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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E ENGENHARIA AMBIENTAL EXPERIMENTO Nº 04 DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE NO TUBO DE PITOT Goiânia - 2017 João Pedro Arciprett Oliveira Mariana Marques Pimenta Bueno PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E ENGENHARIA AMBIENTAL EXPERIMENTO Nº 04 DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE NO TUBO DE PITOT Relatório semanal da disciplina de Fenômenos de Transporte Experimental, entregue ao docente da disciplina, como requisito parcial para a obtenção da nota N1 (ou N2). Docente da disciplina: Prof. Dr. Fernando Ernesto Ucker Goiânia - 2017 João Pedro Arciprett Oliveira Mariana Marques Pimenta Bueno SUMÁRIO RESUMO..................................................................................................................... 01 1 INTRODUÇÃO.................................................................................... 0 2 OBJETIVO........................................................................................... 0 3 MATERIAL E MÉTODOS................................................................ 0 4 RESULTADOS.................................................................................... 0 5 CONCLUSÃO...................................................................................... 0 REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 0 RESUMO O experimento é para aprendermos mais sobre o tubo de Pitot, que é muito usado para determinar o modulo e a direção da velocidade da água, também é comumente utilizado em aviões. Tem como objetivo determinar a velocidade no tubo de Pitot e a área do mesmo. Utilizamos um sistema fechado de água, o tubo de Pitot, um cronometro e uma régua. Encontramos que a velocidade é de 0,57752922𝑚 𝑠⁄ e a área do tubo é de 1,458830373 × 10−3𝑚2. Concluímos que os resultados estão satisfatoriamente perto do ideal. 1. INTRODUÇÃO Em muitos estudos de escoamentos é fundamental determinar o módulo e a direção da velocidade do fluido em alguns pontos da região estudada. Apesar de ser impossível a obtenção da velocidade exata num ponto, pode-se determinar a velocidade média numa pequena área ou volume com o auxílio de alguns instrumentos adequados. Existem muitos métodos para a determinação da velocidade dos fluidos, entre eles podemos listar: medir o tempo que uma partícula leva para percorrer uma distância conhecida; medir a rotação de uma hélice introduzida no escoamento; medir a variação da resistência elétrica pelo resfriamento de um condutor elétrico introduzido no escoamento; identificar a diferença entre a pressão total e a estática, método introduzido por Henri Pitot em 1732, sendo este um dos mais utilizados. Henri Pitot nasceu em Aramon, França, em 1695 e foi um importante engenheiro especializado em hidráulica. Começou os seus estudos em matemáticas e astronomia em Paris, tornando-se