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Resumo historia do direito

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RESUMO - AV1 HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO 
DIFERENÇ AS ENTRE CIVIL LAW E O COM MON L AW. 
O Civil Law tem como base as Leis, os textos. 
O Common Law tem como base a jurisprudência. 
Ex: se nos Estados Unidos um casal homoafetivo decide realizar uma adoção, eles entram na justiça e procuram um caso semelhante aos deles para em basar sua defesa. Está ocorrendo algo semelhante no Brasil (embora a nossa estrutura jurídica seja o Civil Law) em relação ao cas amento de cas ais homo af etivo. Nã o há Lei que dê o Direito ao casa mento a essa parcela da população, m as uma decisão favoráve l do Supremo Tribunal Federal está fazendo co m que esses casais homo afetivos consigam exercer suas vontades. Tudo na jurisprudência. 
COMMON LAW x CIVIL LAW – Baseada em costumes, jurisprudências. Baseada nas Leis escritas. 
Mas o que é jurisprudência? 
É o conjunto de interpretações das norm as proferidas pelo j udiciários, são as sentenças, o histórico. 
Jurisprudência – Conjunto de interpretações das normas proferidas pelo judiciário. 
FORMAÇÃO DO REINO PORTUGUÊS – Começou com a expulsão dos muçulmanos na Guerra da Reconquista. Após esta guerra, foi formado o Reino de Portugal. 
EXPANSÕES MARÍTIMAS – Começaram com os Portugueses e Espanhóis e tinham 
objetivos econômicos Buscavam: Terras, especiarias, metais preciosos. 
RAZÕES DA EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA – 
·	Facilidade geográfica: Era voltado para o mar. 
·	Política: A Monarquia queria se fortalecer. 
·	Nobreza: A Nobreza queria possuir novos territórios. 
·	Religioso: A Igreja buscava aumentar o número de fiéis. 
·	Comercial: A burguesia mercantil via na expansão a possibilidade de aumentar seus 
·	lucros. 
BULA INTER COETERA – Dizia que toda terra descoberta depois de Colombo seria espanhola e davam total autoridade aos reis espanhóis de possuir qualquer terra que se situasse logo depois das ilhas portuguesas de Açores e Cabo Verde. Toda terra descoberta antes, seria portuguesa. O Papa da época era espanhol. 
TRATADO DE TORDESILHAS – Foi o primeiro ato diplomático da Idade Moderna e também o primeiro documento jurídico emitido sem a influência do Papa. Definia a quem pertenceriam as terras descobertas e a descobrir a partir de distancias que tinham como ponto inicial o arquipélago de Cabo Verde. 
TRATADOS DE ALCÁÇOVAS - Defesa do Mare Clausum por Portugal e Espanha na época dos descobrimentos, o que dava à Península Ibérica total monopólio do mar. Com o passar dos anos, França, Inglaterra e Holanda começam a contestar essa situação e surge então o Mare Liberum, com a liberação do mar para todos.
CARACTERÍSTICAS JURÍDICO-INSTITUCIONAIS DO REINO PORTUGUÊS NOS SÉCULOS 
XV E XVI – A Lei era reunida em compilações (conjuntos de tipos normativos que vigoravam em Portugal). Eram conhecidas como Ordenações do Reino (5 livros: I – Conteúdo Jurídico-Administrativo, II – Direitos dos Eclesiásticos e privilégios do Rei, III – Direito Processual Civil, IV – Direito Civil e Direito Comercial, V – Trata dos crimes e do processo criminal 
·	· Afonsinas – Rei Afonso V 
·	· Manuelinas – Rei Manuel I 
·	· Filipinas – Rei Filipe I 
PACTO COLONIAL – Imposição portuguesa de obediência à administração. Exclusivo de 
comércio Obediência administrativa, obediência jurídica: Qual o conjunto de documentos a ser 
utilizado nas colônias. 
DOCUMENTOS JURÍDICOS – Principais documentos do governo português: 
Regimentos ou carta régia – Dão diretrizes aos funcionários públicos. 
Alvarás – Atos jurídicos licenciando algo específico. Duravam dois anos, mas podiam ser renovados. 
