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TIPOS DE AMPUTAÇÃO: HEMIPELVECTOMIA

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HEMIPELVECTOMIA 
OU PELVECTOMIA 
Acadêmicas 
Anne Caroline F. Gallo 
Mariane Slompo de Lima 
Hemipelvectomia 
 É um procedimento cirúrgico 
normalmente indicado para o tratamento 
dos sarcomas da região da cintura pélvica. 
 
 Existem dois tipos de hemipelvectomia, a 
interna e a externa, também chamada de 
interilioabdominal (AIIA). 
 
 
 O tipo de cirurgia que será executada 
está relacionado com o tamanho do 
tumor e/ou o local das estruturas e 
tecidos adjacentes envolvidos. 
 
 INTERNA EXTERNA 
 A hemipelvectomia externa é um 
procedimento de morbidade considerável, 
sendo atualmente indicada em pequena 
parcela dos tumores pélvicos, quando a 
extensão do tumor, o comprometimento da 
raiz da coxa e feixe vasculonervoso 
impossibilitam a preservação do membro; 
 
 A hemipelvectomia interna é um 
procedimento complexo. É indicada em 
tumores menores, restritos à hemipelve, sem 
comprometimento da coxa e sem invasão 
neurovascular do feixe iliofemoral. 
 
 Os principais tipos histológicos de tumores 
de cintura pélvica são: 
 
 * Condrossarcoma: ocorre principalmente em 
adultos entre os 30 e 60 anos; 
 
 * Sarcoma de Ewing: mais comum na infância; 
 
 * Osteossarcoma: tumor ósseo que tem 
prevalência em ocorrer em indivíduos do 
sexo masculino, incidindo, principalmente, 
em crianças e adultos jovens. 
 
HEMIPELVECTOMIA INTERNA 
 
 
 Consiste na ressecção de segmentos ósseos e 
tecidos comprometidos da cintura pélvica, 
preservando-se o feixe vásculonervoso femoral 
e nervo ciático, possibilitando, desta forma, a 
preservação do membro inferior acometido 
dos pacientes. 
 
 
 
 
 Representa uma alternativa terapêutica adequada 
em determinados casos de tumores de cintura 
pélvica e deve ser considerada, sempre que 
possível, pois apresenta baixa taxa de recidiva 
quando comparado a outras ressecções radicais. 
 
 Nesse tipo de cirurgia o membro inferior do 
paciente é preservado, influenciando de forma 
positiva em sua qualidade de vida e também 
oferecendo ao paciente portador de lesão pélvica 
melhor função e menor prevalência de 
complicações pós-cirúrgicas, quando comparada à 
hemipelvectomia clássica, externa ou 
interilioabdominal (AIIA). 
 
 De acordo com a classificação de Enneking, 
existem quatro tipos de hemipelvectomia 
interna. 
 
 Elas se baseiam de acordo com a localização 
do tumor na pelve. 
 
 É possível a associação de diferentes tipos de 
ressecção em um único procedimento. 
 
 TIPO I: asa do ilíaco; 
 TIPO II: região periacetabular; 
 TIPO III: arco púbico; 
 TIPO IV: toda hemipelve óssea. 
 
HEMIPELVECTOMIA INTERNA 
TIPOS: 
 O óbito de pacientes que realizam esse tipo 
cirurgia geralmente é por metástase. 
 
 Em sarcomas há grandes chances de 
formação de metástase, ou seja, há a 
formação de uma nova lesão tumoral a 
partir de outra, mas sem continuidade entre 
as duas. 
 
 A hemipelvectomia interna é uma cirurgia 
viável, devido ao baixo índice de 
complicações pós-operatórias e à baixa taxa 
recidiva. 
 
HEMIPELVECTOMIA 
EXTERNA/INTERÍLIOABDOMINAL 
(AIIA) 
 
 
 Consiste em uma cirurgia radical, na qual é realizada a 
remoção de metade da pelve e de todo o membro 
inferior homolateral. 
 
