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ARTIGO 2

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2016
CONHECENDO O PENSAMENTO ECONÔMICO:
ALOIS SCHUMPETER, MAYNARD KEYNES E MILTON FRIEDMAN
Francisco Cordeiro Freire
RESUMO
O século XX foi período no qual a ciência econômica finalmente abraçou sua divisão em microeconomia e macroeconomia. Neste período os autores começaram a debater temas que são o centro das atenções políticas nos dias atuais como: Desenvolvimento, Taxa de Juros, Desemprego e Inflação. As crises econômicas que aconteceram em 1929 e 1973 foram o ponto crítico que determinaram transformações internacionais na organização dos principais Estados do mundo. Tais mudanças foram propostas por grandes teóricos do pensamento econômico, diante desta realidade é que surgiu o seguinte problema: quais as principais teorias econômicas de Alois Schumpeter, Marnard Keynes e Milton Friedman? Para responder a este questionamento foi elaborado seguinte objetivo geral: Conhecer as principais teorias econômicas de Alois Schumpeter, Marnard Keynes e Milton Friedman. O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada em livros, periódicos e sítios da internet, é uma pesquisa exploratória buscando informações sobre a vida e a obra desses teóricos e quais contribuições os mesmos deixaram para a ciência econômica em suas obras. Ao término da pesquisa espera-se redigir um material que proporcione conhecimento acerca da biografia, do contexto histórico e das principais teorias de cada autor.
PALAVRAS CHAVES: Pensamento Econômico. História. Pensadores. Teorias.
1 INTRODUÇÃO
Este artigo tem como tema “A ciência econômica e o pensamento econômico”, o qual foi estudado em sala de aula do 3º período do curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Educação Santa Terezinha – FEST, na disciplina Pensamento Econômico, a mesma aborda a influência dos principais teóricos na economia mundial.
Dessa forma, neste artigo se discute a biografia de três teóricos, os quais são: Alois Schumpeter, John Marnard Keynes e Milton Friedman, bem como o contexto histórico de suas épocas, sendo o século XX, destacando os principais eventos que marcaram a economia mundial como as Guerras Mundiais, as crises financeiras de 29 e do Petróleo, bem como o Padrão dólar.
A elaboração deste artigo partiu do seguinte problema: quais as principais teorias econômicas de Alois Schumpeter, J Marnard Keynes e Milton Friedman? Dessa forma, tem-se as seguintes questões norteadoras: quem foram esses teóricos? Em qual contexto histórico eles viveram? Quais suas principais teorias?
Com isso, o objetivo maior desse trabalho é conhecer as principais teorias econômicas de Alois Schumpeter, Marnard Keynes e Milton Friedman, tendo como objetivos específicos: saber quem foram esses teóricos; descrever em qual contexto histórico eles viveram; identificar suas principais teorias.
A relevância desse tema parte do princípio de que, para se estudar a economia atual, é necessário ter conhecimentos sobre como a economia mundial se comportou diante dos acontecimentos e dos fatos históricos, bem como entender como esses pensadores percebiam o movimento da economia, no sentido de prever e/ou opinar sobre certas medidas a serem tomadas mediante cada situação que envolvia o contexto econômico mundial.
Para se elaborar este artigo, foram feitos estudos em sala de aula, pesquisas em livros, internet, fascículos, dentre outros, para se chegar a um conhecimento aprofundado sobre o tema. Assim, este trabalho está divido em tópicos que trazem: Biografias, Contexto histórico, e as Teorias desses pensadores.
2 BIOGRAFIAS
Nesse tópico serão abordadas as biografias de três teóricos, os quais tiveram grande influência na economia mundial. Apesar de não defenderam as mesmas ideias, esses teóricos traçaram linhas econômicas que são seguidas até hoje, ou seja, servem de orientação para as políticas econômicas em quase todos os países do mundo.
2.1 Shumpeter
Joseph Alois Schumpeter nasceu em Triesch, atual Třešť, Morávia, que era, então, parte do Império Austro-Húngaro (atualmente República Checa), em 1883 - mesmo ano da morte de Karl Marx e do nascimento de John Maynard Keynes. Filho único de família católica, seus pais eram etnicamente alemães. O pai, um fabricante de tecidos, morreu precocemente. Sua mãe, então, casou-se com oficial de alta patente do exército austro-húngaro.
O jovem Schumpeter recebeu educação tipicamente aristocrática — forte nas Humanidades, fraca em Matemática e ciência — no Theresianum, instituição jesuíta de ensino, fundada pela imperatriz Maria Teresa, em Viena, no ano de 1746. Em 1901 Schumpeter ingressou na faculdade de Direito da Universidade de Viena.
