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7. Abordagem Estruturalista – Modelo Burocrático Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 11 “Modelo Burocrático de Organização”. Páginas: 254 à 286 7.1 Abordagem Estruturalista Surgiu como uma reação às práticas administrativas injustas causadas pela Revolução Industrial. Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Ênfase na estrutura Ênfase na estrutura, nas pessoas e no ambiente 7.2 Modelo Burocrático Desenvolveu-se através de Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, mas foi implantada na Administração a partir de 1940. O Modelo Burocrático de organização baseia-se na racionalidade das atividades. Para Weber, há três tipos de organização, cada uma com um tipo de autoridade: Tradicional, Carismática, Racional ou Burocrática. 7.3 Tipos de Sociedades e Autoridades Tipos de Sociedade / Autoridade Características da Sociedade Exemplos Comportamento Características da Autoridade Tradicional Patriarca Clã, família Aceita-se as ordens por respeito ao superior. Não é racional Transmitida por herança Ordens são pessoais Ordens são arbitrárias Carismática Personalística Grupos revolucionários Aceita-se as ordens devido à influência da personalidade do superior Sem base racional Base na devoção afetiva É instável Não é delegável Legal, Racional ou Burocrática Normas impessoais Racionalidade Grandes empresas Aceita-se as ordens porque há concordância com as normas. Obediência às normas e não ao superior. Crença na justiça da lei. 7.4 Características da Burocracia A Burocracia é baseada em: Caráter legal das normas Caráter formal da comunicação Divisão do trabalho Impessoalidade no relacionamento Hierarquização da autoridade Rotinas e procedimentos Competência técnica e mérito Especialização e profissionalização Previsibilidade Consequências Previstas: Previsibilidade do comportamento humano Padronização do desempenho dos funcionários Objetivo: Máxima eficiência da Organização E onde fica a organização informal? 7.5 Disfunções da Burocracia Internalização (apego) das normas Excesso de formalismo e papelório Resistência às mudanças Despersonalização do relacionamento Categorização do relacionamento Superconformidade às rotinas Exibição de sinais de autoridade Dificuldades no atendimento aos clientes Imprevisibilidade do Funcionamento 7.6 Modelo Burocrático de Weber Sistema Social Racional Burocracia Exigência de Controle Conseqüências Previstas Previsibilidade do Comportamento Conseqüências Imprevistas Disfunções da Burocracia Maior Eficiência Ineficiência 7.7 Graus de Burocratização Escassez de burocratização: Excesso de Burocratização: Falta de especialização, bagunça, confusão Falta de autoridade Liberdade excessiva Ausência de documentos, informalidade Ênfase nas pessoas Apadrinhamento Superespecialização, hiper-responsabilidade Excesso de autoridade. Autocracia e imposição Ordem e disciplina Excesso de papelório. Formalismo Ênfase nos cargos Excesso de exigências Divisão do trabalho Hierarquia Regras e Regulamentos Formalização das Comunicações Impessoalidade Seleção e Promoção do Pessoal Desordem Eficiência Rigidez 7.8 Apreciação Crítica Excesso de formalismo da burocracia. Mecanicismo e as limitações da “teoria da máquina”. Conservantismo da burocracia. Abordagem de sistema fechado. Abordagem descritiva e explicativa. Críticas multivariadas à burocracia. 7.9 Estudo de Caso Pressionada pela concorrência japonesa, a Ford precisou cortar gorduras. O departamento de contas a pagar (DCP) tinha 500 funcionários e um mar de papelório para resolver pendências e pagar fornecedores. Cerca de 14 itens de múltiplas fontes tinham de ser conferidos. O atraso de um documento significava horas para achar a informação correta. O procedimento era convencional: o depto. Compras (DC) enviava um pedido de compra (PC) ao fornecedor com cópia ao DCP. Quando o material chegava na recepção, o funcionário preenchia um formulário do material e enviava ao DCP. Logo depois, o fornecedor enviava ao DCP a fatura. O DCP precisava conciliar três documentos: o PC, o recebimento e a fatura. Em 80% dos casos, a conciliação era possível. Mas os 20% restantes davam uma confusão enorme. A Ford implantou um novo sistema e obteve redução de 20% no pessoal. Mas quando analisou a Mazda japonesa viu que ela tinha apenas 5 funcionários para o seu DCP e tudo fluia bem. A Ford resolveu fazer uma reengenharia do processo: a fatura e os 3 documentos foram eliminados. O papelório foi substituído pelo computador. O comprador do DC emite um pedido ao fornecedor e informa em um banco de dados on-line. Ao receber o material, a recepção verifica a compra no banco de dados e informa a chegada. O computador emite automaticamente o cheque ao fornecedor no prazo. Caso contrário, a recepção devolve o material ao fornecedor. 