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ÍNDICE 
 
 
1 – Conceitos de desenho a 3 dimensões: 
(Apresentação de métodos de trabalho e coordenadas 3d). 
 1.1 Noções de trabalho 3D (diferenças com o 2D) 1 
 1.2 Apresentação em traços gerais das ferramentas 3D nos Pull- Down menus 1 
 1.3 A coordenada em Z 6 
 1.3.1 Coordenadas Absolutas 7 
Exercício 1 (cad_c01_ex01) 
 - 1 Início do Exercício 7 
 - 2 Término do Exercício 8 
1.3.1.1 Filtros de Selecção 9 
Exercício 2 (cad_c01_ex02) 
 - 1 Início do Exercício 11 
- 2 2ºPasso Dado no Desenvolvimento do Ex2 11 
- 3 3ºPasso Dado no Desenvolvimento do Ex3 11 
- 4 Término do Ex2 12 
 1.3.2 Coordenadas Relativas Cartesianas 12 
 Exercício 3 (cad_c01_ex03) 
 - 1 Início do Exercício 14 
 - 2 Termino do Exercício 15 
 
2 – Comandos de Visualização: 
(Primeiras Ferramentas de Visualização 3D) 
 2.1 O que é uma vista? 16 
Exercício 4 (cad_c01_ex04) 
 - 1 Realização do exercício 17 
 2.2 Vistas Isométricas 19 
 2.3 Vistas Ortonormadas 21 
 Exercício 5 (cad_c01_ex05) 
 - 1 Escolha da Vista Esquerda 22 
 - 2 Escolha da Vista de Frente 23 
- 3 Escolha da Vista de Fundo 23 
- 4 Escolha da Vista Direita 24 
 2.4 Viewpoint Presets (DDVPoint) 24 
 2.5 Vpoint 28 
 2.6 Viewports (Janelas de Visualização) 33 
 2.6.1 – 1, 2, 3, 4 Viewports 34 
 2.6.2 - Join 35 
 2.6.3 – New Viewports 
 2.6.3.1 – Standard Viewports e preview 36 
 ٠2.6.3.2 – Apply to e Setup 36 
 ٠2.6.3.3 – Change the View to 38 
 ٠2.6.3.4 – New Name 38 
Exercício 6 (cad_c01_ex06) 
 - 1 Abrir o cad_c01_ex06 39 
 - 2 Compôr 3 Janelas de Visualizalção 39 
- 3 Estabelecer mais 3 Janelas de Visualização 39 
- 4 Aparência da Área desenho 40 
- 5 Escolha de Vistas 40 
- 6 Escolha de Vistas 41 
- 7 Escolha de Vistas 41 
 
3 – Planos de Trabalho: 
(Primeiras Ferramentas para a Criação e Edição de Planos de Trabalho ) 
 3.1 O que é um Plano de Trabalho (SCU)? 42 
 
3.2 Qual é a diferença entre um plano de 
trabalho (SCU) e uma Vista (View)? 44 
3.3 UCS 
 3.3.1 – New UCS 48 
Exercício 7 (cad_c01_ex07) 
 - 1 Abrir o cad_c01_ex07 54 
 - 2 Criar um Plano de Trabalho 55 
- 3 Desenhar objecto no Plano correcto 55 
 3.3.2 – Orthographic Ucs 61 
 3.3.3 – Move Ucs 63 
 
4 – Comandos Tridimensionais: 
(Alguns comandos 3D e com opções 3D) 
 4.1 – 3D Array 
 4.1.1 – Array Rectangular 66 
 4.1.2 – Array Polar 68 
 4.2 – Mirror 3D 69 
 4.3 – Rotate 3D 74 
 4.4 – Align 78 
Exercício 8 (cad_c041_ex08) 
 - 1 Abrir o cad_c04_ex08 78 
 - 2 Atribuir os pontos de referência 80 
- 3 Gravar o exercício 80 
 4.5 – Opção Project (Trim e Extend) 
 4.5.1 – Trim 80 
 4.5.2 – Extend 84 
 
5 – Espessura e Elevação: 
(Atribuição de Espessura e Elevação a Elementos 2D) 
 5.1 – Elevação em Relação ao Plano (Elevation) 88 
 5.2 – Espessura de Entidades (Thickness) 90 
 5.3 – Chprop 93 
 
6 – Entidades Tridimensionais: 
(Criação e Edição de Entidades 3D Lineares e em Forma de Malhas e Superfícies) 
 6.1 – Objectos 3D: 
 6.1.1 – Polilinha 3D 94 
 6.1.2 - Spline 96 
 6.2 – 3D Objectos 100 
 6.3 – 3D Surfaces 
 6.3.1 – 3D Face/Edge 113 
 6.3.2 – Revolved Surface 117 
 6.3.3 – Tabulated Surface 120 
 6.3.4 – Ruled Surface 121 
 6.3.5 – Edge Surface 123 
 6.4 – Edição de Elementos 3D 
 6.4.1 – Pedit 
 6.4.1.1 – Aplicado a Polilinhas 124 
 6.4.1.2 – Aplicado a Malhas 126 
 
 
 
 
 
 
7 – Comandos de Opacidade: 
(Alguns Comandos de Visualização de Opacidade 3D) 
 7.1 – Comandos de Visualização 
 7.1.1 – Hide 130 
 7.1.2 – Shade 131 
 7.2 – Capturar Imagens 
 7.2.1 – Save Image/ View Image 135 
 7.2.2 – Mslide/ Vslide 
 7.2.3 – O que é um Script? 137 
 7.2.4 – SlideShow através de um Script 138 
Exercício 9 (cad_c07_ex09) 
 - 1 Abrir o cad_c07_ex09 140 
 - 2 Guardar 4 Slides de 4 Vistas diferentes 140 
- 3 Gravar o exercício 143 
 
 
8 – Sólidos: 
(Criação de Objectos Sólidos) 
 8.1 – Apresentação dos Sólidos 144 
8.2 – Sólidos Nativos 146 
8.3 – Extrusão de Entidades 159 
 Exercício 10 (cad_c08_ex10) 
 - Abrir o cad_c08_ex10 163 
 - Primeira Extrusão 164 
 - Segunda Extrusão 165 
8.4 – Sólidos por Revolução 165 
 Exercício 11 (cad_c08_ex10) - Continuação 
 - Executar o Revolve 169 
8.5 – Edição como criação de Sólidos 
 8.5.1 – Interference 170 
 8.5.2 – Section 172 
8.6 – Edição como Modificação de Sólidos 
 8.6.1 – Slice 175 
 8.6.2 – Union 176 
 8.6.3 – Subtract 177 
 8.6.4 – Intersect 179 
8.7 – Edição como Modificação de Faces de Sólidos 180 
8.8 – Edição como Modificação de Arestas de Sólidos 196 
8.9 – Outros Comandos para Sólidos 
 8.9.1 - Imprint/Clean 200 
 8.9.2 - Separate 201 
 8.9.3 - Shell 202 
 8.9.4 - Check 204 
 8.9.5 - Fillet 205 
 8.9.6 - Chamfer 206 
8.10 – Visualização de Sólidos 
 8.10.1 - Isolines 208 
 8.10.2 - Facetres 209 
 8.10.3 - Display Silhouetts in Wireframe 211 
 
 
 
 
 
 
9 – Comandos de Visualização: 
(Ferramentas Complementares de Visualização 3D) 
 9.1 – 3D Orbit 213 
 9.2 – Named Views 225 
 9.3 – Plan View 229 
 9.4 – Dinamic View 231 
 
 
10 – Planos de Trabalho: 
(Ferramentas Complementares para a Edição e Criação de Planos de Trabalho) 
 10.1 – Ucs (Face) 238 
 10.2 - DDUcs (Named Ucs) 
 10.1-Named Ucs 241 
 10.2-Orthographic Ucs 243 
 10.3-Settings 244 
 
11 – Visualização Realista: 
(Processo de Produção de Imagens Fotorealistas) 
 11.1 – O que é uma Imagem Renderizada? 245 
 11.2 – Render 
 - Rendering Type 248 
 - Rendering Procedure 248 
 - Rendering Options 251 
 - Destination 256 
 - Sub-Sampling 259 
 11.3 – Lights 
 11.3.1 - Point Light 264 
 11.3.2 - Spot Light 268 
 11.3.3 - Distant Light 271 
 11.4 – Scenes 275 
 11.5 – Materials 
 11.5.1 - Materials 279 
 11.5.2 - Materials Library 280 
 11.5.3 - New Materials 284 
 11.6 - Mapping 290 
 11.7 – Background 293 
 11.8 – Fog 297 
 11.9 – Landscape 
 11.9.1 - Landscape New 299 
 11.9.2- Landscape Edit 301 
 11.9.3- Landscape Library 302 
 11.10 – Preferences 304 
11.11 – Statistics 305 
Exercício 12 (cad_c11_ex12) 
 - Conseguir a Perspectiva pretendida 306 
 - Tratamento de Render 309 
 - Segunda Extrusão 316 
 
 
12 – Pré-Impressão e Impressão: 
(Processo de Impressão de Imagens) 
 12.1 – Impressão a Partir do Espaço de Modelação 319 
 12.2 – Espaço de Composição (Layouts) e Espaço de Modelação 321 
12.3 – Definição de Janelas de Visualização, Selecção de Vistas 
e Perspectivas a Imprimir e Impressão 324 
 
13 – Funções Complementares: 
 13.1 – Hyperlink 336 
 13.2 – Inserção de ficheiros 339 
 13.3 – Publicação de Desenhos na Internet 341 
Exercício 13 (cad_c13_ex13) 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 1 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
 
 
 
 
Apresentação de métodos de trabalho e coordenadas 3D 
 
 
 A crescente necessidade de utilização do AutoCAD no nosso dia a dia 
tem vindo ao encontro de uma maior exigência quer da qualidade do trabalhoexecutado, quer de um aprofundamento de conhecimentos do programa. 
Assim, se até à algum tempo atrás as 3 dimensões eram vistas apenas como 
uma possibilidade de complemento de um trabalho, hoje em dia assumem 
contornos bastante mais carregados, e uma boa perspectiva tem uma 
importância quase vital por vezes numa apresentação a um cliente. 
 
