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O Taylorismo e a Produção Industrial

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Um nova lógica de produzir - O Taylorismo
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
07:15
 
Cenário
Crescimento exponencial da economia norte americana.
Concentração econômica: grandes conglomerados internacionais.
Racionalidade e produtividade como valor.
Discussões gerenciais sobre formas de elevar a produtividade.
O Taylorismo
Frederick W. Taylor
Funcionário de nível operacional.
Trabalho em linha de montagem.
Acreditava que o trabalhador era indolente porque não conhecia a importância do crescimento da indústria.
Pensava que os indivíduos deveriam abraçar o crescimento da empresa.
Indolência natural e sistemática.
Natural
Todo mundo tentará encontrar uma maneira de não trabalhar.
Concepção errada. Somos indolentes ou não dependendo da nossa criação. Se não aprendemos a fazer as coisas, acreditamos que elas virão até nós.
O brasileiro aprende ao longo da vida que um jeitinho pode ser dado nas coisas.
Pessoas não gostam de trabalhar. São naturalmente indolentes.
Pessoas se associam para não trabalhar.
Se uma pessoa destoar e produzir mais, a gerência entenderá que todos podem produzir mais e aumentará a produção.
Trabalhador médio acredita que o aumento da produção gerará desemprego.
Aumentando a produção, não haveria pessoas suficientes para consumir tudo, gerando o desemprego.
O estudo dos tempos e movimentos
Passos usados como referência atualmente.
Base do modelo de Taylor.
Capacidade de sistematizar ideias em um todo coerente.
Ideias não novas e não criadas por Taylor
Estudo do trabalho realizado dentro da fábrica.
Análise dos passos do trabalho.
Estude a tarefa
Decomponha a tarefa
Dividir a tarefa em vários passos ou etapas
Elimine movimentos inúteis
Mensure o tempo
Taylor cronometra o tempo necessário para se chegar ao posto de trabalho e realizar as tarefas.
É adicionado um tempo morto, pois as pessoas precisam ir ao banheiro, beber água...
Crie um sistema
Treine
Remove o domínio da produção dos trabalhadores e o coloca na mão de quem gerencia.
Em algumas empresas, aumenta a produtividade em 500%.
Características importantes do Taylorismo
A forma de produzir hoje sofreu influência do Taylorismo
Transformação dos métodos de produzir no contexto da fábrica.
A fábrica passa a ser um ambiente ainda mais regulado, opresso, difícil para o trabalhador. O trabalhador passa por um processo que exige mais dele, porém ele não fica com os lucros.
Início de uma nova dinâmica de produção que afetará organizações (micro) e a economia (macro).
Altera a realidade dentro da fábrica. Há uma mudança de paradigma no processo produtivo.
O Taylorismo é a gênese do que irá acontecer e se consolidará com o Fordismo.
Há mais dinheiro circulando, capaz de fomentar a economia.
Padronização como elemento central na qualidade de produção.
Produtos semipadronizados.
Padrão na produção.
Padrão vira sinônimo de qualidade.
Recursos humanos: trabalhador incapaz de conduzir a produção. Inapto para pensar. Hábil somente para produzir (homem do tipo "bovino").
Trabalhador operário não tem capacidade para pensar, para saber como fazer a diferença em um ambiente fabril. Ele só tem utilidade com os braços. Isso fazia parte da mentalidade da época.
Taylor dizia que um dos problemas centrais do ambiente fabril era que o trabalhador opinava demais. Para ele, apenas os chefes podiam pensar e dizer o que podiam e não podiam fazer.
Conhecimento não é sinônimo de diploma. Aquele que executa o trabalho sabe os dilemas e problemas que a profissão possui. Qualquer um que dissesse isso não seria ouvido.
Separação entre quem pensa e quem executa como elemento vital no modelo de Taylor.
Gestão de RH no Taylorismo não é exclusividade do modelo reflexo de um contexto de quase ausência de direitos trabalhistas.
Benefícios do Taylorismo
Novo paradigma de produção.
É antes do Taylor e depois dele.
Sistematização de conhecimentos sobre a rotinização do trabalho.
Grande mérito do seu trabalho. Ele foi capaz de consolidar e escrever sobre a rotina do trabalho de maneira coerente e facilmente compreensível.
Aumento da produtividade.
Há registros de aumento de mais de 700%.
Solução para a ânsia capitalista de maior produtividade.
Críticas ao modelo Taylorista
Desconsideração do elemento humano na fábrica. Visão preconceituosa do trabalhador.
Acredita que os seres humanos são indolentes por natureza e que os trabalhadores se unem para não trabalhar.
Visão ingênua - desenvolvimento econômico da indústria e de um país visto como consequência de um método de produção.
Tentativa de igualar dois sujeitos histórica e politicamente desiguais. Máxima prosperidade do trabalhador é igual a máxima prosperidade do empregador.
Se uma empresa prospera, o trabalhador prospera. Pensamento ingênuo.
Se uma empresa quebra, ela não tem como pagar seus funcionários. Uma organização precisa ser rentável. Porém, sempre que uma empresa prospera, o salário do trabalhador não aumenta. Capital e trabalho são duas coisas diferentes.
A tendência é que organizações maiores são mais complexas

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