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DesafioProfissional 7 semestre

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FACULDADE ANHANGUERA DE RIBEIRÃO PRETO
 CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 SERVIÇO SOCIAL
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: Competências Profissionais; Participação e Controle Social; Políticas Especiais; Movimentos Sociais; Planos e Projetos de Intervenção.
 Alunos: 
 Série - 7º
Tutor Presencial: 
 
 RIBEIRÃO PRETO
 2017
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: Competências Profissionais; Participação e Controle Social; Políticas Especiais; Movimentos Sociais; Planos e Projetos de Intervenção.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância – CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas: Competências Profissionais; Participação e Controle Social; Políticas Especiais; Movimentos Sociais; Planos e Projetos de Intervenção.
 RIBEIRÃO PRETO- SP
 2017
SUMÁRIO
Resumo........................................................................................................................1
Introdução.....................................................................................................................1
Competências Profissionais do Assistente Social.................................................... 2/3
Estatuto da Pessoa com deficiência............................................................................ 4
Serviço de Proteção Social Básica no domicilio para pessoas com deficiência e idosas.......................................................................................................................... 5
Considerações Finais.................................................................................................. 6
Referências Bibliográficas........................................................................................... 7	
 
 
Atuação do Assistente Social junto ao atendimento no domicilio para pessoas com deficiência e idosas
Resumo: 
O presente trabalho consiste na elaboração de um artigo que analisará os potenciais interventivos junto às políticas afirmativas, com foco para atuação do Serviço Social. Serão abordadas as competências profissionais do Assistente Social conforme a lei nº 8.662 de 1993, o Estatuto da pessoa com Deficiência conforme lei nº 13.146 de 2015 e a Resolução nº 109/09 do Conselho Nacional de Assistência Social com foco no conteúdo referente ao Serviço de Proteção Básica no domicilio para pessoas com deficiência e idosas, considerando que isto se coloca como um desafio ao profissional do Serviço Social.
Palavras-chave: Serviço Social; Atendimento em domicilio; Idosos; Pessoa com deficiência; Competências Profissionais.
Introdução
Na atual conjuntura o Serviço Social é uma profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho e lida com as contradições do capital x trabalho. No processo de ruptura com o conservadorismo o Serviço Social passou a tratar o campo das políticas sociais, acima de tudo como meio de acesso aos direitos sociais e á defesa da democracia. Dessa forma, não se trata apenas de operacionalizar as políticas sociais, embora importante, mas se faz necessário conhecer as contradições da sociedade capitalista, da questão social e suas expressões que desafiam cotidianamente os assistentes sociais. As leis que regulamentam a profissão do Serviço Social são de suma importância, para que se faça cumprir os direitos dos cidadãos e das demandas sociais advindas da exclusão social. 
Cada vez mais, é imperial ao assistente social identificar aquilo que requer a intervenção profissional, bem como reconhecer de que forma essa ação irá responder às necessidades sociais que, transformadas em procura, serão privilegiadas nos processos de trabalho nos quais a profissão é solicitada.
Competências profissionais do Assistente Social
A lei nº 8.662 foi regulamentada em 7 de junho de 1993, juntamente com o Código de Ética Profissional do Assistente Social. A referida lei traz no seu artigo 4º as competências profissionais do Assistente Social:
Artigo 4º Constituem competências do Assistente Social: 
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;
 II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; 
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; 
IV - (Vetado);
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública 
matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
X - planejamento, organização E administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;
XI - realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
A partir da implantação do Código de Ética de 1993 o projeto profissional ganha visibilidade nacional como projeto ético-político. O projeto ético-político é aberto e está em construção, trazendo a necessidade de defender os direitos conquistados pela classe trabalhadora, de ir contra as teorias, pós-modernas, neoliberais e, ainda de negar e combater o assistencialismo, o clientelismo e o conservadorismo. 