 
 
1.1 
Noções de Trabalho 3D 
Neste capítulo apresentam-se algumas noções básicas e introdutórias 
do que envolve o trabalho a três dimensões. 
 Poder-se-á dizer, que existe uma diferença fundamental entre o 
trabalho a 2 e a 3 dimensões, no AutoCAD. Essa diferença passa pela 
maneira de encarar cada um desses módulos, ou seja, no trabalho a 2 
dimensões tínhamos acima de tudo ter os comandos sempre presentes e 
escolher o melhor para aplicar na situação pretendida. No trabalho a 3 
dimensões essa situação também se verifica, mas com uma condicionante, 
que é o facto de praticamente nunca conseguirmos aplicar correctamente os 
comandos dados, se não perceber-mos previamente o racíocionio que está 
como base e que funciona como condicionante de todo este trabalho. Este 
raciocinio envolve duas noções perfeitamente definidas e distintas, que são 
as Vistas e os Planos. A partir do momento em que se perceba bem a 
diferença entre estas duas funções, então estamos aptos a percorrer a 
caminhada da evolução dos conhecimentos 3D. 
 
 
 
1.2 
Apresentação em Traços Gerais das Ferramentas 3D nos Menus 
Descendentes 
 Para iniciar o estudo deste módulo do AutoCAD, vamos fazer uma 
primeira abordagem às ferramentas 3D. Espera-se que desta forma, exista 
uma familiarização com a quantidade de ferramentas que se dispõe para este 
tipo de trabalho, e da sua localização. 
 Vamos em primeiro lugar, tomar contacto com o Menu descendente 
VIEW, onde se encontram todos os comandos que nos permitem alterar a 
visualização do desenho, quer seja a nível de funcionalidade de trabalho 
1º CAPITULO CONCEITOS DE DESENHO A 3 DIMENSÕES 
 
Hugo Ferramacho 2 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
(aproximar ou afastar a imagem, dividir a área de desenho), quer a nível de 
alteração do aspecto gráfico do mesmo (colorir, atribuir materiais, luzes,etc). 
 
 
 
Menu Descendente View 
 
Assim, neste Menu descendente, encontramos 8 comandos que nos 
interessam, e são eles : 
 
Figura 1- Menu descendente View 
 
 
 VIEWPORTS - Permite a divisão da área de desenho em áreas 
menores (viewports), podendo ter cada um desses Viewports caracteristicas 
independentes. Permite ainda na criação de um layout, a visualização das 
entidades criadas no Model Space. 
 
 NAMED VIEWS – Permite a gravação de Vistas, que poderão ser 
utilizadas mais tarde. Entenda-se por Vista, a posição do Observador em 
relação ao Objecto. 
 
 3D VIEWS - Conjunto de ferramentas que permitem a escolha da 
melhor posição de Visualização da peça por parte do Observador (VIEWS). 
 
 3D ORBIT – Activa uma função de visualização muito interactiva, onde 
a escolha do melhor ponto de vista do Observador passa só por a 
manipulação do cursor. 
 
 HIDE, SHADE E RENDER - Três comandos que nos permitem 
visualizar os objectos com mais realismo, onde o Hide apenas mostra a 
opacidade, sem qualquer outro tipo de efeito. O Shade mostra-nos a 
opacidade dos objectos mas já com um sombreamento e o Render será a 
função mais realista onde podemos atribuir desde Materiais a Luzes, entre 
muitas outras opções. 
 
 DISPLAY – Tem a opção Ucs Icon que controla apenas a aparência 
Visual, dos Semi- Eixos positivos do X e do Y que aparecem no canto inferior 
esquerdo da área de desenho. No AutoCAD este símbolo tem o nome de 
UCS ICON (Utilizator Coordinate System Icon). 
 
Hugo Ferramacho 3 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
 
Menu descendente Insert 
 
O INSERT é o Menu descendente seguinte, onde existem algumas 
ferramentas de adquirem uma grande importância no desenvolvimento do 
trabalho 3D. Será a este menu descendente que nos devemos dirigir se 
quisermos inserir algum objecto no nosso desenho ou importar algum ficheiro 
para o AutoCAD. 
 
 
Figura 2- Menu descendente Insert 
 
 3D Studio, Acis File, Drawing Exchange Binary, Windows Metafile e 
Encapulated PostScript – Permite a importação de qualquer ficheiro que 
respeite cada um destes formatos. 
 
 Olé ObjectsOLE (Object Linking and Embedding) – Oferece a 
possibilidade de atribuir uma escala correcta aos objectos que são inseridos 
no AutoCAD, como por exemplo imagens. 
 
Image Manager – Permite a inserção de imagens no ficheiro, podendo 
nós estar a trabalhar quer no Model Space, quer a realizar um Layout. 
 
 Hyperlink – Permite estabelecer uma ligação de referência a um outro 
qualquer ficheiro de desenho ou de texto. 
 
Menu descendente Format 
 
No Menú descendente FORMAT temos apenas um comando que têm uma 
relação directa com o trabalho 3D. 
Figura 3- Menu descendente Format 
 
 
Hugo Ferramacho 4 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
 Thickness – Permite atribuir uma espessura (altura) ás entidades 2D. 
Esta espessura desenvolve-se ao longo do eixo dos Z. 
 
Menu descendente Tools 
 
O Menu descendente seguinte a envolver comandos que se relacionem com 
o trabalho 3D, será o TOOLS, onde encontramos uma serie de ferramentas 
que assumem uma importância vital para o desenvolvimento deste tipo de 
trabalho. 
 
Figura 4- Púll Down Menu Tools 
 
 AutoCAD DesignCenter – Embora este não seja especificamente um 
comando 3D, poderá rentabilizar em muito este tipo de trabalho, 
principalmente na inserção de blocos 3D. 
 
 Run Script – Comando bastante útil em apresentações 3D, visto que 
permite realizar um SlideShow (Sucessão automática de slides), sendo um 
slide uma imagem capturada com extensão SLD. 
 
 Display Image – Permite a gravação e a visualização de imagens. 
 
 Named UCS – Com este comando podemos gravar Planos de 
Trabalho que podem ser restabelecidos noutras ocasiões. Entenda- se por 
Plano de Trabalho, a área de trabalho definida por dois eixos de coordenadas 
que já nos são familiares, que são o do X e o do Y. Assim, com esta função 
podemos gravar novas posições que estes eixos de coordenadas poderão vir 
a assumir. Este será um tema (Planos de Trabalho) estudado mais em 
pormenor mais a diante. 
 
 Orthographic UCS - Conjunto de ferramentas que permitem a escolha 
da melhor posição dos Planos de Trabalho (UCS), pré-definidos. 
 
 Move UCS – Permite a definição de uma nova Origem do Plano de 
Trabalho, ou seja, o estabelecimento de um novo 0,0 dos eixos dos X e dos 
 
Hugo Ferramacho 5 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Y. 
 
 New UCS – Permitem a escolha personalizada da nova posição dos 
Planos de Trabalho. 
 
 Options – Tem alguns parâmetros que dependentemente da sua 
configuração, têm bastante influência no trabalho 3D. 
 
Menu descendente Draw 
 
No Menu descendente DRAW, temos alguns dos comandos que permitem 
realizar objectos 3D. 
 
Figura 5- Menú descendente Draw 
 
 
 3D Polyline – Semelhante à polilinha 2D, com a particularidade de 
poder ser feita fora do Plano de Trabalho.Surfaces – Tipo de objectos 3D que funcionam por meio de superfícies 
ou conjunto de superfícies (malhas). 
 
 Solids – Modelação sólida. Este tipo de criação de objectos 3D permite 
interacções físicas entre os objectos, como uniões, subtracções, 
intersecções, entre outras. 
 
 
 
Menu descendente Modify 
 
Por fim, temos o Menu descendente MODIFY, onde se encontram aqueles 
comandos que nos permitem modificar as entidades 3D existentes. Assim, 
neste Menu descendente interessam salientar os seguintes comandos: 
 
 
 Trim e Extend – Comandos que já nos são muito familiares das 2 
 
Hugo Ferramacho 6 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
dimensões, mas que como havemos de ver têm uma variável especifica para 
as 3 dimensões. 
 
 Chamfer e Fillet – À semelhança dos comandos anteriores, estes 
também já nos são familiares das 2 dimensões, mas têm aplicações muito 
úteis para as 3 dimensões. 
 
 3D Operation – Quatro aplicações similares às duas dimensões, mas 
com aplicações especificas para as 3 dimensões, como é o caso do 3D Array 
ou do Rotate 3D, entre outros que serão abordados mais tarde. 
 
 Solids Editing – Conjunto de ferramentas que nos permitem editar 
(modificar) sólidos. Neste ponto surgem muitas novidades nesta versão do 
AutoCAD 2000. 
 
