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Aula 09 Revestimento Orgânico

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Aula 09 - Revestimentos Orgânicos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Profa. Eliane Medeiros 
REVESTIMENTOS ORGÂNICOS
- São os mais importantes e mais extensamente
aplicados. Entre eles citam-se as tintas, os
vernizes (tinta sem pigmentos), os esmaltes (tintas
com alto brilho), as lacas (polímeros
termoplásticos).
- São de fácil aplicação e versatilidade do uso de
vários tipos de tintas a uma boa qualidade de
proteção anticorrosiva e um custo final bastante
razoável.
TINTAS
As tintas são revestimentos não metálicos de
natureza orgânica.
É o método convencional mais utilizado no
combate à corrosão pelo baixo custo e fácil
aplicação.
Existem pinturas industriais como as pinturas
eletroforética e eletrostática que superam
algumas das limitações desse processo
anticorrosivo pela qualidade de aplicação e pela
relação custo-benefício.
REVESTIMENTOS ORGÂNICOS
A) pintura anti-incrustante
em casco de navio;
B) pintura em chaminé 
para sinalização aérea; 
C) proteção anticorrosiva
e identificação de linhas de 
fluidos; 
D) proteção anticorrosiva e 
finalidade estética
azul: ar comprimido. 
cinza-claro: vácuo.
cinza-escuro: eletrodutos
verde: água. 
preta: óleo combustível
vermelha: combate á 
incêndio. 
Os sistemas de pinturas sofrem deterioração
em virtude da agressividade do meio
CONSTITUINTES DAS TINTAS
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Resinas
A resina, ligante ou veículo não-volátil, é 
definida na norma da ABNT NBR 15156, 
como o componente da tinta que confere a 
esta propriedades de coesão e adesão. 
• óleos vegetais, 
• resinas alquídicas, 
• resinas acrílicas, 
• resinas epóxidicas, 
• resinas poliuretânicas.
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Veículos não voláteis (VNV) (Resinas) 
Os veículos não voláteis são os responsáveis pela
formação da película e são classificados em dois
grupos:
• os VNV conversíveis: quando na formação da
película, há polimerização do veículo não volátil
(resina).
• os VNV não-conversíveis: quando a película se
forma simplesmente pela evaporação do veículo
volátil, sem modificação estrutural.
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Veículos não voláteis (VNV)
Conversíveis
Vernizes óleo-resinosos:
• óleo (linhaça, mamona) que contem duplas
ligações C=C + resina (breu, resinato de zinco...)
• a resina aumenta a dureza superficial e o brilho
• o óleo forma uma película por oxidação ao ar:
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Veículos não voláteis (VNV)
dando início à polimerização.
Conversíveis
Veículos não voláteis (VNV) Conversíveis
Resinas alquídicas (Tintas sintéticas):
• são poliésteres resultantes da reação de um 
poliácido com um poliálcool como por exemplo:
anidrido ftálico + glicerol
resina alquídica
• a reação ocorre por ativação térmica
• geralmente as resinas alquídicas são usadas em
combinação com óleos para formar polímeros,
neste caso são passíveis de serem saponificáveis.
Veículos não voláteis (VNV) Conversíveis
Resinas fenólicas:
• A reação ocorre por ativação térmica
• As tintas formadas com esse tipo de resina apresentam 
resistência química, térmica e a água, superior as tintas 
alquídicas.
Veículos não voláteis (VNV) Conversíveis
Resinas epoxídicas: são as mais efetivas contra
corrosão.
• as tintas epóxi são sistemas de dois componentes, uma
resina e um endurecedor, a serem misturados no momento do
uso.
Veículos não voláteis (VNV)
Poliuretanos: boas propriedades anticorrosivas
• os dois componentes da tinta são fornecidos em
embalagens separadas.
• a reação de polimerização ocorre à temperatura
ambiente.