Schumpeter teve cursos de economia ministrados por Friedrich vonWieser (1851-1926) e participou de seminários de EugenBöhm von Bawerk (1851-1914), junto com outros economistas em formação, como Ludwig von Mises (1881-1973) e os austro-marxistas Otto Bauer (1881-1938) e Rudolf Hilferding (1877-1941).
Começou a lecionar antropologia em 1909, na Universidade de Czernovitz (hoje na Ucrânia), e, a partir de 1911, na Universidade de Graz, onde permaneceu até a Primeira Guerra Mundial.
Em 1907 resolveu casar-se com Gladys RicardeSeaves, filha de dignitário da igreja anglicana e doze anos mais velha que ele. No mesmo ano o casal partiu para o Cairo, onde Schumpeter advogou perante o Tribunal Misto Internacional do Egito, sendo também Conselheiro de finanças de uma princesa egípcia.
Em março de 1919, assumiu o posto de ministro das Finanças da República Austríaca, permanecendo por poucos meses nesta função. Em seguida, assumiu a presidência de um banco privado, o Bidermann Bank de Viena, que faliu em 1924. A experiência custou a Schumpeter toda a sua fortuna pessoal e deixou-o endividado por alguns anos.
Depois desta passagem desastrosa pela administração pública e pelo setor privado, decidiu voltar a lecionar, desta vez na Universidade de Bonn, Alemanha, de 1925 a 1932. Com a ascensão do Nazismo, teve que deixar a Europa. Viajou pelo Japão e pelos Estados Unidos, para onde se transferiu, em 1932, assumindo docência na Universidade de Harvard, em Cambridge (Massachusetts). Ali permaneceu até sua morte, em janeiro de 1950, pouco antes de completar 67 anos. Schumpeter foi muito estimado por seus alunos, vários dos quais se tornaram seus leais seguidores.
2.2 Milton Friedman
Milton Friedman nasceu Nova Iorque, 31 de julho de 1912 — sua morte São Francisco, 16 de novembro de 2006) foi um economista, estatístico e escritor norte-americano que lecionou na Universidade de Chicago por mais de três décadas. Ele recebeu o Prêmio Nobel em Ciências Econômicas de 1976 e é conhecido por sua pesquisa sobre a análise do consumo, a teoria e história monetária, bem como por sua demonstração da complexidade da política de estabilização.
Friedman nasceu no Brooklyn, e seus pais eram os imigrantes judeus SáraEthel (née Landau) e Jenő Saul Friedman, de Beregszász, Reino da Hungria (atual Berehove, na Ucrânia), ambos mercadores de confecção. Logo após o nascimento de Milton, a família se mudou para Rahway, Nova Jersey. Em sua adolescência, Friedman se feriu em um acidente de carro, que deixou uma ferida em seu lábio superior. Um estudante talentoso, Friedman se formou no Colégio Rahway em 1928, um pouco antes de seu 16º aniversário.
Em 1932, Friedman formou-se na Universidade Rutgers, onde se especializou em matemática e economia, inicialmente tendo a intenção de se tornar um atuário. Durante sua permanência na Rutgers, Friedman foi influenciado por dois professores de economia, Arthur F. Burns e Homer Jones, que o convenceram que a economia moderna poderia ajudar a acabar com a Grande Depressão.
Após se formar pela Rutgers, Friedman recebeu a proposta de duas bolsas de estudos para pós-graduação – uma em matemática na Universidade de Brown e outra em economia na Universidade de Chicago. Friedman escolheu a segunda, assim recebendo o título de mestre em 1933. Ele foi muito influenciado por Jacob Viner, Frank Knight e Henry Simons. Foi em Chicagoque Friedman conheceu sua futura esposa, a economista Rose Director. Durante o ano letivo de 1933-1934, ele recebeu uma bolsa de estudos da Universidade de Colúmbia, onde ele estudou estatística com o renomado estatístico e economista Harold Hotelling. Ele voltou para Chicago no ano letivo de 1934-1935, trabalhando como pesquisador assistente para Henry Schultz, que na época estava trabalhando na Teoria e Mensuração da Demanda. Naquele ano, Friedman conheceu os seus amigos de toda a vida, George Stigler e W. Allen Wallis.
Os desafios de Friedman ao que mais tarde ele chamou de teoria "keynesiana ingênua" (em oposição à nova teoria keynesiana) começaram com sua reinterpretação na década de 1950 da função de consumo, sendo que ele se tornou o principal opositor às políticas governamentais keynesianas. No final da década de 1960, ele descreveu sua abordagem (juntamente com toda a economia ortodoxa) como sendo "linguagem e instrumentos keynesianos", rejeitando suas conclusões iniciais.