Forais – Documento outorgado por autoridade legítima objetivando regular a vida coletiva de um povoado. 
Carta foral: Concede os direitos e os deveres. Estabelece o que o Capitão tem que fazer, o que pode e o que não se pode fazer. Pena de degredo: Pessoas condenadas em Portugal, eram enviadas às colônias do Brasil para explorar, povoar, plantar. O Capitão possuía plenos poderes. 
Carta de Sesmaria (semear): Transmite a sesmaria para o novo “proprietário”. Emanada pelo capitão donatário à quem queira participar do processo de divisão. 
FORMAS DE GOVERNO 
·	· Capitanias hereditárias 
·	· Governo geral 
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS – Pedaços de terra doados em usufruto e os donatários eram responsáveis pelos investimentos de colonização. Não havia entre os donatários nomes da alta nobreza ou do grande comércio. A empreitada não tinha grande atrativo econômico. 
GOVERNO GERAL (1548) – Criado através do Regimento Tomé de Sousa, após o fracasso das Capitanias Hereditárias. Nomeia um Governador Geral com o objetivo de centralizar a política e a administração da colônia (embora o sistema das capitanias continuasse em vigor). Os Capitães donatários governam a sua capitania, mas, hierarquicamente, estão abaixo do Governador geral, ao qual prestam obediência. As capitanias vagas, passam a ser governadas por Governadores de Capitania. O Governador geral não conseguia administrar todo o território. Cria então cargos auxiliares hierarquicamente, acima do Capitão Donatário e do Governador de Capitania. Eram responsáveis por TODAS as capitanias. Contratados para exercer a atividade TEMPORARIAMENTE (em regra, 3 anos). A saber: 
·	Provedor mor: Responsável pela Fazenda Pública. Arrecadação e fiscalização dos impostos. 
·	Capitão mor: Responsável pela segurança do território. 
·	Ouvidor mor: Aplicação e criação de Leis e normas, e organização da Justiça. Cargo máximo dentro do judiciário do Brasil. 
CARTAS DE DOAÇÃO – Documentos de doação das terras e estabeleciam as dimensões de cada uma das capitanias, declaradas hereditárias, e que por isso tinham grandes direitos de sucessão por morte de donatário ou por outros motivos regimentais. As normas de convívio dos habitantes de uma capitania eram ditadas pelos forais. 
Principais autoridades nomeadas pelos donatários: 
Ouvidor: zelava pelo cumprimento da lei; 
Tabelião: dava validade legal aos fatos; 
Alcaides-mores: garantia a defesa da capitania; 
Meirinhos: oficiais de justiça. 
DIREITOS – Subdividir a terra com o intuito de “terceirizar” a exploração do território. 
DEVERES – Obedecer ao pacto colonial. Contribuição com a Coroa. 
Era vedado qualquer tipo de autoridade judicial da coroa nas capitanias para fiscalizar a atuação dos donatários ou de seus prepostos. 
FRACASSO DO SISTEMA DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS 
Alto custo do investimento: Não havia nada pronto, a infraestrutura era zero, era muito longe, o retorno do investimento era muito longo. Falta de recursos humanos: Os índios não aceitaram a proposta de trabalho pois sua subsistência estava garantida com o que já havia na mata. Utilizaram-se então de criminosos, que receberam penas de degredo, para cumprir pena na nova colônia. 
Pessoas insatisfeitas produzem mal. 
Ataques indígenas e de corsários: Os índios que fugiam, vingavam -se dos portugueses, atacando-os da mata para a areia. E os corsários, piratas que ficaram de fora do acordo com Portugal, os atacavam do mar. 
Falta de comunicação entre as Capitanias e entre elas e a metrópole Portuguesa. 
Falta de autoridade central .
EXCEÇÕES – São Vicente e Pernambuco que utilizaram o escravo africano como mão de obra local e aliaram-se aos índios para progredir. 
AUTORIDADES SURGIDAS NO GOVERNO GERAL: 
Ouvidor – Geral: fiscalizar a atuação dos funcionários responsáveis pelo governo e pela justiça. 