Na contemporaneidade vários autores procuraram definir novos requisitos para o significado de competências profissionais. Iamamoto (2004), após constatar os desafios colocados ao Serviço Social nos dias atuais, apontou três dimensões que devem ser do domínio do Assistente Social: 
•Competência ético-política – o Assistente Social não é um profissional “neutro”. Sua prática se realiza no marco das relações de poder e de forças sociais da sociedade capitalista. Assim, é fundamental que o profissional tenha um posicionamento político frente às questões que aparecem na realidade social, para que possa ter clareza de qual é a direção social da sua prática. Isso implica em assumir valores ético-morais que sustentam a sua prática – valores esses que estão expressos no Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais e que assumem claramente uma postura profissional de articular sua intervenção aos interesses dos setores majoritários da sociedade;
• Competência teórico-metodológica – o profissional deve ser qualificado para conhecer a realidade social, política, econômica e cultural com a qual trabalha. Para isso, faz-se necessário um intenso rigor teórico e metodológico, que lhe permita enxergar a dinâmicada sociedade para além dos fenômenos aparentes, buscando apreender sua essência, seu movimento e as possibilidades de construção de novas possibilidades profissionais;
•Competência técnico-operativa – o profissional deve conhecer, se apropriar, e, sobretudo, criar um conjunto de habilidades técnicas que permitam ao mesmo desenvolver as ações profissionais junto à população usuária e às instituições contratantes (Estado, empresas, Organizações Não governamentais, fundações, autarquias etc.), garantindo assim uma inserção qualidade no mercado de trabalho, que responda às demandas colocadas tanto pelos empregadores, quanto pelos objetivos estabelecidos pelos profissionais e pela dinâmica da realidade social.
Essas três dimensões de competências nunca podem ser desenvolvidas separadamente – caso contrário, cairemos nas armadilhas da fragmentação e da despolitização, tão presentes no passado histórico do Serviço Social (Carvalho& Iamamoto, 2005).
Estatuto da pessoa com deficiência
Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 - Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). A referida lei, que entrou em vigor em 3 de janeiro de 2016, representou um marco na abordagem social e jurídica tanto da pessoa com deficiência física quanto mental. Anteriormente, a lei 10.216/01, conhecida como lei da reforma psiquiátrica, lançou uma luz inicial sobre a matéria, assegurou aos deficientes mentais os direitos de raça, cor, credo, orientação sexual, família, entre outros, contudo estabelecendo medidas protetivas e assistencialistas as pessoas com transtornos mentais. Atualmente, no Brasil, há 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o Estatuto da pessoa com deficiência nos traz no seu artigo 2º a seguinte definição de deficiência:
Art. 2o  Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.  
§ 1o  A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:      (Vigência)
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
 A lei 13.146/15 assume uma abordagem diferente, com foco na liberdade da pessoa com deficiência, que visa à promoção da autonomia individual, liberdade e acessibilidade. Alterou importantes dispositivos do Código Civil, em especial no tocante à capacidade, à curatela, criou o Instituto da tomada de decisão apoiada, dentre outros aspectos. O texto da Lei Brasileira de Inclusão baseou-se na carência de serviços públicos existentes no Brasil e nas demandas da própria população, traz regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdade dos deficientes com o objetivo de garantir a essas pessoas inclusão social e cidadania.
Serviço de proteção social básica no domicilio para pessoas com deficiência e idosas
Segundo os ditames da Resolução 109/09 do Conselho Nacional de Assistência Social, o serviço de proteção social básica no domicilio para pessoas com deficiência e idosas, teria como primazia prevenir o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visando a garantia de direitos, o desenvolvimento de estratégias para a inclusão social, a equidade de oportunidades, a participação e o desenvolvimento da autonomia da pessoa com deficiência e dos idosos, percebendo suas necessidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo situações de risco e exclusão social. Tem como atribuição contribuir com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e idosas aos serviços a toda rede socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas, desenvolvendo ações extensivas aos familiares, de apoio, informação, orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, de caráter preventivo ao isolamento. Serão publico alvo do serviço, pessoas com deficiência ou idosas que vivenciam situação de vulnerabilidade social em especial conforme a legislação vigente, beneficiários do Beneficio de Prestação Continuada, assim como membros de famílias beneficiarias de programas de transferência de renda. 
