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AULA 03 DT

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DIREITO DO TRABALHO I
Prof. Paulo Cesar Arantes
AULA 03 
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FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
Fonte, é tudo aquilo que dá origem a alguma coisa. Para o Direito é de onde surgem as normas, sendo estas subdividas em formais e materiais:
Fontes Materiais: 
No âmbito do Direito do Trabalho, fontes materiais significam o momento pré-jurídico, onde se verifica o movimento dos trabalhadores pressionando o Estado em busca de novas e melhores condições de trabalho, ou seja, é o fato juridicamente relevante que ainda não se tornou “lei”.
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FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
Fonte, é tudo aquilo que dá origem a alguma coisa. Para o Direito é de onde surgem as normas, sendo estas subdividas em formais e materiais:
Fontes Formais:
Significa o momento em que a norma ganha forma, está construída, deixa de ser somente um fato e passa a ser regra. No âmbito trabalhista, estas fontes se dividem em fontes formais heterônomas e fontes formais autônomas.
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FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
Fontes Formais Heterônomas: 
São as formadas por agente externo, ou seja, um terceiro, que, em geral, é o Estado, sem a participação dos destinatários da norma. São exemplos: 
A Constituição Federal de 1988, decretos, leis, sentença normativa, sentença arbitral etc.
 
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FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
 Fontes Formais Autônomas:
Sua formação exige a imediata participação dos destinatários das regras produzidas, sem a interferência de terceiros. 
São exemplos: acordo coletivo, convenção coletiva, costume (todos elencados no artigo 8º da CLT).
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Hierarquia entre as fontes justrabalhistas: 
As fontes do direito do trabalho são escalonadas, ou seja, são estabelecidas de forma hierarquizada, sobrepondo-se umas sobre as outras, de acordo com a inspiração da pirâmide de kelsen, seguindo a ordem abaixo:
a) Constituição Federal;
b) Emendas à Constituição;
c) Lei Complementar e Ordinária;
d) Decretos;
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Hierarquia entre as fontes justrabalhistas: 
e) Sentenças Normativas e sentenças arbitrais em dissídios coletivos;
f) convenção coletiva;
g) acordos coletivos;
h) costumes.
Porém, esta pirâmide não obedece a rígida e inflexível hierarquia adotada pelo Direito Comum, visto que se aplica a norma mais favorável ao trabalhador, sendo, esta, portanto, no Direito do Trabalho flexível e variável.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Princípios são proposições genéricas que servem de fundamento e inspiração para o legislador, tendo as seguintes funções: 
informativa, 
normativa e 
interpretativa.
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Princípio de proteção;
Princípio da irrenunciabilidade;
Princípio de continuidade;
PRINCIPAIS PRINCÍPIOS DE DIREITO DO TRABALHO
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PRINCIPAIS PRINCÍPIOS DE DIREITO DO TRABALHO
Princípio da primazia da realidade;
 Princípio da razoabilidade;
Princípio da boa-fé.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Princípio da proteção: 
O princípio da proteção consiste em conferir ao pólo mais fraco das relações de trabalho uma superioridade capaz de garantir os direitos mínimos atinentes ao empregado. 
Este princípio se desmembra em três: 
Princípio do in dúbio pro operário: Induz o intérprete a optar, dentre duas ou mais interpretações possíveis, a optar pela mais favorável ao empregado.
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PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO
 DEFINIÇÃO:
Critério fundamental que orienta o Direito do Trabalho;
Objetiva estabelecer um amparo preferencial a uma das partes: O TRABALHADOR. 
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Princípio da proteção: 
Princípio da aplicação da norma mais favorável: aplica-se a norma mais favorável ao empregado, independente de sua escala hierárquica.
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PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO
REGRAS GERAIS
B) NORMA MAIS FAVORÁVEL
Considera-se a situação da coletividade trabalhadora;
Deve ser resolvida objetivamente, em função dos motivos que tenham inspirado as normas;
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PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO
REGRAS GERAIS
B) NORMA MAIS FAVORÁVEL
 Deve-se observar se a regra inferior é mais ou menos favorável aos trabalhadores;
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Princípio da proteção: 
Princípio da condição mais benéfica: as vantagens contratuais se incorporam ao patrimônio do empregado, sendo proibida qualquer alteração contratual ao contrato do mesmo.
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PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO
REGRAS GERAIS
C) CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA
 Nova norma nunca deve diminuir as condições mais favoráveis em que se encontrava o trabalhador.
 
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BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2012;
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 11. ed. São Paulo: LTR, 2012;
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