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Níveis de Biossegurança
Professor: Gustavo Holanda
Disciplina: Biossegurança
Barreiras de Contenção
• Barreiras Primárias 
• A contenção primária é proporcionada por uma boa técnica de microbiologia e 
pelo uso de equipamentos de segurança adequados. 
• A imunização da equipe também faz parte da contenção primária. 
• Barreiras Secundárias 
• A contenção secundária diz respeito ao planejamento e a construção das 
instalações do laboratório, de forma a contribuir para a proteção da equipe de 
trabalho, das pessoas que se encontram fora do laboratório e da comunidade 
e meio ambiente
Barreiras Primária
Barreiras Secundária
Níveis de Biossegurança
• Consistem em combinações de práticas e técnicas de laboratório, 
equipamentos de segurança e instalações do laboratório. Cada 
combinação é especificamente adequada para operações realizadas, 
vias de transmissões documentadas ou suspeitas de agentes 
infecciosos e funcionamento ou atividade do laboratório. 
• Nível de Biossegurança 1 (NB1) 
• Nível de Biossegurança 2 (NB2) 
• Nível de Biossegurança 3 (NB3) 
• Nível de Biossegurança 4 (NB4) 
• O diretor do laboratório é o responsável pela avaliação dos riscos e 
pela aplicação adequada dos níveis de biossegurança recomendados. 
Nível de Biossegurança 1 (NB1)
• Instalações são apropriados para o treinamento educacional 
secundário ou para o treinamento de técnicos e de professores de 
técnicas laboratoriais. 
• Práticas padrão de microbiologia sem uma indicação de barreiras 
primárias ou secundárias, com exceção de uma pia para a 
higienização das mãos. 
• Microrganismos viáveis, conhecidos por não causarem (ou com risco 
muito baixo) doenças em homens adultos e sadios. 
• O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, com adoção das boas 
práticas laboratoriais. 
• Pessoal do laboratório deverá ter treinamento específico nos 
procedimentos realizados no laboratório e deverá ser supervisionado 
por um cientista com treinamento em microbiologia geral ou ciência 
correlata.
Nível de Biossegurança 1 (NB1)
Práticas Padrão – NB1
1. O acesso ao laboratório deverá ser limitado ou restrito. 
2. Lavar as mãos após o manuseio de materiais viáveis, após a remoção 
das luvas e antes de saírem do laboratório. 
3. Não é permitido se alimentar, fumar, manusear lentes de contato, 
aplicar cosméticos no laboratório. 
4. É proibida a pipetagem com a boca. 
5. Normas para o manuseio de agulhas. 
6. Minimizar a criação de borrifos ou aerossóis. 
7. Superfícies de trabalho devem ser descontaminadas, pelo menos, 
uma vez ao dia e sempre depois de qualquer derramamento de 
material viável. 
8. Todas as culturas, colônias e outros resíduos deverão ser 
descontaminados antes de serem descartados.
Práticas Padrão
9. O símbolo de “Risco Biológico” deverá ser colocado na entrada do 
laboratório em qualquer momento em que o agente infeccioso 
estiver presente no local. Este sinal de alerta deverá indicar o(s) 
agente(s) manipulado(s) e o nome e o número do telefone do 
pesquisador. 
10.Deve ser providenciado um programa rotineiro de controle de 
roedores e insetos.
Práticas Padrão
Instalações – NB1
1. Os laboratórios deverão possuir portas para o controle do acesso. 
2. laboratório deverá conter uma pia para lavagem das mãos. 
3. O laboratório deve ser projetado de modo a permitir fácil limpeza. 
Carpetes e tapetes não são apropriados para laboratórios. 
4. É recomendável que a superfície das bancadas seja impermeável à 
água e resistente ao calor moderado e aos solventes orgânicos, 
ácidos, álcalis e químicos usados para a descontaminação da 
superfície de trabalho e do equipamento. 
5. Os móveis do laboratório deverão ser capazes de suportar cargas e 
usos previstos. Os espaços entre bancadas, cabines e equipamentos 
deverão ser suficientes de modo a permitir fácil acesso para 
limpeza. 
