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Unidade I – ANÁLISE VETORIAL 1.1 – Escalares e vetores Esta disciplina pressupõe que os estudantes estejam cursando engenharia elétrica e que já tenham trabalhado, no mínimo, o cálculo infinitesimal e integral. O cálculo vetorial, ferramenta fundamental para esta disciplina, será abordado de forma contextualizada com a mesma. Para melhor compreensão, será feita uma rápida retomada de alguns conceitos já adquiridos em disciplinas precedentes, os quais são considerados pré-requisitos para o assunto em pauta. Grandeza Escalar: Grandeza que pode ser completamente caracterizada pela sua magnitude e uma unidade. Ex: Tempo, temperatura, densidade, massa, energia, pressão, volume, resistividade, potencial etc. Grandeza Vetorial: Grandeza que, para ser caracterizada, necessita de módulo (intensidade ou magnitude), direção e sentido assim como sua unidade. Ex: Força, velocidade, aceleração, indução, intensidade de campo elétrico etc. Um vetor é descrito por uma letra com uma pequena flecha sobre si ( V ) ou por uma letra em negrito (V). Um erro muito comum entre os estudantes é o descaso com que tratam as grandezas e operações vetoriais. Campo: Região ou domínio onde existe um dado fenômeno. Pode ser entendido como a própria equação que descreve o fenômeno. Os campos podem ser de dois tipos: escalares ou vetoriais. Campos escalares: É aquele em que, a cada ponto de uma região, podemos associar um número (escalar). Um exemplo clássico é o campo de temperaturas onde, a cada ponto da região, podemos associar uma temperatura. Campos vetoriais – quando a cada ponto do espaço podemos associar um vetor. Como exemplo, temos o campo elétrico produzido por uma carga pontual. Fig.1.1 – Campo escalar E1 E3 E4 E2 Fig.1.2 – Campo vetorial I - 2 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ 1.2 – Álgebra vetorial A álgebra de vetores pode ser resumida em soma de vetores, produto de escalar por vetor, produto de vetor por vetor e pelo conjunto de suas propriedades. Soma de vetores: Regra do triângulo: A soma de dois vetores é obtida graficamente colocando-se o início do segundo vetor no final do primeiro vetor. O vetor soma tem seu início no início do primeiro e final no final do segundo vetor. Regra do paralelogramo: Colocam-se os inícios dos dois vetores juntos e traçam-se paralelas aos mesmos passando por seus finais. O vetor soma é obtido na diagonal do paralelogramo. Fig. 1.3 – Soma de vetores pelo método: a) do triângulo; b) do paralelogramo. A soma de vetores também pode ser feita somando-se suas componentes ortogonais como será explorado nos cálculos desta disciplina. Tem-se na álgebra de vetores as seguintes propriedades: Propriedade comutativa: ABBA Propriedade distributiva: C)BA()CB(A Subtração de vetores: A subtração de vetores é obtida pela soma de primeiro com o segundo invertido. )B(ABA Igualdade de dois vetores: Dois vetores são iguais quando a sua diferença é igual a zero. 0)B(ABA Produto de escalar por vetor: Os vetores podem ser multiplicados por escalares. Neste caso apenas o seu módulo é modificado (e o sentido se o escalar for negativo). A representação do produto é a simples justaposição do escalar ao vetor (sem o uso de ponto!). Ex: BA 6 Divisão de vetor: A divisão de um vetor por um escalar é igual ao produto do vetor pelo inverso do escalar. Ex: 5/1. BA Propriedades distributivas e comutativas: BsAsrBAr)BA(s)BA(r)BA)(sr( Produto de vetor por vetor: O produto de dois vetores é mais complexo. Compreende o produto escalar ( BAC . ) e o produto vetorial ( BxAC ) como será detalhado logo a seguir. BA A B A A B BA A+B Análise Vetorial - 3 _______________________________________________________________________________________ 1.3 – Sistema cartesiano de coordenadas No sistema de coordenadas cartesianas um ponto é obtido pela interseção de três superfícies planas perpendiculares entre si caracterizadas por x = cte, y = cte e z = cte. Assim as coordenadas de um ponto são, respectivamente, a distância do ponto P ao plano x = 0, ao plano y = 0 e ao plano z = 0. Apesar de se poder raciocinar de outra maneira, esta forma de pensar necessariamente deve ser usada quando se tratar de outros sistemas de coordenadas onde as superfícies não são necessariamente planas, mas são perpendiculares entre si no ponto de intersecção. Os três eixos estão a 90o entre si de modo a formar o triedro direto, ou seja, girando-se um parafuso comum de x para y ele