Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Molibdênio Éder Antonio Wisneski O molibdênio foi descoberto em 1778 pelo químico suéco Karl Wilhelm Scheele, quando o mesmo estudava a Molibdenita, em Uppsala na Suécia, mas somente foi isolado em 1782 pelo, também suéco, Sr. Peter Jacob. Sua denominação é oriunda da palavra grega molybdos, que significa plomo (chumbo), devido a semelhança entre a molibdenita e o chumbo. O Molibdênio é um metal de transição externa de alto potencial redutivo, ou seja, é muito difícil de oxidar (resistente à corrosão). É sólido, apresenta coloração branco-prateada e brilhante nas condições ambiente e, é um dos poucos elementos de transição externa reconhecidos como essenciais para o funcionamento do organismo humano. Seu símbolo químico é Mo. Uso do elemento: *Armamentos; *Ligas metálicas de alta resistência mecânica e corrosiva; *Catalisador na indústria petroquímica (para remoção de Enxofre); *Fabricação de pigmentos alaranjados; *Lubrificante resistente a elevadas temperaturas (MoS2); *Produção de telas do tipo TFT (Thin-Film Transistor – Transistor de Tela Fina); *Camadas condutivas de alguns tipos de transistores; *Filamentos de componentes elétricos; *Peças de aeronaves, automóveis e de uso nuclear; *Fertilizantes; *Equipamentos Médicos. O efeito benéfico do molibdênio (Mo) na produtividade de leguminosas é conhecido desde 1930. Sua principal atuação está no processo de fixação simbiótica do nitrogênio e em outros processos fisiológicos das plantas superiores. O molibdênio também participa de processo reprodutivos. Na cultura do milho, a aplicação de doses crescentes de 0.1-0.20 ppm de MO, causam aumento de MO no grão de pólen, maior produção de grãos de pólen na antera, aumentando o diâmetro do grão de pólen e com isso o aumento percentagem de germinação do grão de pólen. É facilmente liberado dos minerais primários pela intemperização. É relativamente móvel como molibdatos potencialmente solúveis. O Mo no solo é dependente do pH. Em condições ácidas o solo apresentará quantidades excessivas de Mn e Al o que vai causar a indisponibilidade de Mo. O efeito benéfico do molibdênio (Mo) na produtividade de leguminosas é atuar no processo de fixação simbiótica do nitrogênio e em outros processos fisiológicos das plantas. O Mo participa ativamente como cofator integrante nas enzimas nitrogenase, redutase do nitrato e oxidase do sulfato, e está intensamente relacionado com o transporte de elétrons durante as reações bioquímicas. E em alguns casos de aplicação excessiva de gesso pode causar uma redução significativa nos teores de Mo em plantas como pêra e tomate. A falta de Mo no solo irá ocasionar menor síntese da enzima nitrogenase, com conseqüente redução da fixação biológica do nitrogênio (N2). Deficiência de molibdênio nas plantas Manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose; Nervuras permanecem verde – pálidas: folhas com aparência reticulada; Floração pode ser suprimida; Margens das folhas tendem a enrolar-se ou curvar-se para cima ou para baixo; Leguminosas podem apresentam sintomas da falta de N(ocorre menor nodulação); Deficiência do Mo ocorre sob condições de solos ácidos, onde quantidades altas de Mn 2+ e Al 3+ são absorvidos. Deficiência de Mo em milho Deficiência de MO em soja O molibdênio é o nutriente menos extraído e exportado pelas culturas, variando de 0.1 a 5.0 g.t-1, dependendo da cultura. No mercado Brasileiro são encontradas três fontes de MO. Molibdato de amônio Molibdato de sódio Ácido molíbdido A deficiência de Mo na soja pode ser percebida na coloração (amarelada pálida) das folhas mais velhas, semelhante à deficiência de nitrogênio. OBRIGADO PELA ATENÇÃO
Compartilhar