Corregedor: ingressar e fazer justiça em todas as capitanias. 
Juiz ordinário: Sem formação jurídica, era responsável por causas cíveis, criminais e juízes de órfão. Eleitos pelos chamados “homens bons” (excluindo- se trabalhadores manuais e comerciantes).
Juiz de fora: bacharel em direito, o juiz de fora era nomeado pelo rei de Portugal para atuar em comarcas onde era necessária a intervenção de um juiz isento e imparcial. 
DIVISÃO DA JUSTIÇA NO PERÍODO COLONIAL 
1ª. Instância – Juízes (de vintena, ordinário, de fora). 
2ª. Instância – Tribunal de Relação (tribunal recursal). Surge em 1609, como Tribunal de Relação da Bahia.É só nessa instância que é nomeado um procurador. E em 1751, surge no Rio de Janeiro o Tribunal Recursal do Rio de Janeiro, equivalente à anterior. 
3ª. Instância – Casa de Suplicação - recorrer de penas de morte) Desembargo do Paço - análise, por desembargadores, de recursos que não precisam da análise do Rei Mesa de Consciência e Ordens (casa de foro privilegiado, onde são analisados, também por desembargadores, os casos da elite, do Clero e militares de ordem religiosa). Até 1808 só existia em Portugal. Em 1808, o TRRJ foi transformado em STJ (3ª Instância). 
TRANSMIGRAÇÃO DA COROA PORTUGUESA PARA O BRASIL 
Instabilidade na Europa, bloqueio continental, instalação do Governo Português no Brasil, fim do período colonial, elevação do Status do Brasil a Reino Unido de Portugal, abertura dos portos, acordos Portugal / Inglaterra, transformação da relação do RJ em Casa de Suplicação do Brasil. 
Divisão dos poderes apresentada por Montesquieu, apresentava os poderes como hierarquicamente equivalentes
Poder Moderador (acima de todos) 
Poder Legislativo - Assembleia Geral, Senado, Câmara dos Deputados 
PODER MODERADOR (mediador), idealizado por Benjamin Constant, era o “fiel da balança” quando havia conflito entre algum dos poderes. Ele fica hierarquicamente acima dos demais. O Poder Moderador faz indicações nos t rês poderes. Qualquer decisão tomada nos poderes, precisa passar pela aprovação do Poder Moderador. A decisão podia, inclusive, ser vetada. 
Senado – Controlado pelo Poder Moderador. 
Senadores – Escolhidos pelo Poder Moderador, para cargo vitalício. 
Deputados – Eleitos através de voto para mandato temporário. 
IMPÉRIO NO BRASIL (1822 / 1889) 
1º Período – 1º Reinado (1822 / 1831) – Governado por Dom Pedro I. 
Dom Pedro I abdica do trono no Brasil para assumir o trono em Portugal. Seu cargo, porém, era hereditário. 
2º Período – Regência ou período Regencial (1831 / 1840) Golpe da maioridade. Dom Pedro II atinge a maioridade. 
3º Período – 2º Reinado (1840 / 1889) – Governado por Dom Pedro II. 
CRIAÇÃO DE UM ANTEPROJETO DE CONSTITUIÇÃO DE 1823 
Convocação da Assembleia Geral Constituinte (integrantes nomeados pelo Imperador). O projeto criou uma Constituição muito liberal, colocando o Poder Moderador hierarquicamente equivalente aos outros poderes. Dom Pedro II discorda, caça a assembleia e apresenta uma Constituição outorgada. Utilizou para tal, o projeto anterior “adaptado”.
1694 – 1698 FASE ECONOMICA: MINERAÇÃO. 
A exploração de diamantes em Minas Gerais exigiu legislação especial. 
1° regimento (1702): visava garantir a exploração do ouro e o envio desse ouro para Portugal e estabelecia a autoridade real na atividade mineradora. 
Código Mineiro (1703 – 1718): dizia que TODOS poderiam extrair livremente o ouro e que 20% de tudo o que fosse capturado pertencia a Portugal. Esse tributo recebeu o nome de quinto. O ouro tributado era levado para a CASA DE FUNDIÇÃO. 