Figura 7- Menu descendente Modify 
 
 
Esta abordagem muito superficial feita a estes comandos apenas teve a 
intenção de apresentar a diversidade de ferramentas que vamos necessitar 
para trabalhar com as 3 dimensões do AutoCAD. Desta forma, espera-se 
então que por esta altura o aluno já se comece a identificar mais com o 
ambiente de trabalho e a dismitificar o que nele é envolvido. 
 
 
1.3 
A Coordenada em Z 
São algumas as possibilidades ou soluções que dispomos para executar o 
trabalho a 3 dimensões, mas aquela que está na base de todo o raciocínio 
3D, será a utilização da terceira coordenada do sistema de eixos, que será a 
coordenada em Z, e que representa a profundidade dos objectos. 
Até agora para quem trabalhava a duas dimensões apenas desenhava 
 
Hugo Ferramacho 7 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
entidades em X e em Y, nunca saindo desse universo bidimensional que é o 
plano de trabalho. 
 
 
 1.3.1 - Coordenadas Absolutas 
 
A introdução desta terceira coordenada feita da seguinte maneira: X,Y,Z 
 
Para melhor elucidar esta noção pode-se analisar a Figura 8 que representa 
uma linha. Essa linha teve o seu ponto inicial no (6,4,0) em (X,Y,Z), 
Figura 8 – Exemplo da utilização das Coordenadas Absolutas 
 
respectivamente. O segundo ponto terá os valores de (8,4,8) em (X,Y,Z), 
respectivamente. 
O anterior exemplo foi dado utilizando as Coordenadas Absolutas, que se 
caracterizam pela referência de pontas absolutos no espaço, ou seja pontos 
que têm sempre a mesma posição no espaço, independentemente do ponto 
de vista do observador. Para melhor apreensão do funcionamento deste tipo 
de coordenadas, vamos abrir o Ex1, onde será dada uma figura que será 
completada pelo aluno segundo a utilização deste tipo de coordenadas. 
 
Exercício 1 
 
Ao abrir o cad2_c01_ex01 é apresentado um quadrado, que terá 100 
unidades de lado, e terá de ser completado de maneira a formar um cubo. O 
Exercício terá o seguinte aspecto, de início: 
 
Hugo Ferramacho 8 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
Figura 9 – (cad2_c01_ex01) Aspecto inicial do Exercício 
 
Sendo assim, os passos a dar para completar o cubo através das 
Coordenadas Absolutas, serão os seguintes: 
 
 1 – Command: line 
Specify first point: 50,50 
Specify next point or [Undo]: 50,50,100 
Specify next point or [Undo]: 150,50,100 
Specify next point or [Close/Undo]: 150,150,100 
Specify next point or [Close/Undo]: 50,150,100 
Specify next point or [Close/Undo]: 50,50,100 
 
Após fazer uma linha a passar por os pontos acima indicados, o desenho terá 
o seguinte aspecto: 
 
Figura 10 - (cad2_c01_ex01) Aspecto do exercício após o primeiro passo 
 
 
 
No segundo passo, só teremos de unir os pontos que constituirão as arestas 
pretendidas. 
 
 
 2 – Command: line 
Specify first point: 150,50 
 
Hugo Ferramacho 9 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Specify next point or [Undo]: 150,50,100 
Command: line 
Specify first point: 150,150 
Specify next point or [Undo]: 150,150,100 
Command: line 
Specify first point: 50,150 
Specify next point or [Undo]: 50,150,100 
 
Figura 11 – (cad2_c01_ex01) Aspecto final do exercício 
 
1.3.1.1 – Filtros de Selecção 
 
 
Ainda relacionados com este tipo de coordenadas 
estão os Filtros de Selecção. Temos duas maneiras 
distintas de aceder a estes filtros, e são elas através 
do Menu Osnap (Fig. 12), e através da linha de 
comando (Fig.13). 
 
 
A utilização dos Filtros de Selecção torna-se útil nos 
casos em que não são conhecidos um ou dois valores 
das coordenadas (X e Y por exemplo) pretendidas e 
falta-nos uma terceira coordenada (z), da qual se 
sabe o valor. Nesses casos poder-se-ão então aplicar 
os Filtros, bastando para tal dar a indicação de qual o 
ponto vamos tomar X e Y como referência para 
depois só nos ser perguntado qual o valor que 
queremos atribuir em Z. 
 
 
 
O procedimento para a utilização destas funções é 
bastante simples, e nada como um pequeno exemplo, 
seguido de um exercício para melhor perceber estas funções. Desta forma, 
vamos imaginar a situação de se ter um segmento de linha já desenhado 
(Fig.14), e de se querer começar um outro cujo seu ponto inicial coincida com 
um dos Endpoints da linha dada, mas tenha uma altura diferente. 
OSNAP 
Menu Descendente 
 
VIEW 
Ícones Correspondentes 
Não Tem 
Linha de Comando 
.X .Y .Z .XY .XZ .YZ 
 
Hugo Ferramacho 10 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
Figura 14 – Linha desenhada no Plano de Trabalho 
 
Desta forma, depois de executarmos o comando Linha, vamos aos Filtros de 
Selecção e escolhemos XY, porque são estes valores que nos interessem 
que fiquem retidos. Depois de escolhida a opção XY, só temos de dar o ponto 
de referência, que no caso é o Endpoint da linha existente (Fig. 15), para de 
seguida responder à questão que nos é colocada na Linha de Comando, que 
é o valor em Z a atribuir (Fig.16). 
 
Figura 15 – Escolha do Ponto de Referência 
 
 
 
 
Figura 16 – Pergunta do Valor de Z 
 
 
 
Respondida a esta questão o ponto é de imediato marcado, com os mesmos 
valores em X e Y, do ponto dado como referência, valores esses que nós 
nunca soubemos, e com o valor em Z indicado. 
 
 
Hugo Ferramacho 11 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Exercício 2 
 
Vamos de seguida abrir o Exercício 2 (cad2_c01_ex02). Ao abrirmos o 
exercício aparece-nos um quadrado (Fig.17), que vamos ter de copiar.Figura 17 – Aspecto inicial do Exercício 2 (cad2_c01_ex02) 
 
Vamos fazer esta cópia quer em Y, quer em Z, portanto o primeiro passo a 
dar é o seguinte: 
 
 1 - Command: copy 
Select objects: 1 found 
Select objects: 
Após seleccionar o quadrado vamos ter de indicar a partir de que ponto é que 
faremos a cópia. 
 
 2 - Specify base point or displacement, or [Multiple]: end of 
 
A seguir quando é pedida a nova posição do ponto de deslocamento, nessa 
altura teremos de recorrer Filtros de Selecção. Uma vez que queremos 
indicar o valor em Y e em Z, teremos de Filtrar o valor de X, para que fique 
retido. 
 
 3 - Specify second point of displacement or <use first point as 
displacement>: .x 
Figura 18 – Marcação da nova posição do ponto de deslocamento com a prévia marcação do 
Filtro de Selecção Pretendido (X). 
 
Feito este passo o aluno só terá de indicar os valores pretendidos quer em Y, 
quer em Z. 
 
 
Hugo Ferramacho 12 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
4 - Specify second point of displacement or <use first point as 
displacement>: .x 
of (need YZ): 50,200 
Figura 19 – Aparência final do Exercício 
 
 
 
Respondidos os valores de Y e Z, a cópia é executada com sucesso. 
Como o aluno já poderá ter percebido, este tipo de coordenadas já eram de 
alguma maneira familiares das duas dimensões. Assim como estas, também 
podemos utilizar outras que apresentam muitas semelhanças com a forma 
como eram utilizadas nas duas dimensões. 
 
 
1.3.2 - Coordenadas Relativas Cartesianas: 
A utilização deste tipo de coordenada, assim como nas duas dimensões, tem 
muitas semelhanças com a utilização das coordenadas absolutas. Esta 
semelhança deve-se ao facto de também os valores serem dados pela ordem 
de X,Y,Z, mas com a diferença de que agora também vai ser utilizado um 
símbolo já nosso conhecido, que é o da Arroba (@). 
 
 
 Assim a utilização deste tipo de coordenadas faz-se da seguinte 
maneira: @X,Y,Z 
 
 
Desta forma, e a para exemplificar pode-se dar novamente o exemplo da 
realização de uma linha, que parta de um ponto por nós definido e que depois 
vai ser completada através das Coordenadas Relativas Cartesianas. 
 
Hugo Ferramacho 13 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
Figura 20 – Exemplo de coordenadas Relativas Cartesianas 
 
Após ter sido dado o ponto inicial, que no caso foi o ponto 6,4,0, recorre-se às 
Coordenadas Relativas Cartesianas para terminar a linha. 
Assim, pode-se por exemplo querer que a linha ande 2 unidades em X, 0 em 
Y, e 8 em Z. 
 
Figura 21 – Exemplo de coordenadas Relativas Cartesianas 
 
Desta forma só tem de se colocar a Arroba antes dos valores da coordenada. 
Ao ser colocada a Arroba, o último ponto por nós dado passa a ser o novo 
0,0,0, tal como já sabemos das duas dimensões, e a seguir só temos de 
referir quanto queremos que a linha ande em X,Y,Z. A coordenada a dar será 
então @2,0,8. 
 
