Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo Farmacologia – 1 etapa Flávia Helena da Silva Farmacocinética Conceito: é o "caminho" que o medicamento segue no organismo de seres vivos como humanos. Estuda a absorção do fármaco, sua distribuição nos líquidos corporais, sua metabolização e sua excreção. Processos Farmacocinéticos: Absorção, Distribuição, Metabolismo, Excreção. Absorção É a transferência de um fármaco desde o seu local de administração até a circulação sanguínea. Deve-se a biodisponibilidade do fármaco, através das suas vias de administração. Ela depende da escolha da via. Enteral – biodisponibilidade reduzida Parenteral – 100% de biodisponibilidade (na forma ativa) Fatores que influenciam na absorção; Concentração Forma farmacêutica Formulação Área absortiva Metabolismo Estado nutricional do paciente Circulação local Presença de alimentos Patologias Biodisponibilidade: Quantidade de fármaco que alcança a circulação sistêmica Quantidade de fármaco administrado Melhor absorção no estômago: fármaco ácido Melhor absorção no intestino: fármaco básico DISTRIBUIÇÃO Depende do volume de débito cardíaco, fluxo sanguíneo, volume tecidual, propriedades físico-químicas; características da membrana; ligação a proteínas plasmáticas. Mais irrigação, maior concentração do fármaco. Distribuição conjugada ALBUMINA – carreadora de fármacos ácidos. Alfa- GLICOPROTEINA – carreador de fármacos básicos. Ligação dos fármacos as proteínas plasmáticas, depende: Concentração do fármaco livre, afinidade do fármaco pelos locais de ligação, concentração das proteínas. A co-administração de dois ou mais fármacos, em que todos se ligam altamente às proteínas plasmáticas, pode resultar numa concentração plasmática da forma livre de um ou de ambos os fármacos mais alta do que o esperado. Essa situação deve-se ao fato de que os fármacos co-administrados competem pelos mesmos sítios de ligação nas proteínas plasmáticas. A concentração aumentada de fármaco livre pode ter o potencial de produzir efeitos terapêuticos e/ou tóxicos aumentados do fármaco. Nesses casos, podemos deduzir que será necessário ajustar o esquema de dosagem de um ou de ambos os fármacos, de modo que a concentração de fármaco livre possa retornar à sua faixa terapêutica. A velocidade de distribuição de um fármaco costuma ser maior do que a metabolização e excreção. METABOLISMO É a alteração química que o fármaco sofre no organismo por ação enzimática. FÍGADO – é o órgão que contém a maior diversidade e quantidade de enzimas metabólicas, de modo que a maior parte do metabolismo dos fármacos ocorre nele. INDUÇÃO ENZIMÁTICA: Metabolismo INIBIÇÃO ENZIMÁTICA: Metabolismo Fase I: Funcionalização – reação de oxidação do fármaco Fase II: Conjugação A compreensão dessas interações medicamentosas constitui um pré-requisito essencial para a dosagem apropriada de associações de fármacos. Por exemplo, o complemento de enzimas do citocromo P450 no fígado de um indivíduo determina a taxa e extensão com que esse indivíduo pode metabolizar numerosos agentes terapêuticos. GLUTATIONA – elimina substâncias tóxicas. Pró-fármaco (fármacos administrados em sua forma inativa): pode ser utilizado para facilitar a biodisponibilidade oral, diminuir a toxicidade gastrintestinal e/ou prolongar à meia-vida de eliminação de um fármaco. Ex: Cortisona → hidrocortisona; prednisona → predinisolona. Meia vida plasmática: Tempo necessário para que a quantidade original da dose seja reduzida à metade. EXCREÇÃO Remoção dos compostos ao meio externo. Os fármacos e seus metabólitos são, em sua maioria, eliminados do corpo, através de excreção renal e biliar. A excreção renal constitui o mecanismo mais comum de excreção de fármacos e baseia-se na natureza hidrofílica de um fármaco ou seu metabólito. A excreção renal desempenha um papel na depuração de numerosos fármacos; a vancomicina, o atenolol e a ampicilina estão entre os numerosos exemplos de fármacos em que os rins constituem a principal via de excreção. Apenas um número relativamente pequeno de fármacos é excretado primariamente na bile. ,Principais vias: Renal, biliar, pulmonar, leite materno. Vias secundárias: Fezes, glândulas, suor, saliva, lágrimas.
Compartilhar