Durante a década de 1960, ele promoveu uma política macroeconômica alternativa conhecida como "monetarismo". Ele afirmou que existia uma taxa "natural" de desemprego e defendeu que os governos somente poderiam aumentar o nível de emprego acima desta taxa aumentando a demanda agregada e causando uma aceleração da inflação.[7] Ele defendeu que a curva de Phillips era, no longo prazo, vertical à "taxa natural" e previu o que seria conhecido como estagflação.[8] Embora se opusesse à existência do Federal Reserve System, Friedman defendeu que, dado que ele existia, uma pequena expansão estável da oferta monetária era a única política a ser tomada.
Friedman foi um conselheiro econômico de Ronald Reagan, enquanto o republicano ocupou a posição de chefe de estado dos Estados Unidos da América. Sua filosofia política exaltava as virtudes de um sistema econômico de livre mercado com intervenção mínima. Ele uma vez afirmou que seu papel na eliminação do alistamento nos Estados Unidos foi sua realização de maior orgulho, sendo que seu apoio à escolha da escola levou-o a fundar a Fundação Friedman para a Escolha Educacional. Em seu livro de 1962 Capitalismo e Liberdade, Friedman defendeu políticas como o alistamento voluntário, taxas de câmbio flutuantes, a abolição da licença médica, um imposto de renda negativo e cupons escolares. Suas ideias quanto à política monetária, tributação, privatização e desregulamentação influenciaram as políticas governamentais, especialmente durante a década de 1980. Sua teoria monetária influenciou a resposta do Federal Reserve à crise financeira mundial de 2007-2008. No campo da estatística, Friedman desenvolveu o método de amostragem sequencial de análise.
As obras de Milton Friedman incluem muitas monografias, livros, artigos acadêmicos, colunas em revistas, programas de televisão, vídeos e palestras, cobrindo uma ampla variedade de tópicos de microeconomia, macroeconomia, história econômica e assuntos de política pública. Seus livros e ensaios foram amplamente lidos, tendo uma influência internacional, até mesmo em antigos estados comunistas.
Depois que Milton Friedman participa do Programa de Reconstrução do New Deal, especificamente num estudo sobre os padrões de consumo familiar, ingressa em 1946 na Universidade de Chicago, onde permanece até sua morte. Friedman foi colunista da revista semanal Newsweek e membro do Departamento Nacional de Pesquisas Econômicas . Muitas de suas ideias foram aplicadas na primeira fase do governo Nixon. No começo dos anos 1970, ele esteve no Chile e muitas de suas ideias econômicas de cunho liberal foram adotadas naquele país. Alguns de seus ex-alunos chilenos, na pós-graduação do curso de Economia da Universidade de Chicago, ocuparam importantes ministérios no governo Pinochet.
Friedman, embora tenha sempre criticado o regime chileno, recebeu críticas por sua suposta (e por ele negada) vinculação com Pinochet, que tinha deposto o presidente eleito Salvador Allende por meio de um golpe militar. Ele foi duramente criticado pelo ex-Ministro das Relações Exteriores do Chile, na época exilado, Orlando Letelier. Em 1976, Letelier escreveu: "É curioso que o autor do livro Capitalismo e Liberdade, escrito para argumentar que o liberalismo econômico pode suportar uma democracia política, possa agora facilmente desvincular economia de política quando as teorias econômicas que ele defende coincidam com a restrição absoluta de qualquer tipo de liberdade democrática".
Embora Friedman jamais tenha endossado a violência política e a supressão de garantias e liberdades individuais, os socialistas do mundo inteiro o associaram aos crimes da ditadura chilena. Em 1976, quando ele recebeu o Nobel em Estocolmo, organizaram-se protestos na Suécia e em diversas partes do mundo. Hoje, o Chile, apesar de governado por uma coligação de esquerda, não abandonou muitas das prescrições liberais de Friedman e o País segue conjugando liberdade com prosperidade, pois vem realizando o julgamento daqueles que perpetraram e participaram da ditadura de Pinochet, tentando corrigir injustiças históricas.
2.3 Keynes
John Maynard Keynes nasceu em Cambridge em junho de 1883e faleceu em Sussex em abril de 1946. Sua vida é marcada por desempenho excepcional em inúmeras áreas da atividade humana: homem de negócios e diretor de Companhias de Seguro e Investimento,com o que terminou por acumular expressiva riqueza pessoal; funcionário público por dois anos a partir de 1906, assessor influente doTesouro Britânico e finalmente diretor do Banco da Inglaterra, o BancoCentral Inglês, a partir de 1942;protetor das artes, produtor teatral,editor e colecionador de livros raros;articulista da imprensa diária eco-proprietário de um semanário londrino através do qual participouda campanha política de 1929 em defesa do Partido Liberal, com oqual manteve permanente associação informal ao longo de sua vida;professor de Economia e administrador na Universidade de Cambridge.Contudo, acima e algém de tudo, Keynes foi economista e autor de umafecunda e, provavelmente, a mais influente obra em teoria econômicano século XX, onde merece destaque. A Teoria Geral do Emprego, doJuro e da Moeda, ora publicada pela Abril Cultural.
