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Saúde da Mulher

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Graciela Correa
Laiza Koch
Maira Plamer
Rosane Berthold
Canoas, 2016
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DA MULHER
PROFESSORA ENFERMEIRA CIBELI DE SOUZA PRATES
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CÂNCER DE OVÁRIO
		O câncer de ovário é considerado o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado, o tumor costuma passar despercebido até que tenha se espalhado dentro da pelve e abdômen. 
		É mais difícil de tratar e frequentemente fatal. 
		A fase inicial é mais suscetível de ser tratada com sucesso. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico.
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	O CÂNCER DE OVÁRIO PODE OCORRER EM QUALQUER FAIXA ETÁRIA, MAS ACOMETE PRINCIPALMENTE AS MULHERES ACIMA DE 40 ANOS,  SÃO TUMORES DE CRESCIMENTO LENTO COM SINTOMAS QUE LEVAM ALGUM TEMPO PARA SE MANIFESTAREM. 
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Ovário sadio
Câncer de Ovário Localizado
Câncer de Ovário Metastásico
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SINTOMAS
	Os sintomas do câncer de ovário podem ser confundidos com outros problemas menos graves, tais como as doenças gastrintestinais. A combinação dos sintomas podem ajudar os profissionais a diferenciar entre o câncer de ovário e outros problemas. Se a mulher sentir um, ou mais, dos sintomas seguintes na maioria dos dias e por um período de três semanas, deverá procurar um profissional de saúde.
• Aumento do volume abdominal / inchaço contínuo (não é o inchaço casual) • Dificuldade de comer / sensação de plenitude • Dor abdominal ou pélvica • Necessidade urgente e freqüente de urinar
	
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	É provável que as mulheres com câncer de ovário tenham com freqüência um ou mais dos sintomas acima mencionados. Também podem ocorrer outros sintomas, como por exemplo: mudança nos hábitos intestinais, sangramento vaginal anormal, cansaço, perda ou aumento inesperado de peso (neste caso, em redor do abdômen).
	
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	Histórico familiar da doença: As mulheres quem têm maior risco de desenvolver câncer de ovário são as que têm dois ou mais parentes que tiveram câncer de ovário, da mama, do cólon ou do útero, quer seja do lado paterno ou materno da família.
	
FATORES DE RISCO
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	Herança genética: o câncer pode ser causado por uma alteração genética que é passada de mãe para filha. Essas alterações ocorrem principalmente no genes BRCA 1 e BRCA 2 (genes que ajudam a reparar os danos nas células), usados como marcadores em exames genéticos.
	
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	O risco de desenvolver câncer de ovário é maior nas mulheres que não tiveram filhos, que nunca tomaram a pílula anticoncepcional, que iniciaram o período menstrual muito cedo ou cuja menopausa começou mais tarde do que a média. 	Para as mulheres que já tiveram endometriose é mais provável desenvolverem câncer de ovário.
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Existem três tipos principais de tumores de ovário: 
 	Tumores Epiteliais - Começam a partir das células que cobrem a superfície externa do ovário. A maioria dos tumores ovarianos são de células epiteliais.
 	Tumores de Células Germinativas - Começam a partir das células que produzem os óvulos.
 	Tumores Estromais - Começam a partir de células que formam o ovário e que produzem os hormônios femininos; estrogênio e progesterona.
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	O estágio do câncer ajuda a determinar o prognóstico e as opções de tratamento:
 Fase I: o câncer é encontrado em um ou ambos os ovários;
 Estágio II: o câncer se espalhou para outras partes da pelve;
 Estágio III: o câncer se espalhou para o abdômen;
 Estágio IV: o câncer é encontrado fora do abdômen.
 
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TRATAMENTO
 		A idade, saúde geral, qualidade de vida e desejo de ter filhos devem ser considerados para o tratamento. As principais opções de tratamento são: 
		Cirurgias - histerectomia total, salpingo-ooforectomia unilateral ou salpingo-ooforectomia bilateral.
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	Quimioterapias – utilizadas para diminuir o crescimento do tumor;
	Radioterapias - usado um aparelho que destina a radiação na área em que as células cancerosas são encontradas. Há também a radioterapia interna, que utiliza agulhas, sementes, fios, ou cateteres que contêm materiais radioativos colocados perto dos ovários ou no interior do corpo.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
	A orientação quanto a prevenção é o melhor cuidado, a realização de exames periodicamente, esclarecer dúvidas.
 	Após a confirmação do tumor o apoio familiar é fundamental, e a correta orientação sobre tratamento e seus efeitos adversos.
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PREVENÇÃO
	Existem atualmente duas opções para reduzir o risco de câncer de ovário:
• Pílula anticoncepcional: Tem sido demonstrado que os contraceptivos orais reduzem o risco de câncer de ovário entre 30% e 60%.
 • Poderá ser considerada a cirurgia preventiva para remover os ovários e as trompas de Falópio, se os testes genéticos indicarem um aumento do risco do câncer de ovário.
 
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	Para as mulheres que estão na fase pós-menopausa, a cirurgia pode reduzir o risco do câncer de ovário em 85%-90%, bem como outros cânceres relacionados. Para as mulheres na fase pré-menopausa, a remoção dos ovários e das trompas de Falópio também pode reduzir o risco do câncer de mama entre 40% e 70%.
	
	Manter um peso corporal saudável poderá também reduzir o risco.
 
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