Intendência de Minas: era um governo especial para as zonas auríferas e tinha como 
função: policiar a mineração; fiscalizar e direcionar as explorações; cobrar impostos;etc. Na segunda metade do século XVIII, com as jazidas de ouro se esgotando, Minas Gerais entrou em fase de decadência econômica. Os mineiros foram empobrecendo. O governo português continuou cobrando os impostos dos mineiros alegando que a queda na produção era devido ao contrabando de ouro. 
INCONFIDÊNCIA MINEIRA: movimento rebelde foi organizado pelos homens ricos e cultos de Minas Gerais para: 
1. Criação do Regime Republicano;
2.Apoio a industrialização; 
3.Adoção de uma nova bandeira (liberdade, ainda que tardia). Ou seja, para contestar a dominação portuguesa. 
A VINDA DA FAMILIA REAL PARA O BRASIL E O FIM DO PACTO COLONIAL 
A Expansão Napoleônica - Napoleão chegou ao poder através do golpe de 18 Brumário, em 1799, que pôs fim à Revolução Francesa. Em 1804, proclamou -se imperador da França. 
O Bloqueio Continental - Com a Revolução Francesa iniciou-se uma luta entre a França revolucionária e os países absolutistas que se sentiam ameaçados pelo seu exemplo. Com a ascensão de Napoleão, essa luta ganhou um novo impulso para fazer face ao poderio britânico, Napoleão decretou o Bloqueio Continental em 1806, fechando o continente europeu à Inglaterra. 
Vinda da Família Real para o Brasil - A economia portuguesa há muito se encontrava subordinada à inglesa. Daí a relutância de Portugal em aderir incondicionalmente ao bloqueio. Napoleão resolveu o impasse ordenando a invasão de Portugal. Sem chances de resistir ao ataque, a família real transferiu-se para o Brasil em 1808, sob proteção inglesa. Começou então, no Brasil, o processo que iria desembocar, finalmente, na sua emancipação política. 
O fim do Pacto Colonial - A vinda da família imperial para o Brasil e a conseguinte abertura dos portos (1808) encerrou o pacto colonial. O comércio da produção brasileira já não era intermediado por Portugal. Posteriormente, o Brasil passou a ser conhecido como reino unido a Portugal e Algarves. O regente e a Corte, instalados no Rio de Janeiro, objetivavam administrar todo o Império, inclusive as possessões na África e Ásia. 
REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO: Surge com o ressentimento da burguesia mercantil com os efeitos do Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas (1808), que deslocara para o Brasil parte expressiva da vida econômica metropolitana. Eles exigiam: O imediato retorno da Corte para o Reino; O estabelecimento em Portugal de uma monarquia Constitucional; A restauração do Pacto Colonial do Brasil (volta do Brasil à categoria de Colônia). 
CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO: Retorno da corte a Portugal em 1821; Independência do Brasil em 1822 (em decorrência da pressão so frida pela corte para a restauração do pacto colonial). 
BRASIL IMPERIAL: O primeiro processo constitucional do Brasil iniciou-se com um decreto de D. Pedro convocando a primeira Assembleia Constituinte de nossa história. 
Assembleia Constituinte de 1823: visava elaborar uma constituição que formalizasse a independência politica do Brasil em relação a Portugal. 
Porque a Assembleia Constituinte foi dissolvida? Por causas das desavenças entre o imperador e os constituintes acerca das atribuições do Poder Execut ivo e do Poder Legislativo. Os constituintes não queriam que o Imperador tivesse o poder de dissolver a Câmara dos deputados nem de vetar qualquer lei aprovada pelo Legislativo. Já o imperador achava necessário um executivo forte, capaz de conter as tendências democráticas e desagregadoras. 
Formas de criação de uma Constituição: 
Promulgação (com interesse do povo) 
Outorga (imposta, sem interesse do povo) 
Porque a constituição imperial foi outorgada e não promulgada? 