O planejamento das ações deverá ser realizado pelos municípios e pelo Distrito Federal, de acordo com a territorialização e a identificação da demanda pelo serviço. Os casos serão encaminhados pelos CRAS (onde houver) ou pela equipe técnica de referência da proteção social básica do município ou Distrito Federal, o atendimento será no domicilio do usuário, em dias úteis. 
Esse serviço não deve ser confundido com visita domiciliar. O Serviço se constitui em ações e atividades que ultrapassam a visita domiciliar, é uma ação contínua e sistemática dentro do domicílio até a superação do problema identificado no plano de desenvolvimento do usuário (PDU) que é um instrumento de observação, planejamento e acompanhamento das ações realizadas.
Considerações Finais
A ação do assistente social no serviço de proteção social básica no domicilio para pessoas com deficiência e idosas se da no enfrentamento e nas respostas as expressões da questão social, que vai desde conhecer, compreender a realidade, as necessidades e movimentos da sociedade bem como instrumentalizar o processo participativo, respeitando o potencial político dos sujeitos atendidos, possibilitando a construção de um novo padrão de sociabilidade entre os sujeitos. O profissional busca uma atuação eficiente de transformação, de maneira a alcançar os objetivos propostos não apenas o imediato. O assistente social deve ver a família como participante de forma a conhecer suas necessidades e condições em termos materiais, psicossociais, de saúde e qualidade de vida. As práticas dialógicas são uma importante articulação, pois possibilitam o entendimento de pensamentos, padrões sociais, e posicionamento de pessoas de forma a conhecer e compreender toda a dinâmica familiar. É importante destacar que a realização do acompanhamento a essas famílias, não podem ser compreendidos como ações para “ajudar” as pessoas, mas ações que tenham um conteúdo compatível com a realidade social vivenciada por cada uma dessas famílias, na busca em despertar e conquistar a emancipação, a autonomia, visão crítica da realidade, projeto de vida e perspectiva de mudanças. O assistente social para realizar seu trabalho deve preservar uma postura ética frente às diversas demandas apresentadas pelas famílias, visto que, não deixe seus valores e suas crenças influenciarem no trabalho. Sendo assim, o assistente social deve realizar suas ações direcionadas pela ótica do direito e devido à diversidade das demandas familiares realizar o planejamento prévio dessas ações, ou seja, é necessário a elaboração de uma metodologia para que o trabalho com essas famílias surta resultados e para que auxilie no processo de construção de respostas profissionais sustentáveis. Cabe ao profissional do Serviço Social, no uso de suas atribuições, a inserção socioeconômica dos indivíduos, assim como estar sempre atento as legislações vigentes. A aptidão profissional coloca em cena não somente aquilo que, pela lei, é oficio exclusiva do Serviço Social, mas também aquilo que potencialmente deve se desenvolver no trabalho profissional. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
ARAGÃO, Paulo Sérgio Aragão. Desafio Profissional Competências Profissionais; Participação e Controle Social; Políticas Especiais; Movimentos Sociais; Planos e Projetos de Intervenção.
BRASIL. Lei nº 8.662/93, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm. Acesso em: 15 maio. 2016.
BRASIL. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009.Aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Disponível em: https:// www.google.com.br/#q=Resolu%C3%A7%C3%A3o+n%C2%BA+109,+de+11+de+novembro+de+2009. Acesso em: 15 maio. 2016.
BRASIL. Lei 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 15 mai. 2016.
CARVALHO, Raul & IAMAMOTO, Marilda. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico metodológica. 17. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo, Editora Cortez, 2004.
TEIXEIRA. Joaquim Barata. Formulação, Administração e Execução de Políticas Públicas. Brasília, 2009. Disponível em: http://cressrn.org.br/files/arquivos/5x595ziU0wuEf5yA63Zw.pdf. Acesso em: 15 mai. 2016.
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