8. Teoria Estruturalista Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 12 “Teoria Estruturalista”. Páginas: 287 à 321 8.1 Abordagem Estruturalista Surgiu como uma reação às práticas administrativas injustas causadas pela Revolução Industrial. Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Ênfase na estrutura Ênfase na estrutura, nas pessoas e no ambiente 8.2 Teoria Estruturalista Estrutura é o conjunto formal, de dois ou mais elementos, que permanece inalterado, mesmo com a alteração de algum de seus elementos. Estruturalismo é um método que estuda os elementos com relação à uma totalidade. Está voltado para o todo e para o relacionamento entre as partes. O todo é maior do que a soma das partes. Administração Clássica Teoria das Relações Humanas Teoria Burocrática 8.3 Abordagem Múltipla Os estruturalistas utilizaram alguns conceitos de outras Escolas da Administração para o estudo das organizações. Por isso, considera-se sua abordagem múltipla. Organização Formal e Informal Recompensas Salariais & Materiais, Sociais & Simbólicas. Diferentes níveis hierárquicos Diferentes tipos de organização Análise intra e interorganizacional 8.4 Tipologia das Organizações Há diferenças entre as organizações. Entretanto, elas apresentam algumas características que permitem classificá-las em tipos. Tipologia de Etzioni Tipologia de Blau e Scott 8.4.1 Tipologia de Etzioni As organizações são ‘artificiais”, i.e., planejadas. Características das organizações: Divisão de trabalho Centros de poder Substituição do pessoal Meios de controle: Físico Material Normativo 8.4.1 Tipologia de Etzioni Envolvimento dos indivíduos: Alienatório Calculista Moral Classificação das organizações: Coercitivas Utilitárias Normativas 8.4.1 Tipologia de Etzioni 8.4.1 Tipologia de Etzioni A tipologia de Etzioni enfatiza os sistemas psicossociais das organizações. Tem como desvantagem a pouca atenção dada à estrutura e ao ambiente externo. Tipologia unidimensional, baseada nos tipos de controle. 8.4.2 Tipologia de Blau e Scott Para os autores, as organizações estão inseridas em comunidades, se relacionando, assim, com outras organizações e com os clientes. A tipologia de Blau e Scott é baseada nos beneficiários da organização. Tanto os internos quanto os externos. 8.4.2 Tipologia de Blau e Scott Beneficiários das organizações: os próprios membros da organização os proprietários, acionistas da organização os clientes o público em geral Tipos de organizações: de beneficiários mútuos de interesses comerciais de serviços de Estado 8.4.2 Tipologia de Blau e Scott Tipo de Organização Beneficiário Exemplos Beneficiários mútuos os próprios membros da organização Associações profissionais, cooperativas Interesses comerciais os proprietários, acionistas da organização Sociedades anônimas ou empresas familiares Serviços os clientes Hospitais, universidades Estado o público em geral Militar, correios, saneamento 8.5 Ambiente Organizacional As organizações têm como principal razão de sua existência, atingir objetivos específicos. Uma empresa pode ter mais de um objetivo, em um mesmo tempo. Como há várias organizações no mercado, pode ocorrer de algumas terem objetivos semelhantes, tornando-as concorrentes diretas. Os estruturalistas visualizam as organizações inseridas em um ambiente social, político e econômico. 8.5 Ambiente Organizacional Quanto à análise do ambiente organizacional, os estruturalistas criticam o estudo das outras Escolas, por se limitarem à interação entre as pessoas e entre grupos. Não há, pelas outras Escolas, o estudo da interação entre organizações e seus ambientes. Os estruturalistas usam dois conceitos para o estudo interorganizacional: Interdependência das organizações com a sociedade Conjunto organizacional – ‘classes’ de organizações 8.6 Apreciação Crítica Convergência de várias abordagens divergentes Ênfase na organização: sua estrutura e interação com o ambiente Análise organizacional mais ampla Tipologias organizacionais unidimensionais
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