Conversíveis
Resinas que formam película por evaporação do 
Solvente (Não-conversíveis)
- Resinas vinílicas: Contêm na sua estrutura o
grupamento vinil (H2C=CH2)
• São o cloreto de polivinila (PVC) e o acetato de
polivinila (PVA) obtidos a partir dos monômeros,
cloreto e acetato de vinila.
• Destacam-se por elevada resistência química a
ácidos, álcalis e sais.
• Tem baixa resistência térmica.
Não-conversíveis
- Resinas acrílicas:
• são obtidas a partir dos ácidos acrílico e
metacrílico por esterificação. São de dois tipos:
• Termoestáveis (termorígidas) que curam com
calor.
• Termoplásticas, que formam película por
evaporação do solvente.
- Borracha clorada:
• é obtida por cloração da borracha natural.
Resina Umidade Corrosão Durabilidade 
exterior
Resistência
química
Resistência à 
riscos
Acrílica E B E B E
Alquídica R R R R B
Epóxi E E D E E
Poliéster E B B B B
Poliuretano E B E B E
Vinílica E B B B B
E = excelente, B = bom, R = regular, D = deficiente
Durabilidade de tintas
Exemplos:
• hidrocarbonetos alifáticos (aguarrás),
• hidrocarbonetos aromáticos (tolueno e xileno),
• ésteres (acetato de etila, acetato de butila e acetato de
isopropila),
• álcoois (etanol, butanol e álcool isopropílico),
• cetonas (acetona, metiletilcetona, ciclohexanona),
• glicóis (etilglicol, butilglicol).
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Veículos voláteis (Solventes)
São substâncias puras empregadas tanto para
auxiliar na fabricação das tintas, na solubilização da
resina e no controle da viscosidade.
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Pigmentos
Os pigmentos são partículas sólidas, finamente
divididas, insolúveis no veículo fixo, utilizados
nas tintas com objetivo estético ou decorativo,
impermeabilizantes e proteção anticorrosiva.
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Classificação dos Pigmentos
- opacificantes-coloridos: são os que se destinam a
fornecer opacidade e cor, por exemplo, dióxido de
titânio, azul da Prússia, etc.
- cargas: reforçam a película, regulam o brilho e a
consistência, aumentam o teor de sólidos nas tintas de
alta espessura e substituem parte do pigmento
anticorrosivo e parte da resina, por exemplo,
carbonatos, silicatos, sílicas e sulfatos;
- anticorrosivos: conferem propriedades anticorrosivas à
película de tinta, notadamente às de fundo, e são
divididos em inibidores (zarcão, cromato de zinco,
fosfato de zinco) e protetores (tintas ricas em zinco).
Pigmentos anti-corrosivos:
Zarcão - compostos de óxido vermelho de chumbo (Pb3O4) e 
pequena percentagem de (2 a 15 %) de litargério (PbO), é um 
dos pigmentos mais antigos.
Sua atuação deve-se à formação de um sabão com o ácido 
azelaico (presente em óleos), que é um inibidor. O zarcão 
deve ser utilizado com cuidado devido sua toxidade. 
Cromatos de zinco – tem a composição aproximada de 
4ZnO.K2O4CrO3.3H2O. Teoricamente faz cessar a corrosão por 
inibição anódica. Na prática, o uso do cromato vem sendo 
limitado, pois em locais úmidos tende a formar bolhas na 
película, além de ter caráter tóxico.
Fosfato de zinco: tem composição de Zn3 (PO4)2.2H2O, que 
possui excelente ação inibidora. Este pigmento vem sendo 
progressivamente utilizado em substituição ao zarcão, por 
possuir propriedades anticorrosivas similares e menor toxidade. 
Pó de Alumínio - Este pigmento é empregado em primers
anticorrosivos incorporados a veículos insaponificáveis,
mais comumente betuminosas, borracha-clorada e epoxi,
funciona como o mais eficiente mecanismo de barreira
física.
