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COV250 – Comportamento Hidrodinâmico de Plataformas Oceânicas I Resumo Capítulo I – Introdução Natalia Amaral #) 1. História da Mecânica dos Fluidos: Em 1904, um engenheiro Alemão, Ludwig Prandtl (1874 – 1893), publicou talvez o mais importante artigo já escrito sobre mecânica dos fluidos, Prandtl observou que os escoamentos dos fluidos com baixa viscosidade, como os escoamentos da agua e do ar, podem ser divididos em uma camada viscosa delgada, ou camada-limite, próxima às superfícies solidas e interfaces, ligada a uma camada externa que pode ser considerada não viscosa, em que são válidas as equações de Euler e Bernoulli. 2. O conceito de Fluido: Do ponto de vista de mecânica dos fluidos toda a matéria encontra-se somente em dois estados, sólido e fluido. A diferença principal é que os sólidos conseguem resistir a uma tensão de cisalhamento ou tangencial por uma deflexão estática, o fluido não consegue resistir a nenhuma tensão desse tipo. Qualquer tensão de cisalhamento, não importa o quão pequena ela seja, aplicada a esse fluido resultará em um movimento desse fluido. O fluido escoa e se deforma continuamente enquanto essa tensão estiver sendo aplicada. Como corolário, podemos dizer que um fluido em repouso deve estar em um estado de tensão de cisalhamento igual a zero, chamado de estado hidrostático de tensão. Nesse estado o círculo de Mohr para a tensão se reduz a um ponto e não há nenhuma tensão de cisalhamento para nenhum corte do plano passando sob o elemento sob tensão. Há duas classes de fluidos, líquidos e gases. A diferença está relacionada com o estado de coesão das moléculas. Um líquido é formado por moléculas relativamente agrupadas e com forças coesivas fortes, logo tende a manter seu volume e a formar uma superfície livre em um campo gravitacional, se não estiver confinado na parte superior. Já as moléculas do gás são amplamente espaçadas, com forças coesivas desprezíveis, logo um gás não tem volume definido e é livre para se expandir até os limites das paredes que o confinam, já quando não está confinado forma uma atmosfera essencialmente hidrostática. Há também alguns casos intermediários, como a asfalto e o chumbo, que resistem a tensões de cisalhamento por curtos períodos de tempo, mas na verdade se deformam lentamente e apresentam um comportamento definido de fluido por longos períodos. Finalmente há situações em que a distinção entre um liquido e um gás se torna nebulosa. É o que ocorre com temperaturas e pressões acima do ponto crítico de uma substância, onde existe somente uma fase, com aparência principalmente de gás, porem a medida que a pressão aumenta muito a cima desse ponto, a substância com aspecto de gás se torna tão densa que há semelhança com um líquido e as aproximações termodinâmicas usuais, como a lei dos gases, tornam-se imprecisas. 3. O Fluido como um meio contínuo: Até aonde sabemos, os fluidos são agregações de moléculas, amplamente espaçadas para um gás e pouco espaçadas para um líquido. A distância das moléculas é muito grande comparada a um diâmetro molecular e as moléculas movem-se livremente em relação umas às outras. Dessa maneira, a massa específica do fluido, ou massa sobre o volume, não tem sentido preciso já que o número de moléculas que ocupa um dado volume varia continuamente. Porém através de dados experimentais sabemos que esse efeito torna-se sem importância se a unidade de volume for grande comparada com o cubo do espaçamento molecular, mas não tão grande a ponto de haver uma variação notável na agregação global das partículas. Podemos ver isso através do gráfico a baixo: Dessa forma, a massa especifica, 𝜌, de um fluido é melhor definida