Buscar

O modelo de Guilford - A estrutura do intelecto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de Psicologia
Curso de Graduação em Psicologia
O modelo de Guilford: A estrutura do intelecto
Álef Braz
Nadriele Araújo
Oneida Karoline
Raiza Lins
Sarah Azevedo
Wagner Bourbon
Recife, 2014
O modelo de Guilford: A estrutura do Intelecto
Desenvolvido a década de 1970, o modelo de Guilford discorda em certa maneira dos modelos hierárquicos por não ser estruturado com fatores mais ou menos importantes de maneira geral, e se assemelha um pouco ao modelo de Thuerstone, cuja teoria se baseia na existência de aptidões intelectuais independentes. O modelo de Guilfrod, chamado também de Estrutura do intelecto, foi organizado de maneira taxonômica, pois foi desenvolvido de forma que as tarefas e itens da inteligência fossem divididas e estruturadas em: unidades, classes e sistemas (também chamados de conceitos heterogêneos). Guilford postula que a inteligência é formada por cerca de 120 capacidades, ou aptidões, que são independentes, porém construídas por combinações de fatores, formando assim um modelo tridimensional, o chamado modelo cúbico (Ver fig.1). Das categorias de funcionamento intelectual deste modelo, temos: conceitos básicos, também chamados de conteúdos; mecanismos ou operações mentais e produtos do pensamento, que se organizam de forma que os conteúdos sejam intercedidos pelos mecanismos mentais, gerando um produto.
Para uma melhor compreensão deste modelo, pode-se exemplificar os planos do modelo cúbico, destrinchando e explicando seus conteúdos. Dos conceitos básicos, temos quatro tipos que foram denominados por Guilford de: figurativo, simbólico, semântico e comportamental. Os conceitos figurativos são os de “exteriorização de objetos e entidades” (Datta, 1977); os simbólicos simbolizam as coisas, como por exemplo, os números ou as palavras; os conceitos semânticos expressam significados e noções dinâmicas; e os conceitos comportamentais remetem aos sentimentos e às emoções. 
Das operações mentais temos a cognição, a memória, a avaliação, o pensamento divergente e o pensamento convergente. Guilford foi o autor que mais produziu trabalhos sobre, e quem melhor caracterizou a diferença entre pensamento divergente e pensamento convergente. Antes de Guilford, os psicólogos da inteligência sempre estiveram mais envolvidos nos estudos dos aspectos ligados ao desempenho do individuo em relação ao raciocínio e abstração, deixando de lado os aspectos ligados à criatividade. É Guilford quem introduz a distinção entre estes pensamentos, explicando que o pensamento divergente está ligado à criação de opções e o pensamento convergente está ligado à praticidade da decisão, mostrando assim a importância do seu trabalho para o estudo dos aspectos criativos. 
Como foi observada, a interação entre estes dois planos –conteúdo e operações- dá origem aos produtos que são discriminados como unidades, classes, sistema, relações, implicações e transformações, que explica o outro nome da teoria, chamada de “modelo morfológico ou taxonômico”. “Os conceitos básicos submetidos à cognição formam-se em ‘unidades’. As ‘unidades’ representam uma única noção ou conceito (concreto ou abstrato) em informação. A combinação de unidades, quando homogêneas em tipo de conceito básico, forma classes. Combinações de unidades diferentes tipos de conceitos, por outro lado, formam sistemas.” (Datta, 1977). Quanto aos outros conceitos do plano produto, são de caráter dinâmico e melhor compreendidos se tomados como “relações” ao invés de “produtos”. O Objetivo desta classificação é a organização de conceitos e isso corresponde à maneira pela qual o conhecimento é estruturado, as facetas parecem se associar ao modo pelo qual as pessoas pensam e grupam os conceitos, pela qual o conhecimento é de fato construído. Entretanto, apesar do modelo ser de grande importância para a construção de testes cognitivos e tarefas de rendimentos, seu valor explicativo é limitado. Apesar disso, o modelo traz elementos de interesse da área como, por exemplo, a discussão sobre a natureza da inteligência. 
Referências
Andrés-Pueyo, A. (2006). Modelos psicométricos da inteligência. In. C. Flores-Mendonza, R. Colom, & cols. (Ed.). Introdução à psicologia das diferenças individuais. (Chap. 4, pp. 73-99). Artmed.
Datta, S. (1977). A organização de conceitos para recuperação da informação. (M. L. C. Pierotti & H. M. P. Braga, Trad.) Rio de Janeiro. 
Almeida, L. S. (1992). Inteligência e aprendizagem: dos seus relacionamentos à sua promoção. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Vol. 8, N° 3, pp. 277-292. 
Anexo
Fig. 1. Modelo Cúbico

Outros materiais