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Clínica Psicanalítica: Sintoma, Entrevistas Premilinares

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Pensamento Clínico 
e Entrevistas 
Preliminares. 
Sintoma: uma desordem a ser curada?
• “Estudos sobre a histeria (1895)”:
“Você irá convencer-se de que é grande 
o ganho se conseguirmos mudar sua 
miséria histérica em infortúnio 
ordinário. Com uma vida anímica 
restabelecida você poderá defender-se 
melhor dele” (p.309).
OCARIZ(2006)
Sintoma: uma desordem a ser curada?
• Objetivos da análise: conseguir passar
da miséria neurótica aos sofrimentos da
vida.
OCARIZ(2006)
Sintoma: Definição
• Formação do inconsciente, como o sonho e
o lapso, que expressa um sentido
mascarado.
• Sua linguagem é a linguagem do
inconsciente.
OCARIZ(2006); FUCKS (2006)
Sintoma: Definição
• Formação de compromisso, produto de uma
transação entre os conteúdos inconscientes
e a ação do recalque.
• Realização de um desejo, de forma deformada.
OCARIZ(2006); FUCKS (2006)
Sintoma: Definição
• O sintoma neurótico, é uma maneira do ser
humano se defender de seu universo
pulsional e das vicissitudes e perigos da vida;
• Mas também é doença quando se opõe à
transformação, ao movimento, apesar dos
sofrimentos que acarreta.
OCARIZ(2006)
Sintoma
• O neurótico pode ser aquele que faz sempre a mesma
obra, pinta sempre o mesmo quadro, repete-se no
mesmo ponto, no mesmo fracasso, na mesma
dificuldade, no mesmo obstáculo. Isso é um sintoma
empobrecedor.
OCARIZ (2006)
Sintoma
• A repetição nunca cessa: mas espera-se que no fim da
análise o sujeito se coloque em relação à repetição de
um modo diferente.
• O que o processo psicanalítico propõe é neutralizar a
repetição, conhecer o passado para ir além dele,
apontando para o futuro.
OCARIZ (2006)
Sintoma e trabalho analítico
• Analisar-se significa reconhecer e questionar o próprio
sintoma, se angustiar, seguir os labirintos do desejo,
Com o intuito de sair do aprisionamento de suas
fantasias, e viver em outro estado menos passivo,
mais criativo e transformador.
OCARIZ (2006)
Sintoma e cura
• Os psicanalistas trabalham com o sintoma
decifrável, tratável do começo da analise, até
aquele intratável, indecifrável, incurável,
irredutível do fim da análise.
OCARIZ (2006)
Sintoma e cura
• Tanto Freud como Lacan descobrem no final de
suas obras que existe algo no sintoma que não se
cura. O sintoma como interpretável sempre deixa
um resto, um núcleo não elaborável.
OCARIZ (2006)
Clinicar
• Clinicar é tomar decisões, logo riscos.
• Clinicar requer um pensamento e uma
escuta implicada, logo desejo.
• Clinicar implica “saber fazer”, logo saber.
MORETO (2001)
Clinicar
• O que sustenta uma psicanálise é o procedimento freudiano. Isso significa dizer
que é preciso tomar Freud como referência.
MORETO (2001)
Clinicar
• A descoberta freudiana não seria propriamente o
inconsciente, mas a formalização deste como um
fator determinante do psiquismo de um sujeito
humano.
• O que Freud fez a partir dessa descoberta? Inventou
o Psicanalista.
MORETO (2001)
Clinicar
• Psicanalista:
• Aquele que se propõe a analisar o psiquismo, aquele que
por meio de um procedimento bastante especifico,
promoveria a revelação do inconsciente com o objetivo
terapêutico de livrar o sujeito da angústia causada por
aquilo que é seu, mas do qual ele nada sabe.
MORETO (2001)
Clinicar na Psicanálise
• O que está em questão no tratamento analítico é o
sujeito do inconsciente.
• Portanto, a intervenção analítica difere nitidamente da
intervenção médica, social, psicológica e de qualquer
outra que não tenha como objetivo tratar desse sujeito.
MORETO (2001)
Sobre a direção do tratamento
• Paciente -Regra fundamental: associar livremente
• Analista- Atenção flutuante
• Interpretar o que está sendo dito/transferência
Sobre a direção do tratamento
• Associação Livre:
• É importante deixar que o paciente fale livremente.