avança na direção z, caso girarmos o parafuso de y para z o parafuso avança na direção x e assim sucessivamente. Os vetores unitários são associados a cada uma das variáveis e são chamados de ax, ay e az. Cada vetor unitário tem direção normal à superfície em que a variável associada seja constante e aponta para o lado em que a grandeza cresce. Assim o vetor unitário ax é perpendicular ao plano x = cte e aponta para o lado em que x cresce. O mesmo pode-se dizer em relação aos outros dois vetores unitários. Suponhamos um vetor posição que liga a origem ao ponto P1(x,y,z) onde há a intersecção de três planos perpendiculares. Incrementemos a cada coordenada um diferencial de distância e teremos um novo ponto P2 (x+dx, y+dy, z+dz) onde ocorre a intersecção de três outros planos. Os seis planos definidos por estes pontos determinam um paralelepípedo diferencial retangular com volume dv = dx.dy.dz. Cada face do paralelepípedo determina um diferencial de superfície expresso como um vetor cujo módulo é a área e cujo vetor unitário é normal à área apontando para o lado de fora. zzyyxx adxdySdadxdzSdadydzSd ;; A diagonal que determina a variação do vetor posição é dada por: 222 dzdydxd Z Y aZ X aX Fig.1.4 – Sistema Cartesiano de Coordenadas z = z1 x = x1 y = y1 P(x,y,z) aY Z Y X dSx=dydz.aX dy dSy=dxdz.aY dx dz dV =dx.dy.dz dSz=dxdy.aZ P1 P2 Fig.1.5 – Arestas, áreas e volumes infinitesimais I - 4 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ 1.4 - Componentes de um vetor e vetores unitários A maneira mais fácil de descrever um vetor é através de suas componentes (ou projeções) segundo três direções determinadas. O método mais conhecido é a decomposição de um vetor segundo o Sistema Cartesiano de Coordenadas. Considere-se um vetor posição pr que se origina na origem O e se estende até o ponto P. Ele pode ser obtido pela soma vetorial das componentes x , y e z que são as suas projeções sobre os eixos respectivos. zyxr p Cada componente está sobre um eixo e pode ser descrita como o produto do seu módulo pelo vetor unitário naquela direção ( xa , ya e za ). zyxp azayaxr Exemplo: Tem-se um vetor pr dirigido da origem para o ponto P (1, 2, 3) que é zyxp aaar 321 e outro vetor qr dirigido da origem para o ponto Q (3, -3, 5)dado por zyxq aaar 533 . O vetor distância, que une P a Q, pode ser obtido aplicando-se a regra da adição vetorial qpqp rrr então pqpq rrr resultando, no caso, zyxpq aaar 252 . Módulo de um vetor: Seja um vetor B cujas componentes são Bx, By e Bz , isto é: zzyyxx aBaBaBB O módulo de um vetor pode ser facilmente calculado pelo Teorema de Pitágoras aplicado às componentes ortogonais: 222 || zyx BBBB Vetor unitário numa dada direção: O vetor unitário numa dada direção é o vetor que se obtém dividindo-se o vetor pelo seu módulo. Assim um vetor unitário na direção do vetor B é dado por: || B B a B Exemplo 1.1: Dados três pontos A(2,-3,1), B(-4,-2,6) e C(1,5,-3) determine: a) o vetor que tem origem em A e termina em C; b) o vetor unitário dirigido de B para A; c) a distância entre B e C; d) o vetor que vai de A até o ponto médio do segmento BC. Fig.1.6 – Componentes de vetores z y x rp z x y P 0 Análise Vetorial - 5 _______________________________________________________________________________________ Solução: a) zyxa aaar 132 ; zyxc aaar 351 ; zyxac aaar 481 b) zyxb aaar 624 ; zyxba aaar 516 ; zyx zyx ba aaa aaa a 635,0127,0762,0 516 516 222 c) zyxbc aaar 975 ; 45,12975 222 bcd d) zyxzyxzyxbcbd aaaaaaaaarrr 5,15,15,12/)975()624(2/ zyxadad aaarrr 5,05,45,3 1.5 – Funções e campos escalares e vetoriais Função escalar de uma variável real (t) é uma regra, geralmente expressa em forma de equação, que associa a cada valor do parâmetro t do seu domínio um único escalar no contradomínio. Ex: ][).(.)( max Wbtsent (função escalar a uma variável) A função escalar pode ser também de duas ou mais variáveis, onde uma combinação de suas variáveis independentes leva a um único valor para a função. Ex: ][40.100.200 22),,( VeyxV z xyx (função escalar a três variáveis) Função vetorial de uma variável real t, definida em um intervalo I, é a função )(tf que associa a cada t um vetor )(tf do espaço (R2 ou R3). Ex: ][a.4a).