Na década de 1930, Keynesiniciou uma revolução no pensamento econômico, opondo-se às ideias da economia neoclássica que defendiam que os mercados livres ofereceriam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis na sua procura salarial. Após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, as ideias econômicas de Keynes foram adotadas pelas principais potências econômicas do Ocidente. Durante as décadas de 1950 e 1960, a popularidade das ideias keynesianas refletiu-se na influência de seus conceitos sobre as políticas de grande número de governos ocidentais.
A influência de Keynes na política econômica declinou na década de 1970, parcialmente com resultados de problemas que começaram a afligir as economias norte-americana e britânica no início da década (como a Crise do Petróleo) e também devido às críticas de Milton Friedman e outros economistas liberais e neoliberais pessimistas em relação à capacidade do Estado de regular o ciclo econômico com políticas fiscais. Entretanto, o advento da crise econômica global do final da década de 2000 causou um ressurgimento do pensamento keynesiano. A economia keynesiana forneceu a base teórica para os planos do presidente norte-americano Barack Obama, do primeiro-ministro britânico Gordon Brown e de outros líderes mundiais para evitar a ocorrência de uma Grande Recessão nos moldes da crise de 1929.
Em 1999, a revista Time nomeou Keynes como uma das cem pessoas mais influentes do século XX, dizendo que "sua ideia radical de que os governos devem gastar o dinheiro que não têm pode ter salvado o capitalismo". Keynes defendeu uma política económica de estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos - recessão, depressão e booms. Além de economista,Keynes era também um funcionário público, um patrono das artes, um diretor do Banco da Inglaterra, um conselheiro de várias instituições de caridade, um escritor, um investidor privado, um colecionador de arte e um fazendeiro. Dotado de imponente estatura, Keynes tinha 1,98 metro de altura.
Os primeiros relacionamentos românticos e sexuais de Keynes foram quase exclusivamente com homens. Os membros do Grupo de Bloomsbury, do qual Keynes participava avidamente, eram permissivos em relação à homossexualidade. Um de seus maiores amantes foi o pintor escocês Duncan Grant,[6] que conheceu em 1908. 
Ele também esteve envolvido com o escritor LyttonStrachey.
Em 1921 ele se apaixonou com a bailarina russa LydiaLopokova, uma das estrelas do Ballets Russes de Serguei Diaguilev. Eles se casaram em 1926, o que deu origem aos conhecidos versos de autoria desconhecida: "Oh, que união de beleza e inteligência. Os justos Lopokova e John Maynard Keynes". De acordo com todas os relatos, a união era feliz, apesar de não ter gerado filhos – Lydia engravidou em 1927, mas sofreu um aborto espontâneo. Keynes passou muito tempo incentivando-a a prolongar sua carreira como forma de compensar a falta de filhos.
Keynes também foi um conhecido colecionador de arte moderna, incluindo trabalhos de Paul Cézanne, Edgar Degas, Amedeo Modigliani, Georges Braque, Pablo Picasso, e Georges SeParece que a hereditariedade havia destinado a Keynes a fazer uma valiosa contribuição para o mundo.
Seu pai foi John Neville Keynes, secretário da Universidade de Cambridge, cuja obra Escopo e Método de Economia Política (1891) é não apenas clássica em seu campo, mas continua sendo um tratado eminentemente útil sobre o assunto de metodologia até nossos dias. Sua mãe serviu como prefeita de Cambridge até 1932. John Maynard estudou no famoso Colégio Eton, onde recebeu medalhas por mérito em matemática e recebeu uma bolsa para estudar no King’sCollege, da universidade de Cambridge, onde estudou Economia, tendo sido aluno de Alfred Marshall.urat (alguns dos quais hoje podem ser vistos no Museu Fitzwilliam).
Para Keynes, o investimento depende da interação entre a eficiência marginal do capital e da taxa de juros. Keynes não considera, como muitos dos autores neoclássicos, a taxa de juros como um custo de empréstimo ou de financiamento, nem mesmo um custo de oportunidade correspondente ao retorno proporcionado pelos ativos aplicados no mercado financeiro, em relação ao investimento em bens de capital produtivo e nem a diferença de preço entre bens de capital e bens de consumo.A taxa de juros, segundo o próprio autor, é "uma medida da relutância daqueles que possuem dinheiro em desfazer-se do seu controle líquido sobre ele". Ou seja, é o prêmio que um agente econômico recebe ao privar-se de sua liquidez.
3 O CONTEXTO HISTÓRICO
Contexto histórico em que viveram três dos grandes teóricos da economia mundial, os quais são Joseph Alois Schumpeter, John Maynard Keynes, Milton Friedman. O presente capítulo aborda-se os principais acontecimentos no século XX, acontecimentos da mesma época em que esses teóricos viveram, sendo: Primeira Guerra Mundial; Crise de 29; Segunda Guerra Mundial; Padrão Dólar e a Crise do Petróleo.
