Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Modelo Fordista segunda-feira, 10 de março de 2014 07:21 Contexto Nova lógica de produzir permitida pelo Taylorismo Aumento da concentração de organizações → maior complexidade de gestão 1° guerra mundial -> necessidade de produção em massa para atendimento às necessidades de guerra Guerra em massa necessita de estrutura em massa, por exemplo, levar alimento aos exércitos. O mundo teve apenas duas guerras em massa, as guerras mundiais. A indústria da guerra é boa para o mercado estadunidense, que exporta armamentos para países em guerra. Visão de mercado Compreensão de necessidade de mercado → volume grande de trabalhadores com necessidade de deslocamento Existência de veículos caros (não acessíveis aos trabalhadores) Necessidade de produção barata → veículo precisava ser barato Vender para pobre é um ótimo negócio. Pobre possuí apenas o nome, por isso paga suas dívidas. Rico tem condições de contratar advogado, postergar... Ford era um amante de carros de família tradicional com dinheiro. Ele vê que há trabalhadores com capacidade de comprar carros baratos. Ele conseguiu criar um carro o qual era possível comprar com um mês de salário. Engenharia de produção Necessidade de produtos padronizados Para criar produtos baratos, é necessário criá-los em larga escala. Integração vertical → Ford dominando grande parte do ciclo produtivo do veículo (início - fim) Produz a partir dos pneus até o carro montado Procedimentos manuais não eram eficientes o suficiente → baixo $ associado ao volume Esforço sem precedentes para automatizar à produção Nao é possível criar produtos baratos artesanalmente Revisão dos processos de trabalho Separação do processo de produção do carro em partes (segmentos). A lógica é que enquanto alguém está fazendo uma parte, outro está fazendo outra parte; várias coisas são feitas ao mesmo tempo. Depois, tudo é montado. Segmentação da produção em diversos conjuntos lógicos Desenvolvimento de maquinário de produção Novo paradigma de produção Revolução da engenharia na articulação e coordenação de partes Produzimos como produzimos hoje devido aos princípios Fordistas. Do ponto de vista da engenharia e da concepção, o processo criado por Ford é perfeito. O ser humano na fábrica Mão de obra submetida a um ritmo de trabalho intenso Doze, treze, quatorze horas por dia em um ritmo sub-humano Não se podia conversar com outros trabalhadores. Ford dizia que conversa era uma ocupação não produtiva Hoje o operário possui maior autonomia. Repetição como essência do resultado Algumas pessoas desenvolveram doenças ocupacionais, saíam da fábrica com um tique em que repetia os movimentos mesmo fora do ambiente de trabalho Ritmo de produção definido pelas máquinas Salário médio: US$2,00∕dia Alto índice de rotatividade e absenteísmo Rotatividade - entrada e saída de pessoas do ambiente de trabalho. É melhor que a empresa possua baixa rotatividade para que o trabalhador aprenda as funções que devem ser exercidas na empresa. As pessoas não conseguiam ficar muito tempo porque o trabalho era chato. Trabalhador não queria estar na fábrica Tempo médio para treinamento de mais de 85% da mão de obra → 1 dia Rotatividade de 400% ao ano Necessidade de fixação da mão de obra no trabalho US$5,00∕dia Aumento do salário faz o trabalhador racionalizar. Ele procura motivos que o façam permanecer no trabalho. A qualidade de trabalho somente é afetada quando se necessita de esforço intelectual. Responsável pela retenção da mão de obra e redefinição do padrão salarial da indústria Aumento salarial justifica nova onda de cobrança sobre o trabalhador Luta constante com os movimentos sindicais Espaço aberto para a vigilância do trabalhador (inclusive na sua vida pessoal) O Ford criou uma polícia, polícia Ford, que visitava o trabalhador em casa para ver como era sua vida pessoal. Novas normas de produtividade e de produção Mercado de nicho utiliza produção artesanal. O preço do produto é maior e a clientela é menor. Contexto da fábrica → Fordismo é revolucionário Vitória da engenharia na produção Necessidade de visualizar o Fordismo em duas perspectivas 1a - novas normas de produtividade. Volume sem precedentes 2a - novas normas de produção → Fordismo como elemento transformador da economia Produtividade (dentro da fábrica) O Fordismo transforma um jogo de futebol em jogo de basquete. O foco é o volume e a produtividade. Linha de montagem leva a limites máximos a divisão do trabalho Linha de montagem representa a supressão dos tempos mortos Tempos mortos carregam nosso dia-a-dia. Redução das interrupções da jornada de trabalho e aumento brutal do volume de trabalho efetivo Fortalecimento e acirramento da supervisão Legado para a gestão organizacional. Não há sentido de conduzir a produção sem os novos métodos Produção (a transformação da economia capitalista) Fordismo é a modificação não somente da produtividade, mas da própria economia industrial Escala de produção → economia ganha escala sem precedentes Nova realidade é a produção em escala Possibilidade de redução dos custos e barateamento dos preços de produtos Mudança no fluxo do capital produtivo Redução da imobilização produtiva Fluxo contínuo Supervisão mais simples Mais $ no ambiente econômico Regime de acumulação intensiva Hugo - telemarketing
Compartilhar