de cada substância, necessária para que 1g de substância sofra variação de temperatura de 1°C. O calor especifico do ferro é aproximadamente 0,11cal/g.°C, isto é, 1g de ferro necessita de 0,11cal para elevar sua temperatura de 1°C. Unidade de calor específico. [c] = cal/gºC 50 Calor Sensível Quanto maior o c de um corpo mais “dificil” é elevar sua temperatura 51 Quantidade de Calor Q = m.c.∆T→ c = Q/m.Δt Material J/kg·K cal/g·oC Aluminio 900 0,215 Cobre 386 0,092 Chumbo 128 0,030 Vidro 840 0,200 Granito 790 0,190 Gelo 2.050 0,490 Água 4.186 1,000 Oleo Cozinha 3.350 0,580 Álcool Etílico 2.400 0,580 Mercúrio 140 0,033 Calor Específico 52 53 Calor Latente Ocorre também transferência de calor nas transições de fase, tais como a liquefação do gelo ou a ebulição da água. Fase designar qualquer estado especifico da matéria, tal como sólido, líquido e gasoso. A transição de uma fase para outra é chamada de transição de fase ou mudança de fase 54 Calor Latente Calor latente de fusão O calor latente de fusão, Lfusão, é definido como o calor necessário para derreter um sólido dividido pela sua massa e a unidade SI é J/kg A temperatura na qual essa transição ocorre é o ponto de fusão do material O calor necessário para transformar um objeto de sólido para líquido é 55 Calor Latente Calor latente de vaporização O calor latente de vaporização, Lvaporização, é definido como o calor necessário para evaporar um líquido dividido por sua massa e as unidades SI são J/kg A temperatura na qual essa transição ocorre é o ponto de ebulição do material O calor necessário para transformar um objeto de sólido para líquido é 56 Calor Latente O comportamento das substâncias durante as mudanças de fases pode ser interpretado por meio dos seguintes fatos: 1.º fato: – Para passar da fase líquida para a fase sólida, 1g de água precisa perder 80cal. Do mesmo modo, para derreter, 1g de gelo precisa ganhar 80cal. Note que 80cal representam a quantidade de calor que a água ganha ou perde quando se derrete ou se congela, quando está a 0°C. 2.º fato: – Se a água está a 100°C, cada grama precisa de 540cal para passar à fase gasosa, e cada grama de vapor precisa perder 540cal para passar à fase líquida. 57 Calor Latente Outras substâncias também possuem valores fixos de quantidade de calor que 1g da substância precisa ganhar ou perder para mudar de uma fase para outra. Essa quantidade de calor é denominada calor latente e é indicada pela letra L. O calor latente provoca unicamente uma mudança de fase do corpo, sem alterar sua temperatura. Temos que L é o calor latente em cal/g. Usaremos: Lf para calor latente de fusão; Lv para calor latente de vaporização; Ls para calor latente de solidificação; Lc para calor latente de condensação. 58 Calor Latente Em nosso curso, adotaremos: Calor latente de fusão do gelo (a 0°C): Lf = 80 cal/g. Calor latente de solidificação da água (a 0°C): Ls = – 80 cal/g. Calor latente de vaporização da água (a 100°C): Lv = 540 cal/g. Calor latente de condensação do vapor (a 100°C): Lc = – 540 cal/g. 59 Calor Latente 60 61 Calor Latente Q Δt ≠ 0 Δt > 0 corpo recebe calor Δt < 0 corpo cede calor mudança de fase Medida da Quantidade de Calor Q Calor Sensível Calor Latente Temperatura se mantém invariável Δt = 0 Q = m.c.Δt Calor específico Sólido/Liquido Líquido/Gasoso Q = m.L Calor de fusão Calor de ebulição 62 63 Calor Latente 64 Condução O calor é conduzido através de uma substância pela vibração de átomos e moléculas e pelo movimento de elétrons Considere uma barra de um material com área de seção transversal A e comprimento L Posicione a barra em contato físico com dois reservatórios térmicos a temperaturas Th e Tc, de forma que calor flua entre eles 65 Condução Descobriu-se que a taxa de transferência de energia térmica é dada por Aqui, k é a condutividade térmica do material Definindo a resistência térmica da barra, R, por R=L/k, podemos reescrever nosso resultado anterior como h c cond Q T TP kA t L h c h c cond T T T TP A A L k R 66 Convecção Quando energia térmica é transferida por convecção, geralmente envolve o fluxo de massa em larga escala Alternativamente, pode ocorrer através do movimento de partículas individuais em um processo chamado difusão Alguns exemplos de convecção incluem: A energia térmica transferida pelo ar se movendo ao redor da chama de uma vela Aquecimento por convecção forçada ou ar condicionado em edifícios A corrente do golfo, carregando água quente para o norte ao longo do litoral norte-americano 67 Radiação Radiação ocorre pela transmissão de ondas eletromagnéticas (a energia dessas ondas será discutida em um capítulo posterior) Ondas eletromagnéticas não exigem nenhum meio para sustentá-las e, assim, podem transportar energia de um lugar para outro sem matéria entre as duas localidades Todos os objetos emitem radiação eletromagnética 68 Radiação A temperatura de um objeto determina a potência irradiada Essa relação é denominada equação de Stefan-Boltzmann, na qual σ é a constante de Stefan-Boltzmann ε é a emissividade (uma quantidade sem unidade), A é a área da superfície (radiante) e T é a temperatura do objeto em Kelvin
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