Para melhor apreensão das Coordenadas Relativas Cartesianas, vamos abrir 
o terceiro exercício (cad2_c01_ex03) e completa-lo. O Exercício é bastante 
parecido com o anterior, mas a maneira de o desenvolver vai ser só através 
das coordenadas atrás referidas. 
 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 14 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
Exercício 3 
 
 
Figura 22 – (cad2_c01_ex03) Aspecto inicial do exercício 
 
Ao abrir o exercício, deparamo-nos com um rectângulo que é iniciado no 
ponto 50,50, e que passa por os restantes pontos assinalados. Assim, para 
além de reparar-mos que o rectângulo tem 200 unidades de comprimento por 
100 de largura, é ainda adiantado que o paralelepípedo a realizar terá 
50unidades de altura. 
 
Os passos a dar serão os seguintes: 
 
Em primeiro lugar, vamos completar o topo da Figura. 
 1 - Command: line 
Specify first point: 50,50 
Specify next point or [Undo]: @0,0,50 
Specify next point or [Undo]: @200,0,0 
Specify next point or [Close/Undo]: @0,100,0 
Specify next point or [Close/Undo]: @-200,0,0 
Specify next point or [Close/Undo]: @0,-100,0 
Figura 23 – (cad2_c01_ex03) Aspecto do exercício após a realização do 1º passo 
 
 
Hugo Ferramacho 15 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Após ter sido dado este primeiro passo, resta-nos unir os pontos que faltam 
para completar o resto das arestas. 
 2 - Command: line 
Specify first point: 50,150 
Specify next point or [Undo]: @0,0,50 
Specify next point or [Undo]: 
Command: line 
Specify first point: 250,50 
Specify next point or [Undo]: @0,0,50 
Specify next point or [Undo]: 
Command: line 
Specify first point: 250,150 
Specify next point or [Undo]:@0,0,50 
Specify next point or [Undo]: 
Figura 24 – (cad2_c01_ex03) Aspecto do exercício após a realização do 2º passo 
 
 
Com este pequeno exercício podemos reparar que a utilização deste tipo de 
coordenadas nos poderão rentabilizar o tempo gasto no trabalho, em relação 
às absolutas. Mas, as absolutas são a base teórica do trabalho 
tridimensional, e portanto convém não colocá-las de parte de maneira a 
caírem no esquecimento. 
 
Espera-se que no final deste primeiro capítulo, o aluno já se sinta mais 
ambientado e à vontade com o trabalho a 3 dimensões. A partir, desta 
introdução ao trabalho tridimensional, vamos começar a aprofundar nossos 
conhecimentos nesta área. Essa, evolução neste estudo vai fazer-se nos 
próximos capítulos, através de um desenvolvimento teórico acompanhado por 
pequenos exercícios práticos para uma melhor apreensão por parte do aluno 
dos assuntos abordados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 16 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
2º CAPITULO COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 
 
 
 
Primeiras Ferramentas de Visualização 3D 
 
 
 Como já foi referido, o bom controlo da terceira coordenada (Z), torna-
se fundamental como base para o trabalho tridimensional. Mas, logicamente, 
essa ferramenta só por si, torna-se perfeitamente ineficaz, neste tipo de 
trabalho. Deste modo, temos de nos enriquecer com mais comandos, para 
podermos produzir com o menos tipo de dúvidas possível, e com a eficácia 
desejada. 
 
2.1 
O que é uma Vista? 
Uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento do trabalho 
3D, é o controlo das vistas, ou seja, a Posição do Observador (nosso olhar), 
em relação à peça que está a ser executada. 
A noção que o aluno terá de ter, é a de que nas 2 dimensões, a posição do 
nosso olhar em relação ao plano de trabalho era perpendicular, como está 
exemplificado de uma maneira esquemática na Figura 1. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Posição do observador no trabalho bidimensional 
 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 17 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Desta forma, por mais que se tente, nunca haveremos de conseguir visualizar 
a tridimensionalidadedo trabalho que está a ser executado, se não 
mudarmos a posição do nosso olhar, Figura 2. 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Observador a olhar perpendicularmente para o Plano de Trabalho (esquerdo) e a 
olhar segundo uma Vista Perspectica (Direita). 
 
 
Para um melhor entendimento do que aqui estamos a tratar vamos fazer um 
pequeno exercício prático. Para a realização deste exercício podemos pegar 
num exemplo atrás referido, que é de realizar um cubo através das 
coordenadas absolutas. 
 
 
 
Desta maneira, vamos gravar este exercício com o nome de cad2_c02_ex04, 
e percorrer os seguintes passos: 
 
 1 - Command: line 
Specify first point: 50,50 
Specify next point or [Undo]: 150,50 
Specify next point or [Undo]: 150,150 
Specify next point or [Close/Undo]: 50,150 
 
Hugo Ferramacho 18 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Specify next point or [Close/Undo]: 50,50 
Specify next point or [Close/Undo]: 50,50,50 
Specify next point or [Close/Undo]: 150,50,50 
Specify next point or [Close/Undo]: 150,150,50 
Specify next point or [Close/Undo]: 50,150,50 
Specify next point or [Close/Undo]: 50,50,50 
Specify next point or [Close/Undo]: 
 
Figura 3 – Aspecto do exercício (cad2_c02_ex04)após ter sido dado o primeiro passo 
 
 
Após ter sido dado este primeiro passo, deparamo-nos com uma situação em 
que apesar de termos dado valores em Z, ou seja, de termos trabalhado 
tridimensionalmente, o aspecto da figura continua a ser o de um rectângulo. 
Ora, esta situação ocorre, porque continuamos a olhar o objecto de cima, 
quando já deveríamos estar a olhar o objecto segundo uma perspectiva 
qualquer. 
 
Figura 4 – Aspecto do exercício (cad2_c02_ex04) após ter sido mudada a direcção da vista 
 
 
 
 
Para dar esse passo, o aluno terá que ler as próximas páginas, onde se 
ensina a controlar a posição do olhar do observador. Havemos de concluir 
que, para podermos controlar a posição do nosso olhar, temos diversas 
soluções, e nós só temos de adaptar a melhor escolha à situação. 
Essas diversas hipóteses de escolha vão ser descritas a seguir, e algumas 
delas, vão ser acompanhadas de pequenos exercícios de aplicação. 
 
Hugo Ferramacho 19 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
2.2 - Vistas Isométricas 
 
As hipóteses de que dispomos para aceder ás Vistas 
Isométricas , são através do Menu Descendente View, 
na opção 3D VIEWS, e na Barra de Ferramentas 
View, nos Ícones correspondentes. 
 
 
 
 
As iniciais SW,SE,NE,NW, representam Sudoeste, 
Sudeste, Nordeste e Noroeste, respectivamente. 
Estas são as únicas Vistas Perspecticas que estão 
predefinidas, todas as outras que se poderão vir a 
utilizar terão de ser estabelecidas por o utilizador. 
 
 
 
Mas, nesta altura coloca-se outra questão, que é o 
correcto entendimento e funcionamento destas vistas. 
Desta forma, terá de ser feito um esforço de 
abstracção para se poderem fazer algumas 
associações importantes. 
 
 
A primeira associação a fazer-se é em relação aos Pontos Cardeais, onde 
vamos ter que perceber que o Y, do Símbolo do Sistema de Coordenadas do 
Utilizador (SCU), representa o Norte, e o X, representa o Este, o –X, 
representa o Oeste, e o –Y, representa o Sul (Figura 5). Não esquecendo 
esta associação, torna-se-à fácil colocar o observador na Vista desejada. 
Figura 5 – Esquema representativo da disposição dos Pontos Cardeais. 
 
A segunda associação a fazer-se passa por imaginar que o objecto está no 
Centro do Símbolo de Sistema de Coordenadas do Utilizador. A partir daí 
resta-nos escolher através dos Pontos Cardeais onde nos queremos colocar 
a olhar a peça. Os próximos exemplos (Figura 6) demonstram o que aqui foi 
descrito. 
Vistas Isométricas 
Menu Descendente 
 
VIEW - 3D VIEWS 
Ícones Correspondentes 
 
Linha de Comando 
RENDER 
 
Hugo Ferramacho 20 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 6 – Imagem de um carro, Vista de Cima com o Símbolo do Sistema de Coordenadas 
do Utilizador (UCS) ao lado. 
 
 
Figura 7 – Perspectivas do carro, a Vista da Esquerda é de Sudoeste 
(SW) e a da Direita é de Sudeste (SE) 
 
 
 
Figura 8 – Perspectivas do carro, a Vista da Esquerda é de Nordeste 
(NE) e a da Direita é de Noroeste (NW) 
 
 
È ainda de salientar o facto de o Ponto Cardeal pertencente à Vista escolhida 
ficar sempre de Perpendicular ao nosso Olhar. 
 
 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 21 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
2.3 - Vistas Ortonormadas 
 
Bem mais intuitivas são as chamadas Vistas 
Ortonormadas, que compreendem as Vistas de Topo, 
Laterais, Frontal e Fundo. À Semelhança das Vistas 
Isométricas, temos duas maneiras de aceder a estas 
Vistas, e são elas através do Menu descendente 
View, e através da respectiva Barra de Ferramentas . 
 
 
 
Apresentadas as hipóteses de acesso aos comandos, 
resta-nos compreender como é que podemos 
controlar estas vistas. 
À semelhança das Vistas Isométricas, as Vistas 
Ortonormadas, são controladas por duas associações 
que temos de fazer. Estas associações estão também 
relacionadas com o Símbolo do Sistema de 
Coordenadas do Utilizador (SCU). 
 
Desta forma, a primeira associação que teremos de 
fazer, é a mesma que fazemos para qualquer outro 
tipo de escolha de Vistas, ou seja, vamos imaginar 
que o nosso objecto está no centro do Símbolo do 
Sistema de Coordenadas do Utilizador (Figura 9). 
 