como: 𝜌 = lim 𝜕𝑉→ 𝜕𝑉° 𝜕𝑀 𝜕𝑉 O volume limite 𝜕𝑉° é aproximadamente 10−9 mm³ para todos os líquidos e gases na pressão atmosférica, porém a maioria dos problemas trabalha com dimensões físicas muito maiores que esse volume limite e as propriedades do fluido podem ser consideradas variando continuamente no espaço. Quando chamamos um fluido de meio continuo, dizemos que essas variações são tão suaves que o cálculo diferencial pode ser usado para analisar a substância. Para casos limites de gases onde a pressão é muito baixa abandonamos a aproximação do meio continuo e usamos a teoria molecular dos gases rarefeitos. 4. Dimensões e unidades: Uma dimensão é uma medida pela qual uma variável física é expressa quantitativamente. Já uma unidade é um modo particular de ligar um numero a uma dimensão. Assim o comprimento é uma dimensão e polegadas ou metros são unidades para expressar essa dimensão. Há diversas unidades vigentes no mundo e em uma tentativa de uniformizar essas unidades vários países concordaram em utilizar o Sistema Internacional de Unidades (SI). Dimensão primária Unidade SI Unidade BG Fator de conversão Massa {M} Quilograma (kg) Slug 1 Slug = 14,5939 kg Comprimento{L} Metro (m) Pé (ft) 1 ft = 0,3048 m Tempo {T} Segundo (s) Segundo (s) 1 s = 1 s Temperatura {Ť} Kelvin (K) Rankine (°R) 1K = 1,8 °R Em mecânica dos fluidos há apenas quatro dimensões primárias das quais todas as outras podem ser derivadas, são elas, massa, comprimento, tempo e temperatura. Para representar dimensões podemos usar chaves ao redor de seu símbolo, por exemplo: {M}, {L}, {T} e {Ť}. A aceleração tem dimensões {L𝑇−2}, já a força tem dimensões {ML𝑇−2}, perceba que essas duas são derivadas das dimensões primárias. Nos sistemas SI e BG de unidades não precisamos usar o fator de conversão, gc, pois eles foram definidos para que: 1 Newton = 1kg x 1m/s² e 1 Libra-força = 1 slug x 1 ft/s². Para outros sistemas talvez tenhamos que usar esse fator. Princípio da homogeneidade dimensional: Todas as equações devem ser dimensionalmente homogêneas, isso é cada termo aditivo em uma equação deve ter as mesmas dimensões. Devemos usar também unidades consistentes, isto é, cada termo aditivo deve ter as mesmas unidades → Equações dimensionalmente inconsistentes chegam a ocorrer na pratica da engenharia, mas são confusas, vagas e até mesmo perigosas, no sentido em que frequentemente são mal usadas fora do seu campo de aplicação. Exemplos do livro (pág. 24 e 25, exemplos 1.1 até 1.3 e pág. 16, exemplo 1.4) → Feitos em folha separada; 5. Descrições Eulerianas e Lagrangeanas e Campo de velocidades: Há dois pontos de vista diferentes na análise de problemas em mecânica: a analise Euleriana e a analise Lagrangeana. Método Euleriano: observa-se a cinemática em cada ponto do campo do campo a medida em que o tempo evolui. É o mais empregado já que, na maioria dos problemas, não há necessidade de se conhecer o desenvolvimento no tempo de cada partícula. No método Euleriano calculamos o campo de pressão p(x,y,z,t) do padrão do escoamento e não as variações p(t) que uma partícula experimenta quando ela se move no campo. Método Lagrangeano: descreve o movimento de cada partícula a medida que o tempo evolui. Certas analises numéricas de fluidos claramente delimitados, como uma gota isolada, são efetuados muito convenientemente em coordenadas lagrangeanas. Em primeiro lugar entre as propriedades de um escoamento está o campo de velocidades V(x,y,z,t). Em geral a velocidade é uma função vetorial da posição e do tempo e, portanto, tem três componentes u, v e w, sendo cada um deles um campo escalar: V(x,y,z,t) = u(x,y,z,t)i + v(x,y,z,t)j + w(x,y,z,t)k Método Euleriano: �⃗� = 𝐹( 𝑟 ⃗⃗ ⃗, 𝑡) = ui + vj + wk, u = f1(x,y,z,t) v = fz(x,y,z,t) w = f3(x,y,z,t) Método Lagrangeano: 𝑟 = 𝐹(𝑟𝑜⃗⃗⃗⃗ , 𝑡)= xi + yj + zk, x = f1(xo,yo,zo,t) y = f2(xo,yo,zo,t) z = f3(xo,yo,zo,t) Para acharmos o campo de velocidade no método Lagrangeano devemos fazer: u = (𝑑𝑥 𝑑𝑡⁄ )𝑟𝑜⃗⃗ ⃗⃗ v = ( 𝑑𝑦 𝑑𝑡⁄ )𝑟𝑜⃗⃗ ⃗⃗ w = (𝑑𝑧 𝑑𝑡⁄ )𝑟𝑜⃗⃗ ⃗⃗ ax = (𝑑 2𝑥 𝑑𝑡2 ⁄ ) 𝑟𝑜⃗⃗ ⃗⃗ ay = ( 𝑑2𝑦 𝑑𝑡2 ⁄ ) 𝑟𝑜⃗⃗ ⃗⃗ az = (𝑑 2𝑧 𝑑𝑡2 ⁄ ) 𝑟𝑜⃗⃗ ⃗⃗ 6. Tipos de escoamento: Escoamento uniforme x não uniforme → no escoamento uniforme a velocidade é constante em qualquer sessão normal ao escoamento, já no não uniforme velocidades variam em cada sessão transversal ao longo do escoamento. Escoamento permanente x transiente → se as propriedades do fluido em um ponto do campo não mudam com o tempo, o escoamento é dito permanente. As propriedades podem até variar de ponto para ponto, mas devem permanecer iguais em um dado ponto. Já se as propriedades do fluido em um dado ponto do campo variam com o tempo, ele é dito transiente. Escoamento rotacional x irrotacional → o escoamento rotacional é caracterizado pelo movimento de rotação das partículas do fluido em torno deles mesmos. No escoamento irrotacional essa rotação é inexistente. 7. Propriedades de um Fluido: Pressão: é a tensão (de compressão) em um fluido estático. Diferenças ou gradientes de pressão geralmente causam o escoamento do fluído. Em escoamentos a baixa velocidade o valor da pressão nem sempre é importante a não ser que essa seja tão baixa que cause a formação de bolhas no liquido. No entanto os escoamentos de gases a alta velocidade, escoamentos compressíveis, são sensíveis ao valor da pressão. Temperatura: é uma medida do nível de energia interna de um fluido. Usamos quase sempre a temperatura absoluta m problemas de mecânica dos fluidos (kelvin ou Ranquine): °R = °F + 459,69 K = °C + 273,16 Massa especifica (ρ): é a massa por unidade de volume. Ela é quase constante em líquidos, dessa forma tratamos escoamentos de líquidos como incompressíveis. Já em gases ela pode variar consideravelmente. Peso específico (γ): é o seu peso por unidade de volume. Densidade (d): é a relação entre a massa especifica do fluido e a massa especifica de um fluido padrão de referência, usualmente a agua a 4°C para líquidos e o ar para gases. A energia total armazenada em um fluido é igual a soma de suas energias interna (û), potencial e cinética: 𝑒 = û + 1 2 𝑚𝑣2 + 𝑚𝑔𝑧 → para os casos de mecânica dos fluidos onde z é positivo para cima. 8. Relações de estados para gases: Todos os gases a altas temperaturas e baixas pressões (em relação ao seu ponto crítico) estão em boa concordância com a lei dos gases perfeitos: 𝑝 = 𝜌𝑅𝑇, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑅 = 𝑐𝑝 − 𝑐𝑣; sabemos da termodinâmica que para gases perfeitos, a energia interna (û) só depende da temperatura, logo seus calores específicos cp e cv também dó dependerão da temperatura. → Pulei algumas observações termodinâmicas do livro pois não pertencem ao escopo dessa disciplina. Exemplos do livro (exemplo 1.5, pág. 35 e exemplo 1.9, pág. 36) → Feitos em folha separada (sem necessidade pois é sobre termodinâmica); Viscosidade: Relaciona as tensões locais em um fluido em movimento com a taxa de deformação por cisalhamento do elemento do fluido. A viscosidade é uma medida quantitativa da resistência de um fluido ao escoamento. Mais especificamente, ela determina a taxa de deformação do fluido que é gerada pela aplicação de uma dada tensão de cisalhamento: 𝜏 = 𝜇 𝛿𝑢 𝛿𝑦 Onde µ tem dimensões de tensão-tempo: {FT/L²} ou {M/LT}. As unidades SI são quilogramas por metro segundo, os fluidos lineares que seguem essa lei são chamados de fluidos newtonianos. Os fluidos viscosos sempre tem a velocidade u igual a zero na