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Avaliação da influência da composição química e presença de detritívoros na decomposição foliar e floral de Catharanthus roseus

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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PRESENÇA DE DETRITÍVOROS NA DECOMPOSIÇÃO FOLIAR E FLORAL DE Catharanthus roseus
GALVÃO, Bárbara Verena Dias1; BARBOSA, Daiane da Silva1; TODJRO, Kossiwa Marcelle Esther1; SILVA, Lia Carolina Melo da1; FERREIRA, Lívia Leite1; CARVALHO, Rutheneia Sofia Jose Tavares de1.
1Graduando em Biomedicina – UNIRIO /Rio de Janeiro
Introdução
Decomposição é um processo que envolve a liberação de energia e a mineralização de nutrientes químicos, isto é, a transformação de elementos de uma forma orgânica para a forma inorgânica (BEGON et. al, 2006), ou seja, nutrientes minerais, que podem assim, ser absorvidos pelas plantas, que por sua vez, fecham os ciclos biogeoquímicos (VENDRAMI et. al, 2012), ao utilizar estes nutrientes na produção de matéria viva. É um fenômeno ecológico importantíssimo por regular a ciclagem de nutrientes, fator essencial para a manutenção do equilíbrio ecológico dos ecossistemas.
Essa conversão ocorre pela degradação gradual da matéria morta e depende de diversos fatores abióticos e bióticos, como temperatura, umidade, tempo, elevação e tipo de solo, exposição solar e distribuição de micro e macrodetritívoros no biótopo, organismos que se alimentam de detritos vegetais em diversos estágios de decomposição, como insetos e outros invertebrados, responsáveis pela quebra da matéria em partículas menores, tornando o material mais acessível a decompositores, como fungos e bactérias, responsáveis pela mineralização do material (SIQUEIRA, 2004; ARAÚJO, 2012).
Além disso, outro fator que influencia na decomposição é o tipo de matéria orgânica (vegetal ou animal). Para Arato (2006, p. 8), “materiais que apresentam rápida decomposição atuam diretamente como fonte de nutrientes e energia para a biota, enquanto que aqueles materiais mais recalcitrantes permanecem sobre o solo, conferendo-lhe proteção física”. A velocidade de decomposição da matéria vegetal é, geralmente, inversamente proporcional à quantidade de celulose, lignina e as relações entre elementos como carbono, nitrogênio e fósforo. 
Vários estudos já mostraram que há diferenças nas concentrações de destes compostos na composição química de diferentes tecidos vegetais (TRUONG, 2007; DEL BAÑO, 2003), assim como a conhecimento empírico nos permite observar a diferença existente velocidade de decomposição de raízes, caule, frutos, sementes, folhas e flores. Em relação aos dois últimos, podemos citar o caso da grande quantidade clorofila presente nas folhas, o que lhes confere a coloração verde e a capacidade fotossintética, pigmentos específicos das pétalas de flores, além nas variações de celulose e lignina, o que lhes confere graus de resistência diferentes.
Este estudo visa avaliar a influência da composição química do tecido vegetal e da ação da fauna de solo, influenciada pela presença ou ausência de agente químico que elimine micro e macrodetritívoros (naftalina), na decomposição de folhas e flores de Catharanthus roseus (Apocynaceae), popularmente conhecida como vinca, coletadas do jardim do Instituto de Biociências (IBIO) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Referências
ARATO, H. D. Caracterização química e decomposição de folhas de espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica. 2006. 96 f. Dissertação (Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas) – Universidade de Viçosa, Viçosa.
ARAÚJO, V. F. P. Produção e decomposição da serrapilheira em um ecossistema semiárido do nordeste brasileiro: variação temporal e espacial e efeito da fauna de solo sobre a serrapilheira. 2012. Tese (Doutorado em Zoologia) – Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecology: from individuals to ecosystems. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, cap. 11, 2006. 759 p.
BROWN, G. G.; PASINI, A.; OLIVEIRA, L. J. A vida do solo no sistema plantio direto macro, micro e mesofauna, suas funções e importância. In: ENCONTRO NACIONAL DE PLANTIO DIRETO NA PALHA: produzindo alimentos e energia com sustentabilidade. 11 ed., 2006, Londrina. Anais... Foz do Iguaçu: Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação, 2006. p. 97-105.
DEL BAÑO, M. J. Phenolic diterpenes, flavones, and rosmarinic acid distribution during the development of leaves, flowers, stems, and roots of Rosmarinus officinalis. Antioxidant activity. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 51, n. 15, p. 4247-4253, 2003.
SIQUEIRA, J. O.; MOREIRA, F. M. S. Biologia e Bioquímica do Solo. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2004.
TRUONG, V. D.; MCFEETERS, R. F.; THOMPSON, R.T.. (2007). Phenolic acid content and composition in leaves and roots of common commercial sweetpotato (Ipomea batatas L.) Cultivars in the United States. Journal of Food Science, 72: C343–C349.
VENDRAMI, J. L.; JURINITZ, C. F.; CASTANHO, C. T. Litterfall and leaf decomposition in forest fragments under different successional phases on the Atlantic Plateau of the state of Sao Paulo, Brazil. Biota Neotropical, v. 12, n. 3, p. 136-143, 2012.

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