(.2a).cos(.2(t)r mttsent zyx Função vetorial de duas ou três variáveis é a regra que associa a cada conjunto de valores das variáveis independentes um único vetor. Ex: ][a)2ln(.4a.3a)(2z)y,(x,B 22 Txzeyx zy z x Campo escalar é uma região do espaço (domínio) acrescida da função escalar que descreve a grandeza. O campo escalar, em diversos momentos, será confundido com a própria função. Ex: mzyxmC zyx o zyx 80,001,0];[ 20 222 222 ),,( Campo vetorial é uma região do espaço (domínio) acrescida da função vetorial que descreve a grandeza vetorial ali existente. O campo vetorial, às vezes, é também confundido com a própria função vetorial que descreve a grandeza em função da posição do ponto. Ex: ]/[a)2ln(.4a)..1,0(cos..8a02,0v z)y,(x, smyxe zy z x ; |x| 5 m, |y| 98 m; -35 m z 0 I - 6 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ 1.6 - Produto escalar O produto escalar entre dois vetores A e B , é definido como o produto do módulo de A pelo módulo de B e pelo cosseno do ângulo AB entre os dois e resulta num escalar. A operação é representada por um ponto e pronuncia-se “A escalar B”. É interessante desenhar o ponto bem saliente para que não haja esquecimento do mesmo durante os cálculos. ABBABA cos.||.|| • Aplicando este conhecimento para os vetores unitários obtemos: 0aa;0aa;0aa;1aa;1aa;1aa •••••• xzzyyxzzyyxx Decompondo-se os vetores em componentes cartesianas e fazendo-se as operações tem-se: zzyyxxzzyyxx a.Ba.Ba.BB;a.Aa.Aa.AA )a.a.a.()a.a.a.(BA zzyyxxzzyyxx BBBAAA •• Utilizando o conhecimento de produto escalar entre vetores unitários chega-se a: zzyyxx BABABA ...BA • (escalar: sem vetores unitários!) Aplicações clássicas: 1- Cálculo de trabalho: Uma das aplicações mais clássicas do produto escalar é no cálculo do trabalho mecânico onde se deve considerar o deslocamento L , a força F e o cosseno do ângulo entre os mesmos. cos.||.|| LFW ou simplesmente cos.||.|| • LFLFW onde o trabalho é um escalar. 2- Componente de um vetor na direção de outro: A componente escalar de um vetor B na direção do vetor A é obtida pelo produto escalar de B pelo vetor unitário a (na direção de A ). • aBaBB BAa cos.||.|| (projeção escalar de B na direção de A ) Exemplo 1.2: Dados zyx a.4a.5a.2F e zyx a.2a.5a.3L determine: a) •LF ; b) o ângulo entre F e L ; c) a componente escalar de F na direção de L ; d) a projeção vetorial de F na direção de L . Solução: a) 278256)a.2a.5a.3()a.4a.5a.2(LF •• zyxzyx b) 16,6253||;71,6452|| 222222 LF o ABAB arc BA BA 8,130)6532,0cos(;6532,0 16,6.71,6 27 ||.|| cos • c) 39,4;a.325,0a.812,0a.487,0 16,6 a.2a.5a.3 || • LLzyx zyx L aFF L L a d) zyxzyxLLLLL aaFaFF • a.43,1a.56,3a.14,2)a.325,0a.812,0a.487,0(39,4)( Análise Vetorial - 7 _______________________________________________________________________________________ 1. 7 - Produto vetorial O produto vetorial de dois vetores A e B , representado por A x B , é um vetor cujo módulo é igual ao produto dos módulos dos dois vetores pelo seno do menor ângulo entre eles. A direção do vetor resultante é perpendicular ao plano que contém os dois vetores e o sentido coincide com o do avanço de um parafuso de rosca direita, quando A é girado para B . Usa-se a regra da mão direita onde os quatro dedos mostram o sentido de giro do primeiro vetor para chegar até o segundo e o polegar indica o sentido da resultante. NAB asenBABA ..||.|| Assim como no produtor escalar, é difícil trabalhar diretamente com o ângulo espacial entre um vetor e o outro. Por isto prefere-se trabalhar usando os vetores unitários. Aplicando a definição aos vetores unitários teremos a seguinte tabela onde os elementos da coluna vertical representam o primeiro fator e os da linha horizontal o segundo fator. Sejam dois vetores A e B , tais que zzyyxxzzyyxx BBBeAAA a.a.a.Ba.a.a.A . O produto vetorial entre A e B será igual a: A x B = = ( AyBz –AzBy) xa + ( AzBx – AxBz) y a + (AxBy – AyBx) z a Isso pode ser mais facilmente memorizado na forma de determinante: x a y a z a A x B = AX AY AZ BX BY BZ Parecer fácil de perceber que o produtor vetorial não é comutativo, ou seja: A x B = - (B x A ) x axay az ax 0 az -ay ay -az 0 ax az ay -ax 0 Fig.1.6 – Componentes de vetores A B C = A x B aN I - 8 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ Exemplo 1.3: Se zyxzyx a.5a.2a.4Beaa.3a.2A temos: x a y a z a x a y a A x B = 2 -3 1 2 -3 -4 -2 5 -4 -2 A x B = (-3 ) (5) xa + ( 1)(4) y a + (2)(-2) z a - [( -3) (-4) z a + (1 ) (-2) x a + ( 5)(2) a y a ] A x B = - 13 xa -14 y a -16 z a Análise Vetorial - 9 _______________________________________________________________________________________ 1.8 – Sistemas de coordenadas cilíndricas Quando um problema apresenta simetria circular geralmente é mais fácil usar coordenadas cilíndricas ou esféricas. O sistema de coordenadas