Figura 9 – Para se escolher uma Vista terá de se imaginar o objecto no centro do Símbolo do 
Sistema de Coordenadas do Utilizador 
 
 
 
A Segunda associação a fazer será a de imaginar que o eixo do X, será a 
Direita (Right), o eixo do Y, será o Fundo (Back), o eixo do –X, será a 
Esquerda, e o eixo do –Y, será a Frente (Front) (Figura 10). 
Vistas 
Ortonormadas 
Menu Descendente 
 
VIEW - 3D VIEWS 
Ícones Correspondentes 
 
Linha de Comando 
Não Tem 
 
Hugo Ferramacho 22 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 10 – Vistas associadas aos eixos do Símbolo do Sistema de Coordenadas do 
Utilizador 
 
 
Mais uma vez o eixo pertencente à Vista escolhida fica sempre perpendicular 
ao nosso olhar. 
Esclarecida esta questão facilmente compreendemos que se torna importante 
saber inciar o desenho a nível da sua orientação com os eixos dos X e do Y. 
Mas o que se deve fixar é que a parte da frente do objecto a desenhar deve 
ficar sempre voltada para o –Y. 
Assim, tendo estas noções sempre presentes torna-se fácil escolher a Vista 
pretendida. Para melhor compreender estas noções, vamos abrir o Exercício 
5 (cad2_c02_ex05). 
 
 
 
 
Figura 11 – Aspecto inicial do Exercício 5 (cad2_c02_ex05) 
 
 
Aberto o exercício vamos percorrer as vistas pela sequência que é 
estabelecida pelos números na figura. 
 
 1 – Se imaginarmos o objecto no centro do Símbolo do Sistema 
de Coordenadas do Utilizador (SCU), então ficamos a saber que a primeira 
 
Hugo Ferramacho23 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Vista a ser escolhida está virada para –X, então será Esquerda (Left) (Figura 
12). 
Figura 12 – Aspecto do Exercício após ter sido escolhida a Vista Esquerda (Left) 
 
 2- A segunda está virada para –Y, logo corresponde à Frente 
(Front) (Figura 13) 
Figura 13 – Aspecto do Exercício após ter sido escolhida a Vista Frontal (Front) 
 
 
 3 – A terceira corresponde ao Y, o que será a mesma coisa que 
Fundo (Back) 
Figura 14 – Aspecto do Exercício após ter sido escolhida a Vista de Fundo (Back) 
 
 
 
Hugo Ferramacho 24 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 4 – A quarta e última Vista é a correspondente ao eixo do X, logo é a 
Direita (Right) 
Figura 15 – Aspecto do Exercício após ter sido escolhida a Vista Direita (Right) 
 
Com este exercício completamos o estudo das Vistas Ortonormadas que têm 
uma grande utilidade, quando utilizadas como deve de ser. 
Resta salientar que para voltar a colocar a Vista inicial, teremos de 
seleccionar a Vista de Topo (Top). 
 
 
2.4 - Viewpoint Presets 
(PARAMETROS DO PONTO DE VISTA) 
 
 
Existem duas hipóteses de aceder a este comando, 
através do Menu descendente View, na opção 3D 
Views, e através da linha de comando. 
 
 
 
 
 
A novidade deste comando é a possibilidade de ser o 
utilizador a personalizar a sua Vista Perspectica, ou 
seja, a liberdade para escolher o Ponto de Vista é 
Total. 
Para tal, basta-nos controlar dois parâmetros, que 
através de algumas “dicas” dadas tornar-se-ão 
bastante simples de perceber e controlar. 
Ao ter acesso a este Comando de Visualização, 
deparamo-nos com uma caixa de diálogo que tem 
uma aparência bastante simples (Figura 16). 
 
Viewpoint Presets 
Menu Descendente 
 
VIEW - 3D VIEWS 
Ícones Correspondentes 
Não Tem 
Linha de Comando 
DDVPoint 
 
Hugo Ferramacho 25 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 16 – Aparência da Caixa de Diálogo do Comando Viewpoint Presets (DDVPoint) 
 
Mais uma vez temos que fazer algumas associações para melhor 
entendermos o funcionamento desta caixa de diálogo, teremos de perceber 
muito bem a lógica dos dois gráficos que se apresentam a vermelho. Do 
nosso lado esquerdo aparece-nos um gráfico que está dividido em 360º. 
 
Figura 17 – Gráfico dividido em 360º e que permite o posicionamento Horizontal do 
Observador em relação ao objecto 
 
 
 
Mais uma vez vamos ter que imaginar que o objecto a visualizar está no 
centro do gráfico, e o que se vai definir será qual o posicionamento na 
Horizontal que o Observador vai ter em relação ao objecto. O ângulo 0º vai 
ser associado ao eixo do X, o eixo dos 90º, vai ser associado ao eixo do Y, o 
eixo do –X, corresponderá aos 180º, e os 270º vão coincidir com o –Y. Com 
esta referência presente, podemos facilmente escolher uma posição para 
olhar o objecto (Figura 18). 
 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 26 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
 
Figura 18 – Esquema do posicionamento Horizontal do Observador 
 
Depois de escolhida a posição que se quer para olhar o objecto, pode-se 
recorrer ao segundo gráfico (Figura 19), que nos permite a partir do 
posicionamento anterior, regular a “altura” a que queremos observar a peça. 
 
 
Figura 19 – Gráfico dividido em duas parcelas de 90º e que permite o posicionamento 
Vertical do Observador em relação ao objecto 
 
 
Poder-se-à regular essa altura entre os 0º e os 90º, positivos e negativos. Se 
escolhermos o intervalo de cima, então estaremos a olhar a peça de cima, se 
escolhermos o intervalo de baixo, então estaremos no intervalo negativo e a 
ver a peça de baixo. Também neste gráfico teremos de estar a imaginar a 
peça como estando no centro do gráfico para a partir daí escolhermos a 
posição ideal (Figura 20). 
 
Hugo Ferramacho 27 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 20 – Esquema do posicionamento Vertical do Observador 
 
Após termos seleccionado um posicionamento horizontal e um outro vertical 
para observar o objecto, resta-nos pressionar o OK, para que o Ponto de 
Vista se reponha. 
As outras opções do quadro, já estão relacionadas com o estudo dos Planos 
de Trabalho (Ver Capítulo 3), sendo então necessário que o aluno tenha 
alguns conhecimentos do controlo de Planos de Trabalho para perceber 
melhor estas duas funções. 
 
Absolute to WCS e Relative to UCS 
 
Nas opções Absolute to WCS e Relative to UCS (Figura 21), pode-se optar 
por o Plano de Trabalho com que se quer estabelecer o Ponto de Vista 
desejado. Como havemos de ver mais à frente pode-se escolher o Plano de 
Trabalho com que se quer trabalhar. Por defeito, o Plano de Trabalho que 
nos é dado, é um Plano de Nível, e nós temos a liberdade para escolher outro 
tipo de Plano, como por exemplo Planos Verticais, Planos de Topo, Etc. 
Figura 21 – Parâmetros de escolha do tipo de Plano de referência 
 
 
 
Assim, no Absolute to WCS, temos a possibilidade de estabelecer a Ponto 
de Vista sempre em relação ao Plano World, que como mais à frente 
havemos de estudar, é o nome dado ao Plano de Trabalho Original. Desta 
forma, independentemente de estarmos a trabalhar num Plano qualquer, 
poderemos regular o Ponto de Vista segundo as referências do Plano 
Original. 
Escolhendo a opção do Relative to UCS, estaremos a definir o Ponto de 
Vista de acordo com o Plano que está activo no momento, por exemplo, se 
temos um Plano Vertical activo, então teremos de levar em consideração que 
a anterior rotação horizontal estudada, agora passa a fazer-se na vertical, e a 
vertical agora passa a fazer-se na horizontal. 
 
Hugo Ferramacho 28 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Na opção SET to Plan View, temos a possibilidade de uma maneira imediata 
nos colocarmos a olhar o Plano de uma maneira Perpendicular, 
independentemente do Plano em que esteja a trabalhar (Figura 22). 
 
Figura 22 – Parâmetros de escolha do tipo de Plano de referência 
 
Mais uma vez se refere que, estas últimas funções estudadas farão mais 
sentido se forem revistas, depois do aluno ter algumas noções de como se 
funcionam os Planos de Trabalho. 
 
 
2.5 - Vpoint 
(PONTO DE VISTA) 
 
Na sequência do estudo dos Comandos de 
Visualização, aparece-nos o Vpoint (Viewpoint), que 
simboliza mais uma maneira de podermos muito 
eficazmente controlar a Vista. 
As maneiras de aceder a esta função são duas, e são 
elas, através do Menu descendente View, na opção 
3D Views, ou ainda através da opção Vpoint na 
Linha de Comando, e pressionar duas vezes o Enter . 
 