Óxido do ferro - de origem sintética ou natural vermelho é
vastamente empregado em primers para baratear o custo,
dando origem aos chamados primers mistos óxidos de
ferro/cromato de zinco. Não é inibidor de corrosão.
Pigmentos anti-corrosivos:
Tetróxicromato de zinco – tem fórmula aproximada
4,5ZnO.CrO3, seu uso principal na aplicação sobre estruturas de
alumínio ou galvânica, facilitando a aderência das tintas sobre
esses metais.
Pó de Zinco – são usados na forma metálica, como partículas
esféricas, variando seu diâmetro de 1 a 10mm. Para serem
eficientes devem estar presentes em altas concentrações (acimade 85%) na película seca das tintas.
Pigmentos anti-corrosivos:
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Pigmentos
- Em relação à formulação de tintas, há uma relação
importante denominada por “Pigment Volume
Concentration” (PVC), e é dada pela seguinte equação:
- onde:
- PVC = concentração volumétrica de pigmento (%)
- Vp = volume de pigmento
- Vvf = volume de veiculo fixo
- CPVC = PVC crítico: maior quantidade de pigmento que
o veículo pode agregar.
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Tintas de fundo com Pigmentos de zinco
CONSTITUINTES DAS TINTAS
Tintas de fundo com Pigmentos de zinco
Esquema de Pintura para Tintas Industriais
O esquema de pintura é um procedimento onde se
especifica os detalhes técnicos envolvidos na
aplicação, como por exemplo, o tipo de preparação
e o grau de limpeza da superfície; as tintas de
fundo, intermediária e de acabamento bem como
suas espessuras.
Tintas Industriais
Tintas de fundo ou “primers”
São tintas com a finalidade de promover aderência
do esquema de pintura ao substrato ou com
pigmentos que possuem propriedades
anticorrosivas. São elas que devem ter contato
direto com o substrato metálico.
Estas tintas não são formadas para resistirem
sozinhas ao meio ambiente, elas devem fazer parte
de um esquema de pintura completo contendo tinta
de acabamento.
Tintas Industriais
Tintas Intermediárias
Estas tintas não possuem as mesmas
propriedades das tintas de fundo anticorrosiva,
mas auxiliam na barreira, dando espessura ao
sistema de pintura. São tintas mais baratas que
as de fundo e acabamento e servem como
“enchimento” para aumentar a barreira
Tintas Industriais
Tintas de Acabamento
“As tintas de acabamento são aplicadas por
último, e têm a função de proteger o sistema
contra o meio ambiente e dar a cor desejada”.
Elas devem ser resistentes ao intemperismo, à
produtos químicos e ter cores estáveis, pois
são de grande importância na identificação de
equipamentos e do conteúdo de tanques e
tubulações, além da finalidade estética.
Tintas Industriais
O sistema de pintura é planejado em função do
meio ambiente, da importância do equipamento e
da disponibilidade de verbas para a proteção.
O sistema de pintura completo abrange: preparo de
superfície, tipo de tinta de fundo e de
acabamento, número de demãos, espessura por
demão e método de aplicação.
Classificação das tintas quanto à ordem de aplicação no esquema de 
pintura. Fonte: (Apostila do curso de Inspetor de pintura ABRACO).
ORDEM DENOMINAÇÃO FUNÇÃO ESPESSURA 
SECA (µm)
1º
TINTAS DE FUNDO:
a. Temporárias.
b. Condicionadora de aderência.
c. Primária.
-proteger temporariamente o
preparo de superfície do aço;
otimizar as operações de pintura.
-promover aderência sobre metais
não ferrosos.
-promover proteção anticorrosiva.
Podem ser aplicados sobre
temporárias, condicionadoras e
seladoras.
15 – 20
10 – 15
25 – 120
2º
INTERMEDIÁRIAS:
a.Intermediária.
b. Uniformizador.
c. Selador.