Sobre a direção do tratamento
• Atenção Flutuante:
• “O analista ao escutar o analisando, não deve privilegiar
a priori qualquer elemento do seu discurso, o que
implica que deixe funcionar o mais livremente possível a
sua própria atividade inconsciente e suspensa as
motivações que dirigem habitualmente a sua atenção”
(Laplanche e Pontalis, 1997).
• Inclinações pessoais, preconceito, pressupostos teóricos
mesmo dos mais bem fundamentados (Laplanche e
Pontalis, 1997).
Entrevista preliminares
• Preliminares a que? Ao tratamento.
• É o tempo de conhecer o caso clínico;
• Tentar diagnosticá-lo;
• Fazer uma avaliação clínica (caso analisável?)
Entrevista inicial/entrevista preliminares
• Fazer um diagnóstico diferencial para que se possa
direcionar o tratamento.
• O psicanalista deve ser capaz de maneira previa,
concluir a respeito da estrutura clínica da pessoa
que veio consulta-lo: é um caso de neurose, psicose
ou perversão? Mas nem sempre isto será possível
em alguns casos.
Entrevista inicial/Entrevistas preliminares
• Fazer a apuração da demanda
• Quinet (1991, p. 20-21) afirma:
• É preciso que essa queixa (sintoma) se transforme numa
demanda endereçada àquele analista e que o sintoma
passe do estatuto de resposta ao estatuto de questão
para o sujeito, para que este seja instigado a decifrá-lo.
Entrevista inicial/Entrevistas preliminares
• É uma espécie de questionamento que o analista faz ao
sujeito a respeito da posição que ele ocupa, qual a sua
participação na desordem da qual se queixa.
• Deve ser feita antes do contrato.
• Entrevista inicial é diferente de 1ª sessão.
Entrevista preliminares
• Retificação subjetiva: Retificação porque ele descobre que carrega
em si não só sua vontade intencional, como também aquilo que
transborda seu controle. Porque ele se reposiciona diante de seu
discurso, dos outros, de suas queixas.
• Por que o analista não pode interpretar nas entrevistas preliminares?
- Porque ele precisa do estabelecimento da transferência.
• Analise da transferência- interpretação
Entrevista preliminares
• As entrevistas preliminares podem ser divididas em dois 
tempos: 
• 1- o tempo de compreender
• 2- o momento de concluir: a partir do qual o analista 
decidirá se irá acatar ou não aquela demanda de análise.
Como se produz um analista?
• Somente uma análise produz um analista.
• Se ele fez a sua análise pessoal, ele sabe que não é
do lugar de pessoa que terá que dirigir o tratamento
do seu paciente;
• As suas inclinações pessoais, os seus preconceitos
pouco devem importar na direção da cura do
paciente, pois o ideal é que haja só um sujeito em
análise, o analisando.
Setting Analítico
• Seria um conjunto de regras que permitiria a intervenção analítica.
• Contrato – concebido muitas vezes como sendo aquilo que objetiva
fixar o setting analítico determinando o tempo das sessões, sua
frequência, a posição (real) onde o paciente tem de se colocar
(deitado, no divã).
• Lacan – Contra-ato. 2 regras – Associar livremente e atenção
flutuante.
Aula invertida?!! Pensamento Clínico
• Clínica e teoria não se opõem;
• Pens. Clínica: forma especifica e original de
racionalidade que emerge da prática.
• Nosso recorte não é a realidade material dos fatos, e sim
o relato que faz dos fatos- realidade psíquica.
Aula invertida: Recomendações?....!!!
Aula invertida?!! Pensamento Clínico
Referências
• FUCKS, Lúcia Barbero. Sintoma e fim de análise. In: FUKS, Lúcia 
Barbero.; FERRAZ, Flávio Carvalho. São Paulo: Escuta/Fapesp 
2006.
• LAPLANCHE E PONTALIS. Dicionário de Psicanálise.
• MOURETO, L. O que pode o analista no hospital?
• OCARIZ, Maria Cristina. É o sintoma uma desordem aser “curada?. 
In: FUKS, Lúcia Barbero.; FERRAZ, Flávio Carvalho. São Paulo: 
Escuta/Fapesp 2006.

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