Ao acedermos à função pelo Menu descendente 
View, aparecem-nos na área gráfica dois símbolos, 
um representando o Sistema de Coordenadas do 
Utilizador (SCU), (Figura 23), através dos seus eixos 
X,Y,Z. O segundo símbolo aparece-nos sob a forma 
de uma Mira, no canto superior direito da nossa área 
de desenho (Figura 24).Figura 23 – Símbolo do Sistema de Coordenadas do Utilizador, do comando Vpoint 
 
 
 
Vpoint 
Menu Descendente 
 
VIEW - 3D VIEWS 
Ícones Correspondentes 
Não Tem 
Linha de Comando 
Vpoint 
 
Hugo Ferramacho 29 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
 
 
 
 
 
Figura 24 – Mira, no Comando Vpoint 
A questão seguinte a colocar será a de como utilizar adequadamente a leitura 
que estes gráficos nos oferecem, para conseguirmos chegar com exactidão à 
Vista pretendida. 
Desta forma, vamos, e como já tem sido hábito, fazer algumas associações 
para melhor perceber o funcionamento destes gráficos. 
A primeira noção a ter presente é a de que o Sistema de Coordenadas do 
Utilizador deverá ser sempre utilizado juntamente com a Mira, porque 
funcionam os dois como complemento um do outro. 
Devemos antes de activar o comando Vpoint, analisar o posicionamento do 
nosso Objecto no Plano de Trabalho e consequentemente em relação ao 
Sistema de Coordenadas do Utilizador (SCU). 
Após ter acesso ao comando só temos de transpor a orientação do objecto 
em relação ao Sistema de Eixos para o novo gráfico dos X dos Y e dos Z 
(Figura 25). 
 
Figura 25 - Terá de se imaginar o posicionamento do Objecto no Gráfico de acordo com o 
Sistema de Coordenadas do Utilizador 
 
 
O próximo passo será então o de conseguir conjugar o gráfico do Sistema de 
Eixos com a Mira. Para tal só temos de perceber que a Mira é o Sistema de 
Eixos, vistos de cima, onde os valores dos semi-eixos estão de acordo com a 
Figura 26. 
 
Hugo Ferramacho 30 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 26 – Associações com a localização dos Eixos, e também das várias constituintes da 
Mira 
 
 
Esta associação na localização dos semi-eixos na Mira serve apenas para 
demonstrar onde se encontram a localização dos quadrantes. Para escolher 
o quadrante a partir do qual queremos olhar a figura, só temos de imaginar 
que o nosso objecto está no centro da Mira. Escolhido o quadrante de 
visualização, teremos finalmente de escolher se queremos ver o objecto de 
Baixo ou de Cima, para tal, teremos de colocar o cursor no meio das duas 
circunferências ou dentro da mais pequena, respectivamente. 
Como exemplo, vamos supor que temos um objecto (Figura 27), e que 
queremos visualizar o objecto de acordo com o que nos é apresentado pela 
Figura 28. 
 
Figura 27 – Aspecto inicial do exemplo 
Figura 28 – Visualização Proposta 
 
 
Hugo Ferramacho 31 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Para chegar a esta Visualização da Peça, teremos que pensar um pouco, e 
se isso não chegar então propomos que se pense um pouco mais, mas 
temos de ter cuidado para não nos cansarmos de tanto pensar. Assim, após 
esta reflexão, chagamos à conclusão que a única solução possível para 
chegar à vista pretendida, é olhar o objecto a partir do 3º quadrante e de cima 
(Figura 29). 
 
Figura 29 – Solução do problema posto 
 
Tal como se tinha dito de inicio, existem duas maneiras de aceder à função 
Vpoint. São elas através do Menu descendente View, na opção 3D Views, e 
através da Linha de Comando, digitando a função Vpoint. Através desta 
última maneira de acedermos ao comando, tem de se ter o cuidado de ter 
acesso à função Compass and Tripod. Para tal, basta pressionar o enter, 
sem ter de fazer selecção alguma, uma vez que este parâmetro se encontra 
entre parêntesis, e portanto é a escolha por defeito(Figura 30). 
 
Figura 30 – Hipóteses de escolha que nos são dadas na linha de Comando 
 
Mas, tal como é demonstrado pela Figura 30, temos na Linha de Comando, 
mais duas opções a primeira é o pedido que nos é feito para especificar um 
View Point, e a segunda está entre parêntesis (Rotate). Vamos analisar a 
seguir estas duas opções. 
Assim, no View point, é-nos pedido que indiquemos um ponto!?, mas como é 
um ponto vai condicionar o Ponto de Vista do Observador? 
A resposta é simples, e passa pelo facto de mais uma vez termos de associar 
a posição do objecto ao centro do Sistema de Coordenadas do Utilizador 
(SCU).Feita essa associação teremos então de definir um segundo ponto (o 
primeiro é o centro do SCU) por onde vai passar o vector do nosso olhar 
(Figura 31). 
 
 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 32 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 31 – Como o Ponto escolhido condiciona a perspectiva a escolher 
 
 
 
Desta forma, os valores que digitarmos para X e para Y, vão estabelecer de 
que quadrante olhamos o Objecto, e o mais +Z e o –Z, vai dar o possibilidade 
de ver a peça se cima ou de baixo. 
 
Rotate 
(ROTAÇÃO) 
Por fim, temos a opção ROTATE. Para termos acesso a essa função basta 
digitarmos em R, quando excutarmos o comando VPOINT pela linha de 
comando. 
Para esta opção, não vale a pena alargarmo-nos muito nas nossas 
considerações, uma vez que o funcionamento desta função é muito 
semelhante ao já estudado em Viewpoint Presets, ou seja após 
seleccionarmos esta opção, o que nos vai ser questionado, é a rotação 
Horizontal que queremos que o nosso olhar faça com o Plano de Trabalho, e 
de logo a seguir qual a rotação Vertical desejada. As Figuras 18 e 20 
esclarecem melhor este raciocínio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
Em Inglês o Sistema de Coordenadas do Utilizador (SCU) Identifica-se pelas iniciais UCS, 
que significam Utilizator Coordinate System. 
 
Hugo Ferramacho 33 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
2.6 - Viewports 
(JANELAS DE VISUALIZAÇÃO) 
 
A opção Viewports já é conhecida das 2 dimensões. 
Era um elemento essencial para a composição da 
Folha de Apresentação do objecto executado (ver 
capítulo de espaço de composição nas duas 
dimensões). 
Nas três dimensões os Viewports assumem um outro 
papel, que é o de dividir a área de desenho, ou a 
janela (Viewport) em várias janelas de visualização. 
Entende-se um Viewport como sendo uma Janela de 
Visualização, através da qual podemos visualizar o 
nosso trabalho. Mas, qual é que será a vantagem de 
ter a nossa área de desenho dividida em várias 
janelas (Viewports). 
 
 
 
 
 
A grande vantagem será a de em cada uma destas janelas podermos 
visualizar o objecto na Vista desejada, sem influenciar em nada as restantes 
janelas, e ter em cada uma delas o Zoom pretendido, ou seja, podermos ter 
numa Janela de Visualização, apenas a visualização parcial do nosso 
objecto numa dada vista, e noutra Janela poderemos ter a Visualização total 
da peça numa Perspectiva Isométrica, por exemplo, como é demonstrada 
através da Figura 32. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 32 – Exemplo da Área de Desenho dividida em dois Viewports 
 
Não nos podemos é esquecer, que na utilização de Viewports, o objecto 
visto numa janela é o mesmo que visto nas outras, o que implica que se 
alterarmos algum pormenor desse objecto num Viewport, nos outros 
Viewports 
Menu Descendente 
 
VIEW - VIEWPORTS 
Ícones Correspondentes 
NãoTem 
Linha de Comando 
Vports 
 
Hugo Ferramacho 34 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Viewports essa alteração também se vai verificar. 
A utilização dos Viewports, rentabiliza muito o trabalho, quer a nível de 
tempo gasto, quer a nível de eficácia de trabalho. 
Para a utilização de Viewports no nosso trabalho, podemos optar por uma 
das opções seguintes: Menu descendente View, na opção Viewports, ou 
digitar VPORTS na Linha de Comando . 
 
 
2.6.1 - 1, 2, 3, 4 Viewports (1,2,3,4,JANELAS DE VISUALIZAÇÃO) 
 
 
Na opção Viewports, do Menu descendente View, temos a possibilidade de 
criar dois, três ou quatro Viewports. Escolhida a opção 2 Viewports, só 
temos de dizer se os queremos na Horizontal ou na Vertical. Na opção 3 
Viewports, temos a possibilidade de dizer se os queremos aos três na 
Horizontal ou na Vertical (Figura 33), caso não se queiram os Viewports da 
mesma dimensão, tem-se a possibilidade de optar por dois mais pequenos e 
um maior (Figura 34). 
 
 
 
 
 
 
Figura 33 – Divisão da área de desenho em três Viewports de igual dimensão 
 
 
Se optar por esta situação tem de se ter em conta que vai ser pedido onde 
se quer o Viewport de maiores dimensões, nas opções de Above (cima), 
Below (Baixo), Left (esquerda) ou Right (Direita). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 34 – Viewport maior nas opções Left (1), Right (2), Above (3) ou Below (4). 
 
Na opção 4 Viewports, surge a área de desenho dividida em 4 Viewports 
iguais. 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 35 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
2.6.2 - Join 
(JUNTAR) 
 
Para além destas opções, surge também a possibilidade de juntar Viewports 
(Join), 
Para se poderem juntar dois Viewports, terão de ser forçosamente 
adjacentes. O processo de união é simples, bastando para tal seleccionar em 
primeiro lugar o Viewport do qual vão ficar as características, e em segundo 
lugar o que vai ser absorvido (Figura 34). 
 
 
Figura 34 – Aparência dos Viewports antes e depois do Join 
 
Sempre que se queira voltar ao modo de ter a área de desenho sem divisões, 
só temos de pressionar sobre o Viewport que queremos que permaneça, e 
seleccionar a opção 1Viewport a seguir. 
 