6. Se o laboratório possuir janelas que se abram para o exterior, estas 
deverão conter telas de proteção contra insetos.
Nível de Biossegurança 2 (NB2)
• Aplicáveis aos laboratórios clínicos, de diagnóstico, laboratórios-
escola e outros laboratórios onde o trabalho é realizado com um 
maior espectro de agentes nativos de risco moderado, presentes na 
comunidade e que estejam associados a uma patologia humana de 
gravidade variável. 
• Ex. Vírus da hepatite B, o HIV, a salmonela e o Toxoplasma sp. 
• Envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de células 
humanas primárias em que a presença de um agente infeccioso pode ser 
desconhecida. 
• Uso de EPIs e EPCs (barreiras primárias). 
• Pias para higienização das mãos e instalações para descontaminação de lixo 
(barreiras secundárias).
Nível de Biossegurança 2 (NB2)
Nível de Biossegurança 2 (NB2)
Práticas – NB2
• Os mesmos do NB1 
• Práticas Especiais 
1. O acesso ao laboratório deverá ser limitado ou restrito, quando o trabalho 
com agentes infecciosos estiver sendo realizado. 
2. O diretor do laboratório deverá estabelecer normas e procedimentos com 
ampla informação a todos que trabalharem no laboratório sobre o potencial 
de risco associado ao trabalho, bem como sobre os requisitos específicos 
(por exemplo, imunização) para entrada em laboratório. 
3. Devem ser mantidas amostras sorológicas da equipe do laboratório e de 
outras pessoas possivelmente expostas aos riscos, colhidas periodicamente. 
4. Todo pessoal deve ser orientado sobre os riscos e devem ler e seguir as 
instruções sobre as práticas e os procedimentos requeridos. 
5. Treinamento apropriado sobre os riscos potenciais associados ao trabalho 
desenvolvido
• Práticas Especiais 
1. Precaução em relação a qualquer objeto perfurocortante. 
2. Agulhas e seringas hipodérmicas ou outros instrumentos cortantes devem 
ficar restritos ao laboratório e ser usados somente quando não houver outra 
alternativa. 
3. Devem ser usadas somente seringas com agulha fixa ou agulha e seringa em 
uma unidade única descartável. 
4. As agulhas descartáveis usadas não deverão ser dobradas, quebradas, 
reutilizadas, removidas das seringas ou manipuladas antes de desprezadas. 
5. As seringas que possuam um envoltório para a agulha ou sistemas sem agulha 
e outros dispositivos de segurança deverão ser utilizadas quando necessário. 
6. Vidros quebrados devem ser removidos por vassoura e pá de lixo, pinças ou 
fórceps. 
7. Os recipientes que contêm agulhas, equipamentos cortantes e vidros 
quebrados contaminados deverão passar por um processo de 
descontaminação antes de serem desprezados.
Práticas – NB2
Práticas – NB2
• Práticas Especiais 
1. Culturas, tecidos e amostras de fluidos corpóreos ou dejetos potencialmente 
infecciosos devem ser colocados em um recipiente com uma tampa que 
evite o vazamento. 
2. O equipamento laboratorial e as superfícies de trabalho deverão ser 
descontaminados rotineiramente com um desinfetante eficaz. 
3. Respingos e acidentes resultantes de uma exposição de materiais infecciosos 
aos organismos deverão ser imediatamente notificados ao diretor do 
laboratório. 
4. É proibida a admissão de animais que não estiverem relacionados ao 
trabalho em execução no laboratório.
Práticas – NB2
Equipamentos – NB2
• Devem ser usadas cabines de segurança biológica mantidas de 
maneira adequada, de preferência de classe II ou outro equipamento 
de proteção individual adequado ou dispositivos de contenção física 
sempre que: 
1. Sejam realizados procedimentos com elevado potencial de criação de 
aerossóis ou borrifos infecciosos. 
2. Altas concentrações ou grandes volumes de agentes infecciosos forem 
utilizados. 
• EPIs completos 
• Antes de sair do laboratório para as áreas externas (cantina, biblioteca, 
escritório administrativo), a roupa protetora deve ser retiradae deixada no 
laboratório ou encaminhada para a lavanderia da instituição. 