parede, essa é a condição de não-escorregamento. De uma forma geral a viscosidade dos fluidos aumenta ligeiramente com a pressão, no entanto a temperatura tem um forte efeito, com µ aumentando para um aumento de T para gases, e diminuindo para um aumento de T para líquidos. Também podemos usar o princípio dos estados correspondentes para acharmos µr através de um gráfico que relaciona Pr com Tr e µr, como sabemos, “Substâncias comportam-se da mesma forma quando em seus estados reduzidos. Substâncias em seus estados reduzidos estão em estados correspondentes. Isto é, substâncias em estados correspondentes se comportam da mesma forma.” → Usando Pr e Tr, independente da substância, acharemos um único valor de µr. Ou seja, podemos usar somente um gráfico para todas as substancias conhecendo seus valores no ponto crítico. Número de Reynolds: O principal parâmetro que relaciona o comportamento viscoso de todos os fluidos newtonianos é o adimensional número de Reynolds: 𝑅𝑒 = ρVL µ = 𝑉𝐿 𝜈 , Onde V e L representam velocidade e comprimento e ν é a viscosidade cinemática, que é chamada dessa forma pois a massa não aparece em suas dimensões (ν = µ/ρ), {L²/T}. 9. Escoamento entre placas: Um problema clássico em mecânica dos fluidos é o escoamento induzido entre uma placa inferior fixa e uma placa superior que se move a uma velocidade uniforme V, o espaçamento entre as placas é h, e o fluido é newtoniano e não apresenta escorregamento em relação as placas. Se as placas são largas, esse movimento cisalhante terá uma distribuição de velocidades u(y). Com a aceleração constante e supondo que não há variação de pressão na direção do escoamento, temos: 𝜏 𝜇 = 𝑑𝑢 𝑑𝑦 = 𝑐𝑡𝑒 → 𝑢 = 𝑎𝑦 + 𝑏 A distribuição de velocidade é linear e as constantes a e b podem ser calculadas pela condição de não-escorregamento nas paredes superior e inferior. Achamos 𝑏 = 0 e 𝑎 = 𝑉 ℎ , logo 𝑢 = 𝑉 𝑦 ℎ . Embora a viscosidade tenha um forte efeito sobre o movimento do fluido, as tensões viscosas reais são muito pequenas numericamente, mesmo para óleos. Exemplo do livro (exemplo 1.7, pág. 41) → Feito em folha separada; 10. Tensão superficial: Um liquido, não tendo a capacidade de se expandir livremente formará uma interface com um segundo liquido ou um gás. As moléculas no liquido repelem-se umas das outras, mas na sua superfície essas moléculas se atraem, isso se dá devido à ausência de metade das moléculas vizinhas, o que provoca o efeito mecânico de deixar essas moléculas sob tensão. Υ é chamado de coeficiente de tensão superficial, que é o nome que damos a essa tensão que se encontra aplicada nas moléculas da superfície de um liquido. Se for feito um corte dL em uma superfície interfacial, forças iguais e opostas de intensidade ΥdL estarão presentes, normais ao corte, paralelas a superfície. As unidades de Υ são {F/L}, em SI, N/m. Quanto maior é a temperatura, menor é o coeficiente de tensão superficial, logo menor será também a tensão superficial. Geralmente, o valor de Υ no ponto crítico é zero. Se a interface é curva, um balanço mecânico mostra que há diferença de pressão através da interface, sendo a pressão mais alta do lado côncavo. Nesse caso: ∆𝑝𝑥á𝑟𝑒𝑎 = 𝛶𝑑𝐿 Para uma gota esférica, sem considerar seu peso, chegamos a ∆𝑝 = 2𝛶 𝑅⁄ , já para uma bolha de sabão, que tem duas interfaces com o ar, podemos fazer: ∆𝑝 = 4𝛶 𝑅⁄ . Um segundo efeito de superfície importante é o ângulo de contato θ, que aparece quando uma interface liquida tem contato com uma superfície solida. O balanço de forças envolveria então Υ e θ. Nesse caso se o ângulo de contato é menor do que 90°, diz-se que o líquido molha o sólido, já se esse ângulo é maior do que 90°, diz-se que o liquido não molha o sólido. Por exemplo, a