 
 
 
2.6.3 - New Viewport 
(NOVAS JANELAS DE VISUALIZAÇÃO) 
 
A opção New Viewport, representa uma boa escolha para quem queira 
escolher a quantidade de Viewports tendo a possibilidade de pré-visualizar o 
formato que estes vão ter. 
Para aceder a este comando, temos para além das já referidas opções do 
Menu Descendente e da Linha de Comando, a possibilidade do Ícone na 
Barra de Ferramentas (Figura 35). 
 
 
 
 Figura 35 – Botão de acesso ao comando New Viewports 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 36 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
2.6.3.1 - Standard Viewports e Preview 
(JANELAS DE VISUALIZAÇÃO STANDARD E PRÉ-VISUALIZAÇÃO) 
 
Quando se tem acesso a esta caixa de diálogo, surge-nos do lado esquerdo 
um rectângulo branco sobre o nome de Standard Viewports, que nos dá a 
possibilidade de ao percorrermos as opções dadas de seleccionarmos uma 
para atribuir ao área de desenho. Ao percorrermos as várias opções 
podemos ir visualizando no rectângulo do lado direito (Preview) a aparência 
da opção escolhida (Figura 36). 
 
 
Figura 36 – Opções do da Caixa de Dialogo do New Viewport 
 
Após ter seleccionado o número de janelas desejadas para dividir a nossa 
área de desenho basta pressionar o Enter para por em prática o comando. 
 
 
 
 
 
 
 
2.6.3.2 - Apply to e Setup 
(APLICAR EM E CONFIGURAÇÃO) 
 
Nesta Caixa de Diálogo temos ainda uma série de outras funções com 
bastantes potencialidades. No caso da opção Apply to (Figura 37), temos a 
possibilidade de no Display, poder colocar directamente o número de 
Viewports escolhidos em cena. 
Figura 37 – Opções do da Caixa de Dialogo do New Viewport 
 
 
Hugo Ferramacho 37 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
Caso já estivessem em cena, um conjunto de Viewports, o AutoCAD 
substituía-os por o novo conjunto que tivéssemos seleccionado. 
No caso, de seleccionarmos um conjunto de Viewports, e na opção Apply 
to, escolhermos o Current Display, então não vai haver uma substituição 
dos existentes por os escolhidos, mas sim, estes vão aparecer dentro do 
Viewport que estiver activo no momento (Figura 38). 
 
Figura 38 – Escolheu-se a opção de três Viewports, juntamente com a opção do Current 
Display 
 
 
 
 
Na Figura 38, como já existiam três Viewports na área de desenho, e na 
altura em que se escolheram mais três, a opção do Current Display estava 
activa então esses novos Viewports foram colocados naquele que estava 
corrente, que no caso foi o de cima, e assim na imagem ficaram 5 Janelas de 
Visualização (Viewports), podendo cada uma delas ter as suas 
características. Desta forma, podemos então ter o número de janelas que 
bem entendermos. 
 
 
 
Ao escolhermos o número de Viewports desejados podemos também optar 
por colocar Vistas diferentes em cada um deles, através da opção Setup. 
Esta opção quando tem o parâmetro 2D activo, significa que coloca a Vista 
que está activa nesse momento em todos os novos Viewports, se estiver 3D, 
então vai haver uma preocupação em colocar varias vistas do objecto, onde 
existirá sempre uma perspectiva, acompanhada de 1,2 ou 3 Vistas 
Ortonormadas. Esta será sempre uma boa opção para as 3 Dimensões 
(Figura 39). 
 
 
Figura 39 – Criação de três Viewports, com a opção 2D activa (esquerda), e 3D (direita) 
 
 
Hugo Ferramacho 38 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
 2.6.3.3 - Change the View to 
(MUDAR A VISTA PARA) 
 
N opção Change the view to, temos a possibilidade de atribuir uma vista que 
nós tenhamos previamente gravado a um Viewport. Para tal, é só necessário 
que no Preview se pressione no Viewport pretendido e se escolha a Vista a 
atribuir. 
 
 
 
 
 
2.6.3.4 - New Name 
(NOVO NOME) 
 
Por fim, na opção New Name, temos a possibilidade de gravar o número e o 
formato de Viewports que estiverem activos na área de desenho, bastando 
para tal escrever o nome que queremos atribuir a essa gravação e pressionar 
o Enter. Desta forma, podemos voltar a colocar esses Viewports na área de 
desenho quando entendermos. O número e o nome das gravações que 
executámos aparecem expostos na paleta do lado Named Viewports, e para 
restabelece-los basta pressionar sobre a composição pretendida e pressionar 
o Enter. 
Figura 40 – Visualização global da caixa de diálogo do New Viewports 
 
Notas: 
Para um melhor entendimento de alguns pormenores que envolvem o trabalho com 
Viewports, aconselha-se o aluno a estudar a Função Apply, do comando New UCS e a 
função Ucs Settings da Caixa de diálogo do Named Ucs 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 39 
FLAGREPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Para um melhor entendimento, desta matéria, vamos abrir o cad2_c02_ex06. 
 
Exercício 6 
 
O objectivo deste exercício vai ser o de dividir a área de desenho em 5 
Janelas de Visualização, e atribuir a cada uma delas uma vista diferente. 
Nessas vistas, duas delas têm de ser personalizadas. 
 
 1 – Abrir o cad2_c02_ex06 
 
 
Figura 41 – Aspecto inicial do Exercício 6 (cad2_c02_ex06) 
 
 
 2 – Abrir a Caixa de diálogo do New Viewports, e escolher a 
composição apresentada na Figura 52 
 
 
Figura 42 – Escolher a opção de três Janelas de Visualização e pressionar o Enter 
 
 
Hugo Ferramacho 40 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 3 – Na área de desenho pressionar sobre a Janela de Visualização da 
esquerda, e voltar a ter acesso à caixa de diálogo New Viewport. Desta feita 
vamos seleccionar mais três Janelas de Visualização na Horizontal, e ter o 
cuidado de a função Apply to estar com a opção Current Viewport activa 
(Figura 43). 
Figura 43 – Escolher a opção de três Janelas de Visualização Horizontais e pressionar o 
Enter 
 
 
4 – Após se pressionar o OK, a área de desenho fica com a aparência 
da Figura 44. 
 
Figura 44 – Aparência da Área de desenho após a introdução das 5 Janelas de Visualização 
 
5 – Resta-nos agora atribuir a cada Janela de Visualização a vista 
pretendida. Às três Janelas mais pequenas vamos atribuir as vistas de topo, 
Esquerda e Direita (Figura 45). 
Figura 45 – Introdução das Vistas nas Janelas de Visualização mais pequenas 
 
Hugo Ferramacho 41 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
6 – Vamos pressionar a Janela de Visualização do lado direito, e de 
seguida aceder ao Vpoint, e escolher a seguinte perspectiva. 
 
Figura 46 – Escolha da perspectiva (Lado Esquerdo) e o resultado (lado Direito) 
 
7 – Resta-nos agora pressionar sobre Janela de Visualização do meio, 
e aceder ao Viewpoint Presets, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 47 – Escolha da perspectiva (Lado Esquerdo) e o resultado (lado Direito) 
 
Realizado o Exercício resta-nos gravar e dar como concluído este 
capítulo. 
 
Notas: 
 Para tornar uma Janela de Visualização (Viewport) activa, basta pressionar uma vez dentro 
dela. O facto de estar activa, identifica-se por ter um rebordo mais carregado do que as 
outras. 
 
 
Hugo Ferramacho 42 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
3º CAPITULO Planos de Trabalho 
 
 
 
Primeiras Ferramentas para a Criação e Edição de Planos de Trabalho 
 
 
 
Já com a consciência da importância que as Vistas têm para a execução de 
um trabalho a 3 dimensões, vamos agora focar um outro assunto que se 
torna essencial perceber e dominar de uma maneira bastante eficiente. 
A matéria a estudar vai ser a dos Planos de Trabalho que se torna bastante 
simples de utilizar quando bem percebida. Em muitos casos, é através dos 
conhecimentos que se tem nesta matéria que se pode chegar à conclusão se 
a pessoa em questão é um bom utilizador das 3 Dimensões do AutoCAD ou 
não. Bem explorada e percebida, esta poderá ser uma matéria com bastantes 
potencialidades. 
 
 
3.1 
O que é um Plano de Trabalho? 
 
Costuma-se identificar o Plano de Trabalho apenas pelas iniciais (SCU), que 
significam Sistema de Coordenadas do Utilizador. Pode-se dar o caso de em 
vez de aparecer a designação (SCU), aparecer (UCS) que simboliza 
Utilizator Coordinate System, que não é mais do que uma tradução para 
Inglês da referida função. Este Sistema de Coordenadas do Utilizador 
identifica-se por um Símbolo, que está no canto inferior esquerdo da área de 
desenho, e que referência o Plano de Trabalho que está activo (Fig.1). 
 