• A equipe do laboratório nunca deve levá-la para casa.
Instalações – NB2
1. É exigido um sistema de portas com trancas em dependências que abrigarem agentes 
restritos. 
2. Construção de laboratórios longe de áreas públicas. 
3. Cada laboratório deverá conter uma pia para a lavagem das mãos. 
4. O laboratório deverá ser projetado de modo a permitir fácil limpeza e 
descontaminação. 
5. As bancadas deverão ser impermeáveis à água e resistentes ao calor moderado e aos 
solventes. 
6. Os móveis do laboratório devem suportar cargas e usos previstos com espaçamento 
suficiente entre bancadas. 
7. Cabines de segurança biológica devem ser instaladas, de forma que a variação da 
entrada e da saída de ar da sala não provoque alteração nos padrões de contenção de 
seu funcionamento. 
8. Um lava-olhos deve estar disponível. 
9. A iluminação deverá ser adequada. 
10. Fluxo interno de ar sem que haja uma recirculação para os espaços fora do laboratório.
Nível de Biossegurança 3 (NB3)
• Laboratórios clínicos, de diagnósticos, laboratórios escola, de 
pesquisa ou de produções. 
• Trabalho com agentes nativos ou exóticos que possuam um potencial 
de transmissão via respiratória e que podem causar infecções sérias 
e potencialmente fatais. 
• Ex. Mycobacterium tuberculosis, o vírus da encefalite de St. Louis, Bacillus 
Anthraxis, Prions. 
• Barreiras primárias e secundárias para protegermos os funcionários de áreas 
contíguas, a comunidade e o meio ambiente contra a exposição aos aerossóis 
potencialmente infecciosos. 
• Todas as manipulações laboratoriais deverão ser realizadas em uma cabine de 
segurança biológica (CSB) ou em um outro equipamento de contenção, como 
uma câmara hermética de geração de aerossóis. 
• Acesso controlado ao laboratório e sistemas de ventilação que minimizem a 
liberação de aerossóis infecciosos do laboratório.
Nível de Biossegurança 3 (NB3)
Nível de Biossegurança 3 (NB3)
• Práticas Padrão 
• Mesmas do NB1 e NB2 
• Práticas Especiais 
• As portas do laboratório devem permanecer fechadas quando experimentos 
estiverem sendo realizados. 
• Limitar o acesso ao laboratório. Somente as pessoas necessárias para que o 
procedimento seja executado ou o pessoal de apoio devem ser admitidos no 
local. 
• Acesso somente a pessoas autorizadas e em condições de trabalhar no local. 
• Sinal de alerta contendo o símbolo universal de risco biológico e a 
identificação do agente, do nome do pesquisador responsável, com endereço 
completo e EPIs necessários para os procedimentos. 
• Imunização dos trabalhadores. 
• Amostras sorológicas de toda a equipe e das pessoas expostas ao risco deverão 
ser coletadas e armazenadas adequadamente para futura referência, 
periodicamente coletadas. 
Práticas – NB3
• Práticas Especiais 
• Um manual de biossegurança específico deverá ser preparado e adotado pelo 
diretor do laboratório e os procedimentos de biossegurança devem ser 
incorporados aos procedimentos padrão operacionais. 
• Treinamento adequado sobre os riscos potenciais associados ao trabalho 
desenvolvido. 
• Caberá ao diretor do laboratório assegurar que, antes de iniciar o trabalho 
com os organismos, toda a equipe do laboratório demonstre estar apta para 
práticas e técnicas padrão de microbiologia e esteja habilitada também para 
práticas e operações específicas do laboratório.
Práticas – NB3
• Práticas Especiais - Perfurocortantes 
• Os mesmos do NB2 
• Práticas Especiais. 
• Todas as manipulações abertas que envolvam materiais infecciosos deverão ser 
conduzidas no interior de cabines de segurança biológica. Nenhum trabalho 
em que haja necessidade de abrir a pele para se alcançar os vasos deverá ser 
conduzido em bancadas abertas. 
• Vazamentos de materiais infecciosos deverão ser descontaminados, contidos e 
limpos pela equipe de profissionais especializados ou por outras pessoas 
adequadamente treinadas e equipadas para trabalharem com material 
infeccioso concentrado. 