3.1 A Primeira Guerra Mundial
Durante primeira guerra mundial a Europa sofreu grandes transformações no cenário político, social e econômico. Por causa dos grandes confrontos ocorridos durante esta guerra, os prejuízos econômicos para os países envolvido foram enormes, grande parte das riquezas acumuladas pela Inglaterra e França foram perdidas com a guerra.
O parque industrial europeu foi bastante reduzido, o setor agrícola também foi muito afetado, a Europa se endividou e deixou de ser o símbolo da prosperidade capitalista, e sua moeda também ficou desvalorizada. A partir disso, os Estados Unidos se tornou uma grande potência mundial.
Apesar de também ter sofrido com um significativo número de baixas e gastar aproximadamente 36 bilhões de dólares, os EUA tiveram suas compensações. No ano posterior à guerra, o país triplicou suas exportações em comparação ao ano de 1913 e a renda nacional atingiu um valor duas vezes maior. Ao mesmo tempo, outras nações que não se envolveram diretamente no confronto também ganharam com a Primeira Guerra (SOUSA s/d p.1).
Desse modo, as exportações de gêneros agrícolas e matéria-prima foram ampliadas para países não industrializados devido à retração econômica europeia. Com a retração países, como o Brasil, puderam ampliar suas atividades industriais.
3.2 A Crise de 29
Os Estados Unidos, após a Primeira Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918, se tornou o país mais rico do planeta pelo fato de ser o maior produtor de aço, de máquinas, de carvão, petróleo e, além disso, contava com fábricas de automóveis. Dessa forma, a economia norte-americana cresceu consideravelmente, e continuou crescendo pelos 10 anos seguintes, causando euforia entre os empresários.
Com isso, o consumo também aumentou, as indústrias produziam mais, causando um grande aumento de bens de consumo. Essa era a década de 20, a qual ficou conhecida como o “Grande Boom” por causa do crescimento econômico. De 1920 a 1929, com a boa situação da economia no país, os norte-americanos investiram em ações de diversas empresas.
Muitos acreditavam que os norte-americanos haviam descoberto a incrível fórmula de ganhar dinheiro sem trabalhar. Em 1928, as cerca de 1200 companhias que tinham seus títulos negociados na bolsa pagaram 3,4 bilhões de dólares em dividendos. Imagine só a felicidade de um americano comum, talvez um motorista de caminhão, ao receber no fim do ano um cheque valendo mais que seu salário, além da sensação de sentir-se sócio do exclusivo clube dos milionários (BRENER 2010, p. 7).
Porém, exatamente no ano de 1929, essa situação começou a mudar, dando início a pior crise econômica da história do capitalismo, causando drásticas quedas na produção industrial, nos preços de ações, bem como no produto interno de vários países, altas taxas de desemprego, afetando, também, a economia de países por todo o mundo. Essa crise passou a ser conhecida como “Crise de 29” ou a “Grande Depressão”.
Em 1932, no auge da crise, uma média de quarenta bancos faliam por dia em todo o país. A cada natal, a polícia nova-iorquina prendia dezenas de pessoas, que arrebentavam vidraças das delegacias em busca de uma cama quentinha no xadrez.
A situação não era melhor na zona rural, já que a menor capacidade de consumo dos moradores das cidades jogava para baixo os preços dos alimentos. Só em 1930 a renda dos fazendeiros desabou de doze bilhões para cinco bilhões de dólares (BRENER 2010, p. 10-11).
Os fatores que causaram a Crise de 29 foram: a superprodução agrícola; a diminuição do consumo; o livre mercado e a quebra da Bolsa de Nova York, sendo que, essa última, afetou o mundo todo pelo fato da economia norte-americana ser, na época, a base do capitalismo mundial. Os efeitos da Crise de 29 na economia só foram aliviados no final da década de 30, já no início da Segunda Guerra Mundial, quando o Estado tomou conta da economia e ajudou a ampliar as exportações.
3.3 A Segunda Guerra Mundial
A década de 1930 ficou marcada por acontecimentos que desencadearam conflitos entre os países. Dentre os acontecimentos estão: o surgimento do nazismo liderado por Hitler, o crescimento do Partido Fascista na Itália, a Itália e a Alemanha também passavam por uma grave crise e muitas pessoas desses dois países estavam desempregadas, e o desejo do Japão em expandir seus domínios territoriais. 
Aí é que estava a grande encruzilhada da recuperação econômica do mundo pós-1929. Como a economia e as relações diplomáticas internacionais foram pelos ares com a crise, cada país trilhou seu próprio caminho. Na Alemanha e na Itália, por algum tempo o rumo militarista deu novo impulso à economia. Mas acabou por entrar em conflito com as demais potências da Europa, a Grã-Bretanha e a França, e depois com União Soviética e com os EstadosUnidos [...] (BRENER 2010, p. 45).