logo mais assistente do físico Réaumur em 1723. Em 1724 foi nomeado membro da Academia das Ciências de França. Pitot começou a se interessar por fluídos e testou vários de seus projetos e teorias no Rio Sena, até que inventou em 1732 um dispositivo para medir a velocidade com que o fluido se movia, conhecido hoje por tubo de Pitot, ou ainda pitômetro. O tubo de Pitot é um instrumento de medição que mede a velocidade de fluidos em modelos físicos em laboratórios de hidráulica, em laboratórios de aerodinâmica e também na hidrologia para a medição indireta de vazões em canais e rios, em redes de abastecimento de água, em adutoras, em oleodutos e ainda a velocidade dos aviões, medindo a velocidade de escoamento do ar. Figura 1: Tubo de Pitot em uma tubulação 2. OBJETIVOS - Determinar a velocidade no tubo de Pitot - Calcular a área da seção para essa velocidade - Tirar conclusões 3. MATERIAL E MÉTODOS - Tubo de Pitot - Cronometro - Régua Utilizando o sistema fechado de água do laboratório, desviamos parte da água para uma caixa de acrílico, a qual medimos, marcamos o tempo e a altura que a água atingiu, com estes dados calculamos a vasão da água. Com o tubo de Pitot, acoplado ao sistema de água, encontramos o ∆𝐿 para calcular a velocidade da água, com este dado foi possível calcular o diâmetro do tubo. 4. RESULTADOS 𝑽 = √𝟐 × 𝒈 × ∆𝑳 𝟐 𝑨𝒕𝒖𝒃𝒐 = ∆𝑸 𝑽 𝑸 = 𝑽𝒄𝒂𝒊𝒙𝒂 𝒕 𝑨𝒕𝒖𝒃𝒐 = 𝝅 × 𝑹 𝟐 𝑨𝒄𝒂𝒊𝒙𝒂 = 𝟎, 𝟎𝟖𝟓𝟏𝟐𝒎 𝟐 𝒈 = 𝟗, 𝟖𝟏𝒎 𝒔𝟐⁄ Encontrando a vasão: 1º Experimento: ℎ = 0,078𝑚 𝑽𝒄𝒂𝒊𝒙𝒂 = 0,08512 × 0,078 = 6,63936 × 10 −3𝑚3 𝑡 = 8,37𝑠 𝑄1 = 6,63936 × 10−3 8,37 𝑄1 = 7,932329749 × 10 −4𝑚3 𝑠⁄ 2º Experimento: ℎ = 0,1𝑚 𝑽𝒄𝒂𝒊𝒙𝒂 = 0,08512 × 0,1 = 8,512 × 10 −3𝑚3 𝑡 = 9,9𝑠 𝑄2 = 8,512 × 10−3 9,9 𝑄2 = 8,597979798 × 10 −4𝑚3 𝑠⁄ 3º Experimento: ℎ = 0,09𝑚 𝑽𝒄𝒂𝒊𝒙𝒂 = 0,08512 × 0,09 = 7,6608 × 10 −3𝑚3 𝑡 = 8,76𝑠 𝑄3 = 7,6608 × 10−3 8,76 𝑄3 = 8,745205479 × 10 −4𝑚3 𝑠⁄ Media: ∆𝑄 = 7,932329749 × 10−4 + 8,597979798 × 10−4 + 8,745205479 × 10−4 3 ∆𝑄 = 8,425171675 × 10−4𝑚3 𝑠⁄ Manômetro: 𝐿1 = 265𝑚𝑚 𝐿2 = 282𝑚𝑚 ∆𝐿 = 𝐿1 − 𝐿2 ∆𝐿 = 17𝑚𝑚 = 0,017𝑚 Calculo da velocidade: 𝑉 = √2 × 9,81 × 0,017 2 𝑉 = 0,57752922𝑚 𝑠⁄ Calculo do diâmetro: 𝐴𝑡𝑢𝑏𝑜 = 8,425171675 × 10−4 0,57752922 𝐴𝑡𝑢𝑏𝑜 = 1,458830373 × 10 −3𝑚2 𝑅 = √ 1,458830373 × 10−3 𝜋 2 𝑅 = 0,021549016𝑚 𝑑 = 𝑅 2 𝒅 = 𝟎, 𝟎𝟒𝟑𝟎𝟗𝟖𝟎𝟑𝟑𝒎 5. CONCLUSÃO Os resultados obtidos foram satisfatórios para o grupo, mesmo não sendo exatos por causa do erro humano, que já é esperado por não termos a pratica de manusear os instrumentos do laboratório. O experimento foi importante para compreendermos melhor certas partes da teoria, que não eram facilmente visualizadas.REFERÊNCIAS HARAGUCHI, Marcelo Tsuyoshi; UCKER, Fernando Ernesto. Roteiro de Experimentos ENG1580. In: Laboratório de Fenômenos de Transporte Experimental. Goiânia: PUC-GO, 2016. p. 4. CRISTINE, Aline; MACHADO, Bruno; FRANCA, Gabriel da; BERLIM, Ivan; NAKAMOTO, Vitor. Tubo de Pitot. Sorocaba: UNESP, 2013. p. 1-2.
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