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Interpretação do Direito do Trabalho

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Interpretar a norma jurídica é procurar o seu sentido em alcance, ao passo que a aplicabilidade é a verificação de sua adequação à questão proposta, nem sempre porém, a interpretação é pacifica, sendo necessário recorrer a instancias superiores, isto é, ao TRT e ao TST, que apresenta sua interpretação confirmadora ou reformadora. 
A interpretação pelo aspecto formal pode ser realizada por um dos seguintes modos: 
Literal ou Textual: É necessário efetuar a compreensão linguística do texto legal, na forma de sua redação e seu real significado. 
Teleológico: Algumas vezes os textos legais não são suficientemente precisos, quando não omissos, deixando ao interprete o problema de alcançar o sentido que o legislador interpretou, tendo em conta as finalidades almejadas. 
Lógico: Quando existindo vários textos legais relacionados à questão analisada, procura-se harmoniza-los, buscando o sentido particular de cada um comparando com os demais. 
Extensivo: Quando se conclui que a norma abrange casos que não se compreendem, na literalidade das palavras utilizadas, ou seja, aplica a casos semelhantes, ou, quando se aplica a interpretação do texto legal procurando abranger outras situações semelhantes à que motivou a criação da norma para as quais não há previsão legal nos textos.
Real ou Autêntico: ocorro quando o autor da norma jurídica em estudo elabora novo texto onde esclarece o alcance efetivo da norma original.
Histórico Evolutivo: o intérprete considera a evolução histórica dos fatos e circunstâncias que presidiram a criação da norma.
Para realizar a correta interpretação das normas jurídicas é necessário considerar todos os modos disponíveis e integra-los sem perder de vista os princípios que a inspiraram. Assim, havendo omissão das normas jurídicas ou das cláusulas contratuais que estabeleçam com precisão onde está o direito, fica o juiz autorizado a usar a analogia, a equidade, a jurisprudência, e outros princípios e normas de direito nos termos do art. 8° da CLT. Assim, a analogia não é a interpretação, mas a aplicação de uma regra similar a uma regra em discussão, já a equidade vai mais além, permite o juiz estabelecer uma nova norma quando não existe previsão das normas existentes para o caso em estudo, e quando também não haja aplicabilidade de outras normas por semelhança, assim o juiz diante de uma situação nova e imprevista pelas normas, não tendo parâmetros legais para balizar sua interpretação, ultrapassa de sua função de interprete e guiado pelos princípios do direito do trabalho cria uma nova norma para solucionar o caso. A jurisprudência é a coletânea de decisões dos tribunais de questões já decididas que servem de diretrizes para a solução de casos futuros e iguais e que constitui fonte de direito do trabalho, a principal fonte de jurisprudência em direito do trabalho e representada pelos enunciados do TST, por fim pode o interprete recorrer aos princípios do direito do trabalho e do direito em geral.

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