 O procedimento é classicamente usado no tratamento 
cirúrgico de grandes tumores ósseos ou sarcomas de 
partes moles da pelve. 
 
 Essa modalidade de hemiplevectomia está 
historicamente associada a um pobre resultado 
funcional e psicológico. 
 
 A literatura descreve um risco em torno de 50% a 80% 
de complicações relacionadas ao método, ou à doença, 
no seguimento da hemipelvectomia externa. 
 
NÍVEIS DE PROTETIZAÇÃO 
Em relação à hemipelvectomia, não se tem dúvidas de que 
o procedimento interno é o que mais beneficia o indivíduo, 
já que este não consiste na retirada do membro inteiro e 
permite uma maior funcionalidade com próteses mais 
adaptáveis ou até mesmo com a ausência destas. 
 
As próteses, quando utilizadas nesses casos, são muito 
complexas, pois o membro retirado possuia articulações 
funcionais de grande importância, principalmente na 
locomoção. 
 
A prótese consegue exercer o exercício da marcha, porém 
com dificuldade, pois todo o sistema que estava envolvido 
no membro não se encontra mais. 
 
PROTETIZAÇÃO – 
HEMIPELVECTOMIA EXTERNA 
CICATRIZAÇÃO 
 Como as hemipelvectomias são cirurgias de nível 
corporal alto, as cicatrizações são sempre muito 
demoradas e exigem um cuidado grande do 
paciente e dos cuidadores. 
 
No caso das hemipelvectomias 
traumáticas/externas o cuidado deve ser 
redobrado, já que a remoção do hemicorpo gera 
uma incisão maior, gerando, consequentemente, 
uma cicatrização mais lenta. 
 
As hemipelvectomias internas são de caráter 
cirúrgico menor e são planejadas, além de não 
haver uma preocupação estética perante algum 
coto. 
 
DESCARGAS DE PESO 
 Em casos traumáticos, a descarga de peso dá-
se de modo complicado, pois a musculatura 
que envolvia a articulação assim como os 
tendões, ligamentos e fáscias, estão ausentes, 
não dando uma sustentação eficaz, impondo o 
uso de muletas para realização da marcha por 
exemplo. 
 
REFERÊNCIAS 
 REIS, Rodrigo Ribas Dias dos et al. Hemipelvectomia externa 
ampliada para tratar adenocarcinoma de sigmóide. Rev. Col. 
Bras. Cir. [online]. 2010, vol.37, n.5, pp. 379-381. ISSN 0100-6991. 
 Hemipelvectomia: Experiência do Hospital Erasto Gaertner 
com 32 casos em 10 anos. Hemipe lvectomy: Erasto Gaertner 
Hospi tal’s experiences with 32 cases in 10 years. Rosyane Rena 
de Freitas, André Luiz Soares Crivellaro, Glauco José Pauka Mello, 
Mário Armani Neto, Geraldo de Freitas Filho, Letícia Viani da Silva. 
 OLIVEIRA, Alexandre Ferreira et al. Hemipelvectomia 
interna: relato de oito casos. Rev. bras. ortop. [online]. 2012, vol.47, 
n.6, pp. 776-779. ISSN 0102-3616. 
 PENNA, Valter; TOLLER, Eduardo Areas; PINHEIRO, Carla 
Aparecida and BECKER, Ricardo 
Gehrke. Hemipelvectomias: Tratamento, Avaliação Funcional e 
Prognóstica dos Tumores Pélvicos. Acta ortop. bras. [online]. 2011, 
vol.19, n.6, pp. 328-332. ISSN 1413-7852. 
 Reabilitação na hemipelvectomia traumática. Rehabilitation for 
traumatic hemipelvectomy. Liliana Lourenço Jorge; André Tadeu 
Sugawara; Chien Hsin Fen; Margarida Sales de Oliveira; André Pedrinelli

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