• O equipamento contaminado deverá ser descontaminado antes de ser 
removido do laboratório. 
• Animais e plantas que não estiverem relacionados ao trabalho em 
desenvolvimento não deverão ser admitidos dentro do laboratório.
Práticas – NB3
• Laboratório 
• laboratório, com acesso restrito, deverá estar separado das áreas de trânsito 
irrestrito do prédio. É exigido um sistema de dupla porta com sistema de 
intertravamento automático como requisito para entrada no laboratório. 
• Uma sala para a troca de roupas deverá ser incluída no laboratório. 
• Todas as janelas do laboratório deverão ser fechadas e lacradas. 
• Um método para descontaminação de todos os dejetos do laboratório deverá 
estar disponível para a equipe e ser utilizado de preferência dentro do 
laboratório. 
• O laboratório deverá ter um sistema de ar independente, com ventilação 
unidirecional que permita que o fluxo de ar penetre no laboratório através da 
área de entrada. 
• Filtração HEPA (High Efficiency Particulated Air).
Instalações – NB3
Nível de Biossegurança 4 (NB4)
• Trabalhos que envolvam agentes exóticos perigosos, que representam 
um alto risco por provocarem doenças fatais em indivíduos. 
• Agentes que podem ser transmitidos via aerossóis e, até o momento, 
não há nenhuma vacina ou terapia disponível. 
• Vírus Marburg, febre hemorrágica Criméia-Congo, vírus Ebola, Variola. 
• Cabines de segurança biológica classe III, macacão individual suprido com 
pressão de ar positivo. 
• A instalação é geralmente construída em um prédio separado ou em uma zona 
completamente isolada com uma complexa e especializada ventilação e 
sistemas de gerenciamento de lixo que evitem uma liberação de agentes 
viáveis no meio ambiente. 
• Treinamento específico.
Nível de Biossegurança 4 (NB4)
• Práticas Padrão 
• Mesmas do NB1, NB2 e NB3 
• Práticas Especiais 
• Mesmo do NB3 
• A entrada e a saída de pessoal do laboratório devem ocorrer somente após uso do 
chuveiro e troca de roupas. Os funcionários deverão usar o chuveiro de 
descontaminação a cada saída do laboratório. A entrada e a saída de pessoal por 
antecâmara pressurizada somente deverão ocorrer em situações de emergência. 
• Para entrar no laboratório, a roupa comum deverá ser trocada (nos vestiários 
externos) por roupa protetora completa e descartável. 
• Estoques e materiais necessários para o laboratório deverão ser descontaminados 
em autoclave de dupla porta, câmara de fumigação ou sistema de antecâmara 
pressurizada antes de utilizados. 
• Nenhum material, com exceção do material biológico, que deverá permanecer 
intacto ou viável, poderá ser removido sem antes ter sido autoclavado ou 
descontaminado.
Práticas – NB4
• Equipamentos 
• Todos os procedimentos dentro do laboratório deverão ser conduzidos em 
cabines de segurança biológica classe III ou cabines de classe II usadas em 
associação com roupas de proteção pessoal com pressão positiva e ventiladas 
por sistema de suporte de vida. 
• Laboratório de Cabine 
• Todas as manipulações do agente são realizadas em uma cabine de segurança 
biológica classe III. 
• Laboratório Escafandro 
• Onde a equipe usa uma roupa de proteção. 
• Os laboratórios de nível de biossegurança 4 podem se basear em um 
dos modelos ou em uma combinação dos dois modelos na construção 
de um só laboratório.
Práticas – NB4
Nível de Biossegurança 4 (NB4) - Animais
• Os quatro níveis de biossegurança também são descritos para as 
atividades que envolvem o trabalho de doenças infecciosas com 
animais experimentais. 
• Essas combinações de práticas, proporcionam níveis crescentes de 
proteção aos funcionários e ao meio ambiente. 
• Nível de BiossegurançaAnimal 1 
• Nível de Biossegurança Animal 2 
• Nível de Biossegurança Animal 3 
• Nível de Biossegurança Animal 4 
Nível de Biossegurança 4 (NB4) - Animais

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