-espessar a barreira anticorrosiva.
- espessar a barreira com fim de
melhor acabamento estético na
repintura automotiva.
-pode ser aplicado como 1º demão
sobre superfícies porosas como
madeira e concretos ou sobre
primer de zinco.
50 – 130
30 – 50
10 – 20
3º
ACABAMENTOS:
a.Esmalte
b.Verniz
-demão estética colorida e
protetora de todo sistema.
-acabamentos transparente quan-
do se quer o substrato aparente.
30 – 150
20 - 30
Exemplos de sistema de pintura, em atendimento à Norma ISO 12944-5 
FATORES IMPORTANTES NO DESEMPENHO À 
CORROSÃO DOS REVESTIMENTOS POR PINTURA
ØAspectos relacionados à construção e ao
projeto das estruturas e dos equipamentos
- prever condições de acesso para inspeção e
manutenção dos revestimentos por pintura;
- evitar a presença de locais que permitam a
estagnação de água;
- evitar presença de frestas;
- evitar ou tratar adequadamente os cantos vivos;
- prever cordões de solda bem acabados;
- evitar contato de metais de potenciais diferentes.
FATORES IMPORTANTES NO DESEMPENHO À 
CORROSÃO DOS REVESTIMENTOS POR PINTURA
ØPreparação da superfície
- Visa remover os contaminantes da superfície
(carepa de laminação, produtos de corrosão,
sais, óleos, graxas, tintas velhas, etc.) e criar
condições que proporcionem aderência
satisfatória aos esquemas de pintura.
FATORES IMPORTANTES NO DESEMPENHO À 
CORROSÃO DOS REVESTIMENTOS POR PINTURA
• Preparação por meio de limpeza com solventes
Essa etapa visa remover contaminantes oleosos, 
sais, terras, etc.
Solventes orgânicos, detergentes, soluções alcalinas, 
vapor e água doce podem ser utilizados nessa etapa
• Preparação por meio de jateamento abrasivo
Consiste na remoção da camada de óxidos e outras
substâncias depositadas sobre a superfície, por meio
de aplicação de um jato abrasivo com granalha de
aço, bauxita sinterizada, escória de cobre, dentre
outros.
Processo de jateamento
Boia fabricada, na fila para 
limpeza de superfície
Processo de jateamento abrasivo
Superfície da boia, após 
limpeza com jato abrasivo. 
Processo de Selagem
- Bóia pintada com uma demão 
de primer selador. 
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Trincha e rolo
- baixa produtividade, mas eficiente para pintura de
estruturas delgadas ou tubulações de pequeno
diâmetro;
- mais indicado para primeira demão de tinta em
cordões de solda, reentrâncias, cantos vivos,
bordas, arestas;
- pode ser realizada sem diluição da tinta, o que
proporciona elevadas espessuras de película seca;
-independente do pintor, em geral, as películas não
apresentam uniformidade em relação a espessura;
- perda de tinta menor que outros métodos;
- não ocasiona overspray.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Pistola de pulverização convencional
Na pintura por pulverização utilizando pistola
convencional, a atomização é feita com auxílio
de ar comprimido que entra na pistola por
passagem distinta da tinta e são misturados e
expelidos pela capa de ar, formando leque cujo
tamanho e forma são controláveis.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Imersão
A peça a ser revestida é mergulhada em um
tanque contendo a tinta a ser aplicada.
Suas vantagens são: minimização de perdas,
facilidade de operação e eficiência no
recobrimento das peças ou componentes.
As desvantagens são: espessura irregular,
tendência a apresentar escorrimentos,
principalmente nos pontos onde existem furos;
depressões ou ressaltos na peça,
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Pintura eletroforética
É muito utilizado para pintura de automóveis e
as tintas são a base d’água.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Pintura eletroforética
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Pintura eletroforética
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Pintura eletroforética
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Pintura eletroforética
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS
• Pintura eletroforética

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