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Relatório Costão e praia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS
BÁRBARA VERENA DIAS GALVÃO 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
PRAIA, COSTÃO ROCHOSO E TEIA TRÓFICA
RIO DE JANEIRO - RJ
2015
BÁRBARA VERENA DIAS GALVÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
PRAIA, COSTÃO ROCHOSO E TEIA TRÓFICA
Relatório de aula prática apresentado como requisito para obtenção parcial de nota referente à disciplina de Elementos de Ecologia no curso de Biomedicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Professoras: Betina Kozlowsky Suzuki e Tatiana Fabricio Maria.
RIO DE JANEIRO - RJ
2015
INTRODUÇÃO
	No dia 7 de abril de 2015, durante a saída de campo até a Fortaleza de São João, na Urca, as turmas de Biomedicina e Biologia foram divididas em três grandes grupos. Cada um destes seguiu, junto a um dos professores e monitores, para os ecossistemas que seriam abordados (praia e costão). Durante as atividades, foi possível correlacionar os fenômenos observados, com os conceitos expostos nas aulas teóricas e as informações apresentadas pelos orientadores ao longo da prática, integrando os conhecimentos obtidos acerca dos ambientes tratados e dos seres vivos nele presentes, o que será descrito neste relatório.
	
PRAIA
Descrição das atividades realizadas.
Para a observação da praia, foi feita uma coleta de areia para a observação de pequenos animais que ali vivem, os alunos utilizaram uma pá e uma rede de malha de pesca para capturar tais organismos. Em seguida foram discutidos os aspectos físicos e funcionais da praia e as características e adaptações de cada um dos animais. Os alunos puderam participar ativamente no processo da coleta e também entrando em contato com os organismos da praia, facilitando o procedimento didático.
Características do ambiente.
A praia visitada está localizada na parte marinha de uma faixa litorânea denominada de zona costeira brasileira e no Sudeste possui clima tropical, constantemente úmido e com pouca matéria orgânica. E um dos principais fatores responsáveis pela formação do solo da praia é ação das ondas, das chuvas e da brisa marítima, que há milhões de anos vem causando o desgaste de massas rochosas próximas, consequentemente liberando, entre outros elementos, pedras, cascalhos e grãos de areia, estes últimos, são feitos predominantemente de quartzo, um mineral abundante da Serra do Mar, maciço rochoso que cerca a região. É comum que a areia mude de lugar devido ao intenso movimento das marés, que também traz elementos aquáticos à faixa arenosa, como conchas, e restos de algas e outros animais.
Adaptações dos organismos.
Devido ao fato da faixa arenosa ser um substrato de estrutura instável, pela exposição à constante ação das marés que cobrem periodicamente a faixa arenosa, os animais que vivem nesse ecossistema possuem adaptações morfológicas e comportamentais específicas para lidar com os fatores ambientais da vida na praia, como variações de temperatura da água e do ar, mudanças na salinidade, exposição solar, etc. Tais fatores também determinam o zoneamento das espécies, ou seja, a formação de faixas com organizações próprias, fator que diminui a competição entre os organismos da praia.
Dentre estas adaptações, podemos citar: a cor transparente de vários destes animais, que ocorre devido à grande quantidade de água em seus tecidos, uma característica adaptativa que também possibilitou a flutuação; alguns animais que vivem na zona intertidal, como os mexilhões, possuem um mecanismo para fechar-se de forma que evitem a perda de umidade no interior de seus corpos durante a maré baixa; os frágeis moluscos podem proteger-se dentro de suas conchas, além de sistemas de fixação de algas, entre outros.
COSTÃO ROCHOSO
Descrição das atividades realizadas.
O grupo foi levado às proximidades do costão rochoso onde foi possível observar as características e a fauna e flora do ambiente, enquanto o professor discursava acerca deste ecossistema.
Características do ambiente e adaptações dos organismos.
O costão rochoso é um ambiente costeiro heterogêneo constituído por rochas de origem vulcânica e situa-se em um local de transição entres os meios aquático e terrestre. São importantes por conter uma vasta riqueza de espécies, fator de grande importância no estudo ecológico de comunidades que podem prover importantes contribuições em avaliações ambientais (ANDREW & MAPSTONE, 1987). Assim como a praia, o costão rochoso pode ser modelado e apresentar uma variação de biodiversidade em escala espacial de acordo com o estresse que as espécies sofrem pelo contato com as marés, os ventos e chuvas, gerando limites bem definidos entre as populações, fenômeno conhecido como zonação. Desta forma, o costão pode ser dividido em supralitoral, mesolitoral e infralitoral.
