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UniAGES
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
CLEITON CERQUEIRA COSTA
A Arte de Argumentar
Fichamento apresentado no curso de Engenharia Agronômica do Centro Universitário AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina PT (produção textual) no 1º período, sob orientação do Prof. Mateus Jesus.
	CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
	VALOR
	PONTUAÇÃO
	Objetividade.
	2,0
	
	Reprodução das informações significativas.
	3,0
	
	Capacidade de elaboração de síntese.
	2,0
	
	Respeito à norma culta e a ABNT.
	3,0
	
	Total
	10,0
	
Paripiranga
Maio de 2017
ABREU, Antônio Soárez. A ARTE DE ARGUMENTAR: Gerenciando Razão e Emoção. 4° ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
A obra presente traz algumas discursões relevantes que contribui para a construção de argumentos críticos e reflexivos, diante da diversidades de informações nos meios de comunicação ao qual o indivíduo depara-se diariamente. Baseado nesta linha de pensamento, a obra é de fácil leitura com debate didático, apresenta uma linguagem clara e bem estruturada, recomendada para os leitores que tem o intuito de aperfeiçoar sua capacidade de argumentação, além disso consiste em um livro que expõe algumas técnicas argumentativas. No início do livro o autor destaca uma discursão sobre os meios de comunicação, ou seja, a influência da mídia no mudo da atualidade e da globalização. O exemplo pertinente utilizado pelo autor foi o caso da esposa Ferdand Marcos, presidente da Filipinas, ao qual a mídia construiu algumas falsas ideias acerca da quantidade se sapatos que a mesma colecionava, logo afirmaram que isso era questões psicológicas e mentais, o público acreditaram fielmente sem buscar outros meios de informações para verificar tal suposta afirmação disseminada pela mídia. Esse exemplo é bastante pertinente, pois entendemos por meio dele, a força que a mídia exerce ao passar uma informação ao seu público alvo.
Para melhor entender tal processo que o livro aborda na questão de argumentação, é valido ressaltar a importância da relação com outras culturas como é destacado no trecho extraído da obra: “Quando entramos em contato com o outro, não gerenciamos apenas informações, mas também a nossa relação com ele. Um bom dia, um muito obrigado, as formas de tratamento (você, a senhora) tudo isso é gerenciamento de relação” (p. 6). Dessa forma, entende-se que o contato com outras pessoas consiste em relações de costumes e crenças atrelado a uma bagagem de experiência que cada indivíduo exerceu e exerce na sua vida pessoal ou profissional. São baseado nessas perspectivas que o autor ABREU, apresenta como o pensamento humano é influenciado ao entrar em contato com outros meios de comunicação, envolvendo dois pontos a razão e a emoção.
Em seguida o autor apresenta algumas condições de argumentações que é compreendida em quatro pontos tais como: a delimitação de uma tese e ter em mente a resolução da própria tese, o segundo ponto é ter uma linguagem comum acessível a diferentes públicos, o terceiro ponto de argumentação consiste em um contato positivo com o auditório e saber ouvi-lo o mesmo, e por fim o quarto ponto que segundo (ABREU, 2001), é considerado mais importante neste processo agir de forma ética ou seja, argumentar de maneira transparente e honesta, sem deixar lacunas e dúvidas no seu discurso, para depois não haja problemas futuros. Dessa forma, o autor destaca que para ter credibilidade nas relações sociais, políticas e econômicas, o indivíduo deve possui um comportamento verdadeiro no seu discurso.
Segundo (ABREU, 2001), o gerenciamento de informações compreende ante de tudo em uma seleção de fontes capaz de transformar a informação em conhecimento. Dessa forma, O autor alerta e destaca o cuidado que devemos termos ao construir pontos de vistas tendo como referência principal a mídia, pois segundo o autor a história narrada pela mídia pode ser fragmentada contribuindo para a criação de estereótipos acerca do real acontecimento. Assim é necessário que analisarmos todas as linhas de gerenciamento, para que seja extraído as verdadeiras informações, para isso, devemos exercer um novo olhar crítico e reflexivo diante das informações apresentadas pelos meios de comunicação. 
 De modo geral, o autor tenta busca por meio de sua obra à origem da argumentação, para isso, apresenta uma viagem pela história falando da Grécia antiga, civilização que tinha em seus costumes o hábito do discurso retorico, ou melhor a persuasão e arte de convencer. A retórica, tem como os primeiros registros em Atenas e foi elaborada por sofistas, que detinham o poder de argumentar ou persuadir. O ato de persuadir baseado na concepção de ABREU consiste em lições: 
A primeira lição de persuasão que temos a aprender, então, é educar nossa sensibilidade para os valores do outro. Se não formos capazes de saber quais são esses valores, de nos tornarmos sensíveis a eles, seremos incapazes de persuadir. É preciso, contudo, que se trate de valores éticos (p. 32).
Nota-se que a primeira lição é compreendida pelo respeito de valores e princípios, pois segundo o autor acima, se não haver essa prática de respeito, o sujeito torna-se incapaz de persuadir, dessa forma, os valores étnicos culturais, é inserido no processo de persuasão como palavras chave para o ato de convencer. Por outro lado, Abreu expõe alguns tipos de argumentos intituladas como: O Argumento Pragmático, Argumento do Desperdício, Argumentação pelo Exemplo, Argumentação pela Analogia. Todos esses argumentos vem inserido na obra seguido por exemplos que facilita para a compreensão do assunto, é perceptível no livro a presença de vários referenciais teóricos que dialoga com algumas ramificações argumentativas. Além disso existem outras fontes utilizadas como embasamento teóricos como: letras de músicas, trecho de jornais, poema discursos e poesia e etc.
No último capítulo o autor apresenta uma indagação, recorrente a toda sua discursão destacas nos capítulos anteriores, descrita como: “Afinal de Contas, o Que É Argumentar?” esta questão é o título do capitulo que é respondida da seguinte forma: 
Argumentar é motivar o outro a fazer o que queremos, mas deixando que ele faça isso com autonomia, sabendo que suas ações são frutos de sua própria escolha. Afinal, as pessoas não são máquinas esperando ser programadas. Persuadir é ter certeza de que o outro também ganha com aquilo que ganhamos (p. 42).
Ou seja, arte de argumentar está interlaçado a vários aspectos voltados para o gerenciamento e organização das informações. Segundo (ABREU, 2001), saber argumentar consiste em uma integração universo com o resultado do que queremos de maneira construtivo e cooperativo.
Para concluir, a presente discursão acerca da obra “A arte de Argumentar”, é valido ressaltar a relevância deste livro para a formação acadêmica e profissional do engenheiro agronômico, elencado sua relação para os valores que norteia a área Agronômica. Uma das discursões que o livro traça é a questão do comportamento ético, este fator relaciona com o princípio profissional ao qual o engenheiro deve exercer diante de uma plateia durante uma palestra ou um evento, claro que este valor ético é essencial para a credibilidade profissional e pessoal, foi demostra ao público alvo um profissional comprometido com suas funções e competências respeitando as diversidades regionais, culturais e territoriais, além disso. Tal ação é compreendido como a primeira lição para a arte de persuadir descrito na obra presente. Assim, o trabalho de Antônio Suárez Abreu, torna-se importante para o profissional que tem como requisito a capacidade de convencer seu público, automaticamente, contribuindo para o empreendedorismo ao qual o Engenheiro Agronômico está inserido.