A Alemanha, Itália e Japão se aliaram e formaram um Eixo com acordos militares e planos de conquistas para melhorar suas situações econômicas. Em 1939, a Polônia foi invadida pelo exército da Alemanha e, imediatamente, França e Inglaterra revidaram, declarando guerra à Alemanha, tendo como aliados a União Soviética, China e Estados Unidos, com isso, esses países também formaram um grupo. Então, foram formados dois grandes grupos caracterizados como Aliados e Eixo de Potências. Dessa maneira, começava a Segunda Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial foi causada pela ambição territorial e pelas sanções impostas à Alemanha por causa da Primeira Guerra Mundial. Keynes já alertava que a Alemanha não teria condição de se recuperar com tamanho fardo e isso provocaria um novo conflito (BRENER 2010). O Brasil teve participação na Segunda Guerra Mundial do lado dos Aliados, enviando tropas para a área de combate, forneceu matéria-prima, principalmente borracha, e cedeu bases militares aéreas e navais.
A Segunda Guerra Mundial foi o acontecimento mais tenebroso da humanidade, pois 72 nações se envolveram e os conflitos aconteciam em todos os continentes do planeta e o número de mortos ultrapassou os cinquenta milhões. Em 1945 a Segunda Guerra Mundial terminou deixando terríveis consequências no mundo inteiro, principalmente econômicas. Porém, Brener (2010) afirma que a Segunda Guerra Mundial foi mais importante para a recuperação dos Estados Unidos do que New Deal, transformando-o no maior líder do capitalismo mundial.
3.4 Padrão Dólar
Com o fim da Segunda Guerra Mundial foi necessário repensar o capitalismo e definir diretrizes que pudessem ser seguidas pela economia mundial até o século XXI. Para isso, foi criado um padrão econômico-financeiro, que ficou conhecido como Padrão-dólar. Nessa ocasião, foram criados o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional-FMI, e o Acordo Geral sobre tarifas Aduaneiras e Comércio-GATT.
O que isso significava na prática era uma "reconstrução" do capitalismo pós-guerra sob ampla liderança e implementação dos Estados Unidos, já que outras potências capitalistas como a Alemanha, França e Inglaterra tinham suas economias praticamente destruídas devido ao esforço de guerra. Assim, ninguém conseguiria, mesmo que quisesse, estabelecer uma linha alternativa para o capitalismo naquele momento (SANTIAGO 2011, p. 1).
O Padrão-Dólar foi imposto pelos Estados Unidos como um lastro para todas as transações internacionais. Obrigando o mundo a seguir esse padrão, sendo isso uma hegemonia de reconstituição de mercado mundial, tornando o dólar a moeda de circulação dentro e fora do país.
3.5 A Crise do Petróleo
Desde que foi descoberto, no século XIX, o petróleo foi utilizado indiscriminadamente, sem nenhuma preocupação, principalmente depois do processo de industrialização, pois passou a ser o principal produto de consumo de energia. Com isso, o petróleo foi um importante fator para o crescimento econômico pelo fato de, além de servir como combustível, servia também para vários outros produtos, fazendo disso uma fonte de riqueza para os que detinham a posse das fontes petrolíferas, pois pensava-se que o petróleo era inesgotável. Por isso foi chamado de “Ouro Negro”
No entanto, descobriu-se que o petróleo é uma fonte de energia esgotável e que era necessário ter cautela em seu uso. Com essa informação, o preço do ouro negro aumentou bastante e os preços dos produtos primários derivados do petróleo, se elevaram, principalmente nos países subdesenvolvidos, superando os preços dos produtos industrializados dos países desenvolvidos, dando, assim, a crise do petróleo.
Foram vários os fatores que propiciaram a elevação do preço do petróleo, dentre eles podemos citar a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), formada pelos principais produtores de petróleo do mundo para unificar o preço do produto, promovendo um cartel internacional e controlando a oferta do produto no mercado (FREITAS 2016, p. 1). 
A crise do petróleo aconteceu pela primeira vez na década de 1970, quando a jazida de uma empresa Anglo-Francesa foi nacionalizada pelo presidente do Egito, causando aumento nos preços. Outras crises do petróleo aconteceram também pelo aumento de preços nos combustíveis e de seus derivados, no mundo inteiro. 
4 TEORIAS
4.1 Teoria de Joseph Alois Schumpeter
Schumpeter foi um economista e cientista político austríaco, considerado um dos mais importantes do século XX. Falou a respeito do Desenvolvimento econômico que eram as mudanças na vida econômica, que surgia de dentro. Discorreu também sobre a Produtividade que é o crescimento de ambos recursos. Assim gerando Tecnologia que é o processo tecnológico que vai evoluindo as coisas com o passar do tempo. Por fim falou sobre a capacidade empresarial ou empreendedorismo que é o poder de transformar uma idéia em uma inovação de sucesso.