cilíndricas é uma versão tridimensional do sistema de coordenadas polares no plano. Neste caso um ponto no espaço é definido pela intersecção de três superfícies perpendiculares. Estas superfícies são uma casca cilíndrica de raio = const, um semiplano vertical = const. e um plano horizontal z = const. São definidos vetores unitários para cada coordenada de modo que eles são perpendiculares às superfícies em que a respectiva coordenada é constante e apontam para o lado que a mesma cresce. O vetor unitário a em qualquer ponto P1 (1, 1, z1 ) é normal à superfície = 1 e aponta para fora. Ele também pertence aos planos = 1 e z = z1. O vetor a é normal ao plano = 1 e aponta no sentido crescente de sendo tangente ao plano = 1 . O vetor unitário za é normal ao plano z = const. e aponta no sentido positivo de z. Os três vetores são perpendiculares entre si formando um triedro positivo de modo que: a x a = za ; a x za = a ; za x a = a ; a x a = - za ; za x a = - a ; a x za = - a O paralelepípedo diferencial é delimitado pelas arestas d, d e dz e o seu volume é dado por dV = d.d.dz. Os elementos diferenciais de área correspondentes às faces são dados por Sd d.dz a , Sd d.dz a e zSd d.d za ou negativo destas conforme a face usada. As relações entre as variáveis cartesianas e as cilíndricas são dadas por: x = .cos , y = .sen , z = z e zz x y yx ,arctan,22 I - 10 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ Onde é considerada uma variável positiva e o quadrante onde o ângulo se localiza é determinado por inspeção dos sinais de x e de y. Para escalares são suficientes estas relações porém para funções vetoriais são requeridas mais informações. Seja um vetor expresso em coordenadas cartesianas, onde as componentes Ax, Ay e Az são funções das variáveis x, y e z. ;a.Aa.Aa.AA zzyyxx Desejamos encontrar um vetor expresso em coordenadas cilíndricas onde as componentes sejam função de , , z. ;a.Aa.Aa.AA zz Quando desejamos obter uma componente de um vetor numa dada direção fazemos o produto escalar deste vetor pelo vetor unitário da direção requerida. Assim teremos: zz aAA;aAA;aAA ••• Desenvolvendo os produtos escalares teremos: • a)a.Aa.Aa.A(A zzyyxx • a)a.Aa.Aa.A(A zzyyxx zzzzzzzyyxxz Aaa.Aa)a.Aa.Aa.A(A •• Alguns produtos escalares, pela perpendicularidade, são óbvios como: 0aaaa zz •• Os outros produtos escalares entre os vetores unitários resultam iguais aos cossenos dos ângulos entre os mesmos tendo em vista que seus módulos são unitários. Por exemplo •• sen)90cos(aa;cosaa yx A tabela ao lado mostra todos os produtos escalares dos vetores unitários. Exemplo 1.4: Transformar o vetor zyx a.za.xa.yA para coordenadas cilíndricas. Solução: ••••• )aa(z)aa(x)aa(ya)a.za.xa.y(aAA zyxzyx 0cos.sen.-cos.sen.0sen.x-cos.yA ••••• )aa(z)aa(x)aa(ya)a.za.xa.y(aAA zyxzyx 22 cos.sen.0cos.x-sen.yA zz),,(zz azaa0AAA a a za • xa cos - sen 0 • ya sen cos 0 • za 0 0 1 Análise Vetorial - 11 _______________________________________________________________________________________ 1.9 – Sistema de coordenadas esféricas Este sistema contém três variáveis que se lembram o sistema de localização no globo terrestre: altura, longitude e latitude. A primeira coordenada é o raio r que representa a distância da origem do sistema de coordenadas a um dado ponto P. Enquanto que, no sistema de coordenadas cilíndricas, = cte representava uma casca cilíndrica, aqui r = cte representa uma casca esférica. A segunda coordenada é o ângulo que mede o ângulo entre o eixo z e a linha que une a origem ao ponto P. O ângulo = cte determina uma superfície cônica que, na intersecção com a esfera determina uma circunferência de raio a = r.sen . Estas circunferências lembram os paralelos (latitude = cte) porém os mesmos são medidos a partir do equador para o norte e para o sul enquanto que é medido a partir do polo norte. A terceira coordenada é o ângulo localizado entre o eixo x e a projeção do vetor posição do ponto sobre o plano XY (r.sen). Este ângulo coincide com o mesmo ângulo em coordenadas cilíndricas. É similar à longitude porém cresce no sentido anti-horário (para leste) conforme se vê nas figuras. A superfície = cte é um semiplano vertical que contém o eixo z e, na intersecção com a esfera, determina um meridiano. Um ponto será sempre determinado pela intersecção das três superfícies perpendiculares entre si no ponto de intersecção e é representado por P (r, , ) nesta ordem de coordenadas. I - 12 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ Os vetores unitários são sempre perpendiculares à superfície em que a sua coordenada é constante e tem sentido coincidente com o sentido de crescimento daquela coordenada. O primeiro vetor unitário ra é dirigido radialmente para fora da esfera r = cte, pertence ao cone = cte e ao plano = cte. O segundo vetor unitário a é normal ao cone = cte, pertence ao plano = cte e é tangente à esfera r = cte e é dirigido no sentido de crescimento de ( para baixo ). O terceiro vetor unitário a é normal ao plano = cte , dirigido para leste (sentido antihorário) e é tangente ao cone = cte e a esfera r = cte. Os três vetores unitários formam um triedro direto demodo que ra x a = a . A projeção do raio sobre o plano XY vale r.sen e terá muita aplicação nas deduções a seguir. Um paralelepípedo infinitesimal terá, por inspeção, as seguintes arestas: radial (dr), vertical (r.d) e horizontal (r.sen.d). As superfícies laterais do sólido são expressas por arddrSd .. , adrsendrSd .. ou rr adrsenrdSd .. ou os seus negativos, conforme as faces usadas. Por conseqüência o volume diferencial é calculado por: dv = dr. rd. r send. Para converter de um sistema esférico para cartesiano temos as seguintes relações: x = r sen . cos , y = r sen . sen e z = r cos E de modo inverso temos o seguinte: x y arc zyx z arcrzyxr oo tan),1800(cos),0( 222 222 A componente de um vetor numa direção é o produto escalar do mesmo pelo vetor unitário da direção considerada. Assim obtemos rapidamente as seguintes relações: ;cos•• rzzr aaaa ; senaaaa zz •• 0•• aaaa zz . Os produtos escalares que envolvem xa e ya necessitam que o vetor unitário esférico seja projetado sobre o plano xy (produzindo sen ou cos ) e a seguir projetado sobre o eixo desejado. Como exemplo de construção da tabela, ao projetarmos sen no eixo x teremos sen .cos . ar a a ax.. sen . cos cos . cos - sen ay . sen . sen cos . sen cos az . cos - sen 0 Análise Vetorial - 13 _______________________________________________________________________________________ Exemplo 1.5: Transformar o vetor xa y xz G para coordenadas esféricas. •• cos.sen. y xz aa y xz aGG rxrr •• cos.cos. y xz aa y xz aGG x •• sen. y xz aa y xz aGG x asena.cos.cosa.cos.sen y xz aGaGaGG rrr),,r( asena.cos.cosa.cos.sen sen.sen.r )cos.r).(cos.sen.r( G r),,r( a1a.cot.cosa.cot.sencos.cos.rG r),,r( I - 14 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ Exercícios (HAYT- Eletromagnetismo, 4ª.ed.) Item 1.1 1.1.1- Diferencie uma grandeza vetorial de uma grandeza escalar. 1.1.2- Cite quatro exemplos de grandezas escalares e quatro de grandezas vetoriais. Item 1.2 1.2.1- Um vetor F tem uma componente de 4 unidades horizontal para a direita e outra componente vertical para cima que vale 3 unidades. Calcule: (a) o seu módulo; (b) o ângulo que ele faz com a horizontal. 1.2.2- O vetor acima será somado com outro que possui a componente horizontal para direita com 1,5 unidades e uma componente vertical descendente que vale 2 unidades. Calcule: (a) o módulo da resultante; (b) o ângulo que ela forma com a horizontal. Item 1.3 1.3.1- Um paralelepípedo tem os seus lados paralelos aos planos coordenados. Um de seus vértices está em A(-1; 2; 2) enquanto que o vértice oposto encontra-se em B(4; 6; 5). Calcule a distância entre seus vértices opostos. 1.3.2- Com relação ao sólido acima forneça o vetor área correspondente: a) à face inferior. b) à face da direita. Item 1.4 1.4.1- Encontrar em coordenadas cartesianas, o vetor A que liga (2, -4, 1) a (0, -2, 0), calculando também o vetor unitário associado a A. 1.4.2- Os vetores A = 4 ax + 5 ay –2 az e B = 2 ax + 8 ay + 3 az possuem origens coincidentes com a do sistema de coordenadas cartesianas. Determinar: (a) distância entre suas extremidades. (b) vetor unitário na direção de A; (c) um vetor C que seja paralelo ao vetor A e que possua módulo igual ao do vetor B. Item 1.5 1.5.1- Tomemos o campo de velocidades das águas de um canal profundo, reto e com uma declividade de 2% que pode ser representado por V = Vx ax + Vy ay + Vz az. Cada uma destas componentes depende das coordenadas do ponto onde a estamos observando. Suponhamos que o mesmo corre, por exemplo, na direção y. No centro do canal (x = 0) e na superfície da água (z = 0) tem-se a maior componente da velocidade da água na direção y que vale 12,0 m/s. Em regiões próximas às margens (|x| < larg/2) ou próximas ao fundo (z < 0) a velocidade da água diminui. Observe as afirmações com relação a este campo vetorial. I - Vx(x,y,z) = 0; Vy (0,y,z ) > Vy (10,y,z ); II - Vy (3,y,z ) Vy (-3,y,z ); Vy(0,0,0) < Vy(-7,0,0) III - Vy(0,y,0) > Vy(0,y,-6); Vz(0,0,0) = 0,24 m/s; Quais as alternativas que só possuem assertivas corretas? Análise Vetorial - 15 _______________________________________________________________________________________ 1.5.2 - Um campo vetorial é definido por W = 4x2yax – (7x+2z)ay + (4xy + 2z2)az. Determinar: (a) o módulo do vetor no ponto P(2, -3, 4); (b) o vetor unitário na direção do campo W no ponto P; (c) em que ponto no eixo z a intensidade de W é unitária. Item 1.6 1.6.1 - Mostrar que A . A = | A |2 1.6.2- Dados A = 2ax + 4ay – 3az e B = ax – ay. Calcular A . B. 1.6.3- Dados A = 2ax + 4ay e B = 6ay – 4az. Calcular o menor ângulo θ entre os vetores. 1.6.4- Dados F = (y – 1) ax + 2x ay , calcular o valor desse vetor aplicado ao ponto (2, 2, 1) bem como sua projeção sobre B dado por B = 5 ax – ay + 2 az. Item 1.7 1.7.1- Dados A = 2ax + 4ay – 3az e B = ax – ay. (a) calcular A x B. (b) determinar um vetor unitário na direção do vetor resultante. (c) calcular o menor ângulo θ entre esses vetores usando o produto vetorial. 1.7.2 - Sejam dois vetores F = - 45 ax + 70 ay + 25 az e G = 4 ax – 3 ay + 2 az determinar: (a) F x G; (b) ax x ( ay x F ); (c) ( ax x ay ) x F ; (d) um vetor perpendicular a F e G. Item 1.8 1.8.1- Dados os pontos P ( = 6, = 60o, z = -3 ) e Q(x = 3, y = -1, z = 4 ) determine a distância: a) de P até a origem; b) de Q até o pé da perpendicular ao eixo z que passa por este ponto. c) entre P e Q. 1.8.2 - Expresse o campo de temperaturas T = 240 + z2 –2xy em coordenadas cilíndricas. 1.8.3 - Determine a densidade no ponto P (-2, -5, 1) sendo que a mesma é expressa por: )cos2( 23)( 2 Zed 1.8.4 - Expresse o campo vetorial W = ( x-y ) ay em coordenadas cilíndricas. 1.8.5 - Expresse o campo vetorial F = cos a em coordenadas cartesianas. Item 1.9 1.9.1 - Dados os pontos P (r = 6, = 75o, = 60o) e Q (x = 3, y = - 1, z = 4), determine a distância: (a) de Q à origem; (b) de P até o plano y = 0; (e) entre P e Q. 1.9.2 - Expresse o campo de temperaturas T = 240 + z2 - 2xy em coordenadas esféricas. 1.9.3 - Se a densidade é obtida por r.e–r/2(5 + cos + sen .cos ), determine-a em P (- 2, - 5, 1). 1.9.4 - Expresse o campo vetorial W = (x - y) ay em coordenadas esféricas. 1.9.5 - Expresse o campo vetorial F = r cos ar em coordenadas cartesianas. I - 16 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ Respostas dos exercícios: 1.1.1 Veja no texto.1.1.2 Veja no texto. 1.2.1 (a) 5,00 unid; (b) 36,87o 1.2.2 (a) 5,59 unid; (b) 10,30o 1.3.1 7,07 unid. 1.3.2 (a) -20,0 az; (b) 15,0 ay 1.4.1 (a) 2 ax + 2ay - 1az ; (b) - 0,667ax+ 0,667ay –0,333az. 1.4.2 (a) 6,164 ; (b) 0,596ax + 0,745ay - 0,298az; (c) 5,23 ax + 6,54 ay - 2,61 az. 1.5.1 I e III; 1.5.2 (a) |W| = 53,4; (b) aw = -0,889ax – 0,412ay + 0,150az; (c) z = 0,4551; 1.6.1 |A|.|A|.cos 0o = |A|2 1.6.2 -2; 1.6.3 41,9o; 1.6.4 0,1826; 1.7.1 (a) -3 ax – 3 ay – 6 az (b) -0,408ax – 0,408ay – 0,816az (c) 74,80º 1.7.2 (a) 215 ax + 190 ay -145 az ; (b) - 45 ay ; -70 ax - 45 ay ; (c) (0,669 ax + 0,591 ay - 0,451 az ) 1.8.1 (a) 6,71; (b) 3,16; (c) 9,348 1.8.2 T = 240 + z2 - 2 sen 2; 1.8.3 d = 8,66 1.8.4 W = ( cos - sen ) ( sen a + cos a ) 1.8.5 )..( 22 yx ayax yx x F 1.9.1 (a) 5,10; (b) 5,019; (c) 6,498 1.9.2 240 + r2 (cos2 - sen 2 sen2 ); 1.9.3 1,706 1.9.4 W = r sen (cos - sen ) [ sen (sen ar + cos a) + cos a ] 1.9.5 )azaya.x( yx x F zyx 22 Análise Vetorial - 17 _______________________________________________________________________________________ PROBLEMAS (HAYT – Eletromagnetismo 4ª.ed. p.19) Item 1.1 a 1.4 1.1 - Dados os vetores zyx a4a2a6A e zyx a2a3a4B , ache: (a) um vetor unitário na direção de B2A ; (b) o módulo de B2A ; (c) um vetor C tal que 0CBA . 1.2 - Os três vértices de um triângulo estão localizados nos pontos A (- l, 2, 5), B( -4, -2, 3) e C (1, 3, -2) . Determine: (a) o perímetro do triângulo, (b) o vetor unitário na direção do segmento que une os pontos médios dos lados AB e BC, com o sentido do ponto médio de AB para o ponto médio de BC. 1.3 - Os vetores zyx a2a5a4A e zyx a3a8a2B possuem origens coincidentes com a do sistema de coordenadas cartesianas. Determine: (a) a distância entre suas extremidades; (b) um vetor unitário na direção de A ; (c) um vetor C que seja paralelo ao vetor A e que possua módulo igual ao do vetor B . 