água molha o sabão, mas não molha a cera.Exemplo do livro (exemplo 1.8, pág. 45) → Feito em folha separada; 11. Pressão de vapor: A pressão de vapor é a pressão na qual um liquido vaporiza e está em equilíbrio com seu próprio vapor. Se a pressão cai abaixo da pressão de vapor começam a aparecer bolhas no liquido, se isso se dá devido a um fenômeno do escoamento chamamos de cavitação. A cavitação pode acontecer devido a aceleração do fluido. A cavitação é perigosa para o escoamento e tentamos evita-la, pois quando essas bolhas entram em uma região de alta pressão elas tendem a entrar em colapso de forma impulsiva, podendo provocar erosão em superfícies metálicas e até mesmo destruí-las. Existe um parâmetro adimensional chamado número de cavitação (Ca). Para determinadas geometrias, o escoamento tem um valor critico de Ca abaixo do qual a cavitação ocorrerá. 𝐶𝑎 = 𝑝𝑎−𝑝𝑣 𝜌𝑉² 2 , Onde pa é pressão ambiente, pv e pressão de vapor, V é a velocidade característica do escoamento e ρ é a massa especifica do fluido. Exemplo do livro (exemplo 1.9, pág. 47) → Feito em folha separada; 12. Condições de não escorregamento e de não continuidade para a temperatura: Todos os líquidos e gases, exceto aqueles em condições muito rarefeitos, quando em contato com uma superfície, assumem a velocidade e temperatura dessa superfície. Ou seja, estão sempre em equilíbrio com a superfície. Essas condições são chamadas de não escorregamento e não descontinuidade na temperatura respectivamente. Elas servem como condições de contorno para a análise de um escoamento sobre uma superfície solida. Exemplo do livro (exemplo 1.10, pág. 50) → Feito em folha separada; 13. Velocidade do som: Nos escoamentos de gases devemos estar atentos aos efeitos da compressibilidade. E a velocidade do som está ligada a essa compressibilidade, dizemos que devemos nos preocupar com a compressibilidade no escoamento se o número de Mach (Ma) do escoamento alcança valores iguais ou maiores que 0,3. 𝑀𝑎 = 𝑉 𝑎 , 𝑎 = (𝑘𝑅𝑇)1/2, Onde R é a constante do gás, T é a temperatura absoluta, e 𝑘 = 𝑐𝑝/𝑐𝑣. Exemplo do livro (exemplo 1.11, pág. 51) → Feito em folha separada; 14. Técnicas básicas de análise de escoamento: Há três modos básicos de se abordar o problema do escoamento de um fluido. 1. Volume de controle ou analise da integral 2. Sistema infinitesimal ou analise diferencial; 3. Estudo experimental ou analise dimensional; Em todos os casos, o escoamento deve satisfazer as três leis básicas da mecânica mais uma relação de estado termodinâmica e as condições de contorno associadas: 1. Conservação de massa (continuidade); 2. Quantidade de movimento linear (segunda lei de Newton); 3. Primeira lei da termodinâmica (conservação da energia); 4. Uma relação de estado como ρ = ρ(p,T); 5. Condições de contorno apropriadas nas superfícies solidas, nas interfaces, entradas e saídas; 15. Campos de escoamento: linhas de corrente, linhas de emissão e linhas de trajetória: Quatro tipos básicos de linhas são usadas para visualizar o escoamento: 1. Linha de corrente é a linha tangente em todos os pontos do vetor velocidade em um dado instante → um tubo de corrente é formado por um conjunto fechado de linhas de corrente; 2. Linha de trajetória é o caminho real percorrido por uma determinada partícula de fluido; 3. Linha de emissão é a linha formada por todos os pontos que passaram anteriormente por um ponto prescrito; 4. Linha de filete é um conjunto de partículas de fluido que formam uma linha em um dado instante. → Linhas de corrente, de trajetória e de emissão são coincidentes em escoamento permanente. Mais algumas coisas e exemplos sem importância. → FIM DO CAPÍTULO 1! =)
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