 O desenvolvimento econômico não é tratado como sinônimo de crescimento econômico – este sendo resultado do aumento do emprego dos fatores de produção, como no caso do fluxo circular da vida –, mas representa um crescimento espetacular da produção concomitantemente que sua mudança estrutural, a partir do surgimento de novas tecnologias, produtos e indústrias (TORRES, 2016, p. 2).
Nota-se que o desenvolvimento econômico não pode ser chamado de crescimento econômico, pois esse desenvolvimento esta ligado a produção de todos o setores.
O parâmetro responsável pela produtividade dos fatores de produção (capital e trabalho) é determinado por: Onde é o número de trabalhadores dedicados à atividade de descoberta de novas idéias, e é a taxa à qual eles descobrem novas idéias (TORRES, 2016, p.8).
 Em virtude disso a produtividade intensifica ainda mais o processo de tecnologia com as novas idéias. Assim a produtividade só aumentara. 
As inovações tecnológicas geravam descontinuidades nos produtos ou nas formas de produzir, ou seja, a criação de uma nova tecnologia levava a destruição da velha tecnologia (TORRES, 2016, p. 4).
Percebe-se que a tecnologia é como paradigma, quando surge uma nova tecnologia a antiga é esquecida, e passa se a usar o novo modelo de tecnologia.
 “Mas, qualquer que seja o tipo, alguém só é um empreendedor quando efetivamente levar a cabo novas combinações, e perde esse caráter assim que tiver montado o seu negócio, quando dedicar-se a dirigi-lo, como outras pessoas dirigem seus negócios” (AFONSO, 2010, p.1).
Nota-se que empreendedor ou empreendedorismo é capaz de transforma uma idéia ou inversão em uma inovação de sucesso, visando assim obter lucros. 
4.2 Teoria de John Maynard Keynes
Keynes é considerado por muitos o maior economista do século XX, o Keynesianismo é a teoria onde relata melhor as formas de administração dos recursos e da produtividade .
O Keynesianismo é uma corrente do pensamento econômico do século XX, inspirada pela obra do economista inglês John Maynard Keynes. Essa corrente defende que, ao contrário do pensamento econômico clássico de figuras como David Ricardo, a economia não tende automaticamente à um equilíbrio. A teoria foi amplamente utilizada e revolucionou a administração das grandes economias (PADROVINE).
O texto fala que segundo a teoria de David Ricardo que foi a teoria do crescimento, onde pra ele o crescimento depende da acumulação de capital. Afirma que para Keynes o keynesianismo veio para mudar e ajustar completamente administração das grandes economias tornando – se o pensamento dominante para todos .
 De acordo com Keynes, uma superprodução de bens poderia causar uma carência de demanda, levando a menos lucro por parte dos produtores e a demissão de trabalhadores, o que por sua vez reduziria ainda mais a demanda, já que aumentaria o desemprego. A grande solução para este problema, defendida por Keynes, era a intervenção governamental na economia, tanto na forma de obras públicas de infraestrutura, como na forma da redução drástica da taxa dejuros. A taxa de juros é a taxa que governa o lucro sobre dinheiro emprestado dentro da economia, ou seja, permite aos cidadãos emprestarem mais dinheiro pagando menos, e assim tornando mais eficiente a capacidade da demanda de se ajustar à uma oferta maior.(PANDROVINE) .
Para Keynes uma empresa que tivesse uma produção gigante poderia ter uma baixa na sua demanda , tendo um lucro baixo ,por isso para Keynes a solução do problema era que o governo tivesse uma intervenção na economia . sendo assim a taxa de juros será mais eficiente ajustando as ofertas .
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante(PANDROVINE ) .
Keynesianismo é a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda e que consiste numa organização político-económica, oposta às concepções neoliberalistas, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. 
 
 TEORIA DE FRIEDMAN
Como relatado no capitulo anterior, Milton Friedman foi um economista, estatístico e escritor norte-americano que ficou conhecido por sua pesquisa sobre a análise do consumo, a teoria e história monetária. É visto como o principal teórico da escola monetarista e um dos mais destacados economistas do século XX e um dos mais influentes teóricos do liberalismo econômico e defensor do mercado livre. 
Friedman explicava que a variação da atividade econômica dá-se pelas variações de oferta de dinheiro e não pelas variações de investimento.  Dessa forma é considerado inútil e prejudicial à intervenção estatal no desenvolvimento da economia. Por outro lado, deve-se apenas induzir a evolução do dinheiro em circulação para desenvolver a estabilidade econômica para que a inflação e outros fenômenos tenham raízes puramente monetárias. Friedman acredita que a inflação é resultado dos desequilíbrios entre oferta e demanda agregada, que a renda não deve variar, e políticas monetárias e fiscais mudam  a demanda agregada, mas não mudam a oferta agregada no mesmo momento e na mesma proporção, o que gera inflação. Porem a influência de Friedman na politica monetária americana foi por um curto espaço de tempo. 