1.4 - (a) Determine as componentes de um vetor B tal que | B | = 2 e zyxB a.na4,0a5,0a , sendo n um escalar positivo. (b) Se zzyx aCa3a8C , determine Cz de tal modo que | zyx aaaC | seja mínimo. Item 1.5 1.5 - O campo de velocidades em um gás é dado por )2zyx/()azayax(5v 222zyx . Para o ponto P (- 2, 3, 1), determine: (a) o módulo da velocidade; (b) um vetor unitário especificando sua direção. **(c) Determine a equação do lugar geométrico dos pontos do espaço para os quais a velocidade tem módulo unitário. 1.6 - Um certo campo vetorial é especificado por zyx azyxaxyza zyx zyx A )(8 )(100 222 Para o intervalo 0 x 10 ao longo da reta y = 1, z = 2, esboce a variação de: *(a) AX vs x; * (b) | A | vs x. I - 18 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ 1.7 - Sendo zyx a)z2x4(a)zy4(a)yx2(G : (a) determine um vetor unitário que represente a direção de G no ponto P (1, 1, 1); (b) o lugar geométrico dos pontos para o qual a direção de G é a mesma do vetor zyx aaa . 1.8 - Um campo escalar é representado por T = 2xy - 5z. (a) Determine o campo vetorial S definido por zyx azTayTaxTS ./././ . Para o ponto P (l, 2, 3), determine: (b) T; (c) S ; (d) Sa . (Obs: Esta função S é chamada de gradiente de T) Item 1.6 1.9 - Dados os campos vetoriais zy 2 x 2 a)zyx(3ayz4ax2F e )zyx/()axazay(G 222zyx , determinar: (a) |F (2,-1,3)|; (b) Fa (- l, 2, - 2); (c) •GF no ponto (2, -2, 4); (d) o ângulo entre F e G no ponto (2, -2, 4). 1.10 - Sendo zyx a5a3a2A , zyx a4a3aB e zyx aa2a4C , determine: (a) o módulo de B3A ; (b) um vetor unitário na direção de CB ; (c) A componente de C na direção do vetor B ; (d) o ângulo entre A e C . 1.11 - (a) Determine o ângulo entre zyxx a4a7aA e zyx a3a4a5 sendo Ax = 10. Qual deve ser o valor de Ax de tal modo que o ângulo seja: (b) 90° ? (c) 62,1 o ? **1.12 - Dados os vetores zyx a9a8a6B , zyx a4a3a5C e os pontos P ( 1, 2, 3 ) e Q (4, 0, -3), determine: (a) 1B e 2B , sendo 21 BBB , e 1B paralelo a C e perpendicular a 2B ; (b) o ângulo entre B e o vetor que une P a Q. Item 1.7 1.13 - Dados zyx a5a4a3A e zyx a3a2aB , determine: (a) BxAC ; (b) )BxA(A • (c) )CxB(xA ; (d) o ângulo entre A e B . 1.14 - Sendo zyx a5a3a2A A = - 2ax + 3ay + 5az, zyx a4a3aB e zyx aa2a4C , determine: (a) BxA ; (b) •C)BxA( ; (c) )CxB(A • ; (d) um vetor unitário normal a B e a C . Análise Vetorial - 19 _______________________________________________________________________________________ 1.15 - Os três pontos A (- l, 6, 2), B (2, 4 - 3) e C (4, l,- 5) definem um triângulo e um plano. Sabendo-se que um triângulo é a metade de um paralelogramo, pede-se determinar: (a) a área do triângulo; (b) um vetor unitário normal ao plano. 1.16 - Sejam os vetores que interligam a origem aos pontos A (4, 7, - 5) e B (2, - 3, 6). Estes dois vetores determinam dois lados de um paralelogramo. (a) Especifique as coordenadas do ponto C coincidente com o quarto vértice. (b) Determine a área do paralelogramo. (c) Ache os quatro ângulos internos. Item 1.8 1.17 - No ponto C (2, 30°, 5), um vetor A é expresso, em coordenadas cilíndricas, como sendo za10a30a20A . Determine: (a) | A | no ponto C; (b) a distância da origem ao ponto C; (c) o ângulo entre A e a superfície = 2 no ponto C. 1.18 - Em um certo ponto dois vetores são dados em coordenadas cilíndricas, por: za3a8a5M e za10a2a4N . Determine: (a) •NM ; (b) componente escalar de M na direção de N ; (c) a componente vetorial de M na direção de N ; (d) NxM ; (e) vetor unitário normal a M e a N . 1.19 - Um campo de força é representado no ponto P (8; 120°; 5) por za20a12a25F . Determine a componente vetorial de F que é: (a) perpendicular ao cilindro = 8; (b) tangente ao cilindro = 8; (c) tangente ao plano = 120°. (d) Determine um vetor unitário que seja perpendicular a F e tangente ao cilindro = 8. 1.20 - As superfícies que delimitam um volume são definidas por: = 5 e = 12, = 0,1 e = 0,4 , z = - l e z = 3. Determine: (a) o comprimento de segmento linear que une dois vértices opostos do volume; (b) o volume delimitado pelas superfícies em questão. 1.21 - Um campo elétrico é dado por za.4a)/50(E . Determine: (a) o vetor unitário Ea , em coordenadas cartesianas,no ponto P (10, 20°, 2); (b) a equação do lugar geométrico dos pontos para os quais | E | = 10. I - 20 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ 1.22 - Um campo vetorial é representado por za.z.4a sen..5a cos.z.10G . Determine: (a) | G (2;30°;1,5)|; **(b) os vetores NG e TG , em coordenadas cilíndricas, tais que TN GGG e TG é paralelo a Xa e perpendicular a NG no ponto (2; 30°; 1,5). 