A zona supralitoral é raramente coberta pela água, e o substrato recebe apenas o respingo das ondas, possui menor biodiversidade, seu limite superior possui coloração escura dada por líquens e é caracterizada por bromélias, gastrópodes, baratinha da praia, pequenos caramujos, etc. Nesta zona, fatores como radiação solar e temperatura tem grande influência na distribuição dos organismos, que são bem adaptados à perda de água e à variação da temperatura. A mesolitoral é a região exposta às flutuações das marés, onde é possível observar a presença de algas, mexilhões e cracas, estas estão mais adaptadas à dessecação. As adaptações dos organismos desta zona, predominantemente pequenos, geralmente estão ligadas a perda de água de forma rápida, fator necessário para alguns crustáceos e moluscos para manter-se nessa região. E a região infralitoral permanece continuamente submersa, possui contato com o solo arenoso, e conta com a presença de algas bentônicas e coralináceas, peixes e ouriços-do-mar. 
TEIA TRÓFICA
Devido às condições climáticas, não foi possível realizar esta atividade durante a visita ao Forte da Urca, porém como foi solicitado, encontra-se abaixo uma teia trófica, formada com alguns dos organismos utilizados na prática.
Frequentemente o principal fator limitante nos costões é a competição por espaço para locomoção ou fixação, o que traz a esses organismos a necessidade de se adaptarem para garantir o espaço, como epibiose (relação não simbiótica na qual encontramos organismos vivendo uns sobre os outros), rápida colonização; e deslocamento de organismos mais velhos.
detritívoro
c.
 secundário
c.
 primário
produtor
CONSIDERAÇÕES
	As atividades realizadas durante a visita ao Forte de São João, foram muito proveitosas do ponto de vista didático, pois através delas foi possível observar na prática os conceitos e fenômenos estudados nas aulas teóricas da disciplina. Porém, ficaram claro os problemas que tivemos devido às condições climáticas que trouxeram um grande desconforto aos alunos, dificultando assim, um maior aproveitamento e completa realização das atividades planejadas por parte de toda a turma. Para o próximo período, pode-se sugerir que se faça a prática em melhores condições climáticas com maior participação prática de todos, e divisão de grupos menores, pois muitos alunos demonstraram pouco interesse na realização do relatório, deixando para elaborá-lo apenas uma semana antes da entrega além do compartilhamento de cópias de relatórios entre os grupos, prejudicando os colegas de classe.
REFERÊNCIAS
AB'SABER, A. N. Ecossistemas do Brasil. Metalivros, 2006.
ANDREW, N.L.; MAPSTONE, B. D. 1987. Sampling and description of spatial pattern in marine ecology. Oceanography and Marine Biology: An Annual Review, v. 25, pp. 39-90.
A ZONA COSTEIRA BRASILEIRA. Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/ag
ua/ecossitema_costeiro/a_zona_costeira_brasileira.html Acesso em 17 abr. 2015. 
CARVALHAL, F.; BERCHEZ, F. A. S. Costão Rochoso, a diversidade em microescala. Disponível em: http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/index2.htm. Acesso em 17 abr. 2015.
COUTO, R. G. coord.Ecossistemas Brasileiros. BRASIL: Index, 1988.
FRONTIER, S. Os ecossistemas. Instituto Piaget, 2001.
ODUM, E. P. Fundamentos de Ecologia. C. M. Baeta Neves (Trad.). 6ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1976.
OLHAR AMBIENTAL. Disponível em: http://www.profotos.com.br/Olhar_Ambiental/ZonaCost
eira.htm. Acesso em 17 abr. 2015.
PEREIRA, R. C.; SOARES-GOMES, A. edit. Biologia Marinha. 2 ed. Interciência. 2009. 656 p.
SANTOS, W. A.; GOMES, E. A. Importância econômica dos costões rochosos. Saúde & Ambiente em Revista, Duque de Caxias, v.1, n.2, p.51-59, jul-dez 2006.
ZONA COSTEIRA. Disponível em: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/bi
omas/bioma_costeiro/. Acesso em 17 abr. 2015.

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