“Todas as tentativas de manter as taxas de juros baixas tem forçado as autoridades monetárias a se engajar cada vez mais em compras de mercado aberto. Eles (os processos acumulativos considerados) explicam porque, historicamente, altas e crescentes taxas nominais de juros têm sido associadas com crescimento rápido da quantidade de moeda.” (FRIEDMAN, M. O papel da politica monetária. In: CARNEIRO, R. Op. cit., pg., 257). 
“Nós temos um sistema (político) que aumenta impostos sobre o trabalho e subsidia o não-trabalho.”. (FRIEDMAN, 1962, Capitalismo e Liberdade, cap. 1). 
Friedman defendia também a não intervenção estatal na economia – onde se espelhava na linha de raciocínio do liberalismo de Adam Smith - E acreditava que se não houvesse interferência do Estado, a organização econômica mais eficiente seria o capitalismo competitivo, o livre Mercado, a livre concorrência, no qual ao Estado só caberia estabelecer as regras do jogo, beneficiando o bem estar social e econômico, obtendo enriquecimento dos indivíduos. 
O economista responsabilizou os impostos elevados, os tributos excessivos e a regulamentação das atividades econômicas, sendo culpados pela queda de produção. Ele acreditava que se houvesse redução dos tributos e a privatização de empresas estatais, o Estado perderia “forças”, atuando em menor influencia no mercado, deixando-o, assim, “livre” para trabalhar a sua maneira. O Estado deveria intervir apenas onde seus serviços fossem superiores aos serviços das empresas privatizadas.
 “A existência de um mercado livre não elimina, evidentemente, a necessidade de um governo. Ao contrário, um governo é essencial para a determinação das 'regras do jogo' e um árbitro para interpretar e pôr em vigor as regras estabelecidas. O que o mercado faz é reduzir sensivelmente o número de questões que devem ser decididas por meios políticos - e, por isso, minimizar a extensão em que o governo tem que participar diretamente do jogo”. (FRIEDMAN, 1962, Capitalismo e Liberdade, cap. 1).
6 CONCLUSÃO
Chegando ao final deste trabalho, percebe-se que o mundo sofreu grandes impactos na economia advindos, principalmente, do comportamento dos governantes dos países pela ambição de poder, consumo exagerado, conflitos territoriais, sendo que, isso afeta até hoje a economia.
Esses teóricos foram pensadores da economia mundial acerca das situações que comprometiam o desenvolvimento, ou não, de uma nação. Suas teorias orientam, até o presente momento, a tomada de decisão em relação o comportamento da economia mundial, indicando possíveis soluções para reestabelecer, ou retomar, o crescimento e a estabilidade econômicos de um país.
Todos esses pensadores viveram numa época de grandes conflitos mundiais e crises econômicas, os quais foram testemunhas de muitas situações que interferiram na economia de modo geral. O contexto histórico em que viveram foi um cenário de grandes tragédias e destruições tenebrosas da humanidade pelas guerras e crises, sendo que todo esse contexto histórico marcou essa época, o qual foi o século XX.
Com isso, foi visto que as principais teorias de Alois Schumpeter, Marnard Keynes e Milton Friedman abordam o desenvolvimento econômico, capacidade empresarial ou empreendedorismo, a produtividade, a Política fiscal que é uma composição da política econômica, demanda efetiva, moedas e ciclos econômicos, dentre outros.
REFERENCIAS 
ARAÚJO JÚNIOR, Arlindo matos de. A Geopolítica e Economia no pós-guerra. Disponível em: <http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia009.asp> Acesso em: 08 de maio de 2016
BRENER, Jayme. 1929: a crise que mudou o mundo. Retrospectiva do século XX. São Paulo: Ática, 2010.
FREITAS, Eduardo de. A Crise do Petróleo; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/a-crise-do-petroleo.htm>. Acesso em 08 de maio de 2016.
Schumpeter , A “Inovação” Na Teoria Econômica: Uma Revisão. 2016 Disponível em <http://www.apec.unesc.net/VI_EEC/sessoes_tematicas/Tema6-Tecnologia%20e%20Inovação/Artigo-3-Autoria.pdf > Acesso em 15/05/2016
Empreendedorismo e inovação por Schumpeter. 2010 Disponivel em <https:ebtbrasil.wordpress.com/2010/06/19/empreendedorismo-e-inovacao-por-schumpeter/ > Acesso em 15/05/2016
http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Keynes,%20John/Keynes%20-%20Os%20economistas.pdf
https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/EdsonRonaldo/edson_toque12.pdf

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