Figura 1 – Símbolo do Sistema de Coordenadas do Utilizador 
 
 
Mas afinal, o que é um Plano de Trabalho? 
Um Plano de Trabalho é, a nível de associação a folha de desenho, onde são 
representadas as entidades. O problema que se põe, é que para construir 
muitos dos objectos tridimensionais, temos forçosamente que mudar a 
orientação da nossa folha de desenho (SCU), como por exemplo, colocá-la 
na vertical, oblíqua Etc, para que os objectos fiquem como o desejado. 
Para exemplificar o que está a ser estudado, vamo-nos debruçar num 
exemplo muito simples, que é o facto de queremos desenhar uma 
circunferência na vertical. 
Desta forma, vamos em primeiro lugar colocar-nos numa Vista Isométrica, por 
exemplo, e de seguida podemos então tentar desenhar a circunferência na 
vertical. Após a tentativa, não vale a pena o aluno ficar preocupado porque o 
 
Hugo Ferramacho 43 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
problema não é da instalação do AutoCAD, o que é facto, é que por mais que 
se tente a circunferência teima em sair só na Horizontal (Figura 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Tentativa de desenhar uma circunferência na Vertical 
 
 
A explicação deste facto, é de que, a circunferência à semelhança de muitos 
outros objectos só é desenhada no Plano de Trabalho (folha de papel), e 
logicamente, se nós estamos num plano Horizontal (Nível), então a maior 
parte dos objectos que se desenham surgem na Horizontal. Posto este 
problema, o que é que se terá de fazer para conseguirmos desenhar a nossa 
circunferência na Vertical. A resposta, será então a de mudar o Plano de 
Trabalho para a Vertical, para que os objectos surjam como o desejado. 
Existem muitas formas de o fazer, e nós vamos tentar ser o mais abrangentes 
possível. 
Existem outras questões, que se podem colocar neste momento, como por 
exemplo, a identificação do Plano de Trabalho. Por vezes, poderá ter-se 
dificuldade em conseguir perceber se o Plano de Trabalho é o correcto ou 
não. Nesse caso, a solução será a de olhar atentamente para o Símbolo do 
Sistema de Coordenadas do Utilizador, para conseguirmos perceber qual o 
Plano que está activo. A lógica deste símbolo, é a de que os eixos dos X e 
dos Y, representam sempre o Plano corrente. O facto de o Símbolo estar na 
Horizontal, quando se inicia uma secção de AutoCAD, é a de que o Plano 
que nos é dado por defeito para desenvolver o nosso trabalho, é um Plano 
Horizontal. Vamos para melhor exemplificar o que está a ser referido, retomar 
o exemplo anterior do desenho da circunferência, e reparar que quando se 
fizer a rotação do Plano, o Símbolo do SCU também vai atrás da rotação, e 
agora o X e o Y estão a dar conhecer um Plano Vertical (Fig.3). 
 
Hugo Ferramacho 44 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 3 – Com o Plano de Trabalho na vertical, torna-se bastante fácil desenhar objectos na 
vertical. O Símbolo do SCU, representa um Plano vertical 
 
 
3.2 
Qual é a diferença entre um Plano de Trabalho (SCU) e uma Vista (View) 
 
 
Por vezes, nota-se que existe uma grave tendência para confundir um Plano 
de Trabalho, com uma Vista. Este capítulo surge já como uma primeiratentativa para que tal não aconteça. 
O facto de se mudar o Ponto de vista, não quer dizer que se tenha mexido no 
Plano de Trabalho. Por vezes o utilizador é levado por esta confusão, e só 
depois descobre que muitos dos objectos que desenhou, estão incorrectos, 
concluindo desta maneira que foi levado ao engano por uma ilusão óptica. 
 
Vamos então, tentar perceber porque é que quando olhamos de lado para a 
folha papel, ela fica exactamente na mesma posição, do que quando a 
estávamos a olhar perpendicularmente, e aquilo que mudou foi só o nosso 
olhar e nada mais, o Plano de Trabalho ficou na mesma posição. 
Desta forma, vamos recapitular um pouco, o que é uma Vista e confrontá-la 
com a noção de Plano de Trabalho. 
Como já foi referido, escolher uma Vista, não é mais do que escolher o 
melhor Ponto de Vista para olhar o Objecto que se mantêm imóvel (Fig.4). 
 
Hugo Ferramacho 45 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 4 – Apesar do Ponto de vista (Vista) estar a variar, o Plano de Trabalho e o Objecto 
mantêm-se imóveis. 
 
 
E desta forma, podemos andar a desfrutar livremente das varias vistas que se 
poderão ter do objecto, sem que este mude de posição, ou o Plano de 
Trabalho seja alterado. 
Em relação ao Plano de Trabalho, este como já foi dito, é comparado com a 
folha de papel, e ao querermos mudarmos o plano, o Ponto de Vista não 
sofre quaisquer alterações, por outras palavras, não é por mudarmos a 
posição da folha de papel, que o nosso olhar vai mudar (Figura 5). 
 
Hugo Ferramacho 46 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 5 – Apesar do Plano de Trabalho estar a ser Alterado, a Vista mantêm-se invariável 
 
Desta forma, podemos claramente chegar conclusão de que estamos a tratar 
de dois comandos perfeitamente distintos, e que pouco ou nada têm em 
comum. Interessa a partir deste momento, é que o aluno perceba qual a 
melhor maneira de mudar o Ponto de Vista, consoante a situação, ou qual a 
melhor maneira de chegar ao Plano pretendido. Vamos de seguida, 
apresentar uma serie de opções mudar de Planos de Trabalho. Faremos com 
que as explicações sejam acompanhadas quer de exemplos, quer de 
exercícios, para um melhor acompanhamento da referida matéria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hugo Ferramacho 47 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
3.3 - UCS (SCU) 
(SISTEMA DE COORDENADAS DO UTILIZADOR) 
 
Existem três hipóteses de acesso a este 
comando. São elas através da Linha de Comando, 
por o Menu descendente Tools ou ainda através 
da respectiva Barra de Ferramentas. 
 
 
 
 
 
Para melhor percebermos a lógica destes 
comandos, vamos separar cada uma destas 
maneiras de os aceder. Desta forma, a Linha de 
Comando será a forma mais abrangente de 
termos acesso ao comando, visto que, são 
metidas à nossa disposição todas as opções 
deste comando. Através do Menu descendente, 
estas opções já se encontram separadas em 
Named UCS, Orthographic UCS, Move UCS e 
New Ucs. 
Por fim, na Barra de Ferramentas, estas opções 
encontram-se divididas por vários botões, aos 
quais se vai fazendo referência ao longo deste 
estudo. 
A lógica que se vai seguir, vai ser a do Menu 
descendente, e vamos começar pela opção New 
UCS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCU 
Menu Descendente 
 
TOOLS - UCS 
Ícones Correspondentes 
 
Linha de Comando 
UCS 
 
Hugo Ferramacho 48 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
 
 
 
 
3.3.1 - NEW UCS: 
(NOVOS PLANOS) 
World 
(ORIGINAL) 
 
Este será em muitos casos a tábua de salvação, 
dos utilizadores, em especial aqueles que ainda 
não estão muito à vontade com as 3 Dimensões 
do AutoCAD. 
Entende-se por Plano World, o Plano de 
Trabalho original, ou seja, aquele que nos é dado 
por defeito, quando se inicia uma secção de 
trabalho. Este será um Plano Horizontal (Nível), e 
poderá sempre servir de ponto de partida para se 
chegarem a outros planos. 
Com esta opção, independentemente, do plano 
que esteja activo, poderemos sempre voltar ao 
plano original (World). 
Para exemplificar, esta situação vamos tomar em 
atenção as seguintes figuras. 
 
 
 
 
 
Figura 6 – Apesar de o Plano estar Oblíquo (esquerda), bastou aceder ao comando Ucs 
World, para o plano voltar ao início 
 
 
 
Object 
(OBJECTO) 
 
Esta opção é útil tanto para as duas, como para as três dimensões. Torna-se 
um comando com bastantes potencialidades. O funcionamento deste 
comando baseia-se na concepção de um plano. Para chegar a este plano 
basta apenas tomar um objecto como referência. Assim, de uma forma muito 
simples, sem esforço nenhum, conseguimos chegar ao plano pretendido. 
Para exemplificar esta função, vamos primeiro mostrar as potencialidades do 
NEW UCS 
Menu Descendente 
 
TOOLS - UCS 
Ícones Correspondentes 
 
Linha de Comando 
UCS 
 
Hugo Ferramacho 49 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
comando mas em 2D, e logo de seguida em 3D. 
No exemplo seguinte, vamos supor que estamos a trabalhar num desenho 2D 
que não está de acordo com os Ângulos Ortonormadas de 0,90,180,270º 
(Figura 7). 
Figura 7 – Inclinação da Planta 
 
Para facilitar o nosso trabalho nestas situações, basta aceder à opção 
Object, e de seguida seleccionar o objecto com o qual se quer alinhar o 
plano (Figura 8). 
Figura 8 – Depois da selecção (esquerda), o Plano fica alinhado (direita) 
 
 
Com o Plano alinhado, podemos dai tirar inúmeras vantagens. 
Demonstrada esta situação para as 2 Dimensões, pouco se adianta para as 3 
Dimensões, a não ser o facto de o plano poder assumir posições 
Tridimensionais (Figura 9). 
 
Hugo Ferramacho 50 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Figura 9 – O Plano de trabalho é Horizontal, e a intenção é alinha-lo com a face de topo da 
figura 
 
Levando em consideração o exemplo desta figura, vamos tentar alinhar o 
Plano de Trabalho com o seu Topo. 
Então vamos aceder à função Object, e de seguida pressionar uma das 
arestas do Topo da Figura. Feito este procedimento, o Plano ficará alinhado 
(Figura 10). 
 
 
Figura 10 – Plano de Trabalho alinhado com o topo da figura, através da função Object 
 
 
 
Mas, quais é que são os elementos de desenho, com os quais se podem 
alinhar Planos de Trabalho? 
À partida com a opção Object, poder-se-à alinhar o Plano de Trabalho, com 
quase todas as entidades 2D, sendo algumas mais relevantes, no sentido de 
 
Hugo Ferramacho 51 
FLAG REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA 
se poderem controlar com mais eficácia a direcção do Plano. Apresentam-se

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