Durante o processo de elaboração da constituição, houve um choque entre os constituintes e o imperador pois os constituintes queriam reduzir o poder do Imperador. Justo nesse momento, D. Pedro I se aproximava do Partido Português, defendendo o Absolutismo. Em consequência houve a dissolução da assembleia constituinte. O Imperador nomeou o Conselho de Estado para redigir a Carta Imperial. 
CARTA CONSTITUCIONAL IMPERIAL 23 DE MARÇO DE 1824: marcava o inicio da monarquia constitucional. Dentre as principais inovações, podemos citar: 
·	A forma de governo foi definida como monárquica, hereditária e constitucional; 
·	Religião oficial: católica. 
·	Diferença entre Estado Confessional e Estado Laico: 
·	Estado Confessional: Estado com Religião definida. 
·	Estado Laico: Estado sem religião oficial. 
·	Não seria permitido a manifestação de outras religiões em público, apenas em lugares fechados. 
·	Poder Legislativo era bicameral, ou seja, era formado pela câmara dos deputados e o senado. A câmara dos deputados era temporária; os senadores eram nomeados e vitalícios. 
·	O voto era indireto e censitário. Para ser votante era necessário tem um poder econômico. 
·	O país era dividido em províncias e cada província era governada por um presidente que era nomeado pelo imperador.·	O poder judiciário encontrava-se sobre a égide dos interesses da administração e embora fosse formalmente independente, na pratica agia sempre em favor do imperador. O estado era dividido entre poder Moderador, Executivo, Legislativo e Judiciário. Foi instituído o conselho de Estado, que tinha como atribuições aconselhar nos “negócios graves e nas medidas gerais da publica administração”. Para ser um conselheiro, era necessário ter a idade mínima de 40 anos, ter renda superior a 800 mil reis. 
·	O cargo era vitalício e era nomeado pelo imperador. 
Código Penal de 1824 
O sistema eleitoral era organizado por meio de eleições indiretas, onde o s eleitores de paróquia votavam nos chamados eleitores de província. Esses, por sua vez,votavam na escolha dos deputados e senadores. Para exercer tais direitos, o cidadão deveria pertencer ao sexo masculino e ter mais de 25 anos de idade. Além disso, deveria comprovar uma renda mínima de 2 00 mil-réis anuais para poder votar. Desse modo, percebemos que o sistema eleitoral do império excluía grande parte da população
Período Regencial 
-D. Pedro I abandona o trono em 1831. Volta para Portugal e torna-se o rei Pedro IV; 
-Forma de governo: Monarquia Hereditária Constitucional; 
-D. Pedro II era criança e o governo era representado por terceiros até a maioridade do monarca; 
-Enfraquecimento político e descentralização da monarquia; 
-Fortalecimento do Judiciário; 
-Surgimento do Coronelismo; 
-Emancipação de D. Pedro II em 1840; 
-Criação do Código Comercial de 1850: modernizar o ambiente empresarial brasileiro; 
-Lei de Terras (1850): Lei perversa; 
Título de propriedade àqueles que tiveram terras doadas pelo Estado;
 aumento e intensificação do Coronelismo; 
Legalização do latifúndio. 
-Leis Abolicionistas: Lei do Ventre Livre – indenizatória, trabalhar até os 21 anos. / Lei do Sexagenário 
indenizatória e trabalho até os 65 anos. 
Lei Eusébio de Queiroz: fim do tráfico negreiro e teve efetividade, pois quem fiscalizava era a Inglaterra por meio da sua frota marítima. 
Fim da Monarquia e Proclamação da República 
-Fim do sistema escravocrata como principal fator econômico: 
Lei Áurea; 
Rompimento dos escravocratas com a monarquia;
 Influência da elite paulista na política.;
-Fortalecimento do Exército Brasileiro como principal fator político. 
Código Penal de 1890 
Não admitia penas perpétuas ou pena de morte. A maioridade penal
 - determinava a inimputabilidade Reconhecimento do casamento civil com celebração gratuita; 
-Abolição da pena de morte; 
-República Velha (1889 – 1930): Forte dominação política e opressão social. Política do Café com Leite (revezamento político entre São Paulo e Minas Gerais no Poder); 
Coronelismo Político.

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