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Silvio Romero: ➡ ✅ Tinha ideias ambíguas; ✅Criticou o Romantismo; ✅Fundador da crítica moderna brasileira; ✅Método de análise científica; ✅Foi criticado por priorizar a ciência em detrimento a análise literária em si; ✅Negava um nacionalismo fechado em si; ✅Defendia um nacionalismo que valorizasse os aspectos da língua brasileira e do seu povo. Que dialogava com influências externas, porém sem se submeter a elas. José Veríssimo ➡ ✅ Crítica pautada por análises segmentadas. Para identificar o sim e o não dos fenômenos em geral ; ✅Ao analisar uma obra, primero estudava sua biografia, para depois referir-se aos contextos sociais e por último analisar a obra em si; ✅ Pensamento dúbio em relação a literatura- ao mesmo tempo em que a concebia como algo autonomo, com verdade e força própria, também a considerava produto de movimentos da história, do meio natural e do ambiente social; ✅ Defendia o nacionalismo; Nelson Sodré ➡ ✅ Seu trabalho historiográfico teve como base os fundamentos econômicos do país e a doutrina marxista; ✅ Sua obra: A História da Literatura Brasileira mostrou-se sempre aberta ao diálogo, tendo 10 edições publicadas; ✅Abordou obras literárias a partir da cultura brasileira; ✅ Para Sodré, a literatura brasileira só pode ser considerada nacional a partir do Modernismo; ✅ Sua análise se baseia em 3 momentos da história: o primeiro o Romantismo, o segundo ocorre um mergulho na subjetividade com romanticos e Machado de Assis e o terceiros se volta para os regionalistas , reconciando-se com a terra. Afrânio Coutinho➡ ✅ Considera a literatura uma manifestação da natureza estética, independente de fatores contextuais; ✅ Valoriza os fatores estéticos da obra; ✅ Apesar de criticar o historicismo literário, também divide sua coleção em eras. ✅ Para Coutinho, desde a colonização, o Brasil já apresentava traços literários distintos da metrópole. Diferente dos pensamentos de Romero e Veríssimo, que considerava a literatura produzida no Brasil na época colonial como um ramo da portuguesa. Antônio Candido➡ ✅ Em sua Formação da Literatura Brasileira contemplam-se dois períodos: Acardismo e Romantismo; ✅ Candido diferencia manifestação literária de sistema literário. Para ele, o primeiro refere-se aos escritos que não circularam coletivamente. Já o segundo.é o funcionamento orgânico da literatura, quando há uma interação entre autor, obra e publicação, isso acontece a partir do Arcadismo; ✅ Sua obra provoca uma leitura que leva a literatura a interferir na sociedade e a sociedade a interferir na literatura; ✅Caracterizou-se por fazer uma análise social como mecanismo para compreender as obras literárias e as relações que estas estabelecem com seus autores e leitores; ✅ Sua obra une as duas perspetivas normalmente opostas: histórica e estética; ✅ Destaca como principais autores: Claudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga - Arcadismo - e Gonçalves Dias e José de Alencar- Romantismo. Resumo aula 6 Iniciamos esta aula evocando alguns dos afamados questionamentos de Santo Agostinho a respeito do tempo, destacando o que nele era certeza e impossibilidade de definição. Com isso, estabelecemos um vínculo aos questionamentos feitos por José Veríssimo a respeito da definição de literatura, procurando demonstrar o quanto isso foi raro em seu tempo e benéfico para crítica dele e de seus sucessores, visto dar ao estudo literário maior profundidade e autonomia em relação às demais ciências. A importância de termos frisado a atitude indagadora de Veríssimo, segundo cremos, consistiu em ilustrar uma concepção presente em sua História da literatura brasileira, que é a de, antes de arrolar textos e autores, identificar o que é literatura em sentido específico, artístico, e o que é literatura entendida como amplo conjunto de textos. Por fim, abordamos o já referido mais importante livro do autor, tentando enfocar o que hoje parece a nós, leitores do século XXI, seus acertos e erros, como sugere o afastamento do excesso cientificista e a presença do excessivo nacionalismo, respectivamente. Resumo aula 10 Nesta aula, vimos inicialmente o percurso formativo de Antonio Candido como crítico literário, abordando sua atuação como crítico titular do jornal Folha da Manhã na década de 1940. Conforme apresentamos, ele já demonstrava ali não ceder a qualquer tipo de amarra ideológica que prejudicasse a compreensão da literatura como fenômeno principalmente artístico, produto da sensibilidade do homem. Estando o autor de literatura inserido num contexto sociocultural, Antonio Candido viu na análise social um mecanismo de aprofundamento da compreensão das obras literárias, e as relações que estas estabelecem com seus autores e leitores. Isso foi abordado na parte dedicada ao estudo dos pressupostos teóricos de Formação da literatura brasileira, a qual passa a ser objeto central da próxima aula. Resumo aula 11 Na aula de hoje, retomamos, inicialmente, os principais pressupostos teóricos da Formação da literatura brasileira, assinalados na segunda parte da aula anterior. Em seguida, destacamos o significado que Arcadismo e Romantismo tiveram para o curso histórico da literatura brasileira, evocando as interpretações que Antonio Candido fez de alguns de seus principais autores: Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, no caso árcade; Gonçalves Dias e José de Alencar, no caso romântico. Na segunda parte, comentamos o livro O sequestro do Barroco na formação da literatura brasileira, de Haroldo de Campos, apontando certa deturpação interpretativa cometida pelo livro.
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