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Analise do filme Conspiração e Julgamento em Nurembrg

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Analise do filme Conspiração e Julgamento em Nurembrg
Por Odilon Dutra Junior N° 60
Bom senso – Direitos humanos. (Defesa)
Obvio que o genocídio feito pelos acusados na historia dos filmes foi uma atitude desumana, preconceituosa e terrível, mas, não são inaceitáveis já que tratam de atitudes de quem jurou, lealdade ao seu país e seus lideres, foram atitudes de quem acreditava cegamente na pureza da raça humana e na atitude de base cristã de seus atos. Sim, atitude cristã decorrente a mesma praticada por Davi, Salomão e outros reis nos tempos antigos, em que varriam a terra com o sangue daqueles que não acreditavam no “SENHOR”. Claro, que os réus dos filmes, não tinham profetas, mas suas atitudes são justificadas pela crença própria, pela crença de seus lideres e pelo juramento na qual todo militar faz. 
No segundo filme, vemos que o julgamento é feito de forma tendenciosa e os réus são tratados de forma desumanos e desrespeitosos, provas de defesa sumiam sem explicações, advogados de defesa sofriam com atrasos, evidenciando o teatro que foi o julgamento, que ao meu ver foi muito mais um ato de vingança do que um ato de justiça. Outras questões são evidencias de que este julgamento não foi idôneo, tais como: 
 - As duas partes intervenientes no processo eram a Alemanha como réu e os Aliados como acusação. Logicamente e segundo as regras do Direito o juiz deveria ser um terceiro neutral
 - Qualquer pessoa podia também testemunhar sem ter um conhecimento concreto dos factos, bastante ter ouvido falar ou comentar por terceiros. A defesa não tinha acesso às “testemunhas”
Não houve bom senso no julgamento, os réus foram condenados por hipócritas oportunistas, num teatro da justiça democrática, onde a justiça e o direito ficaram em 2° plano.
Legalidade (Ataque)
Criminosos de guerra, assassinos, preconceituosos e segregadores são estas as características dos idealizadores da reunião que decidiu no genocídio praticado pelos nazistas. Não foram só leis positivadas que os réus desrespeitaram e sim também o direito a vida.
Foi claro que os nazitas utilizaram da lei “sangue e honra” da Alemanha bem como as diversas lacunas das leis de Nuremberg para proteger e vender a ideia de que os atos criminosos eram legais.
Não precisavam matar os milhões de judeus para serem julgados pelos crimes, só pelo fato de pensarem na castração obrigatória dos Judeus já estariam ali desrespeitando ao menos as leis naturais.
É difícil pensar em moralidade, ao ver de forma geral as atitudes nazistas, afinal, qual a real motivação destes atos? Seria a crença? O Ideal Cristão? Nacionalismo? Não. O que motivou o genocídio foi o desprezo dos lideres nazistas para com os Judeus, já que outros caminhos foram citados para resolver o “problema” do Judeu na Europa, tais caminhos foram ignorados.
Posso dizer então, que os criminosos de guerra deveriam ser julgados sim, para também coibir outras atitudes como estas. O direito também deve normatizar, regular e prevenir certos atos a fim de que tenhamos o “bem maior para o todo”, mesmo que alcança-lo necessite de sacrifícios.
É importante lembrar que o ocorrido introduziu novos conceitos, marcando a chegada de um direito internacional forte e reconhecido em todo planeta, mostrando que os indivíduos e Estados estão sujeitos à lei internacional, antes de estarem sujeitos as leis do seu Estado (nação).

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