1.23 - Sejam os pontos P (8, 2, 1) e Q (- 2, 7,4) expressos em coordenadas cartesianas. Determine: (a) as coordenadas cilíndricas de cada ponto; (b) a expressão de um vetor no ponto P, em coordenadas cilíndricas, sabendo que tal vetor une o ponto P ao ponto Q; (c) idem para um vetor no ponto Q, sabendo que tal vetor une o ponto Q ao ponto P. Note que o último resultado não é o simétrico ao resultado anterior porque a e a têm direções diferentes nos dois pontos. Item 1.9 1.24 - Um vetor C é expresso no ponto K (r = 2, = 30°, = 160°), em coordenadas esféricas, como a10a30a.20C r . Determine: (a) | C | no ponto K; (b) a distância da origem ao ponto K; (c) o ângulo entre C e o cone = 30° no ponto K. 1.25 - Dois vetores são definidos em um ponto P a5a3a.10F r e a3a5a2G r . Determine no ponto P: (a) •GF ; (b) a componente escalar de G na direção de F ; (c) a componente vetorial G na direção de F ; (d) FxG ; (e) um vetor unitário perpendicular a F e a G . 1.26 - Um campo vetorial é definido no ponto B(r = 5; = 120°; = 75°) como sendo a15a5a12A r . Determine a componente vetorial de A que: (a) é normal à superfície r = 5; (b) tangente à superfície r = 5; (c) tangente ao cone = 120°. (d) Determine um unitário perpendicular a A e tangente ao cone = 120°. 1.27 - As superfícies que delimitam um volume são definidas r = 5 e r = 12, = 20° e = 80°, = 0,1 e = 0,4. Determine: (a) o comprimento de um segmento linear que una dois vértices opostos do volume; (b) as áreas das superfícies externas; (c) o volume determinado pelas superfícies em questão. **1.28 - Um campo vetorial é definido, em coordenadas esféricas, por a]r/)sen[(a]r/)[(cosF r . Determine: (a) a expressão deste campo em coordenadas cartesianas; (b) F (l, 2, 3). Análise Vetorial - 21 _______________________________________________________________________________________ **1.29 - Dados os pontos P (4, 7, 3) e Q (- 3, 6, - 5), determine: (a) as coordenadas cilíndricas do ponto P; (b) as coordenadas esféricas do ponto P; (c) o vetor PQR , em coordenadas cilíndricas, no ponto P. **1.30 - Transforme o campo vetorial yaxA para: (a) coordenadas cilíndricas e determine-o no ponto P (2, -5, 3); (b) para coordenadas esféricas e determine-o no ponto P. **1.31 - Expresse o campo vetorial zy 22 axza)yx(W em: (a) coordenadas cilíndricas no ponto P ( = 6, = 60°, z = - 4); (b) coordenadas esféricas no ponto Q (r = 4, = 30°, = 120°). I - 22 Teoria Eletromagnética ________________________________________________________________________________________________ Resposta dos problemas (Hayt; p.393) 1.1 (a) 0,1741 ax + 0,696 ay – 0,696 az ; (b) 11,49; (c) 2 ax - 5 ay + 6 az. 1.2 (a) 21,39 u.c. (b) 0,2722ax + 0,1361ay – 0,9526az ; 1.3 (a) 6,16 u.c.; (b) 0,596ax + 0,745ay – 0,298az ; (c) C = 5,23ax + 6,5ay – 2,62az ; 1.4 (a) 1,0 ax - 0,8y +1, 5362az ; (b) Cz = 1; 1.5 (a) 1,169; (b) av= -0,5345ax+ 0,8018ay + 0,2673az ; (c) esferas de raio = 4,56 ou 0,438 u.c. 1.6 Gráficos 1.7 (a) aG= 0,1826ax+ 0,913ay + 0,365az ; (b) reta: y = 2x/11 e z = 12x/11; 1.8 (a) S = 2y ax+ 2x ay – 5 az; (b) – 11; (c) 6,7082; (d) aS= 0,5963ax+ 0,2981ay - 0,7454az 1.9 (a) 37,4º; (b) aF = 0,0601ax- 0,9609ay + 0,2703az; (c) 19,67; (d) 41,6º 1.10 (a) 13,298; (b) aB-C = -0,390ax + 0,651ay - 0,651az; (c) -1,176; (d) 108,57º 1.11 (a) 83,68º; (b) 8; (c) 25,9 ou 2,43; 1.12 (a) B1 = 3ax – 1,8ay + 2,4az; B2 = -9ax – 6,2ay + 6,6az; (b) 126,5º 1.13 (a) 2ax +4ay + 2az; (b) 0; (c) -28 ax +4 ay + 20 az; (d) 169,3º 1.14 (a) -27ax -3ay - 9az; (b) -111; (c) -111; (d) -0,2214 ax - 0,7527 ay – 0,6199 az; 1.15 (a) 6,36 u.a.; (b)aN = (0,864ax + 0,314ay + 0,393az; 1.16 1.17 (a) 37,2; (b) 5,39; (c) 57,7º 1.18 (a) -6; (b) 0,54772; (c) -0,2a + 0,1a - 0,5az (d) -8,6a - 62a - 22az; (e) (0,7943a +0,5726a +0,2032az); 1.19 (a) 25a; (b) 12a - 20az; (c) 25a - 20az; (d) (0,857a - 0,514az) 1.20 (a) 6,05 u.c; (b) 224,3 u.v. 1.21 (a) 0,734ax -0,267ay – 0,625az; (b) cilindro: =5.46 u.c. 1.22 (a) 15,16; (b) GT = 13,75 ax; GN = 2,165 ay + 6,0 az; 1.23 (a) P(8,25; 14,04º; 1); Q(7,28; 105,9º; 4); (b) -8,49a +7,28a + 3az; 1.24 (a) 37,41; (b) 2; (c) 24 ax – 8,88 ay + 15 az; (d) -36,69º; 1.25 (a) 20; (b) 1,728; (c) 1,493ar - 0,448a + 0,746a; (d) 34 ar + 20a - 56a; (e) (0,496ar + 0,292a - 0,818a); 1.26 (a) -12ar; (b) -5 a + 15a; (c) -12ar + 15a; (d) (0,781 ar + 0,6246a); 1.27 (a) 11,21 u.c. (b) 385,81 u.v. 1.28 1.29 (a) P(8,06; 60,3º 3); (b) P (8,60; 69,6º 60,3º) 1.30 1.31 (a) -15,59a - 9a - 12az; (b) -3,87 ar + 0,323a + a;
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